Martin Handford, Where´s Wally? Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação CST 310: População, Espaço.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
IDH Muito se fala sobre Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países, entretanto, várias pessoas não conhecem os critérios utilizados para a realização.
Advertisements

Geografia do Brasil População Brasileira.
CONTABILIDADE REGIONAL
Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil
A Pirâmide Etária do Brasil
IV UFRJ AMBIENTÁVEL - Rio de Janeiro 21 a 23 de Outubro de 2008 ECORREGIÃO XINGU-TAPAJÓS – PRINCIPAIS VETORES DO DESMATAMENTO NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA,
Desigualdade e exclusão Cap. 14
O futuro das regiões rurais – implicações para projetos alternativos de desenvolvimento rural sustentável Arilson Favareto.
ÍNDICES SINTÉTICOS X CONTAS NACIONAIS
Geografia As principais formas de regionalizar o Brasil
Os indicadores da população
Quem somos O que fazemos Slide 1
A POPULAÇÃO BRASILEIRA
PROFESSOR LEONAM JUNIOR
Saúde Coletiva e Meio Ambiente
Longevidade.
O BRASIL NO CONTEXTO MUNDIAL
Indicadores sociais e educacionais
Rodrigo Silva da Conceição / Liane M. Azevedo Dornelles UERJ
REGIÃO CENTRO OESTE.
B. Que fatores explicam a distribuição da população em Portugal?
Aula de Revisão de Geografia do 8º ano
MARCELA ARAUJO NOVEMBRO,2012
Combining Population and Environmental Data A Typology Approach based on Patterns and its Generative Processes Trajectories Building up Trajectories of.
Epidemiologia de Medicamentos – Mortalidade e Morbidade
O Mundo em Perspetiva Economia C 12.º Ano
POPULAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 AS REGIÕES DA ONU
Panorama Descritivo da Economia Brasileira e Conceito Básicos
Indicadores de sustentabilidade
Brasil: país subdesenvolvido porém, industrializado
DIFERENÇAS DE EFICIÊNCIA ENTRE ENSINO PÚBLICO E PRIVADO NO BRASIL
Regiões geoeconômicas: Divisão do Brasil por critérios econômicos
AS REGIÕES NATURAIS DO IBGE
Estratégias para a Amazônia
Indicadores socioeconômicos do Brasil.
TAXA DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
QUESTIONÁRIO PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Os diferentes níveis de desenvolvimento
Aplicações para Conceitos de Lógica Lógica Difusa (Fuzzy Logic)
Distribuição, crescimento e estrutura populacional
O ESTADO DO PARÁ, O SISPAE E AS REGIÕES DE INTEGRAÇÃO
O ESTADO DO PARÁ, O SISPAE E AS REGIÕES DE INTEGRAÇÃO
O BRASIL NO CONTEXTO INTERNACIONAL
Profa. Renata Medici Frayne Cuba
Crescimento populacional no mundo e no Brasil
População brasileira IBGE, RAÇA E ETNIA (1)
Aula 4.  Nesta aula a discussão será o debate em torno das questões fundamentais do crescimento e do desenvolvimento econômicos.  Assim, nossa preocupação.
IDH – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Estudo de Atratividade das Sub-regiões do Estado de São Paulo SindusCon-SP & Deloitte Abril, 2016.
Relatório de Desenvolvimento Humano 2014 Mensagens Chave As vulnerabilidades devem ser tratadas para que o desenvolvimento humano seja assegurado e para.
PIB e IDH Ao observar o planeta sob o ponto de vista das sociedades humanas, é possível perceber as diferenças e desigualdades exigentes entre os muitos.
ESTRUTURAS DA POPULAÇÃO Crescimento da população: Até 1930 – aumento com a contribuição dos imigrantes; 1934 – “Lei de Cotas” – limitações à entrada de.
Brasil: país populoso e país pouco povoado (p. 44 do livro-texto)
População: Distribuição geográfica e crescimento
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA
GEOGRAFIA POLÍTICA – EPUFABC 2016 PROF.º ALAN NERIS.
Brasil: Rico ou Pobre “ O Brasil não se desenvolveu; modernizou-se. O desenvolvimento verdadeiro só existe quando a população é beneficiada”
Evolução do arranjo espacial urbano e das terras agrícolas no entorno de Santarém (Pará) no período de 1990 a 2010 Ana Paula Dal’Asta Silvana Amaral Maria.
Economia Brasileira Prof. Fauzi Timaco Jorge UNIP 1/19 Aula 3 Desenvolvimento e distribuição de renda; desemprego e mercado de trabalho GREMAUD, Amaury.
UNIP Prof. Fauzi Timaco Jorge 1/19 Economia Brasileira Aula 3 Desenvolvimento e distribuição de renda; desemprego e mercado de trabalho GREMAUD, Amaury.
A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Indicadores Socioeconômicos Professora Edir Antunes Carvalho.
População brasileira Indicadores das características da estrutura da brasileira Idade e gênero – Pirâmide Etária escolaridade – Taxa de analfabetismo.
Capítulo 4- Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 AS REGIÕES DA ONU
Planejamento Estratégico PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria de Relações Institucionais Subchefia de Assuntos Federativos PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA.
PIB. .. O PIB (Produto Interno Bruto) é uma das mais importantes estatísticas de um país, por destinar-se ao estudo dos valores agregados da produção,
Transcrição da apresentação:

