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PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO

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Apresentação em tema: "PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO"— Transcrição da apresentação:

1 PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO
FORMAÇÃO LITÚRGICA

2 Liturgia – Sagrada Ceia do Senhor:
“o mistério da fé”

3 A liturgia é o cume e a fonte da ação da Igreja
“A liturgia renova e aprofunda a aliança do Senhor com os homens, na eucaristia, fazendo-os arder no amor de Cristo. Dela, pois, especialmente da eucaristia, como de uma fonte, derrama-se sobre nós a graça e brota com soberana eficácia a santidade em Cristo e a glória de Deus, fim para o qual tudo tende na Igreja”. Sacrosanctum Concilium, 7

4 I. LITURGIA E FUNDAMENTAÇÃO TEOLÓGICA
Liturgia Cristã é a ação festiva, pública e comunitária das pessoas que professam sua Fé em Deus e se reúnem com Jesus Cristo para o memorial da sua vida, morte e ressurreição. Nesta ação litúrgica encontramos unidas dialeticamente as várias formas da presença de Cristo: na Igreja reunida, na Palavra proclamada e na Eucaristia partilhada

5 1. ORIGEM DO TERMO: A Palavra Liturgia provém do grego “Leitourgia” que em sua origem indicava a ação do povo em favor do Povo. Ou seja, é a ação de um povo reunido na fé, em comunhão com toda a Igreja, para celebrar o Mistério Pascal – Morte e Ressurreição de Cristo, presente numa Assembléia Reunida. LITURGIA É SERVIÇO – serviço comunitário. Todo serviço em defesa da vida, é uma liturgia.

6 2. ORIGEM DA LITURGIA. As partes essenciais da celebração eucarística foram instituídas pelo próprio Jesus Cristo, quando, na véspera da sua paixão, celebrou a ceia com a presença dos apóstolos. O Pai Nosso, parte integrante de todas as Liturgias, foi ensinado por ELE. Os sacramentos, quanto à forma essencial, foram todos instituídos por JESUS. Desde o início da Comunidade cristã, a prática de celebrações com as presença dos fiéis é comum (Cf. At 1,42). JESUS – A perfeita liturgia do Pai – servo (escravo) de todos (Cf. 2Fl 2,6ss).

7 3. OBJETIVO DA LITURGIA: O objetivo primeiro da liturgia é Deus. Somente à Ele compete a adoração, a Ele só se oferece o sacrifício de louvor. À SS. Trindade, é que se presta culto explicitamente. Pela doxologia: "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo", é glorificada muitas vezes durante a celebração a SS. Trindade.

8 4. O QUE É LITURGIA CRISTÃ A liturgia é a princípio, lugar de encontro, de diálogo entre Deus e seu povo. O Concílio Vaticano II, no documento sobre a liturgia afirma que “na liturgia Deus fala com seu povo. Cristo ainda anuncia o Evangelho. E o povo responde a Deus, ora com cânticos ora com orações” (SC 33).

9 Cristo Jesus está presente de várias maneiras na liturgia: na assembleia reunida (Igreja), na proclamação da Palavra, na Eucaristia. Jesus é, portanto, a ponte de ligação entre nós e Deus. Ele é o caminho que conduz ao Pai e ao seu Reino de amor. O centro da liturgia é o mistério pascal, a Páscoa do Senhor Jesus.

10 A SC (nº 2) nos diz que: Pela Liturgia, sobretudo pela Eucaristia, a gente vivencia o que Deus fez por nós, “a obra de nossa Redenção”, (Oração do missal) A Liturgia, contribui para que a gente, não só concretize o Mistério de Cristo em nossa vida, como também o manifeste para os demais. É aí que brilha a face da verdadeira Igreja: - Humana, mas, ao mesmo tempo e sobretudo, divina... - Visível, mas, ao mesmo tempo e sobretudo, rica de dons invisíveis... - Diligente na ação, mas, ao mesmo tempo e sobretudo, dedicada à contemplação... - Presente no mundo, mas, ao mesmo tempo e sobretudo, peregrina, em busca da Cidade futura. É a Liturgia que cada dia nos edifica como templo santo no Senhor, onde Deus habita pela força do Espírito Santo. É a Liturgia que nos faz crescer até atingirmos o amadurecimento pleno de Cristo.

11 5. SUJEITO DA LITURGIA. Jesus Cristo é o liturgo principal nos vários atos do culto. - Ministro ordenado; Comunidade dos fiéis – batismo;

12 6.O QUE CELEBRAMOS: - O mistério pascal de Cristo: Para nós, cristãos, Jesus é a revelação do mistério maior que é o próprio Deus, presente na criação, na constante evolução do cosmo e da vida, na história da humanidade, na variedade de povos e culturas, no coração e na vida de cada ser humano.

13 MISTÉRIO PASCAL O Mistério Pascal de Jesus Cristo é o acontecimento histórico de sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão, que tem como significado a passagem de Cristo deste mundo ao Pai, numa dinâmica de humilhação humana e exaltação divina, e nossa passagem em Cristo ao Pai seguindo a mesma dinâmica.

14 7. QUEM CELEBRA? - É Deus quem convoca: A reunião litúrgica é uma assembleia do povo de Deus. O povo está caminhando. De vez em quando, Deus manda chamar e reunir o povo, para que ouça sua Palavra, renove sua aliança com Ele e chegue mais perto da Terra Prometida. De celebração em celebração, o povo vai crescendo na fé, em clima pascal. Assim aconteceu com o povo de Israel; assim acontece com o povo da nova Aliança.

15 - É Deus que chama a e nos convoca para a celebração do Domingo
- É  Deus que chama a e nos convoca para a celebração do Domingo. A nós cabe responder e ficar de coração aberto para tudo o que Deus quer falar, pedir e fazer  para cantar os seus louvores: “Vós sois linhagem escolhida, um sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido para apregoar os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável. Vós que outrora não éreis povo, agora sois povo de Deus”.  (1 Pedro 2, 9-10)

16 De que maneira Cristo está presente na liturgia?
Cristo está sempre presente na Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas: no Sacrifício da missa, na pessoa do Sacerdote, nas Espécies Eucarísticas, nos Sacramentos, na Palavra proclamada, na Igreja em oração.

