HISTÓRIA DA ARTE 1º ano do ENSINO MÉDIO Profª MÁRCIA FABIANI

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1 HISTÓRIA DA ARTE 1º ano do ENSINO MÉDIO Profª MÁRCIA FABIANI
COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Almirante Barroso, – Fone/Fax (045) – CEP Foz do Iguaçu – PR – Brasil HISTÓRIA DA ARTE Profª MÁRCIA FABIANI 1º ano do ENSINO MÉDIO 3º BIMESTRE – AULA 1

2 Arte Medieval

3 O período que vai do século V ao XV é chamado, na Europa, de Idade Média.
Por ser o cristianismo forte e dominante, assume fundamental importância nas manifestações da Arte.

4 Na Arte Medieval, encontraremos dos estilos arquitetônicos importantes e distintos: o românico e o gótico. Uma boa maneira de conhecer esses estilos é a observação de igrejas, pois elas apresentam, em seu interior e nas fachadas, características bem marcantes.

5 A Anunciação. Catedral de Reims, França. - GÓTICO

6 A Última Ceia. Giotto di Bondoni.

7 Castelo de Carcassonne, França.
- ROMÂNICO

8 Maximiliano Sforza, Itália.

9 Estilo Românico San Martín de Frómista, !075. Palencia, Espanha.

10 Estilo Gótico Catedral de Chartres, Chartres, França.

11 Interior da Igreja de Tournus, França.
Coluna Romana.                                                                      Arcos Românicos. Interior da Igreja de Tournus, França. Estilo Românico

12 Estilo Gótico Interior da Catedral de São Pedro, 1225.
Beauvais, França. Estilo Gótico

13 O mosaico é uma forma de revestimento de paredes, abóbadas e pisos.
Para construí-lo, os artesãos colocam pedaços de pedras ou de vidros ligados por uma argamassa, criando uma composição figurativa ou ornamental.

14 O Milagre dos Pães e dos Peixes. Basílica de São Apolinário.
Ravena, Itália. Mosaico.

15 Anunciação. Séc. XIV Igreja de Santa Maria em Trastevere. Roma, Itália.
Mosaico.

16 Durante muito tempo, o artista medieval dedicou sua pintura aos manuscritos que descreviam cenas bíblicas. O nome dado a esse trabalho é iluminação de manuscritos. Usando desenhos, formas, contornos, trabalhando cores luminosas e dourado, os artistas criavam ilustrações, pequenas decorações de vinhetas ou capitulares – letra que abre os capítulos – valorizando os textos. Esse trabalho delicado é chamado iluminura.

17 Iluminuras, Séc. XII, XIII.

18 Vitrais são composições criadas com vidros coloridos, ligados por uma armação fina de metal, geralmente de chumbo. A técnica de feitura dos vitrais foi também muito trabalhada em alguns locais no período da Arte Medieval. Trata-se de grandes janelas que decoravam, inicialmente, as igrejas românicas, dando um efeito de luz nos desenhos representados. Os vitrais atingem o máximo de sua técnica na Europa, no século XII, com o estilo gótico. Um bom exemplo são os vitrais da Catedral de Chartres, na França. Eles cobrem grande parte das paredes da igreja e contam histórias bíblicas e passagens do cotidiano.

19 Vitrais da Catedral de Chartres.
França.

20 Rosácea de Sainte-Chapelle.
Paris, França.

21 Na Arte Medieval, outra técnica também muito apurada foi a tapeçaria.
Usando um fio na vertical com o nome de urdidura, o tecelão ia trançando, com uma infinidade de pontos e nós, variando cores e fios, lã ou seda. Assim, ele criava desenhos de grande escala contando com a ajuda de muitos artesãos. Esses tapetes decoravam os castelos e as igrejas.

22 Tapeçaria de Bayeux, séc. XII.

23 A Dama e o Unicórnio, séc. XV. Paris, França. Tapeçaria.

24 Teatro Medieval

25 É marcante do século X ao início do século XV e tem grande influência no século XVI.
A princípio são encenados dramas litúrgicos em latim, escritos e representados por membros do clero.

26 Os fiéis participam como figurantes e, mais tarde, como atores e misturam ao latim a língua falada no país.

27 As peças, sobre o ciclo da Páscoa ou da Paixão, são longas, podendo durar vários dias.

28 Durante a Idade Média, entre os séculos V ao XV, a Igreja Católica detém grande poder político e econômico e exerce um forte controle sobre a produção científica e cultural. Essa ligação da cultura medieval com o catolicismo faz com que os temas religiosos predominem nas artes. Em todas as áreas, muitas obras são anônimas ou coletivas Teatro Religioso

29 Mistérios Os mistérios tinham como temática a vida de Cristo.
No melhor estilo da representações de Semana Santa.

30 Milagres Os milagres representam a vida dos pecadores salvos pela Graça Divina

31 A partir dos dramas religiosos, formam-se grupos semi-profissionais e leigos, que se apresentam na rua. Os temas ainda são religiosos, mas o texto tem tom popular e inclui situações tiradas do cotidiano.

32 Teatro medieval profano
Os Sermões burlescos Eram monólogos breves recitados por atores ou jograis mascarados com vestes sacerdotais.   

33 As Sotties (de “sot” – parvo ou bobo)    Eram cenas representadas por “parvos”, truões ou bobos, simbólicos de tipos ou instituições sociais. Eram breves, de sátira construtiva, geralmente de índole política. Às vezes os tipos tinham autenticidade e eram até psicologicamente bem observados.

34 Os Momos e Entremezes    Os momos enquadram-se nas mascaradas medievais que, por toda a Europa se desenvolveram ligadas a Momos, personificação mitológica do escárnio e da reprovação. Por vezes os atores mascaravam-se de animais.

35 A proibição dos mistérios pela Igreja, em 1548 já na idade moderna, tenta pôr fim à mistura abusiva do litúrgico e do profano. Essa medida consolida o teatro popular.

36 A Música Medieval

37

38 Poucas vezes o Homem teve a sua existência tão marcada pela espiritualidade quanto na Idade Média, e poucas vezes foi tão feliz ao tentar imprimir na arte os sinais do invisível. Assim, ela nasceria com as primeiras manifestações artísticas de uma nova cultura, fundamentada na síntese das sociedades romana e germânica, ambas articuladas pela Igreja.

39 Música Modal A música modal se caracteriza pela importância dada às combinações entre as notas e a seus resultados sonoros particulares. De acordo com a função e o texto cantado, o compositor usa um modo escalar diferente. O fundamento da música modal é a composição melódica, seja em uma monodia (uma só melodia) ou em uma polifonia (mais de uma melodia, simultâneas).

40 Monodia Gregoriana O papa Gregório I (São Gregório, o Magno) institucionaliza o canto gregoriano, que se torna modelo para a Europa católica. No século XI, ele designa as notas musicais como são conhecidas atualmente: ut (mais tarde chamada dó), ré, mi, fá, sol, lá, si.

41 Instrumentos da Idade Média

42 Flauta Reta

43 Flauta Transversal

44 Cornamusa

45 Viela de Arco

46 Alaúde

47 Harpa

48 Flauta Dupla

49 Rabeca

50 Saltério

51 Organetto ou Portativo

52 CANTO GREGORIANO TROVADORES MEDIEVAIS