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3° PROTEGE Seminário de Segurança e Saúde no Trabalho

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Apresentação em tema: "3° PROTEGE Seminário de Segurança e Saúde no Trabalho"— Transcrição da apresentação:

1 3° PROTEGE Seminário de Segurança e Saúde no Trabalho
Mesa Redonda : Qual a abordagem para avaliação do calor a céu aberto? Palestra: Monitoramento da exposição à sobrecarga térmica com dados meteorológicos Paulo Alves Maia paulo. Tel : (19)

2 Climatologia de Cuiabá
Climatologia de Cuiabá. As médias climatológicas são valores calculados a partir de um série de dados de 30 anos observados.

3 Climatologia de São Paulo
Climatologia de São Paulo. As médias climatológicas são valores calculados a partir de um série de dados de 30 anos,

4 Balanço térmico do cortador de cana
Ganho radiação direta do sol Ganho radiação refletida das nuvens Ganho Radiação difusa Perda Evaporação Ganho radiação refletida do solo Perda de Calor por radiação de onda longa Perda de calor por Convecção

5 Balanço térmico do cortador de cana
taxa de metabolismo isolamento térmico da roupa temperatura do ar umidade relativa velocidade relativa do ar Radiação Variáveis pessoais Variáveis ambientais Trabalho do sistema termorregulador

6 Doenças do Calor Insolação, golpe do calor, choque do calor
Exaustão ao calor Câimbras ao calor Síncope ao calor Brotoeja

7 Análise da contribuição das variáveis meteorológicas no estresse térmico associada à morte de cortadores de cana-de-açúcar Cad. Saúde pública, 2012 14 casos fatais de cortadores de cana (fonte: Pastoral do migrante) Série histórica de dados meteorológicos (T, U, R, V) a 2008 (dados - INMET) Resultados: 13 mortes ocorreram com temperatura acima da média 6 mortes ocorreram em dias que apresentaram a maior temperatura da série histórica, baixa umidade e radiação alta 3 mortes ocorreram em dias mais quente que o normal (Temperatura superior a média + desvio padrão) e umidade menor que a média

8 Avaliação ou estimativa da exposição à sobrecarga térmica
Exposição ao calor depende do IBUTG e do Metabolismo Determinar o IBUTG Medir a variável Estimativa o IBUTG Valor aproximado do IBUTG obtido por meio de variáveis meteorológicas

9 Árvore de Termômetros Figura 1 – Tripé com (A) termômetro de bulbo úmido natural, (B) termômetro de globo e (C) termômetro de bulbo seco.

10 Medidor de sobrecarga térmica

11 Índice de bulbo úmido - termômetro de globo - IBUTG
IBUTG = 0,1.Tbs + 0,2.Tg + 0,7.Tbn Tbs = Temperatura de bulbo seco Tbn= Temperatura de bulbo úmido Tg= Temperatura de globo

12 TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h SENTADO EM REPOUSO 100 TRABALHO LEVE Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 125 150 TRABALHO MODERADO Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 180 175 220 300 TRABALHO PESADO Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá). Trabalho fatigante 440 550

13 QUADRO N.º 1 do ANEXO 3 da Portaria 3214
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR IBUTG QUADRO N.º 1 do ANEXO 3 da Portaria 3214 TIPO DE ATIVIDADE REGIME DE TRABALHO Leve Moderada Pesada Trabalho contínuo até 30, até 26, até 25,0 45 min trabalho min. descanso ,1 a 30, ,8 a 28, ,1 a 25,9 30 min trabalho min. descanso ,7 a 31, ,1 a 29, ,0 a 27,9 15 min trabalho min. descanso ,5 a 32, ,5 a 31, ,0 a 30,0 Não é permitido o trabalho, sem a adoção de medidas adequadas de controle acima de , acima de 31,1 acima de 30,0