17 8. QUANDO CELEBRAMOS ? - Domingo, dia do Senhor: No tempo de Jesus não existia o domingo. Só havia o sábado, que era o dia em que ninguém trabalhava. Um dia em que realizava o mínimo de atividades. Um dia de descanso também para os escravos e os animais. Um dia dedicado ao Senhor Deus que criou todas as coisas e fez aliança com seu povo. - Depois da morte de Jesus, seus discípulos, como bons judeus que eram, provavelmente, durante um bom tempo continuaram a observar o sábado. Mas, o dia seguinte, que era o primeiro dia da semana, aos poucos foi se tornando para os cristãos um dia muito mais importante que o próprio sábado.

18 - ATENÇÃO QUANTO AO DIA DO SENHOR:
*Tudo o que falamos sobre a celebração do Domingo vale para a vivência desse dia como um todo: em casa, com a família, com os amigos, na vida social... *O Dia do Senhor é também o dia privilegiado de reconciliação, partilha e caridade fraterna. Afinal, só se é cristão, participando de uma Comunidade. a reunião torna-se visível e faz crescer a união entre os membros deste Corpo. *A expressão maior do Domingo é a celebração dos Sacramentos, especialmente a Eucaristia. *O Domingo é dia da natureza em festa recebendo nossa visita. Tudo evoca e celebra o mistério da vida que a Páscoa de Cristo resgatou.

19 9. ANO LITÚRGICO A Páscoa é o grande evento da fé cristã. Mas as alegrias de celebrá-la são grandes demais para caberem nos limites de um Domingo. Por isso a Igreja resolveu dividir o ANO LITÚRGICO em ciclos: Natal e Páscoa. Estes dois ciclos são ainda divididos por um longo período, chamado Tempo Comum.

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21 Cores Litúrgicas A respeito das cores litúrgicas, seguimos as orientações do Missal Romano (cf. Instrução Geral sobre o Missal Romano, números ). O BRANCO simboliza a vitória, a paz, a alegria. É usado nos ofícios e missas do tempo pascal e do Natal; nas festas e memórias do Senhor, exceto as da Paixão; nas festas e memória da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos e Anjos, são João Batista, são João Evangelista, Cátedra de são Pedro e Conversão de Paulo.

22 Cores Litúrgicas O VERMELHO simboliza a fogo, o sangue, o amor divino, o martírio. É usando no domingo da Paixão (=domingo de Ramos) e na Sexta-feira santa; no domingo de Pentecostes, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos mártires. O VERDE é a cor da esperança. É usado nos ofícios e missas do tempo comum. O ROXO simboliza a penitência. É usado no tempo do advento e na quaresma. Pode também ser usado nos ofícios e missas pelos mortos.

23 Cores Litúrgicas O PRETO é símbolo do luto. Pode ser usado nas missas pelos falecidos. O ROSA simboliza alegria. Pode ser usado no III domingo do advento e no IV domingo da quaresma. Quanto ao tempo do advento, hoje há uma tendência a se usar o violeta, em vez do roxo, para diferenciá-lo do tempo quaresmal (penitência) e acentuar a dimensão de alegre expectativa da vinda do Senhor. Nas missas pelos falecidos usa-se o roxo ou preto. Mas tem-se usado também o branco, para se dar ênfase não ao sofrimento, mas à ressurreição. Para a decoração do altar e do ambão, pode se usar a mesma cor litúrgica dos paramentos.

24 A LITURGIA É A FONTE DA ESPIRITUALIDADE, DA MISSÃO E DA JUSTIÇA.
A liturgia é a fonte da espiritualidade, da missão e da justiça, fraternidade solidariedade, verdade igualdade. Cria laços de fraternidade e dinamiza a solidariedade. Solidifica o compromisso com a verdade e a igualdade. Ela é o cume da caminhada, das lutas e dos empreendimentos humanos na construção do Reino de Deus. Ela é o cume da caminhada, das lutas e dos empreendimentos humanos na construção do Reino de Deus.

25 QUESTÕES PRÁTICAS 1- Peça a Deus para te abençoar no exercício do seu ministério; 2- Leia ou faça seu serviço dando atenção para a assembléia; é para ela que você se dirige; 3- Busque não ser profissional, mas um servo que, com seus comentários conduz o povo à vivência do mistério celebrado; 4- Aprenda a usar bem o microfone; 5- Se tiver dificuldades com leitura, fala ou postura, procure ajuda;

26 6- Evite palavras de ordem: “de pé”, “todos”, “agora vocês”, “vamos receber”, “vamos acolher”;
7- Convide apenas o povo a acompanhar a procissão de entrada, cantando; 8- Evite tornar-se um ruído na celebração; 9- Mesmo exercendo um ministério na celebração você faz parte da assembléia; 10- Não invente nada a pretexto de estar fazendo algo bonito;

27 Sacramentalidade de Liturgia Uma nova maneira de se pensar a liturgia.
Fala-se em 'economia' universal da salvação. Esta palavra que junta dois termos gregos – oikos (casa) e normos (regras) - sugere a organização, o planejamento, a administração de uma determinada casa. A idéia teológica subjacente é a seguinte: Deus está misteriosamente presente em nosso mundo e faz com que seu 'desígnio', seu 'plano' para com a humanidade aconteça. Isso corresponde ao 'mistério' (mysterion) de que fala a carta aos Efésios (Ef 1,9) e a carta aos Colossenses (Cl 1,26).

28 Sacramentalidade de Liturgia Uma nova maneira de se pensar a liturgia.
O tempo antes de Cristo é apresentado como preparação. Tempo depois dele é o tempo da Igreja, decorrente do mistério revelado em Cristo. Nosso tempo intermediário entre a ressurreição e a parusia, quando finalmente o Reino de Deus estará plenamente instaurado. Existe nos primórdios do cristianismo uma relação entre as palavras 'mistério' e 'sacramento'. No texto latino da Bíblia, a palavra grega mysterion vem habitualmente traduzida por sacramentum.

29 Sacramentalidade de Liturgia Sinais sensíveis, significativos e eficazes no Encontro do Ressuscitado com o seu povo. A respeito dos sinais com os quais se realiza a liturgia, SC 7 afirma três coisas: são sinais sensíveis, significativos e eficazes. 1) São sinais sensíveis, ou seja, atingem nossa sensibilidade a partir da corporeidade. 2) Os sinais sensíveis foram escolhidos por Cristo e pela Igreja para significar as coisas divinas invisíveis (SC 33).

