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Observação em pesquisa educacional

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Apresentação em tema: "Observação em pesquisa educacional"— Transcrição da apresentação:

1 Observação em pesquisa educacional
Profa. Dra. Sonia A. Ignacio Silva PUC-SP 2013

2 A Observação É uma das mais importantes fontes de informações em pesquisas qualitativas em educação: sem acurada observação, não há ciência. Realiza-se a partir de fatos observados em eventos (comportamentos e situações). Observar é muito mais que olhar, é descrever interações. Exige concentração, paciência, sagacidade. Pressupõe objetivos bem formulados, planejamento adequado e registro sistemático dos dados.

3 Modalidades básicas de Observação
Observação totalmente estruturada  realizada em laboratório Características: Pré-construção de hipóteses Medidas definidas Pode gerar conflitos Mais aplicável às ciências exatas

4 Modalidades básicas de Observação
Observação semi-estruturada  feita em campo Características: Contexto natural Dados não-quantitativos (em geral) Mais aplicável às ciências sociais e educação

5 Fases da Observação (BAILEY, 1994 apud VIANNA, 2003, p. 30):
1. Definir os objetivos do estudo 2. Decidir sobre os sujeitos/grupo a observar 3. Legitimar sua presença junto ao grupo 4. Obter confiança dos sujeitos a observar 5. Observar e registrar notas de campo 6. Gerenciar possíveis crises 7. Saber retirar-se do campo de observação 8. Analisar os dados 9. Elaborar relatório sobre os elementos obtidos

6 Observação: outros pontos a considerar
O estabelecimento de relações entre observador e observados é complexo e pode ser traumático. Levar em conta: hábitos/ especificidades do grupo/ conflitos. O observador deve ter – obrigatoriamente – um diário de campo para: - Registrar as interações e não aspectos isolados dos indivíduos. - Anotar imediatamente o que, quando e quem. - Usar termos claros. Evitar palavras abstratas.

7 No registro há 5 elementos fundamentais (LOFLAND, 1971 apud VIANNA, 2003, p. 32-33):
Breves descrições de ocorrências. Elementos esquecidos que depois retornam à lembrança. Idéias analíticas e inferências. Impressões e sentimentos. Notas para futuras informações.

8 Observação: vantagens e desvantagens
Registro do comportamento no ato da ocorrência. Ideal para registrar comportamento não-verbal. Estudos mais profundos do que os advindos da aplicação de questionários. Desvantagens Variáveis irrelevantes podem desviar observação. Dificuldade para sistematizar dados coletados. Restrições de acesso a empresas e instituições. Interferência das reações do observador: o “viés” do observador (GRAZIANO & RAULIN, 2000 apud VIANNA, 2003, p. 40).

9 Tipos de Observação Observação sistemática Procedimentos padronizados.
Extensão da teoria e dos métodos de medidas. Observação ecológica Descreve a vida dos indivíduos no meio natural. Requer inferência sobre atitudes, motivos, intenções. Estudos etnográficos Menor estruturação. Ocorre em contexto natural.

10 Tipos de Observação (cont.)
Observação casual Útil, sobretudo, na formulação prévia de categorias. Observação formal Aplicação estruturada e sistemática de procedimentos. Observação naturalista Feita no ambiente natural, sem manipular ou modificar. Observação participante Observador é parte dos eventos pesquisados. Alguns questionam se é metodologia científica.

11 Observação: registros, dados e relatórios
Registro por narrativa ou meio eletrônico Anotações devem ser imediatas, mas há exceções. O meio mais simples pode ser o mais adequado. Dados coletados são “dados brutos” Devem ser transformados em categorias, estabelecer relações. Nem sempre tudo que ocorre é captado e registrado. Relatórios devem ser objetivos e precisos Devem ser escritos logo após o período de observação. Opiniões pessoais devem estar indicadas como tal. Observações  dados  formatação  relatório

12 Referências BOGDAN, Robert C.; BIKLEN, Sári K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto/ Portugal: Porto, 1997. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisas em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, p ; LUDKE, M. & ANDRÉ, M. E. D. A. Métodos de coleta de dados: observação, entrevista e análise documental. In: Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 8. reipr. São Paulo: EPU, 2004, p SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2009. VIANNA, Heraldo Marelin. Pesquisa em educação – a observação. Brasília: Plano, 2003.


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