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Estética Jane de Almeida janedealmeida@pucsp.br.

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Apresentação em tema: "Estética Jane de Almeida janedealmeida@pucsp.br."— Transcrição da apresentação:

1 Estética Jane de Almeida

2 A palavra estética foi introduzida por Alexander Baumgarten, filósofo alemão influenciado pela leitura de Leibniz. Baumgarten sistematizou a questão da beleza como “uma experiência sensorial de reconhecimento da perfeição – ciência da percepção em geral”.   Em Aesthetica e Reflexões filosófocas sobre algumas questões pertecentes à poesia de 1735.

3 Aisthesis Raiz: aish Verbo: aisthanomai: sentir
“Não com o coração ou com os sentimentos, mas com os sentidos, rede de percepções físicas” Barilli, Curso de estética.

4  Platão Platão O conceito clássico de arte. A tékhnê. As “belas-artes”. A mímese. A aparência e a essência. A dialética. Platão

5 Sobre a “beleza”, Platão diz através de Fedro:
“ela é a única que tem o privilégio de poder ser aquilo que está mais em evidência e cujo encanto é o mais atraente”. Enquanto que as outras idéias, “justiça, sabedoria, não possuem nenhuma luminosidade nas imagens desse mundo.”

6 Aristóteles (384 – 322 a.c.) A Poética

7 A Poética de Aristóteles foi, de acordo com Dickie et alii,
"o primeiro estudo minucioso dos princípios estruturais das obras de arte, o primeiro tratado sistemático a lidar com a arte poética como um fazer genuíno do qual se origina um todo orgânico, idéia matriz na concepção da obra de arte que tem perdurado por mais de vinte séculos".

8 Para Aristóteles, há uma relação fundamental entre arte e natureza: cabe à arte imitar a natureza e ao artista encontrar as formas e os materiais adequados a esse processo de representação.

9 "a arte não imita coisas, idéias ou conceitos. Ela mostra como a natureza trabalha e assim o faz através da construção de suas próprias criações, daí seu poder transfigurador. As obras não são réplicas ou cópias, mas ficções reveladoras, produtos da imaginação criativa para o fazer (...) Na junção da ‘téchne’, sabedoria na operação com os meios, com a ‘poiesis’, capacidade criadora, o poeta é capaz de revelar poeticamente verdades concernentes à natureza e à vida que não apareceriam sem a sua intervenção."

10 Natureza e Arte ocupam pólos opostos.
A primeira (Natureza) possui movimento próprio, como não demonstram a geração e a corrupção das coisas, determinadas pela ação de duas causas principais: matéria e forma. A Segunda (Praxis), que tem na atividade prática o seu princípio produtivo, acrescenta à Natureza uma dimensão puramente humana, artificial, que em nada participaria dos processos naturais.

11 Compondo a Natureza, estão as coisas brutas e os organismos animados, plantas, animais e homens, que nascem crescem e morrem; no domínio artificial e contingente da arte, os objetos fabricados, os artefatos, que nascem de uma ação formadora, mobilizada pelas necessidades humanas.

12 As representações poéticas
A arte, como póiesis que é, aproxima-se da Natureza e a ela se assemelha, quer quando forma simplesmente alguma coisa, quer quando forma imitando. A epopéia, a tragédia, a comédia, certas espécies de música instrumental e de canto, a dança e a pintura, referidas por Aristóteles em sua Poética, têm por essência comum imitar a realidade natural e humana, valendo-se, para isso, de elementos como as cores e figuras na pintura e princípios estéticos gerais, como o ritmo e a harmonia, aplicáveis aos sons vocais e instrumentais, às palavras na poesia propriamente dita, e aos movimentos do corpo na dança.

13 A tragédia, imitação de uma ação completa, acabada, necessita de caracteres: representa o essencial do destino humano naquilo que tem de grande, nobre e exemplar. O seu efeito estético, a catarse (kátharsis), mostra-nos que essa representação exemplar estende a sua influência ao plano moral da vida.