30 Sacramentalidade de Liturgia Sacrosanctum Concilium: relevância atual do tema da sacramentalidade e desafios. A cada celebração, estamos expressando nossa fé ritualmente, sacramentalmente, por sinais sensíveis que realizam o que significam, em mistério; a cada celebração, unidos cada vez mais estreitamente a Cristo, como povo de Deus, assumimos o compromisso de viver nossa vida toda pascalmente, evangelicamente, lucidamente, num mundo que prega a guerra, o consumismo...

31 RITOS E ESPAÇO LITÚRGICO
SINAIS E SÍMBOLOS, RITOS E ESPAÇO LITÚRGICO

32 SÍMBOLOS, GESTOS E OBJETOS
Símbolo e Gesto Simbólico O símbolo nos transporta para uma outra realidade que está além do símbolo e tem relação com o símbolo. Os gestos simbólicos são ações que têm a mesma função do símbolo, isto é, nos transportam para outra dimensão, outra realidade, que porém tem relação com o gesto simbólico. Objetos Litúrgicos Não são apenas coisas concretas, são sinais, por isso transmitem mensagem, não são pela presença deles, mas pelo modo como são utilizados ou conservados. A beleza da patena, do cálice e âmbulas, o formato e o acabamento das velas, as flores naturais e sua conservação, tudo isso deve concorrer para uma proveitosa celebração da Páscoa de Cristo.

33 SÍMBOLOS, GESTOS E OBJETOS
AÇÕES, GESTOS E MOVIMENTOS A liturgia como ação requer um corpo que se mexa e um espírito que se revele no gesto. Ela é a relação entre pessoas humanas e divinas. O gesto se realiza através do corpo. Todo corpo é expressão da totalidade de uma pessoa. O gesto é expressão corporal de uma atitude interior. SÍMBOLOS: Os símbolos passam necessariamente pelos sentidos, vale dizer, pelo corpo. Daí a grande importância do símbolo na liturgia. A ação celebrativa é feita com os pés, com as mãos, com os olhos e ouvidos, com a boca e nariza. As pessoas cantam, dançam, falam, escutam, ficam de pé, andam e sentam, comem e bebem, cheiram, ungem e abraçam. O corpo é o primeiro dos símbolos. Sem ele não há ritos.

34 Gestos litúrgicos A liturgia, entendida como encontro com Deus e com os irmãos, se realiza através de ações, gestos e posturas corporais (SC 30). Estes têm sentido celebrativo e comunitário. A postura do corpo é a expressão visível do íntimo das pessoas e da comunidade. - Estar de pé: para louvar, cantar, rezar. É a atitude do cristão atento, de prontidão e pronto para acolher e participar. Exprime a dimensão sacerdotal da assembleia; - De joelhos: atitude de adoração, súplica, humildade e penitência (Cf. At 7,59; Rm 14,11);

35 Sinas, Símbolos e Movimentos em geral
- De joelhos: atitude de adoração, súplica, humildade e penitência (Cf. At 7,59; Rm 14,11); - Caminhar: o deslocar-se de um lugar para o outro nas procissões é expressão do novo povo de Deus a caminho da Jerusalém celeste, da realização do Reino de Deus; - Sentar-se: acolhida, atenção, silêncio, meditação; - Prostrar-se: humildade, total despojamento; - Dar-se as mãos: sinal de humildade e comunhão; - Carregar a cruz: sinal de nossa fé, mistério de nossa esperança, razão de nosso amor a Deus e aos irmãos; - Sinal a cruz: Revestir-se de Cristo; - Acender as velas: sinal de nossa fé e, Jesus Cristo, morto e ressuscitado;

36 - Queimar o incenso: Elevam nossa mente, intenções e coração a Deus;
- Levantar as mãos: atitude de louvor ou súplica, pedido de bênção ou perdão; - Lavar as mãos: sinal de purificação; - Aspersão com água: sinal de purificação, recordação de nosso batismo; - O Abraço da paz: sinal de união e fraternidade.

37 OBJETOS LITÚRGICOS Os objetos litúrgicos devem ser usados com cuidado e respeito pois são considerados objetos sagrados pela Igreja. Não são apenas coisas concretas, são sinais, por isso transmitem uma mensagem, não só pela presença deles, mas pelo modo como são utilizados ou conservados.

38 OBJETOS LITÚRGICOS Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Âmbula, cibório ou píxide: recipiente ou pote para a coservação e distribuição das hóstias aos fiéis. Aspersório: instrumento com que se joga água benta sobre o povo ou objetos. Caldeirinha: vasilha onde se coloca água benta para aspersão do povo.

39 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Cálice: recipiente no qual se consagra o vinho durante a missa. Deve ser guardado bem enxuto. Antes da missa deve ser outra vez lavado e enxuto. A comunidade deve ter um número suficiente de cálices. Candelabro: grande castiçal com ramificações, a cada uma das quais corresponde um foco de luz.

40 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Castiçal: utensílio que serve de suporte para um vela. Corporal: tecido em formado quadrangular sobre o qual se depõem o cálice com vinho e a patena com a hóstia. Deve ser engomada e dobrada de modo especial.

41 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Galhetas: dois recipientes contendo respectivamente a água e o vinho para a celebração eucarística. Hóstia: pedaço de pão não fermentado, usado para a celebração eucarística, para a comunhão do padre. É comum ter a forma circular.

42 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Manustérgio: toalha com que o sacerdote enxuga as mãos, após lavá-las durante a missa. Pala: cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice. Evita insetos no vinho.

43 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Patena: pequeno prato, geralmente de metal, para conter a hóstia durante a celebração da missa. Partícula: cartão quadrado, revestido de pano, para cobrir a patena e o cálice. Evita insetos no vinho.

44 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Purificatório ou Sanguinho: tecido retangular com o qual o sacerdote, depois da comunhão, seca o cálice e, se for preciso, a boca e os dedos. Teca: pequeno estojo, geralmente de metal, em que se lea a eucaristia aos enfermos. É usada também na celebração eucarística para conter as partículas.

45 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Bacia, jarro de água e toalha (lavabo): para lavar as mãos de quem preside, depois da mesa preparada. Ostensório: objeto no qual de mostra aos fiéis a hóstia consagrada na solene exposição do Santíssimo.

