A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

David Hume e as Relações Associativas:

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "David Hume e as Relações Associativas:"— Transcrição da apresentação:

1 David Hume e as Relações Associativas:
da Teoria ao Tesauro Solange Puntel Mostafa Denise Viuniski da Nova Cruz

2 David Hume e as Relações Associativas:
da Teoria ao Tesauro Solange Puntel Mostafa Ciências da Informação e Documentação – USP – Ribeirão Preto Denise Viuniski da Nova Cruz PMAE – Univali - Itajaí

3 Relações abstratas ou hierárquicas Aristóteles
Introdução Relações abstratas ou hierárquicas Aristóteles embasadas Relações associativas embasadas

4 Relações Associativas
Então... Relações Associativas Empirismo Inglês conhecer Pelo do olhar Gilles Deleuze

5 (Re) Classificação das Relações
Mais que isto... Exercício de (Re) Classificação das Relações propondo Aplicar os conceitos

6 Afirmou não serem as coisas possuidoras, somente, de uma essência.
David Hume ( ) Contestou os conceitos de Aristóteles Afirmou não serem as coisas possuidoras, somente, de uma essência. Cada coisa é composta de outras coisas Quando formamos a idéia de uma coisa específica, nos deparamos com idéias simples que se juntam para formar uma idéia mais complexa.

7 Principal obra, escrita aos 27 anos
3 partes Livro 1: Do Entendimento. Livro 2: Das Paixões. Livro 3: Da Moral.

8 Hume divide todas as Relações em
FILOSÓFICAS NATURAIS Inatas à natureza humana Precisam de mais elementos do que os 3 princípios de associação de idéias Semelhança; Contigüidade; Causalidade

9 motivos médicos juridicamente aceitos para o divórcio !
Quando se trata da associação de idéias em campos específicos do conhecimento ... As considerações hierárquicas não dão conta de resolver os problemas impostos pelas experiências do vivido Para ilustrar motivos médicos juridicamente aceitos para o divórcio ! Como associar DST e Doenças Mentais

10 Só o empirismo permite estas relações
Como associar prostitutas, motoristas de caminhão profissões de risco e contaminação com o vírus HIV:

11 Relação há entre a árvore e o cão ?
Riqueza do empirismo inglês é apontar a exterioridade das relações ao considerarmos os termos relacionados Fonte: Pinheiro, C. F. Metodologia de Roland Barthes para análise de imagens IN: Schindwein, L. M.; Pino, A. P. S. (Orgs.) Estética e pesquisa. 2006, p. 136.

12 Relações Associativas
NATURAIS FILOSÓFICAS Os próprios princípios de associação de idéias “Relações” fáceis e imediatas mais complexas

13 Os três princípios de associação de idéias
O retrato de um amigo me conduz, pela semelhança, imediatamente, à idéia de sua existência real. Pela contigüidade, ao ver lugares próximos à minha residência, sou imediatamente conduzido a ela. Da mesma forma, devido à causalidade, diante do fogo é inevitável à idéia do calor.

14 Universalidade dos princípios de associação
Todos realizamos associações entre idéias mediante semelhança, contigüidade e causalidade, garantindo... inteligibilidade e correspondência nas relações entre os seres humanos.

15 Mas só associação não basta!
É preciso também a crença; É preciso satisfazer condições não apenas relativas à inteligibilidade, mas também à credutibilidade das associações entre idéias. A crença parece exigir algo mais do que um mero mecanismo associativo.

16 É preciso a experiência
Associações entre idéias como as que ocorrem mediante relações de causa e efeito... ... precisam ser suplementadas por ingredientes externos à imaginação (e ao entendimento, em geral) encontrados apenas na experiência.

