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NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

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Apresentação em tema: "NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL"— Transcrição da apresentação:

1 NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

2 NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
OBJETIVO: identificar formas de interação e intervenção com jovens com problemas emocionais e comportamentais Conteúdos: Problemas emocionais e comportamentais Défice de atenção e hiperatividade Síndroma de Asperger Intervenção em contexto escolar Comportamentos a evitar Estratégias sugeridas

3 síndromA de Asperger Características das crianças/jovens:
Dificuldade na comunicação; Dificuldade no relacionamento social; Dificuldade no pensamento abstracto. Têm normalmente inteligência (Q.I.) média ou mesmo acima da média e muitas não são diagnosticadas como tal, sendo muitas vezes referidas, pela família e professores, como estranhos, excêntricos, originais, diferentes, extravagantes ou esquisitos.

4 Interação Social Têm dificuldade em perceber sinais não verbais, incluindo os sentimentos traduzidos em expressões faciais, o que levanta problemas em criar e manter relações com pessoas que não percebem esta dificuldade. Precisam de aprender aspetos do convívio social que nós adquirimos sem pensar, como a entoação da voz, linguagem corporal e expressões faciais.

5 Interação Social Isola-se socialmente, mas pode não se preocupar com isso; Pode ficar tensa e agitada ao tentar lidar com as abordagens e as exigências sociais de terceiros; Começa a ter consciência de que os seus colegas têm amizades, sobretudo quando atinge a adolescência. Nessa altura, pode querer ter os seus amigos, mas não tem nenhuma estratégia para desenvolver e consolidar amizades; Tem dificuldade em seguir as “deixas” sociais; Pode ter um comportamento socialmente inaceitável.

6 Comunicação em contextos sociais
Pode ter uma linguagem aparentemente perfeita, mas com tendência para ser formal e pedante. “Como está? Chamo-me João” pode ser uma saudação típica de um adolescente com síndroma de Asperger – mas é precisamente isso que o distancia dos seus colegas, expondo-o ao ridículo.

7 Comunicação em contextos sociais
Tem frequentemente uma voz sem expressão (monocórdica). Também pode ter dificuldade em interpretar as diferentes entoações de terceiros. Quase toda a gente sabe dizer se uma pessoa está zangada, aborrecida ou radiante apenas pela entoação (ou inflexão de voz). Muitas vezes, a criança com síndroma de Asperger não consegue ter este tipo de discernimento, o que pode originar algumas situações complicadas. Por exemplo, um professor teve de combinar um sinal visual com um aluno – “Quando eu tirar os óculos enquanto estiver a olhar para ti, já sabes que estou zangado contigo”. Levantar a voz não tinha nenhum efeito sobre a criança.

8 Comunicação em contextos sociais
Também pode ter dificuldade em utilizar e interpretar comunicação não verbal como, por exemplo, linguagem corporal, gestos e expressões faciais. Pode compreender os outros de forma muito literal. Um exemplo: após o Rui se ter recusado terminantemente a ajudar a avó a arrumar a cozinha, esta disse-lhe: “Deves pensar que tens o rei na barriga!” O Rui respondeu-lhe: “Na barriga? Não é possível engolir um rei!”, não percebendo que a avó se referia à sua teimosia em não a ajudar. A criança não reagiria a uma expressão como “Está calor aqui” – enquanto todas as outras pessoas perceberiam de imediato o sinal para abrir uma janela.

9 Interesses especiais As crianças com síndroma de Asperger desenvolvem interesses obsessivos e podem em consequência disto adquirir um conhecimento enciclopédico sobre determinada matéria. Podem ficar fascinados com horários de comboios, um certo programa de televisão ou previsões meteorológicas. Isto pode originar-lhes alguma frustração por não entenderem que os seus interesses não são partilhados pelos outros. No entanto, estas obsessões podem ser aproveitadas, e conduzir a boas oportunidades profissionais e de investigação.

10 Gosto por Rotinas Não gostam de alterações ou mudanças. Podem impor as suas rotinas, tais como insistir em seguir sempre o mesmo caminho para a escola. Na escola podem ficar nervosos com uma alteração no horário, ou mudança de professor. Gostam normalmente de ter uma rotina diária coerente e imutável. Se trabalham de acordo com um horário, um atraso inesperado, devido a um demora nos transportes ou a problemas de tráfego, podem torná-los muito nervosos ou ansiosos.

11 Coordenação Motora São normalmente desajeitados e têm dificuldade na coordenação motora, (atar os sapatos, andar de bicicleta, etc.). A sua forma de andar é peculiar. Pode ter movimentos bruscos e desastrados; Tem frequentemente problemas de organização – não consegue orientar-se nem reunir o material de que precisa; Tem dificuldade em escrever e desenhar ordenadamente e, muitas vezes, não termina as tarefas.

