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ESTERIOTIPOS, PIADAS E MALEDICÊNCIAS NO COTIDIANO ESCOLAR.

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Apresentação em tema: "ESTERIOTIPOS, PIADAS E MALEDICÊNCIAS NO COTIDIANO ESCOLAR."— Transcrição da apresentação:

1 ESTERIOTIPOS, PIADAS E MALEDICÊNCIAS NO COTIDIANO ESCOLAR.
FATIMA BERALDO MARILISA MARLEIDE R. DA S. PERRUDE LEAFRO 2015

2 OBJETIVO Discutir o preconceito racial e suas diferentes manifestações no cotidiano escolar. Apontar as diversas significações contidas nas linguagens verbais e não verbais que influencia, de maneira positiva e ou negativa, a construção da identidade negra; Refletir sobre as diferenças formas em que o preconceito racial esta presente no cotidiano da escola ;

3 PONTO DE PARTIDA

4 Nosso ponto de partida ... Somos todos seres humanos concretos, reais, sociais e históricos, reconhecendo que “[...] só uma sociedade onde todos os homens disponham das mesmas condições de socialização (uma sociedade sem exploração e sem alienação) pode oferecer a todos e a cada um as condições para que desenvolvam diferencialmente a sua personalidade”. (NETTO, p. 47, 2007).

5 Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei.

6 Princípios Fundamentais:
Art. 1º: a cidadania;           a dignidade da pessoa humana Art. 3º: ... sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Direitos e Garantias Fundamentais: Art. 5º: - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza - É inviolável a liberdade de consciência e de crença; - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas; Princípios Fundamentais

7 PRINCÍPIOS Art. 227: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Princípios Fundamentais

8 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

9 O que é diversidade? Variedade, diferença e multiplicidade...
“Faz parte do acontecer humano ... .... perspectiva biológica e cultural ... O ser humano enquanto parte da diversidade biológica não pode ser entendida fora do contexto da diversidade cultural[ ...] ( GOMES, 2008, p. 20) ...se a diversidade faz parte do acontecer humano , então na escola, sobretudo a pública, é a instituição social na qual as diferentes presenças se encontram . Então ela não poderá se omitir ao debate.( GOMES, 2008)

10 Construção da identidade
Somos seres essencialmente sociais ; Em cada sociedade são construídos modelos, padrões de comportamento ; Em cada sociedade encontramos normas que regem as relações entre os indivíduos; Algumas são sutis outras rígidas, outras restritas a determinados grupos ou consideradas de “bom tom”;

11 Identidade social Modo de ser...
Fator importante na criação de redes de relações e de referencias culturais dos grupos sociais; Indica traços culturais que se expressam através das praticas linguísticas, festivas rituais, comportamentos alimentares e tradições populares referencias civilizatórias que marcam a condição humana . ( GOMES, 2005, p. 41)

12 IDEAL ... É uma abstração , uma referencia que traz consigo um conjunto de características e atributos ; Papeis sociais; Competências, valores, crenças, expectativas; Parâmetros, considerado normal, melhor ou desejável ; Consciente ou inconsciente; Seu afastamento caracteriza a diferença significativa , o desvio, a normalidade; O utilizamos para a categorização /validação do outro O ideal é uma abstração e uma referencia para identificação e julgamento;

13 DIFERENÇAS Algo que não se assemelha , que não se enquadra em determinado padrão, que não é comum em determinado contexto ou , ainda, que distingue pessoas ou grupos. (MELETTI, 2006) Características ou opções peculiares que não sustentam, necessariamente , interação conflitivas . ( AMARAL, 1998)

14 DIFERENÇA SIGNIFICATIVA
São referencias e os critérios utilizados para atribuir significado àquilo que se distancia dos padrões de normalidade vigentes ( MELETTI, 2006) [...] é um conceito social que coloca o indivíduo que apresenta tal condição em posição de desvantagem e de descrédito social só em certas condições sociais de existência; Depende das expectativas;

15 Diferença significativa
NORMALIDADE São parâmetros do que deve ser considerado melhor desejável em um dado contexto; Referencia para identificação e julgamento do que não é condizente com aquilo que se almeja para cada individuo em seu grupo social; Diferença significativa Constitui uma ameaça; Um estranhamento ; O desconhecido constroem nas interações o espaço das barreiras atitudinais sedimentadas por preconceitos e estereótipos ;

16 PRECONCEITO ... É conceito formado independente da experiência direta, basicamente a partir de uma atitude ( favorável ou desfavorável em relação ao grupo,ou alguém ) e do desconhecido concreto deste algo ou alguém. [...] atitude negativa, desfavorável para com um grupo os seus componentes individuais é caracterizado por crenças estereotipadas . [...] estão profundamente arraigados no senso comum social e nele se cristalizam , assim como nas práticas políticas . ( SAAVEDRA, et all, 2003 p. 16)

17 Armas potentes para o exercício da dominação ;
PRECONCEITO Armas potentes para o exercício da dominação ; Realidades historicamente construídas e dinâmica Reinventado e reinstalado no imaginário social continuamente; “ São como filtros de nossa percepção fazendo com que não percebamos a totalidade do fenômeno à nossa frente . Configuram um predisposição perceptual. ( AMARAL, 1994, p. 128)