46 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Círio Pascal: vela grande que é benzida e solenemente introduzida na igreja no início da Vigília Pascal; em seguida é colocada ao lado da Mesa da Palavra ou ao lado do Altar. O Círio permanece acesso durante as ações litúrgicas do Tempo Pascal (até a festa de Pentecostes). Em muitos lugares costuma-se com colocar o Círio, fora do Tempo Pascal, junto á fonte batismal, acendendo-o em cada celebração batismal. O Círio Pascal acesso simboliza o Cristo Ressuscitado.

47 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Incenso: resina aromática extraída de várias plantas, para se colocar sobre brasas nas celebrações. O ato de incensar significa: a) oração que sobe como fumaça aromática ao trono do Altíssimo; b) adoração direta: diante do Santíssimo Sacramento; adoração indireta: diante da cruz, do altar, do evangelho; c) veneração e honra: diante de imagens dos santos e quando feito a pessoas ou ao corpo do fiel falecido, como sinal de honra devida a um templo do Espírito Santo.

48 Objetos Litúrgicos Conhecendo os Objetos Litúrgicos
Turíbulo: vaso utilizado ara as incensações durante a celebração. Naveta: pequeno vaso onde se transporta o incenso nas ações litúrgicas.

49 Espaço da Celebração Presbitério: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco elevado, onde se realizam os ritos sagrados. Altar: mesa fixa ou móvel destinada à celebração eucarística.

50 Espaço da Celebração Sacrário ou Tabernáculo: espécie de pequena urna onde se guarda o Santíssimo Sacramento.

51 Espaço da Celebração Batistério: lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição ao verdadeiro batistério, usa-se a pia batismal.

52 Espaço da Celebração Credência: mesinha onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração.

53 Espaço da Celebração Sacristia: sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se paramentam.

54 Espaço da Celebração Nave da Igreja: espaço reservado aos fiéis, assembleia litúrgica.

55 VESTES LITÚRGICAS A veste é sinal e símbolo, lembrança de que “pertencemos Àquele que nos investiu”, o Senhor Jesus.. É sinal da beleza à qual somos investidos desde o Batismo.

56 Vestes Litúrgicas ou Paramentos
Alva ou Túnica: veste longa, de cor branca, comum aos ministros de qualquer grau. Casula: veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de manto que se veste sobre a alva e a estola. A casula acompanha a cor litúrgica do dia.

57 Vestes Litúrgicas ou Paramentos
Capa pluvial: capa longa que o sacerdote usa ao dar a bênção com o Santíssimo, ou ao conduzi-lo nas procissões, e ao aspergir a assembléia. Cíngulo: cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.

58 Vestes Litúrgicas ou Paramentos
Estola: veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e o presbítero a colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas tiras, acompanhando o comprimento da alva ou túnica. Os diáconos usam a estola a tiracolo sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado direito.

59 Vestes Litúrgicas ou Paramentos
Mitra: uma espécie de chapéu alto com duas pontas na parte superior e duas tiras da mesma tela que caem sobre os ombros. Báculo: cajado que o bispo utiliza para as celebrações. Simboliza que o bispo é pastor. Cruz Peitoral: cruz que os bispos levam sobre o peito.

60 Vestes Litúrgicas ou Paramentos
Solidéu: peça de tela de forma arredondada e côncava que cobre a coroa da cabeça. Anel: simboliza a união do bispo com os fiéis de sua diocese e, de maneira mais abrangente, a união do bispo com toda a Igreja.

61 Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa
A Mesa da Eucaristia (ou altar) deve ter uma toalha. Deve ficar bem vazia. As velas podem ficar em castiçais altos ao lado da mesa. O Missal é colocado junto à cadeira do padre. Mas antes o padre deve marcar as páginas que serão usadas. Também junto a cadeira deve ser colocado o roteiro da celebração e a folha das intenções principais (se for possível). O Lecionário, se não vier em procissão, deve ser colocado na Mesa da Palavra (ou ambão). Antes, porém, os leitores e o salmista devem localizar as leituras.

62 Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa
Havendo procissão das ofertas, coloca-se numa mesa auxiliar (credência), na entrada da igreja: os símbolos, se houver nesse dia; e os cestos para a coleta de dinheiro. Havendo procissão das ofertas, coloca-se também na credência, perto do altar: o cálice, com sanguinho, corporal, patena e pala; bacia, jarro d´agua e manustérgio (toalha); os cálices, as âmbulas e os pratos e os sanguinhos, para a distribuição da comunhão, de acordo com a necessidade.

63 Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa
Caso não haja a procissão das ofertas: Todo o material indicado acima é colocado na credência perto do altar.

64 Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa
Caso a comunidade traga alimentos, é bom colocar uma outra mesa auxiliar junto ao altar. Ela serve também para os símbolos que forem trazidos em procissão. As velas da Mesa da Eucaristia e da Mesa da Palavra são acesas na hora de começar a celebração (esse acendimento pode se tornar um gesto simbólico).

65 Preparação dos Objetos Litúrgicos antes da Missa
A Cruz deverá ser trazida em procissão, com dois castiçais com velas. Também o Lecionário é trazido para a porta, se ele for trazido na Procissão de Entrada ou na Liturgia da Palavra. Tudo deve ser preparado com antecedência, antes dos irmãos chegarem na igreja. Assim os ministros poderão ficar disponíveis para a oração pessoal e para o acolhimento dos que chegam.

66 Serviço da Mesa antes da Oração Eucarística
Um modo prático de servir a mesa no começo da Liturgia Eucarística é o seguinte: Havendo procissão do ofertório Um ministro traz o corporal e a abre sobre a Mesa da Eucaristia. Volta e recepciona a hóstia e o cálice. Outro ministro recepciona a (s) âmbula (as). Em seguida pegam o vinho e a água. Juntos se aproximam e ajudam o padre a colocá-los no cálice. Também juntos pegam o material do lavabo. Quem segura o jarro d´água segura também a bacia para facilitar o serviço. O outro traz o manustérgio (toalha).

67 O Serviço da Distribuição da Comunhão
Um modo prático de servir a mesa no começo da Liturgia Eucarística é o seguinte: As âmbulas e os cálices vazios, assim como os sanguinhos, que serão usados na distribuição da comunhão podem ser trazidos no momento da fração do pão (quando o pão consagrado é partido e se canta o Cordeiro de Deus). O pão e o vinho consagrados são repartidos nas âmbulas e nos cálices, de acordo com o combinado entre os ministros e o padre. Conforme o costume da igreja, os ministros comungam antes de distribuir a comunhão para os irmãos da assembléia.