17 O amigo tem que ser real O lar precisa existir
A influência do retrato [por exemplo] supõe que acreditemos que nosso amigo tenha alguma vez existido. A contigüidade ao lar não poderia excitar as idéias que temos dele ao menos que acreditemos que realmente exista”. (IEH.5.2, p )

18 Hume caracteriza as qualidades associativas como “forças suaves” da imaginação…
... que unem naturalmente as idéias na imaginação, mas que são aparentemente insuficientes para constituir uma conexão irrevogável entre elas e gerar, assim, crença e inferência.

19 Idéias simples dão origem a idéias complexas
A imaginação opera associando nossas idéias de três modos diferentes: semelhança,contigüidade e causalidade. Estes princípios, por sua vez, geram três tipos de idéias complexas: relações, modos e substâncias

20 Relações modos e substância
Relações, modos e substâncias são as 10 categorias resumidas de Aristóteles. Modos e substância são idéias abstratas, que, de fato, não passam de nomes de coleções de idéias particulares Dentre as idéias complexas, as relações são aquelas que envolvem maior problematização

21 As relações de causa e efeito
Por que Hume privilegia o estudo da relação de causa e efeito em detrimento de todas as outras que compõem a estrutura do entendimento humano

22 Quadro 1. Relações Naturais e Filosóficas para David Hume
Relações Filosóficas Natural Arbitrária Associação Relação Involuntárias Voluntárias União Natural Comparação Quadro 1. Relações Naturais e Filosóficas para David Hume

23 As relações de causa e efeito
A razão do deslocamento da atenção de Hume, no Tratado, para a relação de causa e efeito está no fato de ela ser o fundamento de todos os raciocínios referentes a questões de fato (e a única relação que nos permite ir além das evidências de nossos sentidos e da memória). (T.I.iii.2, p. 73)

24 Embora a relação de causa e efeito seja uma comparação, somente quando se torna uma relação natural podemos dizer que há ai um verdadeiro raciocínio ou inferência.

25 Relações naturais e relações filosóficas sugeridas por Hume
Dependem só das Idéias Dependem dos Fatos Semelhança X X (intuitivo) Identidade X (percepção) Relações de espaço e tempo X (contigüidade) Proporção quantid. E número X (intuitivo e demonstrativo Graus de qualidade Contrariedade Causa e efeito X (raciocínio)

26 Causalidade: o X da questão
A concepção humeana de causalidade contesta a suposição de que as idéias são representações das coisas. uma idéia, segundo Hume, representa não uma coisa, mas uma impressão, a imagem de uma percepção dos sentidos. A razão, por sua vez, não é uma faculdade do espírito ou um princípio organizador das idéias, mas o reflexo de uma impressão na mente que pouco se distingue da própria imaginação.

27 Causalidade: o X da questão
O homem associa idéias e se lança ao conhecimento porque tem paixões. É a paixão, não a razão, que dá causa a esse movimento

28 A EXPERIÊNCIA As relações de causa e efeito são estabelecidas pela experiência. A experiência induz-nos a esperar efeitos semelhantes de causas semelhantes

29 O hábito gerado pela experiência
Ninguém jamais seria capaz de relacionar fogo e calor de tal forma que, da simples inspeção de um dos objetos, o outro pudesse ser inferido, se não tivéssemos observado anteriormente alguns casos desta natureza.

30 O hábito gerado pela experiência
Jamais poderíamos dizer que um é causa ou efeito do outro antes da experiência de vê-los constantemente conjugados no passado e a partir daí, mediante um princípio de união, conectá-los na mente

31 Relações entre fatos e entre idéias
É apenas mediante o processo de naturalização que Hume pode atribuir aos raciocínios sobre questões de fato (cujo fundamento são justamente as relações causais) necessidade análoga àquela que caracteriza as relações entre idéias.

32 Nosso exercício ... 22 tipos de relações associativas

33 Assim... CINTRA et al, 2002, p. 64-65 propuseram
22 tipos de relações associativas, atribuição; disciplina e fenômenos estudados, processo e agente ou instrumento; relação de influência; matéria-prima/produto; coisa/aplicação; ação/resultado da ação, etc.

