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“O TEATRO* NA VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL” Elma Elizabeth Arruda de Souza Gomes Eneida de Souza Nascimento Jungman www.associacaoabrace.org.br.

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1 “O TEATRO* NA VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL” Elma Elizabeth Arruda de Souza Gomes Eneida de Souza Nascimento Jungman www.associacaoabrace.org.br São Paulo – SP Associação Brasileira para o Adolescente e a Criança* Especial Instituição que propicia a jovens e adultos com deficiência mental, oportunidades reais de desenvolvimento, sincronizadas a demandas e interesses decorrentes do sujeito que é, do momento de vida em que está e do contexto no qual está inserido. (*desde 1996 jovens e adultos) Para nós, a atividade do teatro permite mais do que o desenvolvimento de habilidades - expressão verbal, desinibição, autoconfiança, foco, agilidade e criatividade. Possibilita exercitar outras formas de ser, entrar em contato com e dar-se conta de uma gama de sentimentos, sensações e vivências que, até então, talvez estivessem inacessíveis. As montagens e produções teatrais da ABRACE já se tornaram antológicas e fazem parte da história de nossa instituição. Mobilizam alunos, profissionais e pessoas que, em cena ou na platéia, alternam momentos de emoção, surpresa e estupefação. E menção honrosa, é claro, para o talento dos jovens atendidos em nossa Instituição, quando em cena!

2 Este é um trabalho que versa sobre os bastidores, mas não só, de duas montagens teatrais realizadas em nossa instituição. É a história de alguns “dramas” e algumas “tramas” concomitantes aos dramas e tramas de Shakespeare, em “Romeu e Julieta”, e de Gaston Leroux, no “O Fantasma da Ópera”. Apresentamos aqui fragmentos do processo - tensões, conflitos e resoluções - pelo qual alguns de nossos jovens passaram, desde quando uma obra se apresenta como possibilidade, ao longo de todo o trabalho, durante o espetáculo e até mesmo no momento de “descerrar” as cortinas. Como personagem principal em “O Fantasma da Ópera”, o ator vivenciou um turbilhão de emoções e esteve especialmente mobilizado com a força dos sentimentos humanos: amor e ódio, afeto e rejeição, vitória e derrota, poder e impotência. Por um período, parecia precisar “emprestar” aspectos e falas da personagem que interpretava. Durante uma situação de conflito com um colega, em sala de aula, fugindo de sua moderação habitual, assumiu expressões e tom de voz que não lhe eram comuns. Angustiado, usava artimanhas e maneiras próprias de sua personagem, quando se encontrava neste mesmo estado. Somente após intervenções dos seus colegas e profissionais, se deu conta da necessidade e possibilidade de criar e fazer uso de seu próprio repertório, que até então não tinha este tipo de conteúdo.

3 A timidez, a dificuldade de contato, seja pelas palavras, pelos gestos ou por um simples olhar, dão espaço para que Julieta surja com todo seu poder de encantamento e sedução. Ao representar, vivencia e parece apreciar a possibilidade de ser objeto de amor e disputa. Se vê feminina, se fortalece como pessoa, se vê mulher. Ao viver a impossibilidade de amor, como Julieta, descobre a possibilidade e o alcance que sentimentos e afetos podem ter com relação a si mesma e na relação com os outros. Durante o processo, a luta pelo papel principal, ser protagonista, viver, fazer-se ver como protagonista é o que lhe interessa, é o que lhe dá sentido, é o que conhece. Não importa se o papel principal é de bandido ou mocinho, precisa que a história gire em torno de si. Frente à impossibilidade, se desorganiza e, com estratégias e artimanhas sofisticadas, faz com que tudo se desestabilize também. Após inúmeras intervenções, que consideramos uma das riquezas que este trabalho propicia, começa a entender e viver a importância e o sentido de ser fundamental, sem necessariamente ser o principal. Percebe benefícios, se deixa levar, se diverte! Não estar o tempo todo no foco já não o ameaça, não lhe dá medo, não lhe tira o brilho. *Este trabalho foi desenvolvido na Abrace graças a força e ao talento da profissional Lidiane Ramalho.


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