14 Percentis de IBUTG e Variáveis meteorológicas às 15 horas - Cuiabá Inverno 2015 21 jun. a 20 set.
TBN Umid Rad Vento TG TBS Perc 0,05 21.2 19.2 15.8 264.0 0.7 24.1 21.4 Perc 0,10 22.6 20.4 17.6 280.0 0.8 27.8 23.6 Perc 0,15 23.2 20.7 19.0 293.0 0.9 28.8 24.8 Perc 0,20 24.2 21.0 300.2 29.2 27.2 Perc 0,25 24.6 22.0 317.0 1.1 30.8 29.0 Perc 0,30 25.0 23.0 324.6 32.5 31.8 Perc 0,35 25.3 21.3 24.0 339.4 1.2 33.3 32.7 Perc 0,40 25.6 21.5 27.0 355.6 33.9 Perc 0,45 25.7 21.7 28.0 365.4 1.3 34.3 33.8 Perc 0,50 25.9 30.0 381.0 34.8 34.1 Perc 0,55 26.1 22.5 408.0 1.4 35.3 Perc 0,60 26.2 22.7 33.0 423.8 1.5 35.4 Perc 0,65 26.4 22.8 36.0 453.0 1.6 35.8 35.2 Perc 0,70 26.5 40.2 469.8 1.7 36.9 35.5 Perc 0,75 26.6 51.0 497.0 1.8 37.4 36.3 Perc 0,80 26.8 23.3 59.0 557.0 1.9 37.6 36.7 Perc 0,85 27.4 23.8 63.0 609.8 2.1 38.1 37.2 Perc 0,90 27.7 69.4 642.0 2.3 39.2 Perc 0,95 28.3 24.4 75.6 682.4 2.7 40.0 38.7 25,0 26,7

15 Percentis de IBUTG e Variáveis meteorológicas às 15 horas Verão 2015  21 dez. a 20 mar.
TBN Umid Rad Vento TG TBS Perc 0,05 26.1 23.7 49.4 624.4 0.7 31.8 26.9 Perc 0,10 27.6 24.3 51.0 707.9 0.8 36.6 27.7 Perc 0,15 27.9 24.5 51.4 1116.0 40.9 28.7 Perc 0,20 28.4 24.7 52.0 1241.4 0.9 42.2 29.0 Perc 0,25 29.2 24.8 1295.5 1.0 43.8 29.7 Perc 0,30 29.3 24.9 1315.8 44.4 30.4 Perc 0,35 25.0 53.0 1475.7 44.8 30.6 Perc 0,40 29.8 25.1 1553.0 1.1 45.0 31.1 Perc 0,45 29.9 25.4 56.1 1748.7 45.2 31.2 Perc 0,50 30.3 57.0 2140.0 1.3 45.7 31.5 Perc 0,55 30.7 25.5 2174.2 46.0 Perc 0,60 30.8 25.9 57.4 2225.6 1.5 46.6 32.2 Perc 0,65 30.9 26.0 58.0 2282.7 1.7 47.1 32.6 Perc 0,70 61.3 2571.2 47.7 32.7 Perc 0,75 63.5 2669.0 1.8 48.0 33.0 Perc 0,80 31.4 26.2 68.0 2729.8 2.0 49.9 33.1 Perc 0,85 31.6 26.4 70.0 2913.1 2.1 50.3 33.2 Perc 0,90 26.5 71.2 2990.9 2.3 50.7 33.4 Perc 0,95 32.0 26.6 75.2 3016.1 51.9 33.7 25,0 26,7 28,0 29,4 31,1

