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PublicouCláudia Eliana Carvalhal Madureira Alterado mais de 8 anos atrás
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INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS
Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria
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Quando se suspeita de insuficiência hepática aguda?
pela presença de determinados sinais clínicos.”
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SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS
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Sinais clínicos de insuficiência hepática aguda em gatos
Icterícia Inapetência anorexia Apatia Vômito Diarreia Hemorragia Distúrbios neurológicos Perda de peso rápida Presença de líquido abdominal desidratação
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Sinais clínicos de insuficiência hepática aguda em gatos
Icterícia Inapetência anorexia Apatia Vômito Diarreia Hemorragia* Distúrbios neurológicos Perda de peso rápida Presença de líquido abdominal desidratação *O tipo de hemorragia auxilia muito na diferenciação da doença por detrás da IHA.
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Por que ocorre hemorragia na IHA?
“Basicamente porque os hepatócitos necróticos liberam grande quantidade de fator tecidual (fator III) para a circulação.”
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Mas isso não causaria trombose? Ou seja, o contrário?
“Causa trombose por todo o corpo, ou seja, CID e sua consequência mais devastadora, a coagulopatia de consumo.”
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Existe outro mecanismo para a hemorragia na IHA?
“Sim, a hemorragia também ocorre porque a meia vida das proteínas de coagulação, principalmente do fator VII, é muito curta.”
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Hemostasia secundária
Proteínas da coagulação produzidas no fígado I*: horas II*: horas V*: horas VII*: 1-6 horas VIII**: horas IX*: horas X*: horas XI*: horas XII**: horas XIII*: horas *Produzidas por hepatócitos. ** Produzidas por células endoteliais.
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Sinais clínicos de insuficiência hepática aguda em gatos
Icterícia Inapetência anorexia Apatia Vômito Diarreia Hemorragia Distúrbios neurológicos Perda de peso rápida Presença de líquido abdominal desidratação
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Por que ocorrem sinais clínicos neurológicos na IHA*?
“Encefalopatia hepática aguda” *Alguns autores descrevem esses casos como insuficiência hepática fulminante.
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O que é encefalopatia hepática aguda?
“Encefalopatia hepática aguda é a expressão utilizada para descrever um conjunto de sinais clínicos neurológicos que ocorrem em pacientes com insuficiência hepática aguda e que decorrem da incapacidade do fígado em transformar amônia em ureia devido à lesão hepatocelular massiva e não pela ocorrência de desvios portossistêmicos.”
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Sinais clínicos de insuficiência hepática aguda em gatos
Icterícia Inapetência anorexia Apatia Vômito Diarreia Hemorragia Distúrbios neurológicos Perda de peso rápida Presença de líquido abdominal desidratação
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INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS
Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria
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Como se diagnostica a insuficiência hepática aguda?
pela presença de determinados achados laboratoriais.”
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DIAGNOSTICANDO A INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS
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Quais exames fazer para diagnosticar a insuficiência hepática aguda?
Hematologia hemograma completo coagulograma Bioquímica clínica sérica ou plasmática Exame comum de urina
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Quais exames fazer para diagnosticar a insuficiência hepática aguda?
Hematologia hemograma completo coagulograma Bioquímica clínica sérica ou plasmática Exame comum de urina
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Gato, fêmea, SRD, 4 anos Hemograma
Leucócitos totais (/mm3) ( ) Neutrófilos seg. (35%-75%) 85% ( ) Bastonetes (0%-3%) % (0-300) Linfócitos (20%-55%) % ( ) Monócitos (1%-4%) % (0-850) Eosinófilos (2%-12%) ( ) Basófilos (raros) (raros) Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) ,5 Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) ,0 Hematócrito (%) (24-45) VCM (fl) (39,0-55,0) ,7 CHCM (%) (30,0-36,0) ,3 Neutrófilos hipersegmentados: +++ Plasma ictérico: +++
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Gato, macho, Siamês, 2 anos Hemograma
Leucócitos totais (/mm3) ( ) Neutrófilos seg. (35%-75%) 75% ( ) Bastonetes (0%-3%) % (0-300) Linfócitos (20%-55%) % ( ) Monócitos (1%-4%) % (0-850) Eosinófilos (2%-12%) % ( ) Basófilos (raros) (raros) Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) ,9 Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) ,5 Hematócrito (%) (24-45) VCM (fl) (39,0-55,0) ,2 CHCM (%) (30,0-36,0) ,1 Plasma ictérico: +++
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Quais exames fazer para diagnosticar a insuficiência hepática aguda?
