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SAÚDE X DOENÇA.

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Apresentação em tema: "SAÚDE X DOENÇA."— Transcrição da apresentação:

1 SAÚDE X DOENÇA

2 O QUE É SAÚDE? O QUE É DOENÇA?

3 INTRODUÇÃO A saúde pode ser definida como “ausência de doença”, e a doença, inversamente, conceituada como “falta ou perturbação da saúde”.

4 Há definições de saúde mais elaboradas do que a de “simples ausência da doença”
“Saúde é o completo bem- estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença” (OMS, 1948).

5 “Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal” (Aurélio).

6 “Saúde é o resultado do equilíbrio dinâmico entre o indivíduo e o seu meio ambiente”.

7 “Saúde é o estado de relativo equilíbrio da forma e da função do organismo, resultante de seu sucesso em ajustar-se às forças que tendem a pertubá-lo. Não se trata de uma aceitação passiva, por parte do organismo, da ação das forças que agem sobre ele, mas de uma resposta ativa de suas forças operando no sentido de reajustá-lo”.

8 GRADIENTE DE SANIDADE IDEAL DE SAÚDE

9 Na prática, a saúde é quase sempre quantificada em termos de presença ou ausência de algum sinal, sintoma ou diagnóstico da doença. Isto significa que a informação sobre falta de saúde é mais utilizada.

10 “Doença é o desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo, ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto”.

11 Em lugar de considerar saúde e doença como um componente de um sistema binário, do tipo presença/ausência, pode-se mais adequadamente concebê-las como um processo no qual o ser humano passa por múltiplas situações, que exigem do seu meio interno um trabalho de compensações e adaptações sucessivas.

12 Padrões de Progressão das Doenças
O curso da doença não é uniforme no organismo, podendo apresentar enormes variações de um caso para outro. Apesar desta variabilidade, as doenças progridem segundo alguns padrões que podem ser colocados em cinco categorias principais.

13 Evolução aguda, rapidamente fatal
Principais categorias dos padrões de evolução das doenças Evolução aguda, rapidamente fatal como na raiva e exposição a altas doses de radiação;

14 muitas doenças infecciosas, como as viroses respiratórias;
2. Evolução aguda, clinicamente evidente e com rápida recuperação na maioria dos casos muitas doenças infecciosas, como as viroses respiratórias;

15 evolução sem alcançar o limiar clínico
de modo que o indivíduo não saberá jamais do ocorrido, salvo se for submetido a exames laboratoriais – infecções subclínicas, das quais a hepatite anictérica é um exemplo

16 3. Evolução crônica, que se exterioriza e progride para o êxito letal após longo período
afecções cardiovasculares de cunho degenerativo

17 como é o caso de muitas afecções psiquiátricas e dermatológicas.
4. Evolução crônica, com períodos assintomáticos, entremeados de exacerbações clínicas como é o caso de muitas afecções psiquiátricas e dermatológicas.

18 5. Intensidade do processo
ÓBITO Evolução clínica Invalidez Cronicidade Limiar clínico Recuperação da saúde Tempo

19 História Natural da Doença
É o nome dado ao estudo que compreende as inter – relações do agente causador da doença, do susceptível e do meio ambiente no desenvolvimento da doença e sua evolução. Atacados pelo agente quando apresenta suscetibilidade e que se interpõe na cadeia de transmissão Hospedeiro Serve de estímulo ao início ou perpetuação do processo patológico Agente Meio Ambiente Meio propício à infecção

20 Agente Biológico Genético Químico Físico Psíquico

21 Hospedeiro 1- Herança Genética 2- Anatomia e fisiologia do organismo
3- Estilo de vida

22 Meio Ambiente Meio Físico: altitude, umidade relativa do ar e a temperatura. Meio Biológico: agentes, vetores e reservatórios de doenças. Meio Social: parte humana (sociais, econômicas, políticas e culturais).

23 Desenvolvimento da História Natural da Doença
A história natural da doença tem o desenvolvimento em dois períodos seqüenciados Pré patogênico Patogênico O interesse é dirigido para as relações suscetível-ambiente Interessam as modificações que se passam no organismo vivo.

24 Desenvolvimento da História Natural da Doença
Os dois períodos se completam, e esta combinação do pré-patogênico e do patogênico (início, meio e fim) dá-se o nome de HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA. O homem está presente em todas as etapas, ele é gerador das condições sócias econômicas, das anomalias ambientais e é a principal vítima desta agressão à saúde por ele favorecido. A história natural da doença nos dá uma melhor condição de apontar métodos de prevenção e controle.

25 PERÍODO PRÉ – PATOGÊNESE
Primeiro período da história natural Relação entre agente etiológico, susceptível, fatores ambientais e condições sócio – econômicas – culturais que permitem que a doença exista. Risco mínimo (ex: risco das pessoas ricas adoecerem de cólera) Risco máximo (ex: usuários de drogas injetáveis que participam coletivamente de uma mesma agulha, adquirirem HIV). * A estrutura epidemiológica tem funcionamento sistêmico, toda vez que um dos componentes sofrer alteração, repercutirá nos demais, e a estrutura irá buscar novo equilíbrio. Esse novo equilíbrio poderá trazer > ou < incidência de doenças, modificações cíclicas e dar caráter epidêmico ou endêmico.

