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Psicanálise e aprendizagem

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Apresentação em tema: "Psicanálise e aprendizagem"— Transcrição da apresentação:

1 Psicanálise e aprendizagem
Profª Edla Cristina

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3 A teoria da personalidade de Freud

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5 Uma visão nova , para além da teoria da personalidade de Freud e diante de todas as críticas que se possa fazer à Psicanálise, a autora do texto faz as seguintes questões: “ O que poderia ser, para a psicanálise, o fenômeno da aprendizagem? O que habilita uma criança para o mundo do conhecimento? Em que circunstâncias essa busca do conhecimento se torna possível?

6 - Pulsão - “representante psíquico das excitações provenientes do interior do corpo e que chegam ao psiquismo” (SANTOS, 2009). Dentre as pulsões encontram-se as energias de natureza sexual, a libido (desejo sexual). A sexualidade para Freud está relacionada a todos os desejos que pedem satisfação e que podem ser satisfeito em qualquer parte do nosso corpo.

7 Com a pressão das pulsões para chegar ao nível do consciente, vêm alguns fenômenos psíquicos:
Sonhos Atos falhos Sublimação Neuroses

8 Sonho - é uma concessão do superego para a liberação das energias do id, a condição para que isso aconteça é a falta de clareza do sonho. Atos falhos – “desejo reprimido que obteve satisfação por uma fresta nas defesas do superego”(CUNHA, 2008, p. 13).

9 A sublimação – é a canalização de uma energia reprimida para um setor social aceitável.
Neurose – “desequilíbrio que se manifesta na vida consciente da pessoa”(CUNHA, 2008, p.14).

10 As pulsões Pulsões parciais – aspectos perversos na sexualidade infantil: pulsão oral, no caso do prazer de sucção, anal... As pulsões parciais são caracterizadas (...) “Antes do advento e do domínio do interesse pela criança , cujo interesse pela questão genital – pela cópula dita – ainda não foi despertado” (KUPFER, 1997, p. 41).

11 “Eis aí o ponto que interessa ao educador
“Eis aí o ponto que interessa ao educador. Por seu caráter maleável, proveniente de ausência de objeto e de seu caráter decomponível, a pulsão sexual é passível de se dirigir a outros fins que não os propriamente sexuais” (KUPFER, 1997, p. 42).

12 A sublimação Sublimação – “Uma pulsão é dita sublimada quando deriva para um alvo não-sexual” (KUPFER, 1997, p. 42). A energia continua sendo sexual mas o objeto passa por um processo de dessexualização. A sublimação ocorre porque há uma espécie de reserva libidinal que pode ser reaproveitada em atividades “espiritualmente elevadas” .

13 Aos educadores cabe aproveitar esse mecanismo e não tentar suprimir as pulsões parciais o que pode gerar efeitos como a neurose. Ex.: A transformação da pulsão escópica em curiosidade intelectual, importante para o desenvolvimento do desejo de saber.

14 Princípio do prazer – “a atividade psíquica no seu conjunto tem por objetivo evitar o desprazer e proporcionar o prazer” ( FREUD, 1970 apud KUPFER, 1997, p. 53) Princípio da realidade – junto ao princípio do prazer, transforma-o, na medida em consegue impor-se como regulador. Sintoma – é a escolha do menor desprazer. Recalque – mecanismo de repressão dos impulsos.

15 A teoria do desenvolvimento psicossexual - Fases
Oral ( meses) Centros de prazer na boca — sugar, morder, mastigar. Anal (18-36 meses) O prazer focaliza a eliminação do intestino e bexiga: lida com demandas de controle.

16 A teoria do desenvolvimento psicossexual - Fases
Fálico (3-6 anos) Zona de prazer nos genitais; lida com sentimentos sexuais incestuosos. Latência (6 anos à puberdade) Sentimentos sexuais latentes Genital (puberdade em diante) Maturação de interesses sexuais - Características evidentes .

17 Freud e a aprendizagem Freud pensou quais os determinantes psíquicos que fazem alguém ser um “desejante de saber” ( o famosos por quês das crianças). Mas há dois por quês fundamentais: por que nascemos? Por que morremos? Que tem a ver com as expectativas dos pais em relação à criança. Freud tenta descobrir a gênese dessas preocupações.

18 Há, portanto, o momento de descoberta daquilo que Freud chama de diferença sexual anatômica.
As crianças iniciam suas investigações sexuais que não são diretas. Ocorre a percepção de que alguma coisa falta às meninas. Essa constatação leva meninos e meninas à angústia das perdas que Freud chamou de angústia de castração.

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20 A descoberta das diferenças sexuais não ocorre pela observação mas pela passagem pelo complexo de Édipo. A angústia que nos leva ao conhecimento.

21 Ao final do conflito edipiano a espera-se que a investigação sexual infantil caia na repressão, mas parte dela sublima-se em: “pulsão de saber” associada a “pulsões de domínio” e a “pulsões de ver”.

22 As crianças precisam renunciar as investigações sexuais, isto é inerente à constituição infantil. Há , portanto um deslocamento dos interesses sexuais para os não-sexuais. Esse deslocamento associa-se à pulsão de domínio – curiosidade sádica. O desejo de saber – dominar , ver e sublimar. Para Freud, a mola propulsora do desenvolvimento intelectual é sexual.

23 Ao chegar na escola, por volta dos 6 ou 7 anos, a criança está superando o complexo de Édipo e o mecanismo de sublimação está bastante atuante. Para a psicanálise, o fenômeno da aprendizagem depende de como vai se aproveitar a libido. Nesse sentido, o professor pode ter a sublimação a seu favor.

24 A fala do professor nunca é objetiva.
“ A investigação sexual sublimada “ associa-se à pulsão de domínio – conhecer é dominar. Há determinantes que levam a criança a querer aprender mas ela não aprende sozinha. “O ato de aprender sempre pressupõe uma relação com outra pessoa, a que ensina” (KUPFER, p. 84). A fala do professor nunca é objetiva.

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26 “A finalidade da educação é instaurar o princípio da realidade como princípio regulador das condutas individuais”( JOILBERT, 2010, P. 15). “Para Freud, a educação precisa “ensinar a criança a dominar seus instintos” sabendo que “é impossível, de fato, usufruir uma liberdade total; autorizar a obediência total aos seus impulsos” ( FREUD, 1965, pp ).

27 A educação “ visa reprimir a energia sexual para convertê-la em sentimentos que possam ser empregados em prol da harmonia social”. “Uma liberdade infinita equivale à negação da liberdade” (JOLIBERT, 2010, p. 22).

28 Para Freud, o ato de aprender sempre pressupõe uma relação com outra pessoa, a que ensina.
A relação professor - aluno

29 Bibliografia KUPFER, M.C. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1989. CUNHA, Marcus Vinícius da Cunha. Psicologia da Educação. 4ª edição. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.


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