Hematologia hemograma completo coagulograma Bioquímica clínica sérica ou plasmática Exame comum de urina
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda de gatos
Achados da bioquímica clínica Alanina aminotransferase* (ALT) → Aumento leve a acentuado na atividade da ALT Fosfatase alcalina (FAL) e gama-glutamil transferase (GGT) Aumento leve a acentuado da FAL/GGT Bilirrubina total (BT) e frações Aumento leve a acentuado da BT, BD e BI *Pode-se determinar também a aspartato aminotransferase (AST).
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda de gatos
Achados da bioquímica clínica Alanina aminotransferase* (ALT) → Aumento leve a acentuado na atividade da ALT Fosfatase alcalina (FAL) e gama-glutamil transferase (GGT) Aumento leve a acentuado da FAL/GGT Bilirrubina total (BT) e frações Aumento leve a acentuado da BT, BD e BI *Pode-se determinar também a aspartato aminotransferase (AST).
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda
Achados da bioquímica clínica Alanina aminotransferase (ALT) É hepatoespecífica* Meia vida de 2,5 dias Aumento ocorre em horas após necrose hepática Aumento de 100 ou mais vezes após necrose hepática Pico de aumento ocorre em 5 dias após necrose hepática Declínio ocorre em 2-3 semanas após necrose hepática *Alguns autores relatam aumentos em casos de necrose muscular.
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda
Achados da bioquímica clínica Aspartato aminotransferase (AST) Não é hepatoespecífica* Meia vida de 5-12 horas *Também aumenta em casos de necrose muscular, necrose cardíaca e hemólise.
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda
Achados da bioquímica clínica Diferenças entre ALT e AST Maior especificidade hepática da ALT Maior meia vida da ALT Maior grau de aumento da ALT
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda de gatos
Achados da bioquímica clínica Alanina aminotransferase (ALT) Aumento leve a acentuado na atividade da ALT Fosfatase alcalina (FAL) e gama-glutamil transferase (GGT) → Aumento leve a acentuado da FAL/GGT Bilirrubina total (BT) e frações Aumento leve a acentuado da BT, BD e BI
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda
Achados da bioquímica clínica Fosfatase alcalina (FAL) Formada por isoenzimas*, principalmente L-FAL** Meia vida de 6 horas Baixo depósito em hepatócitos *Presentes em fígado, rins, intestinos, ossos e placenta. **Isoenzima hepática.
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda
Achados da bioquímica clínica Gama-glutamil transferase (GGT) Não é hepatoespecífica* Aumento de até 2 vezes após necrose hepática Aumento de 2-3 vezes após o uso de anticonvulsivante Aumento de 4-7 vezes após o uso de corticoide por uma semana Aumento >10 vezes após o uso de corticoide por duas semanas *Presente em fígado, rins, pâncreas, músculo esquelético, pulmões, baço e eritrócitos.
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Por que se utiliza a GGT no diagnóstico da IH em gatos?
“Por que a fosfatase alcalina é um marcador pouco sensível no diagnóstico da insuficiência hepática crônica nessa espécie.”
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Por que se utiliza a GGT no diagnóstico da IH em gatos?
Sensibilidade GGT > FAL (86% versus 50%) Especificidade FAL > GGT (93% versus 67%)
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Por que a FAL é menos sensível e mais específica no diagnóstico da IH em gatos?