68 O Serviço da Distribuição da Comunhão
Na mesa do altar é bom que haja sempre distribuição da comunhão. Podem ficar aí um ou dois cálices. Os demais são usados no meio da assembléia. Para cada âmbula deve haver um ou dois cálices. Torna mais rápida a distribuição. O pão consagrado pode ser entregue de duas formas: o ministro (a) toma o pão, e olhando para o comungante, diz: O Corpo de Cristo. O ministro pode também apresentar o prato para que o próprio comungante se sirva, mas sempre dizendo: O corpo de Cristo.

69 O Serviço da Distribuição da Comunhão
O vinho consagrado pode também ser distribuído de duas formas diferentes: Depois de receber o pão consagrado o comungante se aproxima do cálice. O ministro diz: O Sangue de Cristo e lhe estende o cálice e o sanguinho. O comungante segura o sanguinho sob os lábios e bebe um pouco do sangue, sempre com cuidado para que nada se derrame do sangue do Senhor. O ministro enxuga com o guardanapo a parte externa do cálice. A outra forma, mais comum, é aquela que o comungante se aproxima do cálice com o pão na palma da mão. O cálice é apresentado com a mesma expressão O Sangue de Cristo; o comungante toca o pão no vinho consagrados e comunga. O sanguinho e o cuidado do comungante são necessários.

70 O Serviço da Distribuição da Comunhão
O comungante responde Amém depois de receber o pão e também depois da comunhão no cálice. Fica muito bom dizer o nome do comungante, caso o ministro saiba. Por exemplo: “Iracema, o corpo de Cristo”. Em cada missa deve-se comungar o alimento consagrado na própria celebração. A comunhão que está no Tabernáculo é reservada para os doentes e para as Celebrações da Palavra.

71 O Serviço da Mesa no Final da Santa Ceia
Quando for usado pão mesmo, todo o pão consagrado deve ser distribuído. Se preciso, fazendo uma segunda distribuição para alguns. Não deve ser guardado no Tabernáculo porque se estraga logo. Sendo usadas hóstias, depois da comunhão, sejam colocadas em uma âmbula maior. Caso a comunidade não tenha Tabernáculo as hóstias consagradas podem também ser distribuídas uma segunda vez. O vinho consagrado deve ser todo consumido depois da comunhão. A forma de fazer deve ser combinada com o padre.

72 O Serviço da Mesa no Final da Santa Ceia
Na medida que os cálices e as âmbulas são esvaziados e purificados, por um ou mais ministros ou pelo padre, vão sendo levados para a credência. O corporal é dobrado sobre mesa do altar (na forma tradicional) e guardado. Os farelos da eucaristia são recolhidos com ajuda de um sanguinho num único cálice. Nos demais cálices derrama-se água e, depois, junta-se a água no mesmo onde foram colocados os farelos. Toma-se essa água. Finalmente enxuga-se todos os cálices.

73 RITOS NA LITURGIA O rito cristão é um conjunto de gestos e ações simbólicas, realizadas num contexto comunitário, conforme normas e rubricas previamente estabelecidas, e devidamente aplicadas, repetidas de tempo em tempo com a intenção de tornar presente a realidade que se quer celebrar, e intercalando ações com palavras. O rito é comunicação e ação. Na liturgia, o rito está a serviço da relação amorosa (aliança) entre Deus e seus filhos e filhas, e de atualização (memorial) da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

74 Partes da Missa Núcleo da Missa

75 Ritos Iniciais RITOS NA LITURGIA
“Os ritos iniciais ou as partes que precedem a liturgia da palavra, isto é: Cântico de entrada, Saudação, Ato penitencial, Senhor, Glória e; oração da coleta, Têm o caráter de exórdio, introdução e preparação. Estes ritos têm por finalidade fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”. Instrução Geral ao Missal Romano, n.º 24:

76 LITURGIA DA PALAVRA Na Sagrada Liturgia, Deus está presente de várias maneiras. Uma deles é quando se proclama a Palavra de Deus durante o Rito da Palavra. Neste momento, “Deus convoca a assembleia e a ela dirige sua Palavra e a interpela no hoje da história” (Orientações para a celebração da Palavra de Deus” – Doc. 52 – CNBB, nº 66).

77 ELE NOS REVELA AS ESCRITURAS
Aprender Ouvindo com o Mestre ELE NOS REVELA AS ESCRITURAS Pela Liturgia da Palavra, somos convocados a aprender o que o Mestre tem a nos dizer, através das Escrituras, a fim de compreender e iluminar o chamado ao discipulado e à missão. 77

78 CONCÍCLIO VATICANO II O Concílio Vaticano II prescreve que os ajudantes, leitores, comentadores e cantores “sejam cuidadosamente imbuídos do espírito litúrgico e preparados para executar as suas partes, perfeita e ordenadamente” (SC n. 29).

79 FÉ: DISPOSIÇÃO FUNDAMENTAL PARA ESCUTAR A PALAVRA
A fé é a disposição fundamental para a escuta da Palavra de Deus. O contato com a Palavra deve por em movimento todo o dinamismo espiritual, sob o influxo do Espírito Santo.

80 Liturgia da Palavra “A parte principal da Palavra de Deus é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos Cânticos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a oração universal ou dos fiéis”.

81 ESTRUTURA Primeira Leitura Salmo Responsorial Segunda Leitura
Canto de Aclamação Evangelho Homilia Profissão de Fé Preces da comunidade

82 PROCLAMAÇÃO EFICAZ A presença de Cristo chega à sua máxima intensidade na assembléia dos fiéis reunidos em torno do altar. Nela, a Palavra é ligada ao rito, que é “ação de Cristo”. A proclamação da Palavra de Deus deve ser feita em atitude de oração.

83 LEITURAS: I , II Leituras e Salmo
1ª Leitura: A primeira leitura e o Evangelho tratam geralmente do mesmo assunto, para mostrar Jesus como aquele que leva à plenitude a antiga aliança; O salmo: é uma meditação da leitura, uma espécie de comentário cantado - daí ser insubstituível; 2ª leitura: é feita de forma semicontínua, sempre extraída da carta do apóstolo. A liturgia dos dias da semana não apresenta a segunda leitura, e toda a Bíblia é lida todos os anos.

