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PublicouTiago Zagalo di Azevedo Alterado mais de 8 anos atrás
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PROTÁGORAS , GÓRGIAS E SEXTO EMPÍRICO: O PERÍODO ANTROPOLÓGICO DA FILOSOFIA.
Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Professor Uilson Fernandes Uberaba Abril de 2014
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Nasceu em Abdera, na Grécia, viajou muito como professor
Nasceu em Abdera, na Grécia, viajou muito como professor. Morou em Atenas onde se tornou conselheiro do governante Péricles, escreveu a constituição de uma colônia em 444 a.C., defendia o agnosticismo (impossível determinar como verdadeira a crença em qualquer divindade) .
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No século V a.C., Atenas entrou em sua “Era do Ouro” da erudição e da cultura, isso atraiu pessoas de toda a Grécia, e aquelas que conheciam e sabiam interpretar a lei tinham vantagens.
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Protágoras ensinava legislação e retórica, com ensinamentos objetivos, preparava alguém para debater e ganhar uma causa, em vez de provar um ponto de vista.
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Reconheceu a crença como subjetiva: O homem, mantendo um ponto de vista ou opinião, é que dá medida de seu valor. Estilo de raciocínio comum na justiça e na política daquele tempo, novo na filosofia.
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O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS PROTÁGORAS (c.490-420 a.C.)
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É Primavera em Atenas
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Um visitante da Suécia diz que o tempo está quente.
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Um visitante do Egito diz que o tempo está frio.
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Ambos estão falando a verdade.
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A verdade depende da perspectiva e, portanto, é relativa.
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O Homem é a medida de todas as coisas.
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Para Protágoras: Todo argumento tem dois lados e ambos podem ser válidos.
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Protágoras rejeitava definições absolutas de verdade, justiça e virtude.
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O que é verdadeiro para uma pessoa pode ser falso para outra.
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Esse relativismo também se aplicava a valores morais, como certo e errado.
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Protágoras diz que todo o argumento permite sempre a discussão de duas teses contrárias, inclusive este de que a tese favorável e contrária são igualmente defensáveis.
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Para Protágoras, nada é inerentemente bom em si mesmo
Para Protágoras, nada é inerentemente bom em si mesmo. Algo é ético ou certo apenas porque uma pessoa (ou sociedade) o julga assim.
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Afirmou que podia: “Transformar o argumento mais fraco em mais forte”, Provando não o valor do argumento, mas a persuasão de seu proponente.
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“Muitas coisas impedem o conhecimento, incluindo a obscuridade do tema e a brevidade da vida humana.” Protágoras
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Górgias de Leontini (485 - 380 a.C)
Princípio do niilismo - descrença na existência de algo absoluto; Siciliano de origem Não existem verdades morais e nem hierarquia de valores. A verdade não existe, qualquer saber é impossível e tudo é falso porque é ilusório.
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O niilismo de Górgias Três tópicos centrais:
O ser não existe, só há o nada. O ser não é uno, não é múltiplo, nem incriado e nem gerado, por conseguinte o ser é nada. Mesmo que o ser existisse ele não poderia ser conhecido pois se podemos pensar em coisas que não existem é porque existe uma separação entre o que pensamos e o ser, o que impossibilita o seu conhecimento.
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O niilismo de Górgias (485 - 380 a.C)
3) Mesmo que pudéssemos pensar e conhecer o ser nós não poderíamos expressar como ele é, porque, as palavras, não conseguem transmitir com veracidade nada que não seja ela mesma. Quando comunicamos, comunicamos palavras e não o ser
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As “três” teses de Górgias...
1° - O Ser não existe; 2° - Se existisse alguma coisa não poderíamos conhecê-la; 3° - Se a conhecêssemos não poderíamos comunicá-la.
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Sexto Empírico
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Ceticismo Sexto explica que a suspensão do juízo, ou seja, a impossibilidade de afirmar ou negar algo, é o resultado do princípio metodológico cético que consiste em: comparar e em opor entre si, de todas as maneiras possíveis, as coisas que os sentidos percebem (fenômenos) e que a inteligência concebe (númeno).
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Examinando as explicações, por exemplo, em sua busca da verdade (zétesis) o cético se depararia com teorias conflitantes (diaphonia), cada qual pretendendo ser a única verdadeira.
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Dada a falta de um critério para decidir qual dessas teorias assim opostas é a verdadeira – já que os critérios dependeriam eles próprios das teorias e não seriam imunes ao questionamento – considera que todas têm igual peso (isosthenia).
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Incapaz de decidir entre elas, de fazer uma escolha, o cético se encontra então forçado a não se pronunciar (afasia) e, portanto, a suspender seu juízo (epoché). Ao fazê-lo, descobre-se livre das inquietações, alcançando, assim, a tranquilidade da alma (ataraxia).
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Os Sofistas X Sócrates / Platão
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Sofistas X Sócrates e Platão
SÓCRATES / Platão Protágoras (490 – c, 420 a. C.) Górgias (483 – 376 a. C.); Sexto Empírico (160 d.C – 210dC) Eram principalmente estrangeiros(metecos); Professores que ensinavam as técnicas da retórica aos jovens ricos; Sócrates ( a. C.) Platão (c. 429 – 347 a. C.); Filósofos atenienses; Criticavam o ensino da retórica (uso manipulador), contrapondo-o à atividade filosófica;
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SOFISTAS SÓCRATES / Platão A verdade é objectiva e universal (sempre a mesma para todas as pessoas) e é conhecida pela razão; A verdade é relativa e particular, ou seja, a verdade muda consoante o homem que percebe o objecto;
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SOFISTAS SÓCRATES / Platão Quanto ao problema da origem do conhecimento assumiam uma perspectiva empirista (conhecimento tem por base a experiência) e quanto à possibilidade de conhecimento eram cépticos pois negavam a existência de verdades ou valores absolutos, universais. Argumentos: 1) não existe uma realidade permanente que subjaz e justifica as aparências, e 2) os orgãos de conhecimento são falíveis. O objectivo do filósofo é distinto do objectivo do sofista, pois visa descobrir a verdade universal enquanto que o do sofista é o de conquistar o poder pela manipulação.
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SOFISTAS SÓCRATES / Platão Platão e Sócrates opunham-se ao mero ceticismo e à retórica, assim como às pretensões pedagógicas dos sofistas de ensinarem a virtude política. Se a verdade é relativa e particular, e não absoluta e universal, então o conhecimento reduz-se à opinião e o bem, à utilidade. Consequentemente, reconhece-se a relatividade da verdade e dos valores morais, que mudariam segundo o lugar e o tempo.
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