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PSICOPATOLOGIA E PSICODIAGNÓSTICO

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Apresentação em tema: "PSICOPATOLOGIA E PSICODIAGNÓSTICO"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOPATOLOGIA E PSICODIAGNÓSTICO
Karl Jaspers e a abordagem fenomenológica Profª Alessandra Oliveira Henriques Curso de Psicologia

2 A subjetividade dos eventos psíquicos
EXAME PSIQUIÁTRICO SINTOMAS OBJETIVOS SINTOMAS SUBJETIVOS

3 SINTOMAS OBJETIVOS Eventos concretos percebidos pelos sentidos ou compreendidos pelo pensamento racional Atividade motora Expressão verbal Produções escritas Ações e conduta geral Rendimentos mensuráveis – capacidade de, habilidade de, memória Idéias delirantes, alucinações, falsas memórias, fantasias Conteúdos que o paciente nos comunica em seu relato Não depende de empatia, são percebidos por qualquer pessoa

4 SINTOMAS SUBJETIVOS Não são percebidos pelos órgãos sensoriais
EMPATIA – participação da experiência do outro Emoções e processos internos – medo, tristeza, alegria, etc Descrição do paciente de experiências psíquicas e fenômenos – acesso indireto Processos mentais que inferimos a partir de dados, ações e modo de conduzir a vida

5 PSICOLOGIA OBJETIVA x PSICOLOGIA SUBJETIVA
Sintomas objetivos – certeza de dados, confirmação, medição – investigação científica Sintomas “subjetivos” – pouco confiáveis PSICOLOGIA OBJETIVA – dados objetivos, campo da senso-percepção, conteúdo racional do pensamento – gráficos e estatísticas PSICOLOGIA SUBJETIVA – auto-observações, análises subjetivas, ausência de critério objetivo

6 Estudo sistemático da experiência subjetiva
Diversidade de fenômenos psíquicos Elementos individuais selecionados para investigação Identificar os fenômenos específicos Estabelecer as diferenças entre estes e outros fenômenos Representação/ definição / classificação

7 Limitações da empatia Não pensamos em fenômenos mentais isolados
Pensamos no objeto de nossa experiência, e não com o processo mental relacionado a ela. Entendemos outras pessoas não através da consideração e análise de suas vidas mentais, mas por vivermos com elas no contexto em que sucedem eventos, ações e os destinos pessoais. Compreensão indefinível, pessoal e direta – pura experiência e não conhecimento explícito

8 Limitações da empatia Atitude empática – “subjetiva”
Podemos apreciar este tipo de compreensão, podemos admirá-la pelas valiosas qualidades humanas que revela; mas jamais podemos reconhecê-la como “ciência” Seu ideal (científico) é uma compreensão plenamente consciente dos fenômenos mentais, de um tipo que possa ser apresentada por meio de terminologia e formas definidas, em contraste à compreensão vaga ou inconsciente que é alcançada apenas de modo pessoal e subjetivo (...) Mas devemos reconhecer também que a psicologia não pode almejar alcançar tal ideal científico... (Jaspers, 1912)

9 Direção a uma compreensão científica
Classificar Definir Diferenciar Descrever os fenômenos psíquicos particulares Representação clara do estado do paciente Evitar considerações, sínteses e relações Evitar construtos básicos e modelos de referência

10 Isolando os fenômenos Atenção para o que tem real existência, possível de diferenciar e descrever Liberdade de pré-concepções Atitude fenomenológica

11 O que fazemos? Devemos ser conduzidos, começando pelo exterior, a uma apreciação real de um fenômeno psíquico particular pela observação de sua gênese, suas condições de surgimento, suas configurações, seu contexto e possíveis conteúdos concretos; também pelo uso de comparações intuitivas e simbolização, através do voltar de nossas observações para qualquer direção que elas próprias sugiram (como artistas fazem tão agudamente) e pela demonstração de fenômenos conhecidos que parecem ter algum papel na formação do fenômeno estudado. (Jaspers, 1912)

12 O que fazemos? Indicar aspectos e características
Descrever os dados qualitativamente diferentes Assegurar de não pensem como ele, mas vejam como ele no contato com o paciente – “ver” pela compreensão Faculdade crítica que se opõe à adaptação a construções teóricas “quem quer que não se disponha ou seja incapaz de ‘atualizar’ fenômenos psíquicos e representá-los vividamente não poderá obter uma compreensão fenomenológica.”