14 As ações grandiosas e elevadas, de caracteres bons e nobres, possuem a beleza moral que é própria da alma e, por isso, constituem objetos dignos de imitação para a Arte. Essa beleza, no entanto, perde o seu primado com Aristóteles, que se ocupa da comédia, a qual representa o feio, como aquilo que , por ser moralmente disforme, provoca riso. A imitação, no sentido aristotélico, estende-se mesmo àquelas coisas desagradáveis à vista, repelentes porque ameaçadoras, feias porque sem vida.

15 Ciência/Filosofia X Arte/Técnica (necessário X possível)
Aristóteles, então, estabeleceu duas distinções que perduraram por séculos na cultura ocidental. Ciência/Filosofia X Arte/Técnica (necessário X possível) 2. Ação (Praxis) X Fabricação (Poiesis)

16 “A glória da filosofia antiga”
Plotino (205 – 270)d.C. “A glória da filosofia antiga” 9 tratados: As Enéadas Ennéa = 9

17 Sobre o Belo “O Belo dirige-se principalmente à visão; mas também há uma beleza para a audição, como em certas combinações de palavras e na música de toda espécie, pois a melodia e o ritmo são belos”

18 Plotino, filósofo neoplatônico que exerceu profunda influência nos primeiros pensadores cristãos, inclusive em Santo Agostinho que adota a concepção de beleza supra-sensível, imutável e eterna, razão de ser das coisas belas deste mundo.

19 Se as coisas belas se parecem com a alma, é na própria, alma que a beleza melhor se revela. Será preciso então fechar os olhos do corpo para abrir a visão interior, que pode alcançar, afinal, a beleza inteligível, já pertence às idéias, às formas puras e imateriais. Interiorizando a beleza, Plotino, filósofo e místico, fez da Arte um tipo de contemplação espiritual e contemplativa.

20 A espiritualização da Arte
Indo mais longe que Platão, Plotino entende que a imitação dos objetos visíveis é um pretexto para a atividade artística, que tem por fim intuir as essências ou idéias. Mais do que atividade produtiva, a Arte também é um meio de conhecimento da Verdade.

21 para auxiliar a Natureza – medicina, agricultura
Plotino deixa ainda mais clara a distinção de Aristóteles que separa teoria e prática, ou seja, técnicas ou artes para auxiliar a Natureza – medicina, agricultura para fabricar objetos com materiais da Natureza – artesanato para o próprio homem – música ou retórica

22 Santo Agostinho Confissões
“Os olhos amam a beleza e a variedade das formas, o brilho e a amenidade das cores. Oxalá que tais atrativo não me acorrentem a alma.” 3. Ed., Porto, p. 313.) Santo Agostinho Confissões

23 Artes liberais: dignas de homens livres
Varrão, historiador romano, fará uma classificação que vai perdurar do século II ao XV Artes liberais: dignas de homens livres Artes servis ou mecânicas: própria do trabalhador manual

24 Artes liberais: gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia e música
Artes servis: medicina, arquitetura, pintura, escultura, olaria, tecelagem, entre outras.

25 Santo Tomás de Aquino Artes que dirigem o trabalho da razão.
Artes que dirigem o trabalho das mãos.

26 Santo Tomás de Aquino Pela doutrina de Santo Tomás de Aquino, o belo está mais próximo da Verdade: a contemplação exercita o conhecimento, e o deleite, que dela é inseparável, decorre, sobretudo, da atividade dos sentidos intelectuais, a vista e o ouvido. A integridade (perfeição, plenitude), a proporção (acordo ou conveniência entre as partes), e a claridade ou esplendor (adequação à inteligência), são as três condições do Belo.

27 Separação entre o Belo e a Arte
Quanto à arte, o teólogo medieval, que aceita a conceituação genérica de Aristóteles, considera o fazer artístico um hábito operativo, que garante a boa execução das obras, mas que não está diretamente relacionado com a Beleza. A arte é operativa, a beleza contemplativa.

