O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro Capítulo 4.

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Transcrição da apresentação:

O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro Capítulo 4

Traz na alma ou no corpo uma marca ou pinta do indigena ou do negro. Ternura, música, mimica excessiva, no andar, na fala, no canto de ninar, trazemos a influência negra. Casos de homens brancos com mulheres negras.

Comparações entre indígenas e negros. Negros com superioridade biológica e psíquica para vida nos trópicos. Biológica: Energia sempre fresca. Gosto do sol. Transpiração por todo o corpo. Máxima evaporação. Maior fertilidade nas regiões quentes.

Psicológica: Extrovertido Maior contato com o civilizador. Melhor relacionamento. Bahia x Pernambuco. Danças e rituais alegres, sem restrições de movimentos. Histórico Culturais Escravos mais desenvolvidos do que os índios na agricultura. (Cultura nômade dos índios, não regular). Melhor alimentação por parte dos negros, influência na comida brasileira.

Dominaram a cozinha e a agricultura. Generalização de que homem do trópico é mais escuro e do hemisfério norte alvo. Índio amarelo e Australiano branco. Mas perto da evolução do macaco. Lábios finos como o homem branco. Europeus e Australianos mais peludos. Nada diferente dos brancos quanto a capacidade mental. Q.I. acima dos portugueses.

Para os Ingleses: Critério de importação de escravos exclusivamente agrícola. Energia Bruta. Resistente, forte e barato. No Brasil Critérios: Suprir a Falta de mulheres brancas Técnicos em metal.

Governador do Rio Luís V. Monteiro: “não há mineiro que possa viver sem uma negra”. “ donas de casa” Vieram para o Brasil: “donas de casa” para colonos sem mulher branca. Técnico para as minas e criação de gado. Comerciantes de panos e sabão. Oradores maometanos.

Quanto a religião: Certa predisposição ao protestantismo, devido a influência maometana. O Catolicismo acabou se influência trazidas pelo Islamismo.

Quanto a influência do negro sobre a vida sexual do brasileiro. Escravo e não o negro. Cultura dissolvente que gera um comportamento imoral. Luxúria, o erotismo, a depravação sexual. Apetite do negro maior que o dos Europeus. Necessita estimulos picantes: Danças afrodisíacas, orgias. Europeu: Apenas grandes provocações.

“Mulheres negras mais frias do que fogosas” (Havelock Ellis). A Negra corrompeu a vida sexual da sociedade brasileira. Iniciando precocemente no amor físico os filhos-família. Não há escravidão sem depravação sexual. “A parte mais produtiva da propriedade escrava é o ventre gerador”. Manifesto Escravocrata. Geração de Moleques.

As contaminações do Brasil com a África. O Negro se sifilizou no Brasil. Verificou-se nas senzalas coloniais. Crença da cura. Amas-de-leite contraindo a doença. A sifilis matou, cegou e deformou a vontade no Brasil. Não influência do calor e sim da desordenada “paixão sexual”.

Mudança da linguagem: Dói – dodói Pipi, nenem, papá, mimim, au-au. Se deu pela ação da negra junto a criança. “mi espere”, “le pediu”, “mi deixe”. Desenvolvimento de cultura no mestiço.

Casamento Precoce Casamentos aos treze e aos quinze anos. Maridos quinze, vinte anos mais velhos. Escolha dos noivos pelos pais. Oferecimento das irmãs. Meninas com acima de 18 com ar de velhas. Hábitos incestuosos Tio com sobrinha Primo e primas Muito comum desde do primeiro século de colonização.

Muitas noivas de quinze anos morriam de parto. Os escravos domésticos eram considerados quase parte da família. Irmãos de criação. A mortalidade era muito alta. Hábitos europeus se tornavam mortais. Horror ao banho e do ar.

