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Encantarias do sul FAIXA 2 DO CD “ENCANTARIAS DO SUL”

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Apresentação em tema: "Encantarias do sul FAIXA 2 DO CD “ENCANTARIAS DO SUL”"— Transcrição da apresentação:

1 Encantarias do sul FAIXA 2 DO CD “ENCANTARIAS DO SUL”
ROLAGEM AUTOMÁTICA

2 Encantarias do sul Guarani, do teu imaginário,
pelo branco e negro temperado, pelo caboclo velho narrado do sul, mitos e lendas, é legado. Angoéra arisco e tímido índio; Caá-Yari e o mate como missão; Saci-pererê e seu longo assovio; Boitatá, luz errante e assombração.

3 João-de-barro ou casal encantado;
Umbuzeiro e sua generosidade; Negrinho do Pastoreio, da Virgem, afilhado; e escolha santa do local à Soledade. Sepé Tiaraju mito de bravura e liderança; Imembuí e Rodrigo, dos gaúchos, a raiz; Implosão da Salamanca do Jarau é esperança: Santão e Teiniaguá, vida eterna e feliz.

4 Guarani, do teu imaginário,
correu em dorso de baio alado, por cerros, matas e prados, o lendário do Sul encantado.

5 Caso interesse, é só utilizar o “ratinho”.
Arranjo e Voz: Jorge Costa Filho Composição: J. Coêlho IMAGENS SITES: cerrodojarau.webnode.com; diariogauchei.blogspot.com; flickr.com; golp-piracicaba.blogspot.com; maureliomello.blogspot.com; rotacamposdecimadaserra.com.br; sonetoserabiscos.blogspot.com; sucuri.ufsm.br; e wp.clickrbs.com.br. A seguir o texto “Lendas do Sul” discorre sobre o Gaúcho e suas lendas. Caso interesse, é só utilizar o “ratinho”.

6 Lendas do sul INTRODUÇÃO
Costumo sempre projetar para trabalhar. Decidi que o CD de 2012 seria intitulado “Lendas do Sul”. Seriam dez a doze letras e melodias compostas com base em pesquisas. Como sempre, a cada composição corresponderia um texto, ou outra forma de contar as lendas. Entretanto, no término da pesquisa, as narrativas escolhidas tinham como origem o povo gaúcho. Para ficar mais abrangente, conservamos o título. Entretanto, seria mais apropriado, se alterado para Lendas Gaúchas.

7 MITO O termo deriva do grego mythos, palavra, narração ou mesmo discurso, e dos verbos mytheyo , contar, narrar, e mytheo, anunciar e conversar. Dos dicionários extraímos os dois mais representativos significados do verbete para o nosso contexto: - relato sobre os seres e acontecimentos imaginários acerca dos primeiros tempos ou de épocas heroicas; - narrativa de significação simbólica, transmitida de geração em geração dentro de determinado grupo, que a considera verdadeira. É sempre a narrativa de uma criação, relata como algo começou a ser. Fala do que realmente ocorreu e do que se manifestou plenamente. O mito utiliza-se de personagens sobrenaturais e de linguagem simbólica. O mito, porém, não é só forma de expressão; a linguagem e os personagens no mito refletem a realidade existente, porém tão profunda e vasta, que não poderia ser apreendida por conceitos próprios.

8 Os mitos revelam a atividade criadora de seus personagens e desvendam a sacralidade de suas obras. Apresenta-se como responsável pela indagação sobre o que o ser humano faz em torno de sua própria existência. Sua função é a de narrar e desvendar as origens dos deuses, do cosmo, do homem, bem como das forças e fenômenos da natureza. Enfim, o mito cria uma compensação simbólica e imaginária para, resolver, ou desvendar os mistérios da existência humana: quem somos? De onde viemos; para ode vamos? Por que vivemos? O mito conta uma história sagrada, relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial. O mito narra como uma realidade passou a existir, graças às façanhas dos Entes Sobrenaturais. Em suma, os mitos descrevem as diversas irrupções do sagrado ou do sobrenatural. Irrupção que fundamenta o mundo e o homem.

9 LENDA O termo lenda vem do latim legenda, que quer dizer “aquilo que deve ser lido”. Originariamente, referia-se a uma narrativa escrita lida em público dentro dos mosteiros ou das igrejas. Eram textos que visavam evidenciar o espiritual ou a intenção moral. Com o passar dos anos, a palavra lenda passou a referir-se a uma narrativa oral ou escrita, compreendendo elementos fictícios, mas que se apresenta como sendo verdadeira ou fundada na realidade e que falam da cultura de um povo e de suas tradições. Lendas são narrativas fantasiosas transmitidas oralmente através dos tempos, visando explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso mistura fatos reais, com imaginários ou fantasiosos, e que vão se modificando através do imaginário popular. As lendas fornecem explicação para tudo, até para coisas que não tem explicação científica.