16 Cuiabá , Verão, 15 horas, Atividade PESADA

17 Cuiabá , Verão, 15 horas, Atividade MODERADA

18 Cuiabá , Verão, 15 horas, Atividade LEVE

19 Percentis de IBUTG e Variáveis meteorológicas às 15 horas Outono 2015 21 março a 20 junho
TBN Umid Rad Vento TG TBS Perc 0,05 24.7 22.8 38.0 286.0 0.7 28.7 26.2 Perc 0,10 25.6 23.4 42.5 318.0 30.9 27.0 Perc 0,15 26.0 23.8 45.0 350.0 0.8 31.6 27.8 Perc 0,20 26.4 24.0 48.0 371.0 0.9 32.0 28.5 Perc 0,25 26.5 24.1 50.0 396.3 32.5 29.6 Perc 0,30 26.7 24.3 51.0 431.5 1.0 32.7 30.4 Perc 0,35 26.9 24.5 52.8 442.0 1.1 33.1 30.7 Perc 0,40 24.8 53.0 477.0 33.3 30.8 Perc 0,45 27.2 24.9 54.3 514.3 1.2 33.6 31.2 Perc 0,50 27.5 25.1 55.0 551.0 1.3 33.8 31.4 Perc 0,55 27.7 25.3 56.8 609.8 34.0 31.7 Perc 0,60 58.0 644.0 34.5 Perc 0,65 28.0 25.4 59.0 660.3 1.4 35.0 32.1 Perc 0,70 28.2 25.5 61.0 691.0 1.5 35.7 32.3 Perc 0,75 28.4 64.0 727.5 1.6 36.4 32.6 Perc 0,80 28.6 25.9 66.0 780.0 1.7 37.2 32.9 Perc 0,85 29.1 67.0 909.3 1.8 40.3 33.0 Perc 0,90 29.9 26.1 70.5 1058.5 1.9 43.0 Perc 0,95 30.6 79.0 1411.8 2.1 44.5 33.5 25,0 26,7 28,0

20 Cuiabá , Outono, 15 horas, Atividade PESADA

21 Cuiabá , Outono, 15 horas, Atividade MODERADA

22 Cuiabá , Outono, 15 horas, Atividade LEVE

23 Software Monitoramento de sobrecarga térmica através de dados meteorológicos Acesso : Clique em A seguir, role a página para baixo e clique no link Sobrecarga térmica Clique em Estimar IBUTG Pronto você já pode estimar a exposição ao calor de 30 dias, hora, por hora

24 Monitoramento Ambiental
Uso do Software Sobrecarga Térmica ou medições periódicas

25 Medição do IBUTG , desvantagens e possíveis erros
Montagem da árvore; Deve-se fazer uma média de 6 leituras de 10 em 10 minutos em cada hora; Custo do equipamento, deslocamento e profissional especializado; Equipamento descalibrado; Perda do dia de medição por não ser o mais representativo; Espera do período de tempo mais desfavorável para medição; Espera pela estabilização do equipamento ( 20 a 30 minutos - ISO 7726); Número de medidas por dia (uma, duas ou três no máximo); Escolha da taxa metabolismo; Medidas feitas por técnicos não treinados; Falha de bateria em equipamentos eletrônicos.

26 Vantagens do software Sobrecarga Térmica
Este software foi registrado no Instituto Nacional de Marcas e Patentes - INPI (RPI 2279 de 09/09/2014) e seu algoritmo foi publicado no International Journal of Biometeorology (DOI /s ) a) Possibilidade de monitoramento de mais de 15 milhões (Dieese, 2013) de trabalhadores que laboram a céu aberto b) Os usuários podem obter esse valor de IBUTG em qualquer ponto do território brasileiro que diste, no máximo, 80 km de uma ou mais estações meteorológicas. c) O software fornecerá nesse ponto o IBUTG estimado no horário das 09:00h as 16:00h de um dia ou de períodos, de até 30 dias, a partir de abril de 2014 até o dia da avaliação. d) O software fornece também a taxa metabólica média dos trabalhadores e informações sobre as medidas de prevenção e controle, entre elas, o critério de trabalho/descanso.

27 Ainda em 2015, a FUNDACENTRO/MTE espera tornar este software de monitoramento uma ferramenta de pesquisa para estudos retrospectivos e prospectivos de impactos sobre a saúde de trabalhadores rurais. Nesta visão, trabalhos de fim de curso, Mestrados e Dourados, baseados nas informações fornecidas pelo software poderão trazer novos conhecimentos sobre a real situação de exposição dos trabalhadores a céu aberto prover subsídios às empresas e ao Ministério de Trabalho e Emprego para criação de normas e programas, ainda mais efetivos, na prevenção danos à saúde relativos ao calor intenso. O software tem sido utilizado por centenas de técnicos, engenheiros e médicos do trabalho.  

