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A Abordagem Cognitiva Comportamental Como utilizá-la no manejo a pacientes tabagistas?

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Apresentação em tema: "A Abordagem Cognitiva Comportamental Como utilizá-la no manejo a pacientes tabagistas?"— Transcrição da apresentação:

1 A Abordagem Cognitiva Comportamental Como utilizá-la no manejo a pacientes tabagistas?

2 Objetivos Proporcionar uma breve reflexão sobre o tabagismo; Compreender a abordagem cognitiva comportamental e suas contribuições para o acompanhamento aos tabagistas; Instrumentalizar os profissionais da saúde para que possam ter uma efetividade no cuidado a esses pacientes.

3 O tabaco Originário da América; Usado pelos indígenas em rituais religiosos; Tinha efeito medicamentoso: era usado para alívio para dor de dente e cicatrização.

4 Mas no século XX...

5 Século XX A mídia traz uma grande ênfase no cigarro; Há a associação de que fumar é algo considerado ‘bom’ e ‘positivo’; Jovens começam a fumar antes dos 19 anos, uma vez que veem nesse hábito a possibilidade de serem aceitos em grupos;

6 Alguns fatores que interferem no início do tabagismo Publicidade; Aceitação social; Facilidade de acesso; Modelo de comportamento; Suscetibilidade individual.

7 PARA ESSAS PESSOAS O CIGARRO TORNA-SE UM REGULADOR DE SENTIMENTOS E COMPORTAMENTOS Não importa o motivo pelo qual a pessoa começou a fumar....

8 ENTÃO, Surgem as dependências FÍSICA E EMOCIONAL AO TABACO...

9 Dependência Física Forte desejo para consumir (compulsão) Dificuldade de controlar o uso (condicionamento) Na ausência da droga : distúrbio do sono, depressão, ansiedade (sintomas de abstinência) Necessidade de doses maiores (tolerância) Abandono progressivo de atividades de interesse em detrimento da droga Persistência no uso apesar das consequências

10 Dependência emocional Melhora de níveis de ansiedade e estresse; Aumento da sensação de prazer e bem estar; Redução de ansiedade; Aumento da concentração e rendimentos de tarefas.

11 Condicionamento Conduzem ao ato de fumar, automaticamente, sem que haja a elaboração deste acontecimento, por exemplo: – Após as refeições; – Para ajudar a pensar; – Após café

12 E A ABORDAGEM COGNITIVA COMPORTAMENTAL?

13 Abordagem Cognitiva Comportamental Termo genérico que engloba cerca de 20 abordagens cognitivas e cognitivo- comportamentais para acompanhamento a pacientes; Incialmente desenvolvida por Aaron Beck, na década de 1960; (Paulo Knapp, 2007)

14 Baseia-se no tripé

15 Knapp (2007), aponta que ao vivenciarmos um evento, nossa cognição fará uma ‘leitura’ do que está acontecendo. A partir de então, sentiremos sensações e emoções pertinentes a este evento, e teremos determinados comportamentos para lidar com este evento. Podemos pensar, deste modo, o quanto ao indivíduo estão ligados aspectos comportamentais, fisiológicos, emocionais, ambientais. Deste modo...

16 VAMOS IMAGINAR A JOANA...

17 Joana sente-se sobrecarregada com seu trabalho e os cuidados oferecidos a seu pai. Percebe que quando fuma sente-se mais calma. A partir de então, cada vez que se sente muito cansada, fuma para se tranquilizar.

18 PENSAMENTO É FUNDAMENTAL PARA A ORGANIZAÇÃO EMOCIONAL! Como vimos, para a Abordagem Cognitiva Comportamental o...

19 Você precisa saber O que passa aqui dentro Eu vou falar pra você Você vai entender A força de um pensamento Pra nunca mais esquecer Pensamento é um momento Que nos leva a emoção Pensamento positivo Que faz bem ao coração O mal não (Pensamento – Cidade Negra )

20 A estrutura do pensamento Crenças nucleares; Pressupostos subjacentes; Pensamentos automáticos.

21 Crenças nucleares São nossas ideias mais profundas que temos de nós, das pessoas e do mundo. São construídas a partir de nossas primeiras impressões sobre o mundo e podem ser cristalizadas e vivenciadas como verdade absoluta.

