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MBA em relações internacionais FGV Questões internacionais contemporâneas Introdução.

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Apresentação em tema: "MBA em relações internacionais FGV Questões internacionais contemporâneas Introdução."— Transcrição da apresentação:

1 MBA em relações internacionais FGV Questões internacionais contemporâneas Introdução

2 Transformações recentes do sistema internacional Fim da Guerra Fria Fim do sistema de Bretton Woods Globalização Instituições Regionalismo Terrorismo internacional

3 1989 Polônia 18/01/1989: o Comitê do Partido Comunista Polonês reconhece o movimento Solidariedade e abre caminho para a participação política legalizada da associação, que viria a ocorrer em 17 de abril.

4 1989 22/01/1989: Brent Scowcroft, assessor de Segurança Nacional do governo Reagan, na ABC: “As intenções de Gorbachev são desarmar o Ocidente para ganhar tempo e com isso reconstruir o poder soviético e prepará-lo para uma nova ofensiva mundial do comunismo.”

5 1989 Junho, eleições na Polônia Solidariedade vence 92 dos 100 assentos no novo Senado polonês e 160 das 161 cadeiras postas em aberto no Congresso. 25/07: o Solidariedade é convidado pelo presidente Wojciech Jaruzelski a participar do governo polonês.

6 1989 10-11/02, Hungria: o Comitê Central do Partido Comunista Húngaro endossa o multipartidarismo. Tchecoslováquia: manifestações contra a prisão de Vaclav Havel (libertação em 17 de maio)

7 1989 15/02: a União Soviética completa a retirada das tropas do Afeganistão; 07/04: Moscou anuncia a decisão unilateral de cessar a produção de urânio para fins armamentistas e de fechar duas usinas de plutônio.

8 1989 06/07: Gorbachev discurso no Conselho da Europa em Estrasburgo: “Não vamos deter as reformas” Fim da “doutrina Brezhnev”: When forces that are hostile to socialism try to turn the development of some socialist country towards capitalism, it becomes not only a problem of the country concerned, but a common problem and concern of all socialist countries. (13/11/1968)

9 1989 09/10: mais de 70 mil pessoas contra o comunismo em Leipzig, na Alemanha Oriental 23/10: mais de 200 mil 07/10: o Partido Comunista Húngaro se torna “Partido Socialista Húngaro” 12/10: o novo governo polonês anuncia “reformas de mercado”

10 1989 23/10: o ministro das Relações Exteriores soviético Eduard Shevardnadze (depois presidente da Geórgia, entre 1995 e 2003) afirma que a invasão ao Afeganistão foi uma “violação dos direitos humanos” O porta-voz do MRE soviético Gennadi Gerasimov reafirma o fim da “doutrina Brezhnev”. Agora: “doutrina Sinatra”.

11 1989 O governo de Erich Honecker não resiste aos protestos na Alemanha Oriental. Assume Ergon Krenz, que recebe conselho de Gorbachev, em 01/11/1989, para “acelerar as reformas”. 04/11: 500 mil pela democracia em Berlim Oriental 09/11: cai o Muro de Berlim

12 1989 Bipolaridade -> multipolar? unipolar? Política Externa Construtivismo

13 1971 15 de agosto: Nixon “fecha a janela do ouro”, rompe a paridade fixa ouro-dólar.

14 Acumulação de dólares nas mãos de não-residentes/reservas 1958: US$13,6 bilhões/US$24,8 bilhões 1971: US$62,2 bilhões/US$12,2 bilhões Primeiro déficit comercial americano, 1971: US$ 1,302 bilhão (US$ 708,515 bilhões em 2007) Déficit público: 1975 (35% PIB), 1980 (33%), 1985 (44%), 1990 (56%), 1995 (67%), 2000 (58%), 2005 (64%).

15 Regionalismos UE: entre 1980-90, incorporação de Grécia, Espanha, Portugal, Áustria, Suécia e Finlândia. 1986: Ato Único Europeu, revisão do Tratado de Roma, de 1957: mercado comum. 1991: Tratado de Maastricht, União Monetária

16 Regionalismos 1987: Tratado de livre comércio EUA-Canadá 1994: Nafta 1991: Tratado de Assunção (1994: Tratado de Ouro Preto)

17 Globalização 1994: Conclusão da Rodada do Uruguai e criação da OMCs O comércio e as finanças internacionais cresceram mais rápido que as economias nacionais logo a partir das décadas de 1970 e 1980. O comércio mundial triplicou entre 1973 e 1979, mesmo considerando a inflação considerável da época. Do começo da década de 1970 ao início da de 1980, os novos investimentos estrangeiros de empresas multinacionais dispararam de cerca de US$15 bilhões para US$100 bilhões anualmente; enquanto os empréstimos internacionais saltaram de US$25 bilhões para algo em torno de US$300 bilhões. Os mercados financeiros internacionais cresceram de US$160 bilhões, em 1973, para US$3 trilhões, em 1985.

18 Globalização Enquanto a tarifa média mundial em 1940 era de 40% do valor do produto comercializado, em 1980 o índice cai para 7%. Entre os membros da OCDE, uma média (não- ponderada) das exportações somadas às importações com relação ao produto foi 40 vezes maior em 1980 e 1990 que em 1960.

