Introdução à Saúde Coletiva Conceito de saúde

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Transcrição da apresentação:

Introdução à Saúde Coletiva Conceito de saúde Universidade de Cuiabá – UNIC Núcleo de Disciplinas Integradas Disciplina: Formação Integral a Saúde Introdução à Saúde Coletiva Conceito de saúde Profª Ms. Ana Cássia Lira de Amorim

S A Ú D E D O E N Ç A

Conceitos de Saúde

A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 196, dispõe: “Saúde é direito de todo cidadão e dever do Estado”. Qual a concepção de saúde para a Política de Saúde no Brasil??? “Conceito Ampliado de Saúde”

CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE! Conceito de Saúde O segundo conceito - resoluções da VIII Conferência Nacional de Saúde realizada no Brasil, em Brasília, no ano de 1986. “Em um sentido mais abrangente, a saúde é o resultante das condições de alimentação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso a posse da terra e acesso aos serviços de saúde. É assim, acima de tudo, o resultado das formas de organização social de produção, as quais podem gerar desigualdades nos níveis de vida” (Brasil,Ministério da Saúde,1986,p.4). CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE!

Saúde Coletiva Modelos antigos como a teoria unicausal – dificuldade em explicar a ocorrência de uma série de agravos à saúde do homem Complementada por uma série de conhecimentos produzidos pela epidemiologia, demonstrando a multicausalidade como determinante das doenças. Uma série de estudos e conhecimentos provindos principalmente da epidemiologia social (meados séc. XVIII) esclarece melhor a determinação e a ocorrência das doenças em termos individuais e coletivo. Saúde e doença como estados de um mesmo processo, composto por fatores biológicos, econômicos, culturais e sociais.

Saúde Coletiva Século XVIII, importantes transformações passam a ocorrer na Europa, com impactos sobre as condições de vida e saúde. Urbanização acelerada e industrialização - impactos sobre as condições de produtividade como nas condições de trabalho e qualidade de vida da classe trabalhadora. Também incremento, por um período prolongado, na mortalidade, compensada apenas, em termos populacionais, por taxas altíssimas de natalidade. Desnutrição, alcoolismo, doenças mentais e violência atingiam pesadamente a nova classe de trabalhadores urbanos.

Saúde Coletiva Febre tifóide e cólera, passaram a ser transmitidas para o conjunto da população, pelos precários sistemas coletivos urbanos de distribuição de água, causando epidemias letais, sempre acompanhadas de pânico; Os hospitais públicos precisavam ser evitados, e a mortalidade nas maternidades fazia do parto uma situação de alto risco. A prática médica era mais prejudicial que eficaz.

Saúde Coletiva As políticas de Saúde Pública nascem do interesse dos Estados Nacionais na regulamentação das condições de trabalho e de uso do espaço urbano; Legislações e controle social efetivos, capazes de assegurar melhores condições de vida aos trabalhadores, ainda que contrariando alguns proprietários, mas no interesse do capitalismo em seu conjunto; Métodos estatísticos para contabilizar as mortes e identificar diferenças de risco de morrer entre lugares e grupos sociais, contribuindo para o debate que marcou o período, sobre a importância da determinação ambiental ou social.

Saúde Coletiva A Saúde Pública moderna nasce no início do século passado, como: Componente estratégico do processo de controle social sobre as condições de reprodução dos grupos sociais, direcionado ao saneamento do ambiente urbano e mudanças nos padrões culturais do proletariado, através de práticas normativas e educativas.

Bibliografia BRASIL, M. S. Relatório Final da 8ª Conferência Nacional de Saúde.1986. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/8conf_nac_rel.pdf>. SEGRE, M. FERRAZ, F. C. O Conceito de Saúde – ponto de vista. Rev. Saúde Pública vol. 31. n.5, São Paulo, Oct. 1997. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101997000600016>. MINAYO, M. C. S.; DRUMOND Junior, M.; CAMPOS, Gastão Wagner de SOUSA; CARVALHO, Y. M.; AKERMAN, Marco. Tratado de Saúde Coletiva. 2. ed. Rio de Janeiro: HUCITEC / FIOCRUZ, 2006. 871p ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999 SCLIAR, M.História do conceito de saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 17(1):29-41, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n1/v17n1a03.pdf