28 CONTROLE da Sobrecarga Térmica
Fazer exames pré-admissionais para identificar trabalhadores suscetíveis a dano sistemáticos por exposição ao calor;

29 Vestimentas Vestimentas ideais Roupas impermeáveis
Roupas termo isolantes Trajes encapsulados Roupas sobrepostas Barreiras para o calor Vestimentas ideais Leves Claras Que permitam a passagem do ar fresco sobre a pele ( não apertadas) aumentam perda por convecção e a evaporação do suor Que são permeáveis à água(algodão)

30 Aclimatação Aclimatação é uma adaptação fisiológica gradual, que aumenta a capacidade individual de suportar a sobrecarga térmica. Ex: Exposições à sobrecarga térmica de 5 dias durante 2 h no período de 7 dias, ou de 10 dias no período de 14 dias OBS IMPORTANTE: O trabalhador pode não estar totalmente aclimatado para um nível superior repentino de temperatura, tal como onda de calor.

31 ACLIMATAÇÃO 1- Ocorre menor elevação na temperatura retal quando o corpo é submetido a sobrecarga térmica. 2- O volume do suor produzido aumenta e a sudorese se inicia mais cedo. 3- A composição do suor também sofre uma alteração importante, há uma redução na concentração de sódio. 4- Com a aclimatação as glândulas sudoríparas se tornam capazes de conservar sódio, pela secreção de suor com concentração muito baixa (5 mmol/L). 5- O limiar da vasodilatação cutânea é reduzido juntamente com o limiar da sudorese 6- Exposições em ambiente quente por uma semana , durante 90 minutos diários, melhora a transferência do calor corporal central para a pele devido a ocorrência de alterações fisiológicas (GAMBRELL, 2002). 7- Essas alterações incluem elevação no débito cardíaco, expansão do volume do fluido extracelular, (GAMBRELL, 2002)

32 Monitoramento da sobrecarga fisiológica (ACGIH)
A frequência cardíaca se mantém (por vários minutos) acima de BPM = 180 bpm – idade do indivíduo em anos. A temperatura do corpo é mais alta que 38,5 °C para aclimatados 38,0 °C para não aclimatados A recuperação da frequência cardíaca , após um minuto do pico do esforço de trabalho é menor que 120 bpm; ou Há sintomas de fadiga severa repentina, náuseas, vertigens ou tonturas O risco de doenças do calor aumentará se o trabalhador apresentar: Sudorese intensa mantida por horas; Perda de peso durante a jornada acima de 1,5% do peso do corpo; Excreção de sódio urinário em 24 horas menor que 50 mmoles.

33 Medidas de controle Gerais
Fornecer instruções precisas, verbais ou escritas, programas anuais de treinamento e outras informações sobre sobrecarga térmica e sobrecarga fisiológica por calor Incentivar os trabalhadores a informar a um supervisor os sintomas de alterações de saúde relacionados com o calor Incentivar a autolimitação da exposição quando um supervisor não estiver presente. Incentivar a observação pelos próprios trabalhadores para detecção de sinais e sintomas de sobrecarga térmica em colegas de trabalho. Incentivar a ingestão de pequenos volumes ( um copo) de água fresca e potável (ou outro líquido de reposição adequado), a cada 20 minutos. Orientar e monitorar os trabalhadores que estejam tomando medicação que possa comprometer a pressão sanguínea, as funções cardiovasculares normais, as reguladoras da temperatura do corpo, renais, das glândulas sudoríparas ; e aqueles que abusam de álcool ou outros tóxicos

34 Medidas de controle Gerais
Incentivar o estilo de vida saudável, peso corpóreo ideal e balanço eletrolítico; Ajustar a expectativa daqueles que estão retornando ao trabalho após um período sem sofrer exposição a situações de calor; Incentivar o consumo de alimentos salgados com aprovação de um médico; Monitorar as condições de sobrecarga térmica e relatos de alterações relacionados ao calor.

35 Levá-lo para descanso em local fresco, e ventilado
EMERGÊNCIA (ACGIH) Se um trabalhador parecer desorientado ou confuso, apresentar inexplicável irritabilidade, mal estar, calafrios Levá-lo para descanso em local fresco, e ventilado Mantê-lo sob observação por pessoa especializada Inexistindo orientação médica em contrário, essa situação deve ser tratada como emergência, levando o trabalhador imediatamente ao hospital. É necessário um plano de emergência

36 OBRIGADO


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