84 Evangelho É o ponto alto da liturgia da Palavra. Cristo torna-se presente através de sua Palavra. Todos ficam de pé e aclamam o Cristo que fala. O que proclama a Palavra do evangelho menciona a presença do Cristo vivo entre nós. Quem proclama: Faz o sinal da cruz na testa, na boca e no coração para que todo o ser fique impregnado da mensagem do Evangelho: a mente a acolha, a boca a proclame e o coração a sinta e a viva.

85 Homilia A homilia faz a transição entre a Palavra de Deus e sua resposta. A função da homilia é confrontar o mistério celebrado com a vida da comunidade. Na homilia: anima o povo, exorta-o e se for preciso o denuncia, mostrando a distância entre o ideal proposto e a vida concreta do povo.

86 Profissão de fé “O símbolo ou profissão de fé, na celebração, tem por objetivo levar o povo a dar seu assentimento e resposta à Palavra de Deus ouvida nas leituras e homilia, bem como lhe recordar a regra da fé antes de iniciar a celebração da eucaristia”(IGMR 43). A profissão de fé consiste na primeira resposta dada à Palavra de Deus. Nela cremos e aderimos, manifestando também nossa fé naquela que possui a incumbência de perpetuar esta palavra: a Igreja Católica. Possui duas formas, sendo a mais extensa proclamada em solenidades especiais, como o Natal, Anunciação... Cf. IGMR - Instrução Geral ao Missal Romano

87 Oração dos Fiéis “Na oração dos fiéis ou oração universal, a assembléia dos fiéis, iluminada pela graça de Deus, à qual de certo modo responde, pede normalmente pelas necessidades da Igreja universal e da comunidade local, pela salvação do mundo, pelos que se encontram em qualquer necessidade e por grupos determinados de pessoas” (IGMR 30).

88 Oração dos Fiéis O povo de Deus ouve a Palavra de Deus, a acolhe e dá a sua resposta. Pede a Deus a graça de poder realizar a sua vontade; porém ele não é egoísta: pede por todos para que também possam realizar esta palavra e assim encontrar o sentido para suas vidas.

89 Oração dos Fiéis Pede pela Igreja, para que esta tenha coragem de continuar proclamando esta palavra. Pede por aqueles que sofrem e pelas autoridades locais, para que concretizem o Reino de Deus entre nós.

90 Oração dos Fiéis Finalmente faz seus pedidos pela comunidade local. Talvez seria de imensa riqueza para a liturgia se as preces fossem feitas de modo espontâneo, mas para isso seria necessário ordem e instrução por parte da assembléia. Seria necessário lembrar que a resposta à Palavra de Deus nunca se dá de modo egoísta.

91 Lembretes: 1. A MESA DA PALAVRA
O Concílio Vaticano II afirmou na Constituição Dogmática “Dei Verbum” sobre a Revelação Divina: “A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma como sempre venerou o próprio Corpo do Senhor, porque, de fato, principalmente na Sagrada Liturgia, não cessa de tomar e entregar aos fiéis o pão da vida, da mesa, tanto da palavra de Deus como do corpo de Cristo” (DV 21).

92 2. MINISTÉRIO DOS LEITORES
Quem vai ler deve preparar-se espiritualmente para a leitura. Ler antes. Meditar. Orar em cima da Palavra. Deixar ela tomar conta de todo o seu ser (corpo, mente, coração, emoções). O leitor e a leitora devem ser os primeiros ouvintes da Palavra. E também devem se preparar tecnicamente, através de ensaios, cursos e avaliações para aperfeiçoamento.

93 MINISTÉRIO DOS LEITORES
Atenção equipes de liturgia! Evitar pegar pessoas na última hora para ler, em cima da hora, de improviso. Inclusive se recomenda que a leitura seja entregue pela equipe com bastante antecedência, para ser preparada com calma, até mesmo durante toda a semana.

94 MINISTÉRIO DOS LEITORES
Ao ler, olhar com carinho para os ouvintes, como Deus olha para o seu povo. No olhar de quem lê, os ouvintes querem sentir o olhar de Deus. Evite-se, portanto, a “mania" de ficar com o olhar preso só no livro.

95 MINISTÉRIO DOS LEITORES
Quem proclama a Palavra, ao fazer as leituras, faça-o com voz clara (para todos ouvirem!), devagar, pausadamente, respeitando as pontuações. E, sobretudo, ler com espiritualidade, vivenciando o que lê, colocando emoção no que lê. Evite-se o "ruído" da leitura rápida demais, em voz baixa, sem pontuação e, sobretudo, sem espiritualidade.

96 MINISTÉRIO DOS LEITORES
Quando termina a leitura, diga-se "Palavra do Senhor", ou "Palavra da Salvação" (no caso do Evangelho), no singular. Por quê? Porque é Cristo-Palavra que foi proclamado. Por isso, evite-se dizer "Palavras do Senhor" ou "Palavras da Salvação" (no plural). Pois não são "palavras" que são lidas, mas é "a Palavra" (Cristo) que é proclamada. Outra coisa: faça-se uma pequena pausa antes de dizer "Palavra do Senhor" ou "Palavra da Salvação". Isso ajuda a vivenciar melhor o que foi lido e ouvido.

97 SILÊNCIO Em todo o rito, a Palavra se conjuga com o silêncio. Momentos de silêncio após as leituras, o salmo e a homilia, fortalecem a atitude de acolhida à Palavra. O silêncio é momento em que o Espírito torna fecunda a Palavra no coração da comunidade.

98 Partes da Celebração da Palavra
Iniciais Ritos Palavra Liturgia da Ação de Graças (Momento Eucarístico) Finais

99 HOMILÉTICA

100 HOMILÉTICA Os textos contidos na Bíblia são Palavra de Deus para nós. Na liturgia anunciamos o centro da fé cristã: a Páscoa de Jesus Cristo. A função do anúncio tem seu ponto de partida na reflexão sobre o sentido da Palavra de Deus na Igreja e para a Igreja.