Martin Handford, Where´s Wally? Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação CST 310: População, Espaço e Ambiente Antonio Miguel V. Monteiro Silvana Amaral Rela ç ões entre a Dinâmica Demogr á fica, Estrutura Econômica e Mudan ç as no Uso e Cobertura da Terra na á rea de influência do PIME Pedro Assump ç ão Alves Silvana Amaral Maria Isabel S. Escada Antônio Miguel V. Monteiro DPI / INPE Geografia, v. 35, p , 2010.

Contexto Trabalho de campo PIME 2008 Par á - Á rea focal São F é lix – Interfl ú vio rios Xingu e Iriri Primeira vez ao longo da BR 163 Integra ç ão com demografia/economia O que os dados atuais existentes nos informam sobre a região? Relações entre dinâmicas demográfica e de uso do solo

Distrito Florestal Sustent á vel – BR163 (13 munic í pios, 190 km 2 ) Fronteira São F é lix, Ourilândia e Tucumã Dados IBGE, ZEE-BR163 e literatura Interpreta ç ão base IBGE e literatura Municípios como Unidade de Estudo

O que mostram os Censos / Contagem ? DFS – década de 80 crescia mais que Brasil e Pará –Entre 1991 e 2000 – DFS – perdeu capacidade de atração e fixação; –A taxa de fecundidade total continuava alta => ocorreu evasão populacional. –Década de 90 – metade dos municípios só tem dados no censo 2000; criação de novos municípios –A perda da capacidade de atração aconteceu em alguns municípios

Estrutura Et á ria DFS – BR mulheres 100 homens 103 mulheres Diminuição progressiva da Taxa de Fecundidade Total Corroborada pelos dados do IDB 2006 (DATASUS, 2008). Seleção migratória segundo sexo e idade

Taxas de Crescimento anual

Muitos municípios criados -> Complexidade da rede urbana Estado repartido Diferentes capacidade de fixação Quais processos definem quais municípios atraem ou expulsam população? Taxas de Crescimento anual

Projeção do IBGE Modelos de crescimento x o que aconteceu: Velocidade dos processos de transformação Processo acelerado de Desmatamento Processos norteando a ocupação e para onde estavam se dirigindo estas pessoas? Como é Grau de urbanização (pop Urbana/Rural) ?

Grau de Urbaniza ç ão (pop Urbana/Rural) Pop Urbana Progressiva (discussoes Rural x Urbano) (2007 ainda não) PA < BR Municípios mais antigos parecem preservar seu papel de centralidade –Mercado trabalho (mesmo que informal) Criados na década de 90 - dinâmica atrelada a atividades rurais Como estas cidades atraem?

Grau de Urbaniza ç ão (pop Urbana/Rural) Pop Urbana Progressiva (discussoes Rural x Urbano) (2007 ainda não) PA < BR Municípios mais antigos parecem preservar seu papel de centralidade –Mercado trabalho (mesmo que informal) Criados na década de 90 - dinâmica atrelada a atividades rurais Como estas cidades atraem? Qual o grau de infraestrutura ? Saúde, educação influenciam ou apenas aspectos econômico? Fatores influenciando a rede urbana, conectividade e movimento populacional? IBGE Cidades: –Contagem 2007, –Censo agropecuário 2006

A infraestrutura de serviços não explica a perda populacional em vários municípios Dinâmica econômica (PIB- 2005) indicador do papel deste município na conectividade deste circuito da rede urbana amazônica. Grau de cobertura escolar de cerca de 85% (população com idade escolar 2000, envelhecida) Infraestrutura Deslocamento? Fonte: IBGE Cidades, 2006

Como esperado: Maior participação dos setores indústria e serviços nos municípios com maior grau de urbanização e maior tempo de emancipação. Outros municípios associados a atividade agropecuária. Participa ç ão Econômica

Novo Progresso Elevada participação do setor agropecuário na formação do PIB Tem infraestrutura (escolas, hospitais, agências bancárias), mas foi onde IBGE mais errou na estimativa ! Tem algo estranho em Novo Progresso ???? Pirâmide Etária em 2000.

