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Breve histórico do ensino de Ciências Naturais: fases e tendências dominantes Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961, ministravam-se aulas.

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1 Breve histórico do ensino de Ciências Naturais: fases e tendências dominantes
Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1961, ministravam-se aulas de Ciências Naturais apenas nas duas últimas séries do antigo curso ginasial. Essa lei estendeu a obrigatoriedade do ensino da disciplina a todas as séries ginasiais, mas apenas a partir de 1971, com a Lei no 5.692, Ciências passou a ter caráter obrigatório nas oito séries do primeiro grau.

2 Até 1961, o cenário escolar era dominado pelo ensino tradicional, ainda que esforços de renovação estivessem em processo. Aos professores cabia a transmissão de conhecimentos acumulados pela humanidade, por meio de aulas expositivas, e aos alunos a reprodução das informações. No ambiente escolar, o conhecimento científico era considerado um saber neutro, isento, e a verdade científica, tida como inquestionável. A qualidade do curso era definida pela quantidade de conteúdos trabalhados. O principal recurso de estudo e avaliação era o questionário, ao qual os estudantes deveriam responder detendo-se nas ideias apresentadas em aula ou no livro didático.  

3 As propostas para a renovação do ensino de Ciências Naturais orientavam-se, então, pela necessidade de o currículo responder ao avanço do conhecimento científico e às demandas pedagógicas geradas por influência do movimento denominado Escola Nova. Essa tendência deslocou o eixo da questão pedagógica dos aspectos puramente lógicos para aspectos psicológicos, valorizando-se a participação ativa do estudante no processo de aprendizagem.

4 O objetivo fundamental do ensino de Ciências Naturais passou a ser dar condições para o aluno vivenciar o que se denominava método científico, ou seja, a partir de observações, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso, trabalhando de forma a redescobrir conhecimentos. O aluno deveria ser capaz de “redescobrir” o já conhecido pela ciência,

5 Durante a década de 80 pesquisadores do ensino de Ciências Naturais puderam demonstrar o que professores já reconheciam em sua prática, o simples experimentar não garantia a aquisição do conhecimento científico. Ainda em meados da década de 70, instalou-se uma crise energética, sintoma da grave crise econômica mundial, decorrente de uma ruptura com o modelo desenvolvimentista deflagrado após a Segunda Guerra Mundial. Esse modelo caracterizou-se pelo incentivo à industrialização acelerada em todo o mundo, custeada por empréstimos norte-americanos, ignorando-se os custos sociais e ambientais desse desenvolvimento. Problemas ambientais que antes pareciam ser apenas do Primeiro Mundo passaram a ser realidade reconhecida de todos os países, inclusive do Brasil. Os problemas relativos ao meio ambiente e à saúde começaram a ter presença quase obrigatória em todos currículos de Ciências Naturais, mesmo que abordados em diferentes níveis de profundidade e pertinência.

6 Em meio à crise político-econômica, são fortemente abaladas a crença na neutralidade da Ciência e a visão ingênua do desenvolvimento tecnológico. Faz-se necessária a discussão das implicações políticas e sociais da produção e aplicação dos conhecimentos científicos e tecnológicos, tanto em âmbito social como nas salas de aula. No campo do ensino de Ciências Naturais as discussões travadas em torno dessas questões iniciaram a configuração de uma tendência do ensino, conhecida como “Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS), que tomou vulto nos anos 80 e é importante até os dias de hoje.

7 Um episódio muito significativo ocorreu durante a “guerra fria”, nos anos 60, quando os Estados Unidos, para vencer a batalha espacial, fizeram investimentos de recursos humanos e financeiros sem paralelo na história da educação, para produzir os hoje chamados projetos de 1ª geração do ensino de Física, Química, Biologia e Matemática para o ensino médio.

8 Essas disciplinas passavam a ter a função de desenvolver o espírito crítico com o exercício do método científico. O cidadão seria preparado para pensar lógica e criticamente e assim capaz de tomar decisões com base em informações e dados.

9 O Sistema Nacional de Educação Básica – Saeb (1997) e o Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais – Inep (1999) indicam que, nas séries iniciais, em Ciências, os alunos até a 4ª série saem-se bem. Nos outros níveis, o desempenho esperado de alunos de 6ª série chega a ser atingido por 48% dos alunos, na 8ª série por 10% e, no fim do ensino médio, apenas 3% alcançam o nível desejado. Como se pode verificar por esses dados, há uma grande distância entre as propostas de reforma e o resultado efetivo no aprendizado dos alunos.