22 Crenças nucleares Podem ser funcionais: Sou uma boa pessoa, um profissional satisfeito, um amigo leal. OU Disfuncionais: Sou um fracassado, um inválido, nada nunca dá certo para mim.

23 Pressupostos subjacentes São crenças (regras, leis, condutas), que permeiam a nossa forma de ver o mundo, guiando nossas condutas; Pressupõe que desde que determinado comportamento seja adequado à regra social, não haverá problema.

24 Pressupostos subjacentes E se Joana... Eu FUMO porque tenho problema. Todo mundo diz que faz mal, mas um monte de gente fica doente e não fuma. Podemos pensar Será que Joana não esta usando o cigarro para lidar com uma crença nuclear disfuncional?

25 Pensamentos automáticos São pensamentos que muitas vezes acontecem desapercebidos, São pensamentos mais fáceis de serem acessados por nós: Ao ouvir o toque do telefone, automaticamente, um fumante pega o cigarro; Quando fica extremamente nervosa, uma mulher procura algo para comer;

26 Pensamentos automáticos Podemos perceber que nos pensamentos automáticos, não existe uma elaboração; O pensamento surge rapidamente e nos auxilia a lidar (nem sempre de um modo eficiente) com determinada situação.

27 COMO UTILIZAR ESTA ABORDAGEM NA NOSSA PRÁTICA?

28 A principal contribuição da abordagem cognitiva comportamental é nos auxiliar a identificar junto com os pacientes, seu modo de agir e consequentemente suas ações e comportamentos.

29 Se nosso paciente pensar assim... “Não vou conseguir fazer nada sem o cigarro” “ Fumar me dá prazer e me relaxa”

30 ... PODEMOS, ATRAVÉS DE TÉCNICAS ESPECÍFICAS AUXILIÁ- LOS PARA QUE PENSEM...

31 Adoro cigarro, mas é algo que me faz mal e prejudica minha saúde, portanto, NÃO FUMO

32 PARA TANTO, USAMOS ALGUMAS TÉCNICAS:

33 Ajude o paciente a identificar como seu pensamento está organizado. Para isso você pode pedir para que ele faça um registro das situações que aconteceram e como enfrentou esses momentos: HorárioNúmero do cigarro O que eu pensei O que eu senti O que eu fiz 08:00PrimeiroEstou com vontade de fumar CulpaFumei 08:15SegundoEsqueci de dar o remédio para meu pai EstresseCorri para a casa dele e fumei

34 Com esse registro em mãos, teremos informações importantes sobre como Joana sente-se nos momentos em que fuma; Podemos, a partir daí, traçar estratégias para que ela consiga enfrentar as situações que se apresentam de um modo saudável para ela.

35 Exemplificando O segundo cigarro que Joana fumou foi por ter esquecido a medicação do seu pai; É possível acreditar que tal fato gerou um estresse, certo? Quais outras ações, do repertório de Joana, ela poderia utilizar, para lidar com esse estresse, que não fosse fumar?

36 Tais reflexões trazem uma ‘releitura’ da vida: – De repente, Joana se lembra que antigamente, quando se sentia estressada ouvia uma determinada música e se tranquilizava; – Essa pode ser uma estratégia para que ela identifique os momentos nos quais fumaria e substitua o cigarro pela música

37 Lembrem-se! Mera mudança não é crescimento. Crescimento é a síntese de mudança e continuidade, e onde não há continuidade não há crescimento. (C.S.Lewis)

38 Referência Bibliográfica KNAPP, P. Princípios fundamentais da terapia cognitiva. In: Paulo Knapp et al. Terapia cognitivo comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2007. pg 19-41. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=UWRyYGRaCRwC&oi=fnd&pg=PR5&dq=Terapia+co gnitivo+comportamental+na+pr%C3%A1tica+psiqui%C3%A1tri ca+knapp&ots=U6n- xjtj8D&sig=Bgg07s5TJEe5YbuL_V_q6wlDpuo#v=onepage&q&f =falsehttp://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=UWRyYGRaCRwC&oi=fnd&pg=PR5&dq=Terapia+co gnitivo+comportamental+na+pr%C3%A1tica+psiqui%C3%A1tri ca+knapp&ots=U6n- xjtj8D&sig=Bgg07s5TJEe5YbuL_V_q6wlDpuo#v=onepage&q&f =false

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