Meia vida de 6 horas* Possui menor depósito hepático da enzima Mais específica Basicamente não sofre influência do corticoide *Meia vida de 70 horas no cão.
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Valores de referência para bioquímica clínica de gatos
ALT: 30 – 100 U/l AST: 14 – 38 U/l FAL: 6 – 106 U/l GGT: 0 – 1 U/l Bilirrubina total: 0 – 0,3 mg/dl Ureia: 17 – 32 mg/dl Creatinina: 0,9 – 2,1 mg/dl PPT: 6 – 8 g/dl Albumina: 2,3 – 3,9 g/dl Globulina: 2,9 – 4,4 g/dl
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Quais exames fazer para diagnosticar a insuficiência hepática aguda?
Hematologia hemograma completo coagulograma Bioquímica clínica sérica ou plasmática Exame comum de urina
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Achados laboratoriais na insuficiência hepática aguda
Achados do exame comum de urina Amarelo-escura a marrom-clara Límpida Densidade normal pH ácido Bilirrubinúria Presença de cristais de bilirrubina Presença de agulhas de tirosina
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INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS
Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria
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Como se diagnostica a doença por detrás da insuficiência hepática aguda?
aguda pela associação dos achados clínicos extra-hepáticos com os resultados laboratoriais e/ou através da determinação das lesões hepáticas por biópsia.”
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DIAGNOSTICANDO A DOENÇA POR DETRÁS DA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS
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Lesões e doenças associadas à insuficiência hepática aguda em gatos
Lipidose hepática (40%) Síndrome da resposta inflamatória sistêmica* (26,7%) Peritonite infecciosa felina (20%) Síndrome colangite-colângio-hepatite Colangite supurativa (6,7%) Calicivirose felina (3,3%) Toxoplasmose (3,3%) *SIRS (previamente sepse).
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DIAGNOSTICANDO A DOENÇA POR DETRÁS DA IHA EM GATOS (EPIDEMIOLOGIA)
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Idade Filhote Adulto Idoso (até 1 ano) (entre 1-9 anos)
(10 anos ou mais) ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ SIRS PIF calicivirose lipidose SIRS colangite calicivirose toxoplasmose PIF lipidose SIRS colangite PIF toxoplasmose
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DIAGNOSTICANDO A DOENÇA POR DETRÁS DA IHA EM GATOS (SINAIS CLÍNICOS)
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Sinais clínicos que auxiliam na diferenciação da doença por detrás da insuficiência hepática aguda
Febre Hemorragia Mucosas e pele Melena ou hematoquezia Hematêmese Obesidade associada à anorexia Hepatomegalia Encefalopatia hepática aguda Presença de líquido cavitário
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Sinais clínicos que auxiliam na diferenciação da doença por detrás da insuficiência hepática aguda
Febre Hemorragia Mucosas e pele Melena ou hematoquezia Hematêmese Obesidade associada à anorexia Hepatomegalia Encefalopatia hepática aguda Presença de líquido cavitário
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Febre Sim Não (>39oC) (≤39oC) ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ SIRS PIF* colangite**
calicivirose toxoplasmose lipidose colangite** *PIF é associada a febre ondulante, persistente e não responsiva aos antibióticos. **Febre é vista em quase 75% dos casos de colangite supurativa.
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Sinais clínicos que auxiliam na diferenciação da doença por detrás da insuficiência hepática aguda
Febre Hemorragia Mucosas e pele Melena ou hematoquezia Hematêmese Obesidade associada à anorexia Hepatomegalia Encefalopatia hepática aguda Presença de líquido cavitário
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Hemorragias Sim Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ SIRS PIF colangite calicivirose
toxoplasmose lipidose* calicivirose** *Lipidose hepática cursa com tendência ao sangramento em cerca de 55% dos casos. **Febre hemorrágica (ou doença sistêmica virulenta) causa hemorragia em 30%-40% dos casos.