10 REFLEXÃO SOBRE A POSTURA DO EDUCADOR
Dica de como dar uma boa aula Fiz uma vez um curso com um pedagogo e ao final tínhamos que dar uma aula que era gravada, e depois assistíamos ao vídeo. Foi um pavor. Concluí que se eu fosse minha aluna, iria antipatizar comigo mesma de cara.

11 Claro que o conhecimento da matéria é importante, bem como todo o seu preparo para ensinar. Mas como tudo na vida, a “roupagem” com que você apresenta tudo isso também é muito importante. Já vi professores sensacionais darem aulas horrorosas, chatas e arrastadas, e em quinze minutos já estavam todos os alunos bocejando.

12 Se isso já aconteceu com você, talvez seja porque está deixando de lado um dado muito importante, que é a forma com que você apresenta a matéria. O fator exterior ajuda muito, mas também pode botar tudo a perder. Por mais saborosa que seja uma lazanha, ninguém irá querer provar se tiver aparência de lavagem.

13 Alguns professores se dão ao luxo de ir para o trabalho vestindo andrajos, e é claro que com o salário que ganhamos não dá pra investir muito na aparência, mas pode ter a certeza de que será a primeira coisa avaliada pelo seu aluno. O professor deve se vestir da forma mais neutra e “clean” possível, nada de botons políticos ou camisetas de time. Seu aluno precisa se identificar com você e um aluno roqueiro não vai simpatizar de cara com um professor emo.   A roupa deve ser sobretudo confortável para que você possa se movimentar à vontade para aproximar-se de todos os seus alunos. Não acredito em aulas com um professor estático e de fala monótona. O professor deve transmitir entusiasmo aos alunos, não só na voz como em toda a sua postura.

14 Por falar em postura, aproveite para ajeitar a sua, fique ereto, de cabeça levantada e quando falar olhe nos olhos dos seus alunos, isso transmite confiança e eles não vão questionar o que você explicar. Fale com voz clara e varie a entonação porque uma voz monótona dá sono e faz a mente dos alunos divagar por outros assuntos que certamente não têm nada a ver com o que você está falando. Enquanto explica, aponte alunos e faça perguntas para checar até que ponto eles estão acompanhando o que explica. Isso também os mantém atentos porque a qualquer momento podem ser solicitados. Quanto mais eles participam da aula, mais se sentirão responsáveis pelo aprendizado.

15 Não dê broncas públicas em alunos que estão conversando, simplesmente escolha-os para as suas perguntas. Em breve eles irão perceber que não é uma boa política conversar durante a sua aula. Faça gestos e dê exemplos que façam parte da vida de seus alunos. Procure conhecê-los bem para adequar o que ensina à realidade que vivem e aos círculos que freqüentam, assim eles verão um uso prático para o que você ensina e aprenderão com maior facilidade. Dê e peça exemplos aos seus alunos. Olhando nos olhos deles você perceberá os que já entenderam e poderá solicitá-los para que acrescentem seus pensamentos e reflexões a respeito do tópico em pauta.

16 Quando terminar um assunto procure fazer com eles algum tipo de atividade que os faça usar o que aprenderam. Dê tarefas criativas, onde eles tenham que acrescentar algo pessoal e não exercícios puramente de repetição. Se possível, dê uma aula na frente do espelho ou filme-se dando uma aula. Use sua auto-crítica para corrigir o que achar que não está de acordo com o que seus alunos esperam de você. Não “pare no tempo”, procure sempre novos caminhos para atingir seus objetivos. Leia muito, pesquise na internet, cada aula deve ser uma descoberta e não uma sucessão de chatices intermináveis. Seus alunos agradecerão e certamente apresentarão um rendimento muito melhor.

17 DESAFIOS DA EDUCAÇÃO

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25 É POSSÍVEL DAR AULA PRÁTICA DE CIÊNCIAS NATURAIS SEM RECURSOS?

26 O QUE O DOCENTE PODE ENSINAR DENTRO DA CIÊNCIA NAS IMAGENS SEGUINTES?

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45 DEUS EM CRISTO OS ABENÇOE!
MUITO OBRIGADO!!! DEUS EM CRISTO OS ABENÇOE! Professor: Edjonas Silvana Lopes


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