O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro (continuação) Capítulo 5

1) Comportamento dos meninos: Meninos obrigados a se comportarem como adultos. Tornavam-se rapazes aos 10 anos. Roupas de homem, gestos sisudos, andar grave e ar tristonho. “Meninos-diabos eles só eram até os dez anos. Daí em diante tornavam-se rapazes. Seu trajo, o de homens feitos. Seus vícios, os de homens. Sua preocupação, sifilizarem-se o mais breve possível, adquirindo as cicatrizes gloriosas dos combates co Vênus que Spíx e Martius viram com espanto ostentadas pelos brasileiros.”

2) Escolas Os engenhos quase sempre tinham sala de aula e os estudos eram feitos em casa com capelão ou com professores particulares. Eram tristonhas. As salas eram pequenas e sem ar. Meninos e moleques aprendiam juntos. Se aprendia a ler, a escrever, a contar e a rezar.

“Os pretos e pardos no Brasil não foram apenas companheiros dos meninos brancos nas aulas das casas-grandes e até nos colégios; houve também meninos brancos que aprenderam a ler com professores negros. (...)

2) Escolas Nos colégios: Usavam batinas. Os professores não possuíam conhecimento em ciência. Alunos sem curiosidade. Grande irradiação de cultura do Brasil colonial. Colégios jesuítas chegaram aos matos e sertões. Só negros e muleques eram barrados nas primeiras escolas jesuíticas ( retintos). Castigos: se fazia vários tipos de humilhações como palmatória, usar chapeu de palhaço, se ajoelhar no milho,entre outras.

3) O conteúdo dado nas escolas Ensino de caligrafia. Latim. Aritmética. Livros: Gramática Latina. Sinônimos. Poesias Sacras. Cartas silábicas com exercícios parietais.

4) Higiene As condições de higiene nas escolas eram péssimas, muitos meninos morreram de febre ou de infecção. As escolas eram insalubres, pouco asseadas e a iluminação era feita com azeite e gás. Avanço de doenças sexualmente transmissíveis nos internatos, doenças como a sífilis e a gonorréia

5) Comportamento do homem branco e da mulher branca e negra Homem tirano e viril que ficava na rede e que se deitava com as escravas. Mulheres brancas a educação era voltada para a submissão, nas festas religiosas namoravam às escondidas, elas precisavam se precaver dos olhos delatores das escravas, dos padres e das sogras. Mulheres negras: serviam ao senhor de engenho e muitas não permitiam ser dominadas sexualmente.

“Ociosa, mas alagada de preocupações sexuais, a vida do senhor de engenho tornou-se uma vida de rede. Rede parada, com o senhor descansando, dormindo, cochilando. Rede andando, com o senhor em viagem ou a passeio debaixo de tapetes ou cortinas. Rede rangendo, com o senhor copulando dentro dela. Da rede não precisava afastar-se o escravocrata para dar suas ordens aos negros; mandar escrever suas cartas pelo caixeiro ou pelo capelão; jogar gamão com algum parente ou compadre. De rede viajavam quase todo (...)

6) Castigos Assassinatos Beliscões Recitar rezas da semana santa

7) Padres e religiosos Libertinagem Ostentavam amantes. Viviam vida de casado com as "comadres". Contribuição para o aumento da população, reproduzindo-se em filhos e netos de qualidades superiores.

“(...) Às vezes negrinhas de dez,doze anos já estavam na rua se oferecendo a marinheiros enormes, grangazás ruivos que desembarcavam dos veleiros ingleses e franceses, com uma fome doida de mulher. (...) (...) Mas o grosso da prostituição, foram-no as negras, exploradas pelos brancos. (...)”

8) Açúcar Movia a economia do século XVI E XVII. Aumento da produção = aumento do número de escravos. Visto como a causa da moleza do senhor branco. Produção dependia do trabalho escravo. Doces e guloseimas eram vendidos pelas escravas de ganho nas cidades.

9) Culinária “Um traço importante de infiltração de cultura negra na economia e na vida doméstica do brasileiro resta-nos acentuar: a culinária. O escravo africano dominou a cozinha colonial, enriquecendo-se de uma variedade de sabores novos. (...)”