28 Mais claramente: Artes liberais
Na idade média, a formação para as profissões liberais começava com a absorção do que se chamava as artes liberais. Eram um conjunto de disciplinas, das quais três tratavam essencialmente da linguagem e do pensamento e quatro tratavam dos números, entendidos num sentido muito mais amplo do que hoje estamos acostumados a designar por este nome, e das proporções. O Trivium e o Quadrivium

29 O número seria o sentido geral da forma e da proporção
O número seria o sentido geral da forma e da proporção. As quatro disciplinas que lidavam com o número eram a aritmética, a geometria, a música e a astronomia ou astrologia. A astrologia veio a se dividir em duas áreas: a astrologia esférica, que era o estudo da esfera celeste, e a astrologia judiciária, que era o que hoje chamamos de astrologia - uma especulação, seja científica ou outra coisa, sobre as coincidências temporais entre o que se passa no movimento dos astros e os acontecimentos terrestres. Tudo isso era considerado parte das matemáticas, ou seja, a matemática era, de modo geral, a ciência da medida e da proporção. As outras três disciplinas eram a gramática, a lógica ou dialética, e a retórica.

30 Arte na Idade Média Nesta época, o cristianismo estava no seu apogeu. A Igreja tinha grande influência política e social, e era responsável pela educação. As matérias abstratas eram muito valorizadas e, com isso, também a arte, que era quase que totalmente voltada à religião. As principais características as obras de arte da Idade Média (arte gótica) eram: a presença de cores escuras; expressões tristes e/ou angustiadas (neste período, as obras eram carregadas de emoções fortes e significativas) e temas religiosos; não havia uma preocupação com a qualidade da pintura em termos de simetria (que só será vista a partir do Renascimento), mas sim com o que ela queria dizer.

31 Andrei Rublev Pintor russo – 1370 - 1430

32 O arcanjo Miguel

33 O nascimento de Cristo Daniil Cherny

34 Nossa Senhora de Vladimir
Simon UshaKov

35 Sepultamento

36 Giotto di Bondone 1266(76) – 1337 Madona e criança

37 Com a idéia de “beleza” ligada às artes surgem as “sete belas artes”
“O Renascimento viria a trazer o desenvolvimento da autonomia do Belo frente à esfera do moral” Lucia Santaella, Estética e Platão a Peirce.

38 Charles Batteaux – 1713-1780 Conceito de Belas Artes
Cinco “artes nobres” : pintura, escultura, música, dança e poesia. Duas relacionadas com elas: arquitetura e eloqüência.

39

40 Alberti

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42 Criptografia

43

44 Bruneleschi: “ao nosso olhar, todas as linhas paralelas, na natureza, convergem em perspectiva linear para um ponto comum ao longe.”

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46 Masaccio Reconhecimento: perspectiva / pintura.
Em 1427, na Igreja Santa Maria Novella executou o afresco (ou fresco) da Santíssima Trindade .

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48

49 Botticelli: os deuses pagãos

50

51 No ato de criação, o artista tem somente a obrigação de respeitar os conhecimentos da ciência: a matemática, a filosofia e a literatura. A base da arte já não era o contexto religioso – apesar do fato de que os motivos religiosos continuaram sendo representados na pintura. Boltraffio: Madona e criança -

52 Renascimento – alto Renascimento
Artista-erudito/ sábio

53 Leonardo da Vinci: Uomo Universale

54

55 Ginevra 1474

56 Virgem, Santana e criança.
1510

57 São João Batista

58

59 Saber técnico e manual

60 A asa mecânica

61 Estudos da anatomia humana: proibidos na época

62 A Gioconda

63 Michelangelo Buonarroti 1475 - 1564

64 Academia Neo-platônica idéias humanistas

65 A Sagrada Família 1503

66 Davi

67   O Idealismo alemão: o Romantismo.

68       Goethe: a natureza. Schelling e Schlegel:da arte absoluta ao absoluto estéti-co. O espírito: der Witz. Schiller: a educação estética. O fenômeno estético: Nietzsche. Razão e arte. A arte “degenerada”.