26 FATORES SOCIAIS - Agrupados em 4 tipos:
 Fatores Sócio – Econômicos: capacidade econômica x probabilidade de adquirir doença. Os pobres segundo Renaud (1992): - são percebidos como mais doentios e mais envelhecidos; - são duas ou três vezes mais propensos a doenças graves; - adoecem mais amiúde; - morrem jovens; - procriam crianças de baixo peso; - sua taxa de mortalidade infantil é mais elevada. Fatores Sóciopolíticos: - instrumentação jurídica – legal; - rigidez política; - participação consentida e valorização da cidadania; - participação comunitária efetivamente exercida; - transparência das ações e acesso à informação. Fatores Socioculturais: - passividade diante do poder exercido com incompetência ou má fé; - alienação em relação aos direitos e deveres da cidadania; - transferência irrestrita para profissionais da política, da responsabilidade pessoal pelo social; - participação passiva como beneficiário do paternalismo de estado; incapacidade de se organizar para reivindicar. Fatores Psicossociais: - marginalidade; - ausência de relações parentais estáveis; - falta de apoio no contexto social em que se vive; - promiscuidade; - transtornos econômicos, sociais ou pessoais; - carência afetiva; - condição de trabalho extenuante ou estressante; - competição desenfreada; - desemprego;

27 FATORES AMBIENTAIS: FATORES GENÉTICOS
Agressores ambientais – são agentes que se colocam em contato direto com o susceptível e podem ser: Agentes presentes no ambiente habitualmente, de convivência natural com o homem; Agentes pouco comuns (surgem com uma situação nova, alteração na maneira de viver); Agentes que aparecem em situações anormais, desastres naturais e catástrofes. Componentes ambientais físicos -situação geográfica, solo, clima, recurso hídrico, agentes químicos e físicos. FATORES GENÉTICOS MULTIFATORIALIDADE – as patologias surgem por conta de influências diretas (agente etiológico) e indiretas (fatores sócios – econômico cultural).

28 PERÍODO DE PATOGÊNESE Primeiras ações dos agentes patogênicos; perturbações bioquímicas. São quatro níveis de evolução da doença neste período:   Interação Estímulo – Suscetível: Fatores agem predispondo o organismo à ação de outros agentes patógenos: - Má nutrição = predisposição da ação patogênica do bacilo da tuberculose; -Aumento da concentração do colesterol = aparecimento da doença coronariana. 2. Alterações Bioquímicas, Histológicas e Fisiológicas -Horizonte clínico -A doença já está implantada no organismo; -Só poderá através de exames clínicos e laboratoriais; -Não há manifestações clínicas; -Período de incubação. 3.Sinais e Sintomas -Horizonte clínico; -Estágio clínico; -Alterações funcionais; -Início de sinais; -Aparecimento dos sintomas;  4.Cronicidade -Evolução (cura, cronicidade, invalidez, morte). * Poderá produzir lesões que serão, no futuro, uma porta aberta para novas doenças.

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30 SAÚDE COLETIVA – Conceito e Objeto de Estudo
"Saúde pública é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência, através de esforços organizados da comunidade, para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade, um padrão de vida adequado à manutenção da saúde".

31 Saúde Pública – intervém buscando evitar doenças e prolongar a vida.
Epidemiologia – orienta as ações de intervenção Ações dos profissionais da saúde Prevenção Comunidade (rever, propor e lutar pelas soluções políticas Objetiva antecipar ou anular a ação de uma doença Ação antecipada Período Pré Patogênese Patogênese História Natural da Doença

32 MEDICINA PREVENTIVA Ciência Ciência Patologia Epidemiologia
MEDICINA PREVENTIVA DE SAÚDE PÚBLICA MEDICINA PREVENTIVA INDIVIDUA -LIZADA Patologia Epidemiologia Suporte básico das ações de saúde coletiva

33 NÍVEIS DE PREVENÇÃO (LEAVELL e CLARK)
PREVENÇÃO = “vir antes ou preceder”. PREVENÇÃO PRIMÁRIA intercepção dos fatores pré – patogênicos, inclui:  Promoção da saúde – as medidas aqui adotadas não se dirigem à determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem estar geral (educação e motivação sanitária). - moradia adequada; - escolas; - área de lazer; - alimentação adequada; - educação em todos os níveis. Proteção Específica – é a prevenção em seu sentido convencional e compreende medidas aplicáveis a uma doença ou grupo de doenças específicas, visando interceptar as causa das mesmas, antes que elas atinjam o homem. - imunização; - saúde ocupacional; - higiene pessoal e do lar; - proteção contra acidentes; - controle de vetores.

34 NÍVEIS DE PREVENÇÃO (LEAVELL e CLARK)
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA realizada no individuo, já sob a ação do agente patogênico, inclui: Diagnóstico Precoce e Tratamento Imediato  Finalidades: evitar contaminação de terceiros; curar ou estacionar o processo evolutivo da doença, a fim de evitar complicações ou seqüelas; - evitar a invalidez prolongada. - inquérito para descoberta de casos na comunidade; - exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos; - isolamento para evitar a propagação de doenças; - tratamento para evitar a progressão da doença.

35 NÍVEIS DE PREVENÇÃO (LEAVELL e CLARK)
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Limitação de Incapacidade – implica na prevenção ou retardamento das conseqüências de moléstias clinicamente avançadas. É apenas o reconhecimento tardio devido ao conhecimento incompleto dos processos patológicos. Finalidades: - evitar futuras complicações; - evitar seqüelas.

36 NÍVEIS DE PREVENÇÃO (LEAVELL e CLARK)
PROMOÇÃO TERCIÁRIA prevenção da incapacidade, através de medidas destinadas à reabilitação. Reabilitação – é mais do que a interrupção de um processo patológico; é também a prevenção da incapacidade total, depois das alterações anatômicas e fisiológicas estão estabilizadas. fisioterapia; terapia ocupacional; - emprego para o reabilitado.

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38 Gastos em saúde no mundo
Em dólares por hab./ano Fonte: Jornal RADIS, fev/2004


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