10 As lendas são transmitidas de geração em geração, geralmente na oralidade e com modificações conforme a época e o contexto. Além disso, sofrem as alterações do processo de transmissão oral, bem expresso pelo dito popular: quem conta um conto, aumenta um ponto. No que se tornam conhecidas, vão sendo registradas na linguagem escrita. Ao contrário dos contos, as lendas encontram-se sempre associadas a um elemento preciso (podendo ser um personagem, um local ou um objeto) e centram-se na inclusão desse mesmo elemento na vida quotidiana ou na história da comunidade a que pertence. À semelhança do mito, a lenda tem a função de sustentar e explicar determinada cultura. Frequentemente, apresenta criaturas cuja existência não é provada. De forma extremada, podemos entender que Lenda é uma degeneração do Mito. A Lenda não significa mentira, nem tão pouco verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história para ser criada, defendida e o mais importante, ter sobrevivido na memória das pessoas, deve ser no mínimo bastante convincente.

11 ORIGEM DAS LENDAS GAÚCHAS
Para o entendimento da origem das lendas gaúchas, nada melhor do que o esclarecimento, mesmo que de forma simples, sobre a cultura gaúcha. DIVERSIDADE CULTURAL GAÚCHA O Rio Grande do Sul apresenta uma rica diversidade cultural formada em duas vertentes: a GAÚCHA propriamente dita, com raízes nos antigos gaúchos que habitavam o pampa; a outra vertente é a cultura trazida pela COLONIZAÇÃO E IMIGRAÇÃO EUROPÉIA efetuada por colonos portugueses, espanhóis e imigrantes alemães e italianos. No caso, é a vertente Gaúcha a de maior interesse. QUEM É O GAÚCHO Gaúcho é denominação dada aos descendentes de espanhóis, indígenas, portugueses e africanos ligados à atividade pecuásria em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata e do sul do Brasil, entre os quais o denominado pampa.

12 ORIGEM DO GAÚCHO No princípio, os donos desta terra sul-rio-grandense eram os índios. Os que permaneceram nessa região e participaram da formação do gaúcho foram principalmente os Guaranis (Carijós, Patos e Tapes e os Pampeanos (Minuanos e Charruas) . Para viver no campo cuidando do gado, o gaúcho herdou dos índios o uso das boleadeiras, do laço e o governo do cavalo. Além disso, dessa mesma ancestralidade veio o chimarrão, o pala (poncho), o chiripá (outra peça da indumentária gaúcha), lendas e mitos. Vieram os espanhóis. Primeiro os padres jesuítas que trouxeram o gado, depois os prisioneiros, desertores ou aventureiros que cruzaram o Rio Uruguai. Assim, ocorreu a primeira mestiçagem com os índios. A partir de 1627 com Raposo Tavares vieram os Bandeirantes, paulistas e curitibanos, brasileiros mestiços, organizados em bandeiras para explorar o território, apresar índios e formar vilas.

13 Assim, ocorreu a mestiçagem de portugueses e mestiços portugueses com índios.
Desde o Tratado de Tordesilhas, 1494 o “Continente”, como os portugueses denominavam o Rio Grande, pertencia à Coroa Espanhola. Com o tratado de Madrid, 1750 (causa principal da Guerra Guaranítica que dizimou e dispersou os indígenas) chegaram os portugueses açorianos. Esse longo domínio espanhol na região justifica que o maior ancestral europeu do gaúcho é o espanhol. A partir de 1725 chegaram os negros trazidos como escravos pelos portugueses ou por brasileiros descendentes de portugueses e índios. Negras tornaram-se mães e atoras da mestiçagem gaúcha. Estima-se que 11% da linhagem gaúcha é africana pelo lado materno. Desta forma, os gaúchos são fruto sobretudo da miscigenação entre homens ibéricos com mulheres indígenas e, em menor medida, com africanas. Foi esse caldeamento racial que define a ancestralidade e formação étnica do gaúcho.

14 HISTÓRICO DO MODO DE VIVER DO GAÚCHO
Inicialmente , os gaúchos constituíam sociedade nômade, baseada na pecuária. Os gaúchos, mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas. As peculiaridades características do seu modo de vida pastoril e nômade, bem como, posteriormente, como peão de estância, influenciaram a formação de cultura própria. Assim a origem étnica e o modo de viver do gaúcho forjaram sua cultura e influenciaram na narrativa de seus mitos e lendas. Suas lendas e mitos tem origem nativa, mas foi acrescida e colorida com o caldeamento racial e com o desenvolvimento do modo de viver. ILUSTRAÇÕES COM AS LENDAS GAÚCHAS Em Salamanca do Jarau existe forte influência da origem hispânica do gaúcho.

15 A própria princesa encantada, personagem principal era moura e espanhola. A lenda tem início na cidade de Salamanca na Espanha. Em Angoéra, Erva-mate, João de barro, Umbu , Sepé Tiaraju a origem indígena das lendas tem forte presença. Em Saci-pererê a influência africana transformou o menino índio no moleque negro e travesso. Em Negrinho do Pastoreio, Salamanca do Jarau, Umbu, Soledade é bem expressa a influência ibérica por meio da religiosidade. Muito outros exemplos cada leitor pode separar e identificá-los com os formadores da cultura gaúcha. Organização do Texto e Formatação: J. Coêlho


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