69 Schlegel em Conversa sobre a poesia e outros fragmentos traduzido por V-P Stirnimann:
“Naquilo que chamamos filosofia da arte costuma faltar um dos dois: a filoso-fia ou a arte”. “Belo: aquilo que é, simultaneamente, atraente e sublime”. “Pode-se dizer que um traço característico do gênio poético é saber muito mais do que ele sabe que sabe”. “Artista é aquele que para quem o meio e o fim da existência é plasmar seu próprio sentido.”  

70 Em A educação estética do homem, traduzido por Márcio Suzuki, estão contidas 27 cartas que Schiller escreveu dedicadas à educação estética. Para Schiller “o belo não é conceito de experiência, mas um imperativo”. O homem estético é também o virtuoso: “onde quer que o encontremos, este tratamento espirituoso e esteticamente livre da realidade comum é o sinal de uma alma nobre. Schiller porém chama atenção sobre a unilateralidade de uma “moral demoníaca” fundada nos imperativos categóricos.  

71 O conceito de genialidade.
Gênio na mitologia romana é um espírito protetor ou guardião. Acreditava-se que todo indivíduo, família e cidade tinha seu próprio gênio. O gênio recebia reverência especial como um guardião porque acreditava-se que ele dotava de poderes intelectuais os seus devotos. Por essa razão, a palavra “gênio” significa uma pessoa com poderes intelectuais incomuns. O “gênio” de uma mulher era relacionado à Juno e em arte o gênio de uma pessoa era freqüentemente representado por um jovem alado e o gênio de um lugar por uma serpente.  

72 Luigi Pareyson em Os problemas da estética. pp. 21 e 22:

73 “As definições mais conhecidas da arte, recorrentes da história do pensamento, podem ser reduzidas a três: ora a arte é concebida como um fazer, ora como um conhecer, ora como um exprimir. (...) Na Antiguidade prevaleceu a primeira: a arte foi entendida como τέχυη, como um fazer em que era, explícita ou implicitamente, acentuado o aspecto executivo, fabril, manual. Mas o pensamento antigo pouco se preocupou com teorizar a distinção entre a arte propriamente dita e o ofício ou a técnica do artesão.

74 Permaneceu um equívoco, não dissipado nem mesmo pela distinção entre arte liberal e arte servil, que confinava artes grandes, como as plásticas e figurativas, nas artes inferiores, e era intimamente contraditória, porque, precisamente, exaltava aquelas artes em que era menos evidente a característica que, por definição, atribuía-se à arte, isto é, o aspecto executivo e manual. Com o romantismo prevaleceu a terceira, que fez com que a beleza da arte consistisse não da adequação a um modelo ou a um cânone externo de beleza, mas na beleza de expressão, isto é, na íntima coerência das figuras artísticas com o sentimento que as anima e as suscita.”

75 Mas, em todo o decurso do pensamento ocidental, é também recorrente a segunda concepção, que interpreta a arte como conhecimento, visão, contemplação, em que o aspecto executivo é secundário, senão supérfluo, entendendo-a, ora como a forma suprema, ora como a forma ínfima do conhecimento, mas, em todo caso como visão da realidade: sensível, metafísica ou espiritual.

76 Do sublime Longino (sec. III (
Do sublime Longino (sec. III (?) “o sublime é o eco da grandeza da alma”

77 Os critérios do sublime:
Desprezar o grande: distinguir o falso brilho do essencial, despojar-se do aparato da tragédia, o coturno, a máscara, o enfeite... Universalidade: “é seguramente e verdadeiramente sublime o que agrada sempre a todos”.

78 O sublime só pode ser representado por exemplos.
Trata-se de situações limites e radicais. “O que é então a puerilidade? Não é, evidentemente, um pensamento que sente um aluno, que por excesso de minúcia chega à frieza? Escorregam nesse gênero os que visam ao excepcional, ao fabricado e sobretudo ao prazeroso, e, por isso, fracassam no falso brilho e no mau gosto.”