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Por que ocorre hemorragia na lipidose hepática?
“Porque os hepatócitos degenerados sintetizam fatores de coagulação alterados (PIAVK).”
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carbono nos resíduos glutamil.”
O que são PIAVK*? “PIAVK são fatores de coagulação vitamina K dependentes (II, VII, IX e X) não funcionais, pois não receberam um carbono nos resíduos glutamil.” *Proteínas induzidas pelo antagonismo da vitamina K.
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Sinais clínicos que auxiliam na diferenciação da doença por detrás da insuficiência hepática aguda
Febre Hemorragia Mucosas e pele Melena ou hematoquezia Hematêmese Obesidade associada à anorexia Hepatomegalia Encefalopatia hepática aguda Presença de líquido cavitário
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Obesidade associada à anorexia
Sim* Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ SIRS PIF colangite calicivirose toxoplasmose lipidose *Por pelo menos 15 dias ou perda de pelo menos 25% do peso corporal original.
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Sinais clínicos que auxiliam na diferenciação da doença por detrás da insuficiência hepática aguda
Febre Hemorragia Mucosas e pele Melena ou hematoquezia Hematêmese Obesidade associada à anorexia Hepatomegalia Encefalopatia hepática aguda Presença de líquido cavitário
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Hepatomegalia Sim Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ lipidose colangite SIRS SIRS PIF
calicivirose toxoplasmose
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Sinais clínicos que auxiliam na diferenciação da doença por detrás da insuficiência hepática aguda
Febre Hemorragia Mucosas e pele Melena ou hematoquezia Hematêmese Obesidade associada à anorexia Hepatomegalia Encefalopatia hepática aguda Presença de líquido cavitário
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Encefalopatia hepática aguda
Sim Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ SIRS PIF colangite calicivirose toxoplasmose lipidose
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Sinais clínicos que auxiliam na diferenciação da doença por detrás da insuficiência hepática aguda
Febre Hemorragia Mucosas e pele Melena ou hematoquezia Hematêmese Obesidade associada à anorexia Hepatomegalia Encefalopatia hepática aguda Presença de líquido cavitário
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(ascite ou peritonite)
Liquido cavitário (ascite ou peritonite) Sim Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ SIRS PIF colangite calicivirose toxoplasmose lipidose* PIF** *Transudato. **Exsudato.
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DIAGNOSTICANDO A DOENÇA POR DETRÁS DA IHA EM GATOS (ACHADOS LABORATORIAIS)
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(neutrofilia simples ou desvio à esquerda)
Hemograma (neutrofilia simples ou desvio à esquerda) Sim Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ SIRS PIF colangite* calicivirose toxoplasmose lipidose **Esses achados ocorrem em cerca de 90% dos casos de colangite supurativa.
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Gato, macho, Siamês, 2 anos Hemograma
Leucócitos totais (/mm3) ( ) Neutrófilos seg. (35%-75%) 75% ( ) Bastonetes (0%-3%) % (0-300) Linfócitos (20%-55%) % ( ) Monócitos (1%-4%) % (0-850) Eosinófilos (2%-12%) % ( ) Basófilos (raros) (raros) Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) ,9 Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) ,5 Hematócrito (%) (24-45) VCM (fl) (39,0-55,0) ,2 CHCM (%) (30,0-36,0) ,1 Plasma ictérico: +++
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Hemograma (desvio à direita) Sim Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ lipidose lipidose
SIRS PIF colangite calicivirose toxoplasmose
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Gato, fêmea, SRD, 4 anos Hemograma
Leucócitos totais (/mm3) ( ) Neutrófilos seg. (35%-75%) 85% ( ) Bastonetes (0%-3%) % (0-300) Linfócitos (20%-55%) % ( ) Monócitos (1%-4%) % (0-850) Eosinófilos (2%-12%) ( ) Basófilos (raros) (raros) Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) ,5 Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) ,0 Hematócrito (%) (24-45) VCM (fl) (39,0-55,0) ,7 CHCM (%) (30,0-36,0) ,3 Neutrófilos hipersegmentados: +++ Plasma ictérico: +++