101 O PAPEL DA PREGAÇÃO No que se refere ao papel que a pregação tem de levar ao encontro da fé, já conhecemos as palavras de S. Paulo que nos diz que “a fé vem de ouvir a pregação” (Rm 10,17). Esta afirmação guarda todo seu valor na medida que o caminho para se alcançar a fé passa normalmente pela escuta do anúncio da Palavra, que é Cristo.

102 O PAPEL DA PREGAÇÃO O papel da pregação: ser um serviço em favor da Palavra (cf. At 6,4); a pregação é só um intermediário dessa mesma palavra, que empresta sons à Palavra de Deus e convida a pessoa humana a assumir uma posição. A parte que lhe toca é a de estabelecer o encontro do ser humano com Deus, preparando o caminho para a fé como instrumento que dispõe a ela

103 HOMILÉTICA A Homilética é ciência que ensina como preparar e comunicar sermões, é a arte de pregar. A Homilética é ciência que ensina como preparar e comunicar sermões, é a arte de pregar. A homilética é um instrumento que ajuda o ministro da Palavra a organizar os pensamentos de tal forma que facilita a exposição do sermão, porém de forma alguma anulará a inspiração do Espírito Santo.

104 HOMILÉTICA A palavra homilética vem do grego, "homiletike", e significa ensino, conversa, assim nos dias apostólicos a pregação cristã era feita nas casas em forma de conversação.  É preciso atentar que pregar não é apenas fazer discurso, mas é falar em nome daquele que nos enviou, Deus (ICo 1,21; Is 52,7; Rm 10,15). O conceito bíblico de pregação é o anuncio da Boa Nova do Evangelho. Para a proclamação do kerigma, isto é, da mensagem do evangelho, que deve ser obtida e proclamada, nos colocamos na escuta atenta do Espírito Santo.

105 Ministro da Palavra - CHAMADO E ESCOLHIDO
- ATUA NA COMUNIDADE E EM NOME DA COMUNIDADE Além disso, para ser bem sucedido neste ministério é preciso ser chamado por Deus, isto é, vocacionado para esta obra: "Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres"(c.f Ef,4,11). Todos os cristãos foram chamados com uma vocação, porém existe a chamada especifica. Para ser um bom ministro da Palavra de Deus é preciso compreender sua chamada e a sua vocação. 

106 Ministro da Palavra HOMILÉTICA: - Um exercício exigente
A prática do exercício da pregação é exigente, implica e atitudes tais como oração, estudo, dedicação, comunhão, entre outros. Devido este esforço muitos tem se acovardado e negligenciado a essa tarefa.

107 Ministro da Palavra A Arte da Homilética é inspiração para dar sabor
A homilética, como toda teologia, é, em primeiro lugar, poesia, criatividade, trabalho inspirado. Portanto, o trabalho de escrever uma homilia, e ainda mais explaná-la numa assembleia litúrgica, é uma arte.  Essa arte deve, antes de tudo, encorajar, animar, exortar e consolar (Cf. Atos 13,14-42) e não tanto ensinar ou dar lições de moral. É como se fosse arte de uma pintura ou de uma sinfonia. 

108 Ministro da Palavra a. Quanto a espiritualidade a homilia, deve ser executada com: . Fé: Convicção do que esta sendo exposto. . Experiência: Praticar o que se prega. . Sensibilidade:Discernimento entre o que foi preparado e o que deve ser ministrado. . Amor: É o maior dom, tudo se resume no amor.

109 Ministro da Palavra c. Quanto ao comportamento, deve ser executada com: . Relevância e Modéstia: Evite roupas, acessórios e comportamento extravagantes. . Educação: Cuidado com palavras ou frases de baixo calão. . Boa verbalização: Boa leitura, dicção, entonação da voz, conter cacoetes, interação, moderada, etc... . Boa postura: Movimentar-se com moderação, olhar para todos os ouvintes, conter cacoetes, interação moderada, etc... . Naturalidade: Transitar entre as anotações do esboço de forma imperceptível. . Boa administração do tempo: Manter uma distribuição nivelada quanto aos tópicos do esboço e o tempo. . Equilíbrio entre a objetividade e a alegoria: Devemos utilizar comparações, frases e ilustrações com moderação.

110 O papel do HOMILIASTA

111 Comunica DEUS à assembleia e a Comunica a ASSEMBLÉIA a Deus
O papel do HOMILIASTA Comunica DEUS à assembleia e a Comunica a ASSEMBLÉIA a Deus É um “sábio da vida” Não é perfeito; tem consciência de ser pecador, por isso apresenta “o” Caminho; Não é animador de auditório É como um pai de família e como uma mãe de família É pastor que conhece as ovelhas É guia espiritual É um profeta-sentinela do Reino Seu modelo é a Mãe do Senhor 5.1. Comunica Deus à assembléia: ajuda a Deus se comunicar, a encarnar sua Palavra. Para isso será necessário que ele entre em comunhão profunda com a Palavra, procure vivenciar a mensagem ouvida e dar testemunho dela. 5.2. Comunica a assembléia a Deus: ajuda a assembléia a responder à Palavra na celebração e na vida. Desperta adesão à Palavra, suscitando o arrependimento, a conversão, ou a intercessão, ou a ação de graças etc... 5.3. O homiliasta não é um professor, nem um técnico. É uma pessoa sábia, curtida na experiência da vida e da fé. Não oferece conhecimentos teóricos, ainda que teológicos. Fala a partir de sua própria busca, de como viver a fé, de como ser fiel a Jesus Cristo, de como viver a vida do Espírito Santo, na realidade atual, nas circunstâncias de nossa realidade pessoal, comunitária, eclesial, social... 5.4. Não é perfeito; é uma pessoa consciente de ser pecadora, junto com toda a humanidade desviada muitas vezes do caminho de Deus que - só Ele - pode nos levar à vida, à paz... Sofre por causa disso. E apresenta, agradecida, os caminhos que a tradição nos apontou; apresenta ‘o’ Caminho, Jesus Cristo. 5.5. O homiliasta não é um animador de auditório, preocupado em manter a audiência e entreter e satisfazer o público. Na liturgia não deve haver público e, sim, somente ‘atores’, ‘sujeitos’, ‘um povo celebrante’, que se deixa animar pelo Espírito Santo do Senhor, pelo fogo do amor e da misericórdia de Deus aceso em nossos corações. Por isso, interessa abrir o diálogo, ouvir os irmãos e irmãs. 5.6. O homiliasta é como um pai de família que olha com ternura e conhece profundamente cada uma das pessoas a ele confiadas e que tira do baú das sagradas escrituras e dos textos litúrgicos coisas novas e velhas, uma palavra capaz de animar, exortar, encorajar, consolar. 5.7. É como uma mãe de família que prepara e serve e alimento com competência e satisfação, levando em conta as necessidades e os gostos de cada membro da família e de cada hóspede ou visitante; que se preocupa em juntar e manter unidos os membros da família, desde o menor até o maior, desde o são até o doente e o deficiente... 5.8. É como um pastor que conhece as ovelhas pelo nome e se preocupa em que encontrem o alimento necessário, que não fiquem machucadas ou roubadas pelos inimigos da vida... 5.9. É um guia espiritual da comunidade, que orienta caminhando junto na vida de fé, de oração, do testemunho, da ação pastoral..., um mistagogo que introduz no mistério celebrado na liturgia e vivido no dia-a-dia. 5.10. O homiliasta é chamado para ser um profeta, profundamente desejoso do Reino de Deus, uma sentinela que aponta os sinais deste Reino (e do anti-Reino) em nossa realidade. Mantém viva a comunidade eclesial em sua missão, seu testemunho no mundo, seu serviço preferencial aos pobres, aos excluídos de nossos planos econômicos, sistemas políticos, organizações eclesiásticas... Denuncia e anuncia. Aponta os perigos e desvios; encoraja para o compromisso. 5.11. Mas, para que tudo isso seja possível, o/a homiliasta é antes de tudo como Maria que se deixa engravidar para poder dar à luz o Verbo de Deus, a Palavra viva, que vem ao mundo para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

