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Estruturas epistêmicas e práticas discursivas

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Apresentação em tema: "Estruturas epistêmicas e práticas discursivas"— Transcrição da apresentação:

1 Estruturas epistêmicas e práticas discursivas
Michel Foucault Estruturas epistêmicas e práticas discursivas

2 Estruturas epistêmicas e práticas discursivas:
Afirma Foucault: “A história não tem sentido, a história não tem fins últimos. A história é, antes, descontínua”. A história da cultura: “ela é in-formada ou governada por típicas estruturas epistêmicas (ou epistemas), que agem no nível inconsciente, permeando e qualificando os mais diversos campos do saber de um período cultural que se distingue e tipifica precisamente com base em sua estrutura epistêmica (...).

3 O que é uma estrutura epistêmica?
Afirma Foucault: “Quando falo de epistemas, entendo todas as relações que existiram em certa época entre os vários campos da ciência. Penso, por exemplo, no fato de que, a certo ponto, a matemática foi utilizada para pesquisas no campo da física, de que a linguística, ou melhor (...), a semiologia, a ciência dos sinais, foi utilizada pela biologia (para as mensagens genéticas), de que a teoria da evolução pôde ser utilizada ou servir de modelo para os historiadores, os psicólogos e os sociólogos do século XIX. Todos esses são fenômenos de relações entre as ciências ou entre os vários discursos nos vários setores científicos que constituem o que eu chamo epistema de uma época”.

4 A ciência que estuda tais discursos e tais epistemas chama-se “arqueologia do saber”.
O quê mostra tal ciência arqueológica: “Que não há qualquer progresso na história e que não existe aquela continuidade de que se orgulha todo historicismo”. Citemos Reale: “O que a arqueologia do saber mostra é uma sucessão descontínua de epistemas, com a afirmação e a decadência de epistemas em uma história sem sentido”.

5 As estruturas epistêmicas da história do saber ocidental
O problema de Foucault: “Substituir o tema do devir (forma geral, elemento abstrato, causa primeira e efeito universal, confusa mistura do idêntico com o novo) pela análise das transformações em sua especificidade”.

6 Obra: “As palavras e as coisas” – Foucault analisa três estruturas epistêmicas do saber ocidental que se sucedem sem continuidade: A primeira é a que se conservou até o renascimento: “As palavras tinham a mesma realidade do que significavam: o que as coisas são pode-se ler nos sinais do livro da natureza. Assim, por exemplo, pela forma externa pode-se ver o que é um animal ou uma planta. Igualmente, no caso da moeda, os sinais que indicavam e mediam as riquezas deviam ter, eles próprios, valor real; para (...) os economistas do Renascimento (...), a idoneidade da moeda para medir as mercadorias e o seu poder de troca baseava-se em seu valor intrínseco”.

7 A segunda é a que se impôs nos séculos XVII e XVIII:
O discurso rompe os laços que o uniam às coisas. Os sinais diretamente perceptíveis, quando não são ídolos enganadores, se configuram somente como pequenos auxílios para que o sujeito cognoscente possa chegar a uma representação da realidade. Na economia não existe mais o valor intrínseco do metal Passa-se para a representatividade da moeda Vejamos o que afirma Foucault: “A moeda não tira o seu valor da matéria de que é composta, mas sim de sua forma, isto é, da imagem ou marca do príncipe”.

8 A terceira se afirmou no século XIX:
O saber assume novo aspecto: O saber não se detêm nem se reduz à representação do visível, mas busca nova dimensão do real, isto é, a da estrutura oculta. O pensamento e o saber se retraem do âmbito da representação visível para sondar o das estruturas ocultas. Por exemplo: É a estrutura da linguagem ou o sistema gramatical que dá sentido às palavras; É a função biológica que se torna o princípio da classificação dos seres vivos na anatomia comparada; Não é o dinheiro, e sim o trabalho necessário para produzir um bem que se torna a medida do valor desse bem. São essas, portanto, as estruturas epistêmicas que, de Modo inconsciente, estruturam as práticas discursivas (só aparentemente livres) dos homens em três diversas E descontínuas épocas da história do saber no Ocidente


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