13 “Atualização” empática
“Perceber”, “ver”, “colocar-se com lugar de”, “compreender” Pistas e indicações evocada pela apreensão imediata dos fenômenos expressivos e pela “imersão” da autodescrição do paciente

14 Métodos de análise fenomenológica
1) Apreensão das expressões motoras – gestos, comportamentos e movimentos expressivos 2) Exploração das experiências do pacientes – questionamento direto, autoavaliação conduzida 3) Autodescrições escritas – Ex: Schreber (Freud) Caos de fenômenos constantemente mutáveis – apreender, delimitar e retratar um elemento particular

15 Fenômenos psicopatológicos
“Ver” e não explicar 1) Fenômenos conhecidos pela própria experiência – memórias falsas 2) Combinações, exageros e atenuações de fenômenos experimentados 3) Fenômenos inacessíveis pela compreensão – pensamentos e afetos “fabricados”, impossíveis de serem descritos pela linguagem comum. “ Tem-se que considerar que se trata mais de uma questão de perspectiva; há estas imagens em minha cabeça, mas é excepcionalmente difícil descrevê-las em palavras, às vezes definitivamente impossível”

16 “Livrar-se das amarras das teorias”
“Devemos nos voltar sem qualquer pré-concepção aos fenômenos em si mesmos. E se pudermos identificar algum, nós procuraremos concebê-lo e descrevê-lo tão completamente quanto possível, sem alegarmos conhecer previamente em que consiste o fenômeno em virtude de nosso conhecimento em psicologia.”

17 Casos individuais e teorias gerais
Terminologia estabelecida Experiências individuais são infinitamente variadas Características gerais “A fenomenologia efetua abstrações a partir de uma infinidade de elementos em contínua mudança, e de outro lado é definitivamente orientada ao perceptível e ao concreto, não ao abstrato. Apenas onde algo pode ser reduzido ao ‘real’ se tornar um dado imediato, isto é, se tornar concreto, pode haver matéria para a fenomenologia.”

18 Classificando grupos de fenômenos
Organização dos fenômenos de acordo com o próposito (ex. origem, conteúdos, significados) Acesso ao conhecimento da diversidade da vida psíquica Investigação Transições fenomenológicas – colocar em ordem Separações fenomenológicas - enumerar e contrastar opostos – novo grupo de fenômenos

19 Análise fenomenológica
“A fenomenologia, por outro lado, recusa o ideal dos menos numerosos elementos possíveis; ao contrário, ambiciona lidar com a infinita variedade de fenômenos psíquicos apenas para, tanto quanto possível (dado que a tarefa é evidentemente interminável), tentar fazê-los mais lúcidos, precisos e individualmente reconhecíveis a qualquer momento.”

20 Os limites da Fenomenologia
Interessa apenas a experiência real, perceptível e concreta Isto realmente foi experimentado? Isto realmente se apresenta na consciência do sujeito? Validade – os diversos elementos da realidade psíquica podem ser repetidamente evocados

21 Os limites da Fenomenologia
A fenomenologia nada pode ganhar da teoria: pode apenas perder. A fenomenologia deve sempre encontrar seus padrões em si própria. A fenomenologia não tem nada a ver com a gênese dos fenômenos psíquicos. A fenomenologia deve ser mantida separada do que chamamos de “compreensão genética” dos eventos psíquicos, ou seja, a compreensão de suas relações significativas. “Compreensão estática” - dados, experiências, modalidades conscientes e sua delimitação.

22 Os limites da Fenomenologia
“A fenomenologia apenas nos torna conhecidas as formas nas quais todas as nossas experiências – toda a realidade psíquica – ocorrem; ela não nos diz nada sobre os conteúdos da experiência pessoal do indivíduo, nem qualquer coisa sobre os fundamentos extra-conscientes em que os eventos psíquicos parecem flutuar como espuma na superfície do mar. Penetrar nestas profundezas extra-conscientes sempre será mais tentador do que meramente apresentar achados fenomenológicos, ainda que a realização desta última tarefa seja um pré-requisito para qualquer investigação adicional.”

23 Referências Bibliográficas
TENORIO, Carlene M. D. A psicopatologia e o diagnóstico numa abordagem fenomenológica–existencial. Universitas Ciências da Saúde - vol.01 n.01 - pp


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