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PublicouAna Laura Caires Bacelar Alterado mais de 8 anos atrás
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Tema do 28º Domingo do Tempo Comum A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a refletir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna..
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Enquanto Jesus está a caminho de Jerusalém, alguém corre ao seu encontro, ajoelha-se e pergunta: Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna? (v.17). A resposta de Jesus enumera os mandamentos, que tratam das relações humanas (v.19; cf. Ex 20,12-17). O interlocutor de Jesus avalia sua fidelidade, a partir da observância das prescrições da Lei. As riquezas eram vistas, sobretudo como sinal do favor divino, do qual resultava o compromisso de dar esmolas aos pobres.
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Jesus chama a compartilhar seu estilo de vida pela doação total do ser, não do ter: Vai vende tudo o que tens, dá aos pobres, depois vem e segue me (v.21). A dificuldade em confiar totalmente em Deus, desprendendo-se dos bens terrenos, leva os discípulos a dizer: Quem pode ser salvo? O contraste entre a imagem do camelo e da agulha ilustra que a ação humana é conduzida pela graça de Deus.
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Pedro, como representante dos discípulos, quer saber qual é a recompensa por aceitar o desafio de seguir Jesus e sua mensagem (v.28). Jesus promete a recompensa da comunhão, nesta vida e na eternidade, aos que investem tudo por sua causa e do evangelho.
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A primeira leitura, o texto convida-nos adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores efêmeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.
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O salmo 90(89), pede um coração sábio, capaz de reconhecer a graça de Deus a cada manhã.
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A segunda leitura, mostra-nos que salvação e o julgamento da Palavra de Deus, que atinge o mais profundo da pessoa (cf. Dt 32,47), cumprindo sua finalidade (cf. Is 55,10-11). Convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, atuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções correta, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.
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O Evangelho, apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançar a vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.
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O caminho do discipulado requer o desprendimento para colocar a vida e os bens a serviço do Reino. Conduzidos pelo olhar amoroso de Jesus, possamos viver a confiança total no Pai, na comunhão e partilha com os irmãos necessitados.
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A palavra de Deus, viva e eficaz, pede de nós uma resposta: sim ou não. No itinerário de seguimento e de escolhas, precisamos pedir sabedoria: “Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria” (v. 12).
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