112 UM ESQUEMA DE HOMILIA (CNBB)
SITUANDO-NOS BREVEMENTE RECORDANDO A PALAVRA ATUALIZANDO A PALAVRA LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA

113 OBSERVAÇÕES QUANTO À HOMILIA
A pregação que pensamos ter pronunciado não é necessariamente aquela que os ouvintes ouviram O emissor fala a partir do seu lugar social; o receptor ouve e interpreta a mensagem a partir do seu lugar O receptor-assembleia, fala ao pregador-homiliasta antes que este se dirija para ele. Supõe que não faço a mesma homilia 3 vezes que presido. Duas preocupações devem orientar a palavra homilética: ESTA LITURGIA E ESTE POVO. Não esqueçamos que há um silêncio sagrado previsto antes ou após a homilia. A Palavra que irei pregar não é palavra minha, mas palavra acolhida e testemunhada. É palavra de Outro que eu assumo. O homiliasta é mais uma testemunha do que um intermediário da Palavra: “Isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos...” (1 Jo1,1-3 ),

114 OBSERVAÇÕES QUANTO À HOMILIA
A homilia faz parte da Liturgia mas é apenas uma parte. Não devemos idolatrá-la demais. Ela faz parte de um corpo maior a serviço do mesmo mistério. Não preparo apenas uma homilia, normalmente; preparo uma liturgia comunicativa que tem um momento particular chamado homilia. Não seria litúrgico ter uma homilia muito bem preparada e comunicativa e uma celebração enfadonha. Fazer homilia é um ato de fé. Trata-se de acolher a palavra de Deus e atualizá-la. Pode ser bom e até necessário que de vez em quando haja homilia com testemunhos, partilha, diálogo. A homilia , acontecimento verbal é, ao mesmo tempo, um gesto visual. Tudo em nós comunica. O corpo fala por si.

115 LITURGIA E COMUNICAÇÃO
Vídeo Benício

116 Jesus: Comunicador do Pai
A própria criação é um ato de comunicação de Deus, que se plenifica em Jesus Cristo, Verbo (Palavra) encarnado (Jo 1); Jesus é o conteúdo por excelência da catequese: Em sua comunicação com as pessoas, Jesus nunca impõe, mas faz propostas, dialoga, escuta, acolhe, questiona, ama e fala verdade.

117 COMUNICAÇÃO PESSOAL, INTERPESSOAL E GRUPAL: DESAFIOS E NOVOS CAMINHOS

118 Comunicação é diferente de transmissão
Durante muito tempo pensou-se que a comunicação era isso: o emissor leva a mensagem ao receptor através de um canal. Comunicação é diferente de transmissão

119 Comunicação é exatamente isso: o fato de eu receber o outro,
a fala do outro, a presença do outro, o produto do outro e isso me transformar internamente.

120 “... mas esta comunicação, muitas vezes, não ultrapassa a membrana que isola cada um de nós do mundo circundante.”

121 Somos caixinhas fechadas, universos ocultos...

122 ?

123 sem ter consciência do que nos rodeia,
“Vivemos muitas vezes numa espécie de sonambulismo, sem prestar muita atenção no que fazemos, sem ter consciência do que nos rodeia, sem conhecer nossas motivações profundas. Vivemos na superfície.”

124

125 Pressupostos para bem viver e comunicar-se bem
NEUROLINGUÍSTICA

126 AUTOCONHECIMENTO

127 COMO ME CONHECER?

128 OBSERVAR: CORPO

129 É muita areia pro meu caminhão... Eu não consigo fazer isso...
PENSAMENTOS É muita areia pro meu caminhão... Eu não consigo fazer isso... Isso não é pra mim...

130 LINGUAGEM Por que comigo nunca dá certo?
Eu vou tentar encontrar você amanhã às oito horas. Não vou pensar mais nisso! Ele é uma boa pessoa, mas é preguiçoso... Eu vou conseguir passar de ano!

131 DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

132 DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

133 DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

134 DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

135 DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

136 DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

137 DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

138 DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO

139 Concluindo “A vida é um eco, se você não está gostando do que está recebendo, então preste atenção no que você está emitindo” (Lair Ribeiro) Sonia Maria da Silva (organizadora)

140 Desafio atual: modo de comunicar nas celebrações.
“Um dos espaços privilegiados de comunicação é o encontro litúrgico semanal: Eucaristia, celebrações comunitárias, cultos. Para que ele seja, de fato, comunicacional, a equipe litúrgica deve ter cuidado com a linguagem, uma vez que toda liturgia está marcada pelo simbólico: o espaço físico, os gestos, as vestes, as cores, a ornamentação, a palavra proclamada, o canto e o silêncio” (Doc. 59, CNBB, 30).


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