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Caracterização dos usuários com incontinência urinária atendidos na região Leste-Nordeste de saúde de Porto Alegre Alessandra Garcia de Figueiredo Agostini.

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1 Caracterização dos usuários com incontinência urinária atendidos na região Leste-Nordeste de saúde de Porto Alegre Alessandra Garcia de Figueiredo Agostini Sandra Maria Cezar Leal Silvana Mara Janning Prazeres

2 Introdução  A incontinência urinária é qualquer perda de urina por esforço, incontinência de urgência, mista, urinária total ou perda de urina pós- miccional.  Considerada um problema de saúde pública mundial, porém ainda invisível às políticas públicas, órgãos formadores, à avaliação clínica e às intervenções.  O número de pessoas incontinentes, vem aumentando expressivamente, inclusive pelo aumento da expectativa de vida.  Por esse motivo necessita-se de serviços de saúde capazes de absorver essa demanda, com resposta positiva para as necessidades existentes. (DELARMELINDO et al, 2013; FONTES; BOTELHO; FERNANDES, 2011; SANTOS; SANTOS, 2010).

3 Objetivos  Caracterizar os usuários incontinentes, atendidos da região Leste- Nordeste do município de Porto Alegre/RS, no período de janeiro de 2004 até julho de 2014, quanto ao sexo, faixa etária, raça/cor, escolaridade, estado civil, renda, tempo de convivência com a incontinência e patologias associadas.  Identificar o tipo de dispositivo dispensado.  Investigar se o usuário incontinente, que faz cateterismo intermitente, necessita de auxílio de terceiros para o procedimento e quem é o cuidador que auxilia.

4 Método Tipo de estudo: Transversal Campo de estudo: Serviços de atenção básica de saúde da Região Leste-Nordeste, do município de Porto Alegre/RS. Participantes: usuários cadastrados no período de janeiro de 2004 à julho de 2014 para o recebimento de materiais relacionados à incontinência urinária. Coleta de dados: Efetuada nos cadastros e/ou prontuários dos usuários incluídos nos referidos registros. Análise de dados: Estatística descritiva, usando software Epi-Info. Considerações Éticas Seguiu-se a Resolução 466/12. (BRASIL, 2013).

5 Resultados e Discussão  Foram identificados 231 usuários incontinentes.  A faixa etária mais frequente é de 60 anos, sexo feminino.  20 a 39 anos, sexo masculino, com sequelas por acidente com arma de fogo e acidente de trânsito.  - 40 a 59 anos, sexo masculino, causas indefinidas, paraplegia e acidente com arma de fogo.  Os dados vão ao encontro do perfil de morbi-mortalidade por causas externas no Brasil. (CAVALCANTE; MONTEIRO, 2008).

6 Resultados e Discussão  A maioria possui 1º grau incompleto, são casados, brancos e recebem até um salário mínimo.  Os motivos mais frequentes: perda urinária por causa indefinida, paraplegia, doenças neurológicas e acamados.  O tempo de convivência com a incontinência na maioria é de até 4 anos.

7 Resultados e Discussão  Dos usuários que necessitavam de cateterismo intermitente, 56,9% necessitam que um cuidador realize o procedimento.  As principais cuidadoras são as mães, seguidas de filhas e esposas.  Resultados corroboram com pesquisadores que referem que, quando ocorrem processos incapacitantes, na maioria das vezes, ajuda advém da própria família. (NADIR; OLIVEIRA, 2009).

8 Resultados e Discussão  Os dispositivos mais usados são fraldas e cateteres de alívio.  Nem todos os usuários que levam cateteres levam também gel ou qualquer outro lubrificante, deixando dúvida sobre se utilizam ou não a lubrificação.  Ficou a dúvida: não havia o registro? O usuário não faz uso? A literatura ressalta a importância da lubrificação adequada para a realização do procedimento para evitar lesões de trajeto da uretra, principalmente nos usuários com perda da sensibilidade. (AZEVEDO, 2013).

9 Conclusão Os resultados deste estudo apontam para a necessidade de qualificar os registros da distribuição do material ao usuário incontinente, da região em estudo, como estratégias de contribuição para o planejamento do cuidado. Aponta-se a necessidade de padronização de material, a orientação do uso e quantidade a ser dispensada de acordo com a especificidade de cada caso. Bem como, a adoção de ações educativas envolvendo o usuário com o seu autocuidado. Os limites deste estudo estão relacionados à precariedade dos registros em alguns prontuários.

10 Referências AZEVEDO, GR. Assistência a pessoas com disfunções miccionais: Guia de orientações para profissionais e gestores. Sorocaba, SP. 2013. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução RE nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 12, 13 jun. 2013. Seção 1, p. 59. CAVALCANTE, AL; MONTEIRO, BVB. Mortalidade por causas externas em adultos no município de campina grande, Paraíba, Brasil. Scientia Médica, Porto Alegre, v.18, n.4, p. 160-165, out/dez, 2008. DELARMELINDO, Rita de Cássia Altino et al. Estratégias de enfrentamento da incontinência urinária por mulheres. Revista Escola de Enfermagem da USP,v.47, n. 2, p. 296-303, 2013. FONTES, AP; BOTELHO, MA; FERNANDES, AA. Incontinência e funcionalidade: um estudo exploratório numa população idosa. Funcionalidade e Incontinência Urinária/ Acta Urológica, v. 2, p. 12-19, Junho 2011.


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