79 Freud e a sublimação

80 Unheimlich

81 Belo e sublime

82 Emmanuel Kant

83 O Belo Problemas filosóficos da estética.
O subjetivo em O belo e o sublime. O sujeito e o objeto. Consciência diádica da arte. O “suprasensível”.      

84 “O entendimento é sublime, o engenho (Witz) é belo.

85 O par: belo e sublime Duas instâncias de tudo o que nos apraz:
- o prazer meramente sensível - sentimento refinado

86 “(...) sublime e belo, são, antes de qualquer coisa, categorias valorativas, das quais derivam modelos de expectativa e, inversamente, critérios de precaução contra condutas que não coadunem com o que é socialmente aceitável segundo os índices de aprovação estabelecidos por elas.” p. 12

87 Qualidade do belo: o amor
Astúcia Polidez Cortesia “Pessoas que preferem o belo procuram amigos honestos, cons-tantes e sérios. Para entrete-nimento, procuram pessoas agradá-veis, gentis e graciosas. “ Qualidade do belo: o amor

88 O Sublime O assombro

89 A Pintura de J. M. W. Turner

90 Pedras e luzes azuis Tempestade de neve

91 Sobre o sublime Ousadia (elevada)
Pessoas que preferem o sublime procuram admiração A comoção do sublime é mais poderosa que a do belo Qualidade do sublime: Alto respeito

92 Educação e cosmopolitismo
O homem elegante e a educação estética Ética estética (cultura)

93 Morte em Veneza Novela de Thomas Mann

94 O personagem de Morte em Veneza reproduz um diálogo de Sócrates com Fédon:
“Pois a beleza, meu Fédon, só ela é gentil e visível ao mesmo tempo; ela é, preste bem atenção! a única forma do espiritual que podemos receber sensual-mente, suportar sensualmente. Ou o que seria de nós se o divino, a razão, a virtude e a verdade se quisessem apresentar-se-nos sensualmente! Não pereceríamos e queimaríamos de amor como Semele perante Zeus? Assim, a beleza é o caminho do homem sensível ao espírito – só um caminho, um meio somente, pequeno Fédon ...”

95 “E, na verdade, seu anseio era trabalhar na presença de Tadzio, e, escrevendo, adotar a figura do menino como modelo, deixar seu estilo seguir as linhas deste corpo que lhe parecia divino, levar sua beleza para o espiritual, como outrora a águia carregara o pastor troiano para o mestre.”

96 Filme de Luchino Visconti

97

98 Encontro com o belo

99

100 Pulsão de morte e o sublime

101 “A paixão é nossa elevação e nosso anseio deve continuar a ser o amor – isto é, nosso prazer e nossa vergonha.”

102 “A glorificação do nosso estilo é mentira e idiotice, nossa fama e posição de honra uma farsa, a confiança do povo em nós altamente ridícula; a educação do povo e da juventude pela arte é um arrojado e proibido empreendimento”.

103 Luchino Visconti “É um dos maiores mestres do cinema italiano, cujo traço curioso era seu senso estético bem próximo de sua origem aristocrática, ao mesmo tempo em que ele defendida idéias socialistas, algo não diretamente presente nos seus filmes das décadas de 60 e 70”. “cineasta e diretor de teatro italiano. Exímio no domínio da expressão plástica, que soube trabalhar com refinamento, Luchino Visconti conciliou o enfoque crítico da realidade social com o mergulho na psicolo-gia de seus persona-gens”.

104 De sua produção rica e diversificada,convém citar "Ossessione"(1942), cuja história é a mesma de "O Destino Bate à Porta", "La Terra Trema" (1950), "Sedução da Carne" (1954), "Rocco e Seus Irmãos" (1960), "O Leopardo" (1963), "Os Deuses Malditos" (1969), "Morte em Veneza" (1971), "Ludwig, a Paixão de um Rei" (1972), "Violência e Paixão" (1974) e "O Inocente" (1976).

