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MAX WEBER E O DESENVOLVIMENTO RURAL

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Apresentação em tema: "MAX WEBER E O DESENVOLVIMENTO RURAL"— Transcrição da apresentação:

1 MAX WEBER E O DESENVOLVIMENTO RURAL
Conferência nos EUA em 1906 “capitalismo e sociedade rural na Alemanha” compara os efeitos do capitalismo na Europa e nos EUA. Afirma que: Não há comunidade rural separada da urbana; O proprietário é um arrendador de terras, um empresário, um capitalista. Os trabalhadores são parcialmente temporários e migrantes, os demais são da classe proletária; Não há mais características específicas do rural Nos nos EUA a principal característica do rural “é o individualismo econômico absoluto do agricultor, a sua qualidade como simples homem de negócio” (p. 414); Na Alemanha com população quase igual aos EUA e com espaço territorial menor; a forma como a terra é distribuída é fundamental.

2 Na Alemanha há restrições: herança, valorização terra, valorização m.o., etc – diferenciação social é mais fixa. Lei da produtividade decrescente da terra: limites pelas condições naturais de produção; cultura capitalista moderna ligada ao consumo incessante de recursos naturais que não tem substituto; limites da qualidade e quantidade dos meios de produção (terra, m.o, matéria p.) EUA e Inglaterra: Revolução na produção rural pela divisão e racionalização do trabalho; Aceleração da aplicação do capital; Uso matérias primas inorgânicas, meios mecânicos; Empresário para o mercado. Nos EUA: O fazendeiro é dono da terra (ganhou) mas aluga;

3 O mercado é anterior; Mas sofrerá com a produtividade decrescente que já afeta a Europa. Alemanha/Europa: até XIX mantém o camponês; O mercado é mais novo; Ele não foi treinado para o mercado; Ele produzia comida barata para a cidade; Ele era explorado pelos donos da terra e pelos tributos; Ele dependia da comunidade produtiva; Ele não conseguiu de início produzir racionalmente; A abundância de m.o fez retardar a adoção das máquinas; Houve redução e valorização m. o. pela migração campo-cidade e para outros países; Alto preço das terras.

4 Luta entre duas tendências sociais heterogêneas:
a velha ordem econômica – como manter no pedaço de terra o maior nº de pessoas?; a capitalista - como produzir no pedaço de terra o maior nº de colheitas e com menos pessoas? O camponês: - Se souber se libertar das cadeias da tradição pode se adaptar às novas condições de administração. - Trabalhar com trabalho familiar é uma oportunidade. - Superioridade econômica: “o antigo camponês é transformado num trabalhador que é dono de seus próprios meios de produção. - Mantém sua independência pela alta qualidade de seu trabalho, que é aumentado pelo interesse privado nele e sua adaptação às exigências do mercado” (p.418).

5 - Nestas condições ele pode continuar mesmo com a predominância da agricultura de grande escala.
- As cooperativas são instrumentos para educar o camponês, unir os camponeses para dirigir seu raciocínio e seu sentimento econômico coletivo, diferente do individualismo da indústria. - Isso é possível porque a agricultura está presa ao lugar, ao tempo e aos meios orgânicos de trabalho – essa visibilidade social de suas operações enfraquecem a eficiência e concorrência entre os agricultores. - Quando acaba a superioridade econômica do camponês ele torna-se um assalariado do capital; - Mas o camponês pode se manter com a produção de subsistência com venda e compra de poucos produtos, mas com limitação de “bocas”.

6 Para se tornar um agricultor moderno o camponês é levado a separação entre propriedade e administração. Não pode manter sua terra quando há valorização, mas também sem $ não pode ser dono de terras capitalista. Conflito entre capital e propriedade da terra. O conflito entre capitalismo e tradição: poder econômico e político passa para as mãos do capitalista urbano; as comunidades rurais com sua cultura social peculiar entra em decadência; a cidade como depositária da cultura política, cultural e estética. Nos EUA está resolvido com a sangrenta guerra que terminou com os centros aristocráticos, sociais e políticos dos distritos rurais;

7 A renda da terra beneficia a aristocracia que precisa de renda não proveniente do trabalho; ele busca a renda e não a lucro Na Europa, mais difícil – interesses econômicos dos mais antigos, camada de funcionários especializados de cargo vitalício; necessidade de um Estado militar, etc. Na Europa, a igreja pertence às forças mais conservadoras (Católica e Luterana): apóia o camponês, contra a cultura urbana racionalista; as cooperativas de camponeses tem liderança de clérigos; apóia, também, a aristocracia agrária que por ser menos racional é considerada mais humana (junkers), fortes no leste. Revogada a propriedade da terra e a divisão dos direitos de propriedade entre nobres e camponeses, mais o fim dos tributos (século XIX após RF):

8 : a divisão das terras na Alemanha seguiu trajetórias diferentes, em função da história:
A leste: maior parte das terras ficou com os antigos senhores feudais que passaram a contratar camponeses como trabalhadores para cultivarem a terra (trigo), camponeses mais dependentes, menos trocas, declínio cidades – acabou sendo a região do capitalismo agrário; A oeste e sul predominou a propriedade camponesa com mais “autonomia” enquanto produtores, mais trocas, rede de pequenas cidades – acabou sendo a região do capitalismo industrial, etc. Analisando as diferenças históricas entre as regiões alemãs, Weber conclui que as diferenças nos resultados da agricultura camponesa não estão na qualidade física/ química do solo, ou no talento econômico das raças, mas no milieu (ambiente ao redor) econômico estabelecido historicamente.


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