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O Neopositivismo e o Círculo de Viena

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Apresentação em tema: "O Neopositivismo e o Círculo de Viena"— Transcrição da apresentação:

1 O Neopositivismo e o Círculo de Viena

2 CÍRCULO DE VIENA

3 “A concepção científica do mundo”:
A formação de uma ‘einheitswissenschaft’ – isto é, de uma “ciência unificada”, abrangendo todos os conhecimentos fornecidos pela física, as ciências naturais, a psicologia etc.; O meio para esse fim devia consistir no uso do método lógico de análise elaborado por Peano, Frege, Whitehead e Russell; Isto é, o que unifica o trabalho científico é seu método.

4 Os resultados da aplicação desse método ao material das ciências empíricas seriam:
A eliminação da metafísica; Uma contribuição para a clarificação dos conceitos e das teorias da ciência empírica e para a clarificação dos fundamentos da matemática.

5 As teorias fundamentais do neopositivismo:
Que o princípio de verificação constitui o critério de distinção entre proposições sensatas e proposições insensatas, de modo que tal princípio se configura como critério de significância que delimita a esfera da linguagem sensata da linguagem sem sentido que leva à expressão o mundo das nossas emoções e dos nossos medos; Que, com base nesse princípio, só têm sentido as proposições possíveis de verificação empírica ou factual, vale dizer, as afirmações das ciências empíricas; Que a matemática e a lógica constituem somente conjuntos de tautologias, convencionalmente estipuladas e incapazes de dizer algo sobre o mundo;

6 Que a metafísica, juntamente com a ética e a religião, não sendo constituídas por conceitos e proposições factualmente verificáveis, são um conjunto de questões aparentes que se baseiam em pseudoconceitos; Que o trabalho que resta ao filósofo sério é o da análise da semântica (relação entre linguagem e realidade à qual a linguagem se refere) e da sintática (relações dos sinais de uma linguagem entre si) do único discurso significante, isto é, do discurso científico; Por isso, a filosofia não é doutrina, mas sim atividade: “atividade clarificadora da linguagem”.

7 A ANTIMETAFÍSICA DO NEOPOSITIVISMO
No Tractatus logico-philosophicus, Wittgenstein sustenta: “Que a maioria das proposições e das questões escritas em matéria de filosofia não são falsas, mas desprovidas de sentido”.

8 Nas pegadas de Wittgenstein, Schlick compara os metafísicos a atores:
Que continuam a representar seu insosso papel até depois que a platéia se esvaziou; Escreve ele em 1932: “afirmações como ‘realidade absoluta’ ou ‘ser transcendente’ ou outras do mesmo gênero nada mais significam do que determinados estados do espírito”. Schlick e o princípio de verificação: Afirma que o significado de uma proposição é o método de sua verificação.

9 Escreve Schlick: “A função específica da filosofia é a de procurar e clarificar o sentido das afirmações e das questões. (...) o sentido de uma proposição consiste unicamente no fato de que a proposição expressa determinado estado de coisas, que é necessário mostrar, portanto, se quisermos indicar o sentido de uma proposição”.

10 Portanto, continua Schlick:
“Quando quisermos encontrar o sentido de uma proposição, devemos transformá-la através da introdução de definições sucessivas, até que, por fim, nos encontremos diante de palavras que não possam ser ulteriormente definidas com palavras, isto é, cujo significado só poderá ser demonstrado diretamente. O critério para a veracidade ou falsidade de uma proposição, portanto, consiste no fato de que, sob determinadas condições, alguns acontecimentos se dão ou não. Quando se estabeleceu isso, estabeleceu-se tudo aquilo de que se fala na proposição – e, com isso, se conhece o seu sentido”.

11 Rudolf Carnap afirmava em: ‘A superação da metafísica através da análise lógica da linguagem’:
Nem Deus nem diabo algum poderão jamais nos dar uma metafísica; As proposições da metafísica servem somente para expressar sentimentos vitais; O metafísico talvez possa se expressar otimamente na música de Mozart: os metafísicos são músicos sem talento musical; A metafísica surge quando se “aceita como significantes termos que não têm referência na experiência e, como tais termos (como absoluto, coisa em si, incondicionada), se constroem frases que pretendem, sem podê-lo, nos falar da realidade”.

12 Escreve Carnap: “Fora das expressões de lógica e matemática, que são somente transformações tautológicas, não há fonte de conhecimento além da experiência: não existe nenhum juízo sintético a priori, nenhuma intuição, nenhuma visão eidética. As palavras só têm significado quando indicam algo de factual e as afirmações só tem sentido quando expressam possível estado de coisas; caso contrário, no primeiro caso temos um pseudoconceito e no segundo uma pseudoproposicão. E somente se estivermos em condições de decidir com base nos dados da experiência é que será possível escapar daquele inextricável novelo de problemas conhecido sob o nome de filosofia”.

13 Afirma Neurath: O conhecimento científico não pode ser outra coisa senão o sistema das proposições aceitas na época pelos cientistas; O abandono da metafísica constitui uma batalha, exatamente como se se tratasse de lutar contra inimigo político.


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