19 Globalização Grã-Bretanha, Alemanha, França, Japão e Estados Unidos apresentaram entre 1970 e 1996 uma elevação no volume das exportações de US$25 bilhões para US$314 bilhões, de US$39 bilhões para US$570 bilhões, de US$23 bilhões para US$361 bilhões, de US$22 bilhões para US$483 bilhões e de US$68 bilhões para US$793 bilhões, respectivamente.

20 Globalização No caso das importações, o volume de compra passou de US$25 bilhões para US$322 bilhões, na Grã-Bretanha; de US$35 bilhões para US$550 bilhões na Alemanha; de US$22 bilhões para US$324 bilhões, na França; de US$20 bilhões para US$406 bilhões, no Japão; e de US$68 bilhões para US$906 bilhões, nos Estados Unidos.

21 Transformações Terrorismo e deterrência, o 11 de Setembro.

22 Outras transformações Brasil no início de 1990, o governo Collor anunciou uma série de medidas que alteraram de forma profunda o perfil do comércio exterior brasileiro. O primeiro passo logo no início do ano foi a abolição da lista de quase 1.300 itens cujas importações eram proibidas. Na prática, o fim das proibições ocorreu com a extinção do Anexo C da antiga Cacex, pela Portaria 56, de 16 de março de 1990. A Portaria 259, de maio de 1990, atualizou alíquotas e um novo sistema de importações, agora somente tarifário, pôde começar a vigorar. Na lista de liberados estavam automóveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, produtos químicos, óculos, relógios e brinquedos.

23 Outras transformações Em julho, seguiu-se a extinção dos programas especiais de importação. Com o fim dos controles administrativos, caberia à tarifa aduaneira o papel principal no estabelecimento de proteção à indústria. Depois fora anunciada a reforma tarifária, pela qual todos os produtos teriam reduções graduais nas suas alíquotas ao longo de quatro anos, para uma média de 20% (e não de 40% como vigorava) e um intervalo que não passaria de 0% e 40%. Os níveis tarifários aplicados foram: 1) alíquota de 0% para produtos com clara vantagem comparativa (exportáveis), produtos com elevado custo de transporte internacional, bens sem produção nacional e commodities com pequeno valor adicionado; b) alíquota de 5%, para produtos que já possuíam esse nível em 1990; c) alíquota de 10%, para produtos agrícolas e derivados; d) alíquotas de 10%, 15% e 20%, para produtos que, em sua cadeia produtiva, utilizam insumos básicos com tarifa de 0%; e e) alíquota de 20%, para o restante dos produtos.

24 Outras transformações Com números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, pode-se notar a acentuada tendência de queda verificada na tarifa média nominal que passou de 54,9%, em 1987, para 10,2%, em 1994, subindo um pouco (para 12,2%) em 1995, e alcançando 14,9% no período 1997-8, o que – mesmo com a elevação posterior – demonstra uma redução significativa de longo prazo. Da mesma forma, o desvio-padrão das alíquotas passou de 21,3% em 1987 para 6,4% em 1998 e a amplitude tarifária também se contraiu, de 15,2% a 102,7% em 1987, para 0% a 38,1% em 1998.

25 Outras transformações

26 Política Externa: o governo eleito em novembro de 1989 no Brasil assume a responsabilidade de atualizar a agenda internacional do país “de acordo com as novas questões e o novo momentum internacional”; de construir uma agenda positiva com os Estados Unidos – que vinham pressionando Brasília em diversos temas.

27 Outras transformações ECO-92 O Brasil assinou o acordo que criou a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc) em 1991 Assinou o Acordo Nuclear Quadripartite de Salvaguardas em dezembro de 1991 e aprovado no Senado em fevereiro de 1994 Ratificou também o Tratado para Proscrição de Armas Nucleares na América Latina, mais conhecido como o Tratado de Tlatelolco (em agosto de 1994 e posto em prática pelo Decreto n. 1246, de 16 de setembro do mesmo ano)

28 Outras transformações Ingressou no Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (outubro de 1995) Estados Unidos, propriedade intelectual, Cuba, direitos humanos etc.

29 Outras transformações Argentina: Após a posse de Carlos Saúl Menem em 8 de julho de 1989 e no marco das reformulações do momento, a política externa argentina, sendo vista até mesmo em parte como responsável pelos fracassos econômicos recentes do país, foi questionada dentro de um processo de revisão do modelo “confrontativo” de inserção externa adotado historicamente por Buenos Aires.

30 Outras transformações Argentina restabeleceu relações diplomáticas com o Reino Unido e participou na Guerra do Golfo. No ramo da política de segurança mais geral, a Argentina também participou de um grande número de Operações de Paz das Nações Unidas e tornou-se aliada, extra-Otan, dos Estados Unidos. Isso sem falar nos acordos de não-proliferação que Buenos Aires assinou juntamente com Brasília como o Tratado de Trateltolco e o Tratado de Não-Proliferação (TNP). Além disso, ambos os países, vale lembrar, assinaram o Tratado de Assunção, em 1991.

31 Outras transformações Manifestação dos estudantes chineses na Praça Celestial, entre 15 de abril e 4 de junho de 1989 Apartheid foi dissolvido entre 1990 e 1993 na África do Sul Mandela solto em 2 de fevereiro de 1990

32 Conclusões O mundo é aquele pós-1989 (não pós-2001) Fim da Guerra Fria Globalização Instituições Regionalismos Deterrência? Transformação estrutural, oportunidade ou restrição? Argumento institucional, Ikenberry


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