34 1. Relações Naturais 1.1 De Causa e Efeito:
- Processo ou operação/ seu agente ou instrumento: Iluminação / Lâmpada. Note-se aqui que a relação se dá ao contrário - Ação / resultado da ação: Tecelagem / Tecidos. É interessante o exercício de colocar em uma mesma relação associativa o riscar do fósforo / fogo e o comando imprimir na tela do computador / impressão do documento. - Causalidade ou causa/ conseqüência: Crescimento Econômico / Desenvolvimento Econômico - Efeito/ causa: Febre / Infecção - Dependência Causal:Doenças / agentes Patogênicos - Atividade/ agente: Tabagismo / Fumo - Atividade/ propriedade: Corte / Usinabilidade

35 1. Relações Naturais 1.2 De Semelhança
- Atividades complementares: Compra / Venda - Coisa ou atividade/ suas propriedades ou agentes: Criança Superdotada / Inteligência 1.3. De Contigüidade - Pessoas ou coisas/ suas origens: Contigüidade no espaço: Brasileiros / Brasil

36 2. RELAÇÕES FILOSÓFICAS 2.1 De Identidade
- Relação de Atribuição: Economia / Nível de Atividade Econômica - Disciplina ou campo de estudo/ objetos ou fenômenos estudados: Estética / Beleza - Ação/ seu paciente: Pesca / Pescado - Associação implícita: Balanço de Pagamento / Comércio Internacional 2.2 De Semelhança - Coisa ou atividade/ suas propriedades ou agentes: Criança Superdotada / Inteligência - Interfaceta: Nível de Atividade Econômica / Política Monetária 2.3 De Contrariedade - Opostos: Vida / Morte - Coisa/ seu conta-agente:Insetos / Inseticidas

37 2. RELAÇÕES FILOSÓFICAS 2.4 De Causa e Efeito
- Coisa ou atividade/ suas propriedades ou agentes: Venenos / Toxicidade. Nessa relação entre termos há que se considerar que as relações de Causa e Efeito podem ser tanto naturais, como as já classificadas acima, quanto filosóficas. - Atividade/ produto: Tear / Tecido 2.5 De Qualidade - Expressões sincategoremáticas/ substantivos nelas incluídos: Peixes Fósseis / Peixes; Flores de Plástico / Flores. Adjetivos que predicam de modo relativo os nomes a que se associam. 2.6 De Quantidade - Relação de Influência: Política Monetária / Inflação

38 Para Concluir... Trazer às relações associativas um referencial teórico que as fundamentassem; Corrigir uma ausência notável no entendimento das linguagens documentárias; Exercício de categorizar as relações de termos presentes na literatura de LD

39 “Eu faço, refaço e desfaço meus conceitos
a partir de um horizonte movente, de um centro sempre descentrado, de uma periferia sempre deslocada que os repete e os diferencia”. Gilles Deleuze, 2006

40 Referências CINTRA, A.M.M., et al. Para entender as linguagens documentárias. São Paulo: Polis, 2002. DELEUZE, G. Empirismo e subjetividade. Ensaio sobre a natureza humana segundo Hume. São Paulo: 34, 2001. ____________. Diferença e Repetição. São Paulo: Graal, 2006. DODEBEI, V.L.D. Tesauro; linguagem de representação da memória documentária. Rio de Janeiro: Interciência, 2002. HUME, D. Tratado da Natureza Humana.São Paulo: Editora Unesp, 2009. PINHEIRO, C. F. Metodologia de Roland Barthes para análise de imagens. IN: Schindwein, L. M.; Pino, A. P. S. (Orgs.) Estética e pesquisa. Itajaí: Maria do Cais, SOUSA, C. J. Naturalização das Relações de Causa e Efeito na Filosofia De David Hume. Dissertação de Mestrado em Filosofia do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná. F. 89. Curitiba, 2006.


Carregar ppt "David Hume e as Relações Associativas:"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google