12 Vulnerabilidades Os jovens com síndroma de Asperger são muito vulneráveis. A adolescência amplifica a sua luta interna, gerando grande ansiedade. vulnerabilidade ao abuso, (praxe, gozo, etc), porque os seus comportamentos são vistos como excêntricos ou peculiares e têm dificuldade de adaptação; dificuldade de antever os resultados das suas ações ou palavras e de colocar os assuntos em contexto; grande ansiedade quando há alterações da rotina do dia a dia, (atraso de um autocarro, mudança de professor, desaparecimento da marca favorita, etc.); dificuldade em planear porque isso requer a capacidade de pensar em hipóteses e prever consequências; dificuldade em expressar os seus pensamentos, em comunicar os seus medos, os seus problemas e frustrações.

13 INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
O jovem com síndroma de Asperger faz parte do todo da comunidade escolar e deve ser aceite e apoiada por toda a comunidade escolar.

14 DICAS - Comunicação Simplifique a linguagem utilizada.
Dê uma instrução de cada vez, em vez de uma série de instruções. Mantenha as expressões faciais e os gestos simples e explícitos. Dê tempo à criança para responder. Utilize auxiliares visuais adicionais para ajudar a criança a compreender. Seja sensível às tentativas da criança para comunicar.

15 DICAS - Interação social
Compreenda que a criança pode sentir-se ameaçada pela proximidade extrema de terceiros – sobretudo de outras crianças da mesma idade. Permita que a criança se isole. Acompanhe o ritmo da criança ao tentar desenvolver uma interação. É mais provável que a criança interaja com pessoas conhecidas, por isso dê-lhe tempo para ficar a conhecê-lo.

16 DICAS - Comportamento Adote uma abordagem com a máxima coerência.
Ajude a criança a compreender o que se espera dela através de rotinas explícitas e previsíveis. Ajude a explicar as mudanças através de auxiliares visuais. Se a criança ficar agitada, compreenda que as estratégias habituais para acalmar uma criança (por exemplo, tentar sentá-la junto a si) podem ter o efeito oposto e ela acabar por ficar ainda mais agitada. Se a criança tiver uma obsessão, não tente detê-la. Com o tempo, talvez consiga limitá-la.

17 DICAS - Em geral Os resultados e os progressos podem ser lentos – não desista! (Muitas vezes, construir uma relação demora muito tempo.) Cada criança é única – o que resulta para uma pode não resultar para outra. Cada criança é instável – por isso, se ela estiver num “dia não”, não pense que a culpa é sua. Se tudo o resto falhar, deixe-a sozinha. Amanhã é outro dia!

18 Intervenção - Ambiente social
Estas crianças não são antissociais. Em vez disso, são associais – às vezes querem fazer parte do mundo social, mas não sabem como entrar nele. São socialmente imaturas – seja qual for o seu nível de desempenho académico. Estas crianças/jovens parecem relacionar-se mais facilmente com adultos do que com outras crianças da mesma idade, possivelmente porque os adultos fazem mais concessões e modificam o próprio comportamento para com a criança. A criança/jovem com síndroma de Asperger pode ser ingénua e crédula, incapaz de distinguir as abordagens amigáveis das abordagens que se destinam a “dar-lhe a volta”.

19 Intervenção - Ambiente social
Diz-se frequentemente que as crianças com síndroma de Asperger têm um elevado nível de egocentrismo. Dito desta maneira, parece que elas optam por agir assim – mas isso não é verdade! Muitas vezes, nem sequer compreendem os seus sentimentos e comportamentos. O objetivo da intervenção consiste em aumentar a confiança da criança em si própria enquanto indivíduo, uma vez que uma maior autoconfiança reduz a ansiedade. É necessário esforçarmo-nos por fazer com que a criança tenha uma imagem positiva de si própria.

20 Em resumo A síndroma de Asperger foi descrita pela primeira vez em 1944 pelo médico austríaco Hans Asperger, cujo trabalho foi publicado pela primeira vez em inglês em 1991. Caracteriza-se por limitações subtis em áreas de desenvolvimento: comunicação social e interação social. Em certos casos, também se registam problemas adicionais de organização e coordenação motora. Afeta pessoas de inteligência média e acima da média. Pensa-se que a prevalência se situe na ordem de 36 por A probabilidade de incidência é maior nos rapazes do que nas raparigas, com uma taxa de probabilidade de 10 rapazes para 1 rapariga.


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