18 ATITUDES São posturas ( posicionamento quase corporal) frente a dado fenômeno . Exprimem um sentimento e preparam, em princípio uma ação. ... Uma disposição psíquica ou afetiva em relação a determinado alvo: pessoa grupo ou fenômeno ( AMARAL, 1995, p. 119)

19 Carregado de ambiguidade e sutilezas , revestindo-se de complexidade;
DISCRIMINAÇAO [...] comportamentos e práticas sociais concretas refere-se a tratamento diferenciado; Tratamento desfavorável dado habitualmente a certas categorias de pessoas e/ou grupos; Processos que servem para manter a distância social entre terminados grupos, através de um conjunto de práticas”; Carregado de ambiguidade e sutilezas , revestindo-se de complexidade;

20 Estereótipos Concretizam os preconceitos , personificando-os na medida em que se constituem como um julgamento qualitativo, também anterior á experiência pessoal . Será o alvo das ações subseqüentes e, ao mesmo tempo, o biombo que estará interposto entre o agente da ação e a pessoa real à sua frente ( AMARAL, 1998, p. 18)

21 ESTIGMA Significado social de uma dada característica ou atributo de valência negativa; Julgamento social que se efetiva nas interações estabelecidas socialmente ; Quando um de seus atributos o torna significativamente diferente ( de modo negativo) daqueles indivíduos que se encontram a principio na mesma categoria , esse atributo se transforma em seu estigma ( marca sinal) .

22 Determina a qualidade das interações ; Ocorre a coisificação;
A diferença significativa pode ser transformada em um estigma quando se constitui em um atributo julgado depreciativo e que se distancia daquilo considerado ideal ou normal em um determinado contexto social ( GOFFMAN, 1982) Determina a qualidade das interações ; Ocorre a coisificação; Desumanização do estigmatizado ; Sua deficiência passa a ser o único atributo, com uma carga social de desvantagem descrédito;

23 PRECONCEITO RACIAL [...] uma ação resultante da aversão , por vezes, do ódio, em relação as pessoas que possuem um pertencimento racial observável por meio de sinais, tais como: cor da pele, tipo de cabelo, etc [...] conjunto de ideias e imagens referentes aos grupos humanos que acreditam na existência de raças superiores e inferiores. [...] resulta da vontade de se impor uma verdade ou uma crença particular como única verdadeira. ( GOMES, 2005, p. 52)

24 A identidade negra Considerando que as relações cotidianas são pautadas em abstrações que estão carregas de normas, valores; a identidade negra precisa ser compreendida e discutida no contexto de tais abstrações ; Essa identidade vai se construindo desde as primeiras relações estabelecidas no grupo social mais intimo da família, dos amigos, das relações afetivas nos quais se elaboram os primeiros ensaios de um futura visão de mundo ( GOMES, 2005)

25 Identidade negra [...] construção social, histórica , cultural e plural . Implica a construção do olhar de um grupo étnico racial ou de sujeitos que pertencem a um mesmo grupo étnico racial, sobre si mesmo, apartir da relação com o outro”. ( GOMES, 2005, p. 43 )

26 Questões para o debate Como se construiu a identidade negra na sociedade brasileira .... Como ocorreu e como vem ocorrendo a construção da identidade negra no espaço escolar ... Vídeo 01 e 2 – Teste das Bonecas

27 Como construir uma identidade negra de maneira positiva em uma sociedade que historicamente , ensina os negros , desde muito cedo que para ser aceito e preciso negar-se, silenciar-se e embranquecer-se. ..

28 Questionamentos : Será que na escola estamos atento a tais questões .... A escola tem contribuído para a construção positiva da identidade negra ...

29 Linguagens Escolares e a reprodução de preconceito: apelidos, chacotas e outros
Quando discutimos a respeito do negro , opiniões e posturas racistas têm como base a aparência física para determina-los como “ bons , ruins, feios ou bonitos, inteligentes ou incompetentes, racionais ou emotivos. Piadas, apelidos voltados para as características das pessoas negras, aparência física, cor e características dos cabelos, desempenho sexual, estão presente nas relações cotidianas das pessoas negras e brancas.

30 Quais os apelidos mais comuns ...
O que dizem as piadas .... O que dizem os contos populares .. O dizem sobre o cabelo de pessoas negras Apelidos e piadas de tons pejorativos que tem por objetivo desqualificar, desmerecer minimizar , ridicularizar a depreciar a condição do negro, Por que aprendemos a ver o negro a partir desses estereótipos... Como construir uma identidade negra de maneira positiva frente a tais apelidos ....

31 Racismo a brasileira Ridiculariza; Desqualifica; Mecanismos sutis ;
Violência ; Degrine a imagem ; Piadas não são ingênuas ;

32 Vamos pensar na condição da criança e do adolescente negro na escola que alvo no cotidiano da escola das brincadeiras, piadas e chacotas que expõe sua imagem de maneira negativa. Como será que sente uma menina negra que houve cotidianamente que seu cabelo e ruim, duro, capinha e feio . O que sente um menino negro que sempre e o alvo preferido das crianças em momentos de conflitos em ser chamado macaco, pretinho, Negao , etc... Como fica sua identidade ...


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