105 Crítica da Faculdade de Julgar (1790)

106 O Juízo de gosto “O juízo de gosto é estético”
A complacência que determina o gosto é independente de interesse. A complacência no agradável é ligada a interesse. A complacência no bom é ligada a interesse.

107 Nas palavras de Kant, na Crítica do julgamento, citado por M. Dufrenne:
  “... como se, ao chamarmos uma coisa de bela, se tratasse de uma propriedade do objeto nele determinada por conceitos e, contudo, a beleza, separada do sentimento de sujeito, não é nada em si.”

108 “Não pode haver nenhuma regra de gosto objetiva, que determine através de conceitos o que seja belo. Pois todo juízo proveniente dessa fonte é estético, isto é, o sentimento do sujeito, e não o conceito de um objeto, é seu fundamento determinante. Procurar um princípio do gosto, que forneça o critério universal do belo através de conceitos determinados é um esforço infrutífero, porque o que é procurado é impossível e em si mesmo contraditório.” Ideal de beleza

109 “Passagem da faculdade de ajuiza-mento do belo à de ajuizamento do sublime”
O belo: forma / O sublime: disforme Conclui Kant: “ (...) o verdadeiro sublime não pode estar contido em nenhuma forma sensível, mas concerne somente a idéias da razão.”

110 O idealismos românticos
O absoluto O superhomem

111 Beckmann e Thorak

112 O sentimento trágico: Nietzsche

113 “A descoberta da origem dionisíaca da tragédia ática devia mostrar, segundo Nietzsche, em que aspecto o drama wagneriano não era uma ópera e representava, pelo contrário, o primeiro ataque contra a civilização otimista e a promessa de um despertar dionisíaco na Alemanha. Nietzsche afirma que Wagner devolve a vida à sabedoria dionisíaca do pessimismo e ao sublime apolíneo do Mito. (...) Tal é o sentido do estranho prazer que se pode ter diante do espetáculo da bela aparência heróica e de seu aniquilamento. O drama wagneriano seria a primeira vitória da música e do mito trágico – belo e sublime ao mesmo tempo – sobre o otimismo moderno, destruidor de toda mitologia”.

114 Bibliografia Básica

115 Renato Barilli. Curso de estética. Lisboa, Editora Estampa.
Jorge Coli. O que é arte. São Paulo, Editora Brasiliense Umberto Eco. A definição de arte. Rio de Janeiro, Elfos Editora. Arnold Hauser. Teorias da arte. Lisboa, Editora Presença Emanuel Kant. Observações sobre o belo e o sublime. Campinas, Papirus. ____________. Crítica da faculdade do juízo. Lisboa, Forense. Harold Osborne. Estética e teoria da arte. São Paulo, Cultrix Luigi Pareyson. Os problemas da estética. São Paulo, Martins Fontes Lúcia Santaella. Estética de Platão a Peirce. São Paulo, Editora Experimento.

116 Bibliografia Complementar
Aristóteles. Poética. Em Os pensadores. São Paulo, Abril Cultural. Charles Baudelaire. Escritos sobre arte. São Paulo, Edusp. Gillo Dorfles. As oscilações do gosto. A arte de hoje entre a tecnocracia e o consumismo. Lisboa, Livros Horizonte. Mikel Dufrenne. Estética e filosofia. São Paulo, Editora Perspectiva. Umberto Eco. Os limites da interpretação. São Paulo, Perspectiva. Jean Lacoste. A filosofia da arte. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor. Longino. Do sublime. São Paulo, Martins Fontes. Fayga Ostrower. A construção do olhar. São Paulo, Perspectiva.

117 Continuação Lucia Santaella. O que é semiótica. São Paulo, Brasiliense. Friedrich Schiller. A educação estética do homem. São Paulo, Iluminuras Arthur Schopenhauer. O mundo como vontade e representação. São Paulo, Vozes.  


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