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Hemograma (linfopenia) Sim Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ PIF toxoplasmose
calicivirose lipidose SIRS colangite PIF toxoplasmose calicivirose
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Gato, macho, Persa, 10 meses Hemograma
Leucócitos totais (/mm3) ( ) Neutrófilos seg. (35%-75%) 77% ( ) Bastonetes (0%-3%) % (0-300) Linfócitos (20%-55%) % ( ) Monócitos (1%-4%) % (0-850) Eosinófilos (2%-12%) % ( ) Basófilos (raros) (raros) Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) ,4 Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) ,0 Hematócrito (%) (24-45) VCM (fl) (39,0-59,0) ,4 CHCM (%) (30,0-36,0) ,0 Plasma ictérico: ++
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(anemia arregenerativa)
Hemograma (anemia arregenerativa) Sim Não ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ PIF SIRS toxoplasmose lipidose SIRS colangite calicivirose toxoplasmose
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Gato, macho, Persa, 10 meses Hemograma
Leucócitos totais (/mm3) ( ) Neutrófilos seg. (35%-75%) 77% ( ) Bastonetes (0%-3%) % (0-300) Linfócitos (20%-55%) % ( ) Monócitos (1%-4%) % (0-850) Eosinófilos (2%-12%) % ( ) Basófilos (raros) (raros) Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) ,4 Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) ,0 Hematócrito (%) (24-45) VCM (fl) (39,0-59,0) ,4 CHCM (%) (30,0-36,0) ,0 Plasma ictérico: ++
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Bioquímica sérica FAL elevada*, GGT normal ALT/AST elevadas
ALT/AST normais FAL/GGT normais ALT/AST normais FAL/GGT normais ALT/AST elevadas FAL/GGT elevadas ALT/AST normais FAL/GGT elevadas ALT/AST elevadas ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ lipidose lipidose PIF calicivirose PIF toxoplasmose colangite SIRS colangite SIRS *Pelo menos 80% dos gatos apresentam aumento de duas ou mais vezes. Pelo menos 55% apresentam aumento de cinco ou mais vezes.
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Qual o diagnóstico mais provável quando o aumento das enzimas hepáticas estão associadas ao aumento das enzimas pancreáticas? “Tríade felina.”
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O que é tríade felina? “Tríade felina é a expressão utilizada para definir um processo inflamatório que envolve o fígado, o pâncreas e o duodeno.” *Em um grande estudo observou-se envolvimento do fígado (100%), duodeno (83%) e pâncreas (50%).
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Quando se suspeita de tríade felina?
“Quando além das manifestações hepáticas, um gato manifesta sinais clínicos e achados laboratoriais de pancreatite*.” *Principalmente elevação da lipase pancreática felina.
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Por que a triadite só ocorre em gatos?
“Porque o gato sempre possui o ducto pancreático e, apenas ocasionalmente, o ducto pancreático acessório, e o cão sempre possui o ducto pancreático acessório e, apenas ocasionalmente, o ducto pancreático. Dessa forma, como o ducto pancreático se une ao colédoco e desemboca na papila duodenal maior e o ducto pancreático acessório desemboca solitariamente na papila duodenal menor, o gato torna-se predisposto a inflamar concomitantemente ambos os órgãos por via ascendente, mas o cão não.”
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Por que a triadite só ocorre em gatos?
“Porque o gato é uma espécie animal que comumente vomita para eliminar bolas de pelos. Essa caracterísica fisiológica específica faz com que bactérias ascendam via ampola hepatopancreática e colonizem o fígado e o pâncreas de alguns gatos.”
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Quais as bactérias que ascendem pelo colédoco?
Escherichia coli Enterococcus spp. Clostridium spp. Bacteroides spp. Actinomyces spp. Streptococcus spp. α-hemolíticos Helicobacter spp.
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