Pau BRASIL & CICLO DO AÇUCAR

Apresentação em tema: "Pau BRASIL & CICLO DO AÇUCAR"— Transcrição da apresentação:

1 Pau BRASIL & CICLO DO AÇUCAR cezarsantos1975@unochapeco.edu.br
FEB – PERÍODO COLONIAL Pau BRASIL & CICLO DO AÇUCAR

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Tema: Primeiros tempos do Brasil Colônia; Objetivo Geral: Contextualizar os aspectos econômicos e sociais do ciclo do Pau Brasil e início do período colonial; Método de aula: Expositiva e dialogada; Questões avaliativas do conteúdo trabalhado;

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A ocupação econômica das terras americanas constitui um episódio da expansão comercial da Europa. De início pareceu ser episódio secundário. E na verdade o foi para os portugueses durante todo um meio século (1500/1550); Coube a Portugal a tarefa de encontrar uma forma de utilização econômica das terras americanas que não fosse a fácil extração de metais preciosos. (FURTADO, 2007)

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Por que nas colônias tropicais, inclusive no Brasil, inicialmente não se chegou nem a ensaiar a utilização do trabalhador branco? Diferenças entre colônias de clima tropical e temperado? Qual o verdadeiro sentido da colonização tropical? Desenvolvimento (??) de fora para dentro. (PRADO JÚNIOR, 2000)

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PRIMEIRAS ATIVIDADES - A EXTRAÇÃO DO PAU-BRASIL Até quase meados do séc. XVI, podemos encontrar portugueses e franceses traficando ativamente na costa brasileira com o pau brasil. Exploração rudimentar - não deixou traços apreciáveis, a não ser na destruição impiedosa e em larga escala das florestas nativas donde se extraía a preciosa madeira. (PRADO JÚNIOR, 2000)

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Foi rápida a decadência da exploração do pau-brasil. Em alguns decênios esgotara-se o melhor das matas costeiras que continham a preciosa árvore, e o negócio perdeu seu interesse. Depois de 1530 são outros os setores econômicos que passam a ser importantes para Portugal. Rivalidade entre tribos; Exploração do Pau Brasil & núcleos de povoamento? (PRADO JÚNIOR, 2000)

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INÍCIO DA AGRICULTURA Na terceira década do séc. XVI o Rei de Portugal estava convencido que nem seu direito sobre as terras brasileiras, fundado na soberania do Papa, nem o sistema de simples guarda-costas volantes, era suficiente para afugentar os franceses. Cogita então de defendê-las por processo mais amplo e seguro: a ocupação efetiva pelo povoamento e colonização. Mas, qual a dificuldade? (PRADO JÚNIOR, 2000)

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CAPITÂNEAS HEREDITÁRIAS O plano: dividiu-se a costa brasileira em 12 setores lineares com extensões que variavam entre 30 e 100 léguas (antiga medida portuguesa equivalente aproximadamente a 6 quilômetros). Doadas a titulares que gozam de grandes regalias e poderes soberanos; Política de Parceria Público/Privado! (PRADO JÚNIOR, 2000)

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A perspectiva principal do negócio estava na cultura da cana-de-açúcar. Por que? Por que se esperava que no Brasil a cultura da cana-de-açúcar iria florescer? Clima; Solo; Experiência produtiva portuguesa; O significado maior da experiência das ilhas do Atlântico se deu no campo comercial – parceria com os holandeses. (FURTADO, 2007).

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Mas não bastavam a experiência técnica dos portugueses na fase produtiva e a capacidade comercial e o poder financeiro dos holandeses para tornar viável a empresa colonizadora agrícola das terras do Brasil. Que outro problema existia? Solução encontrada? Tráfico Negreiro. (FURTADO, 2007).

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Conjunto de circunstâncias favoráveis para o êxito da empresa agrícola no Brasil colonial: Clima e solo fértil para o cultivo da cana Experiência portuguesa no sistema produtivo do açucar Relação Portugal/Holanda no comércio e distribuição do açucar brasileiro na Europa Experiência portuguesa com o tráfico negreiro

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ATIVIDADES ACESSÓRIAS Na economia brasileira — particularmente em sua primeira fase — é preciso distinguir dois setores bem diferentes da produção. O dos grandes produtos de exportação, como o açúcar; O outro é das atividades acessórias cujo fim é manter em funcionamento aquela economia de exportação - economia de subsistência. (PRADO JÚNIOR, 2000)

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De um modo geral, a população rural da colônia ocupada nas grandes lavouras e que constitui a quase totalidade dela, provê suficientemente a sua subsistência com culturas alimentares a que se dedica subsidiariamente, e sem necessidade de recorrer ao que vem de fora da fazenda. Mas e a população urbana. Por que a situação era diferente? O sistema econômico do país, absorvido pela grande lavoura, devota um papel secundário à agricultura de subsistência, o que determinou um problema dos mais sérios que a população colonial teve de enfrentar. Qual? (PRADO JÚNIOR, 2000)

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Para os grandes proprietários e senhores de engenho o problema da carestia e da falta de alimentos não existia e convinha lhes muito mais plantar a cana, embora pagassem preços mais elevados pelos gêneros que consumiam. E como eram eles que detinham a maior e melhor parte das terras aproveitáveis, o problema da alimentação nunca se resolveu. A população colonial, com exceção apenas das suas classes mais abastadas, viveu sempre num estado crônico de subnutrição (PRADO JÚNIOR, 2000)

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PRIMEIROS TEMPOS DA COLÔNIA: Regime de Terra Alodial & Plena Latifúndio Monocultura Até meados do séc. XVII o Brasil será o maior produtor mundial de açúcar, e é somente então que começarão a aparecer concorrentes sérios: as colônias da América Central e Antilhas. Mão de obra escrava Próxima Aula

16 Questões Diferenças entre colônias de clima tropical e temperado?
Qual o verdadeiro sentido da colonização tropical? A perspectiva principal de negócios para a Colônia Brasileira pós 1500 estava na cultura da cana-de-açúcar. Por que? Qual o conjunto, segundo Celso Furtado, de circunstâncias favoráveis para o êxito da empresa agrícola no Brasil colonial? O sistema econômico do país, absorvido pela grande lavoura, devotou um papel secundário à agricultura de subsistência. Isto determinou um problema dos mais sérios que a população colonial teve de enfrentar. Que fenômeno econômico deu origem a isto?

17 REFERÊNCIAS FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 31. ed. São Paulo: Companhia das Letras, p. (Biblioteca universitária. Ciências Sociais ; 23). PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 44. ed. São Paulo: Brasiliense, p.