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Epidemia da AIDS Discutir como o conceito de vulnerabilidade pode nos auxiliar para repensar práticas de prevenção e promoção de saúde.

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Apresentação em tema: "Epidemia da AIDS Discutir como o conceito de vulnerabilidade pode nos auxiliar para repensar práticas de prevenção e promoção de saúde."— Transcrição da apresentação:

1 Epidemia da AIDS Discutir como o conceito de vulnerabilidade pode nos auxiliar para repensar práticas de prevenção e promoção de saúde

2 Período da descoberta: 1981 – 1984
Epidemia (maior incidência - aumento dos números de casos por limites geográficos e populacional) Noção de grupo de risco: estigmatização dos grupos Preconceitos aos primeiros alvos: quatro Hs (Homossexuais, hemofílicos, haitianos e heroin-adicts (usuários de heroína) Prevenção: abstinência e isolamento (estes grupos não deveriam ter relações sexuais, doar sangue e usar drogas injetáveis). Isolamento laboratorial do HIV por Montaigner (França) e Gallo (EUA)

3 Período das primeiras respostas: 1985 - 1988
Pandemia (aumento da incidência – números de casos novos – porém não há limites geográficos e de sexo ou orientação sexual, por exemplo); Práticas de saúde: detecção de portadores sãos (soropositivos), diagnóstico precoce de doentes, screenings (identificação e mapeamento de portadores); monitoragem de clínicas sentinelas, investimento na pesquisa de vacina, drogas para tratamento. Noção de comportamento de risco: “universaliza a preocupação com o problema e estimula um ativo envolvimento individual com a prevenção” p. 121;

4 Período das primeiras respostas: 1985 - 1988
Efeito colateral da noção de comportamento de risco: “tendência a culpabilização individual”; Noção de empowerment (empoderamento) “a prevenção não é resultante necessária de ´informação + vontade`, mas passa por coerções e recursos de natureza cultural, econômica, política, jurídica e até policial distribuídos entre os gêneros, paises, segmentos sociais, grupos étnicos e faixas etárias” p. 121.

5 Período atual:1989 aos dias atuais
Avanços clínicos Diagnóstico: emprega a técnica de contagem de carga viral (maior sensibilidade) do que a “contagem de linfócitos CDA”; Terapêutica: uso do ‘coquetel’ e a combinação de anti-retrovirais; Banalização Tendências da epidemia (heterossexualização, pauperização, feminilização e interiorização).

6 Dados epidemiológicos
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (Boletim Epidemiológico Aids fev/99), foram notificados casos de Aids entre 1980 e fevereiro de 1999. Desses, referem-se a pessoas entre 15 e 24 anos, ou seja, 13% do total . A faixa etária de 25 a 34 anos concentra o maior número de notificações acumuladas: 67267, ou seja, 43,23% do total de casos. Considerando-se que o portador do HIV pode viver em média durante 10 anos sem apresentar os sintomas da doença; Estima-se que o número de pessoas que se tornaram HIV-positivas, na faixa etária de 15 a 24 anos, pode ser elevado. Desenvolver ações de prevenção voltadas para esses jovens é uma prioridade para o controle da epidemia no país.

7 Dados epidemiológicos
O número de casos de Aids acumulados desde 1980 no Brasil é de notificados até junho de 2001. Em relação aos casos em indivíduos do sexo masculino com 13 anos ou mais de idade, esse número é representando 72% dos casos. Ao longo desse período a categoria de exposição mais referida entre os homens é a sexual, seguida da sangüínea (uso de drogas injetáveis, hemofílicos e transfusão).

8 Vulnerabilidade Nascimento do conceito – área da advocacia internacional pelos Direitos Universais do Homem “o termo vulnerabilidade designa, em sua origem, grupos ou indivíduos fragilizados, jurídica ou politicamente, na promoção, proteção ou garantia de seus direitos de cidadania” (AYRES et. at, 1994: 118).

9 Vulnerabilidade: três eixos interligados
Componentes individual, social e programático: Componente individual (grau e qualidade das informações disponibilizadas pelos indivíduos; capacidade de incorporar ao cotidiano e interesse e possibilidades efetivas de transformar as preocupações em práticas protegidas e protetoras);

10 Vulnerabilidade: três eixos interligados
Componente social (diz respeito à obtenção de informação e ao poder de incorporar a mudanças práticas – aspectos envolvidos: acesso a meios de comunicação; escolarização; poder decisório; disponibilidade de recursos sociais etc) Componente programático (existência de esforços programáticos – compromisso, recursos, gerência e monitoramento de programas nacionais, regionais ou locais de prevenção e cuidado relativo ao HIV/Aids)

11 Vulnerabilidade e seus componentes
Saída de uma perspectiva em vincular (exposição ao vírus ---infecção/doença) Considera uma perspectiva que identifica suscetibilidades potenciais (compreender aspectos sócio-culturais, políticos-econômicos em que vivem as pessoas). O caráter de vulnerabilidade muda, portanto, no tempo e no espaço (as pessoas “estão” vulneráveis

12 Vulnerabilidade e seus componentes
Processo de intervenção (hierarquização e monitoramento das ações): entender a efetividade (o que julgamos ser mais capaz de ser posto em prática); Operacionalidade: observar a operacionalidade técnica; Progressividade: o que pode ser efetivo e operacional a curto, médio e longo prazo.

13 Vulnerabilidade e seus componentes
A vulnerabilidade tem um caráter relacional (observar os participantes de uma situação - co-responsabilidade).

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17 Referência bibliográfica
AYRES, et.al. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde: novas perspectivas e desafios. In: CZERESNIA, D.; FREISTAS, C. (org.). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fio Cruz, p


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