Elevada participação de movimentos migratórios na constituição de sua população em 2000, IBGE projetou para 2007 o mesmo padrão migração Apresentou dinâmicas distintas no decorrer de 2000 a E nas outras cidades que tiveram migração ??? Estrutura Et á ria

Elevada participação de movimentos migratórios na constituição de sua população em 2000, IBGE projetou para 2007 o mesmo padrão migração e “acertou”... Dados demográficos e econômicos semelhantes levando a situações distintas Difícil generalizar processos de desenvolvimento para a região Estrutura Et á ria

Participa ç ão Econômica Novo Progresso Elevada participação do setor agropecuário na formação do PIB Tem infraestrutura, mas foi onde IBGE mais errou na estimativa diminuição do poder de atração migratória e fixação populacional, no decorrer dos anos de 2000 a 2007 Processo de concentração da posse da terra. (soja??) Área de evasão agrícola, fator de expulsão por processo de mudança em sua estrutura produtiva ( Singer, 1977)

Participa ç ão Econômica Novo Progresso ZEE BR-163 (2007)- processo mais intenso de mecanização da agricultura concentrado na região de influência de Santarém. NP é região de pecuária extensiva Evasão agrícola NP -> processo de concentração fundiária, capitaneado pela expansão de atividades pecuárias e não de atividades agrícolas ligadas à cultura de grãos. NP – associação assentamentos e madeireiros....

Ciclo de apropriação Ciclo: Assentamentos, madeireiras, estradas, sem estradas, $ terra cai, evasão (ciclos de 3-4 anos), grandes produtores Assentamentos + madeireiras estradas Acesso a mercados $ terra Fixação ( + ) Evasão Capitaliza e busca outra áreas

Ciclo de apropriação Ciclo: Assentamentos, madeireiras, estradas, sem estradas, $ terra cai, evasão (ciclos de 3-4 anos), grandes produtores $ terra Assentamentos + madeireiras estradas Acesso a mercados ( - ) Impossibilita reprodução social Evasão (Pecuária não “precisa” de estradas)

Participa ç ão Econômica - Belterra Belterra Elevada participação do setor agropecuário (modernização) Baixo grau de urbanização em 2000 Taxas de crescimento populacional negativas, entre 2000 e 2007 Fatores de expulsão associados à modernização dos processos produtivos dessa região. Historicamente acompanhados de concentração fundiária, um dos principais fatores que levam a expulsão de populações camponesas. Questão fundiária é central para compreender o processo de evasão populacional observado na região sul do Pará.

Participa ç ão Econômica – Placas e Rur ó polis Crescimento populacional, 2000 e 2007 positivo de 4,23% a.a Grande poder de atração migratória e fixação populacional nestas localidades. Capacidade de inserirem novos trabalhadores em seu mercado de trabalho, principalmente o rural. Áreas declivosas / mecanização – menor pressão imobiliária Agricultura familiar – capacidade de reprodução social Placas e Rurópolis Elevada participação do setor agropecuário para o PIB em 2005 baixo grau de urbanização 2000

DFS como política para gestão territorial ZEE – quais são as situa ç ões? Altamira, Itaituba e Santar é m – agricultura familiar e v á rias conexões Novo Progresso – floresta impactada ou pastagem – acesso: –Rede para escoar produ ç ão – promove acesso a mercados pelos pequenos produtores e ao mesmo tempo facilita especula ç ão imobili á ria (valor da terra) evasão? –Mas se popula ç ões ficarem isoladas e não se reproduzirem, tamb é m gera evasão. Conectividade - importante para produ ç ão social e acesso ao mercado ( “ 2 gumes ” ) Mas qual a rela ç ão com desmatamento?

Desmatamento nos municípios do DFS da BR-163 entre 2000/2006 (PRODES) 40% do desmatamento nesta região ocorreu entre 2000 e 2006 Incremento populacional deste conjunto de municípios entre 2000 e 2007 foi de apenas 13,4%

Desmatamento nos municípios do DFS da BR-163 entre 2000/2006 (PRODES) 40% do desmatamento nesta região ocorreu entre 2000 e 2006 Incremento populacional deste conjunto de municípios entre 2000 e 2007 foi de apenas 13,4% SFX – principal fronteira - pecuária Altamira – centro regional, urbanizada e agricultura familiar … Associar os dados de desmatamento com uso do solo dos dados preliminares do Censo Agropecuário de 2006 (quais seriam as proxies de desmatamento?)

Uso e Ocupação do Solo em Estabelecimentos Agropecuários dos Municípios do DFS da BR-163 segundo os dados preliminares do Censo Agropecuário de Pastagens – predominantes Floresta – complicado- dados são declarados Lavouras temporárias com maior participação => proxy da Soja ( não específica no censo )

Densidade Demográfica e Densidade de cabeças de Gado nos municípios do DFS da BR-163 Conjunto de municípios, pessoas e a atividade Pecuária “Densidade de gado/km 2 supera em muito a densidade de pessoas por km 2 ”

DFS como pol í tica para gestão territorial Par á lugar “ plural ” Processos de desmatamento e dinâmica populacional completamente heterogêneos Fluxo migrat ó rio como dinâmica social: se a pop não pode se reproduzir socialmente, vai para um lugar com mais condi ç ão de trabalho ou de sa ú de/educa ç ão. Dial é tica: atra ç ão populacional e infra-estrutura Pressão populacional sobre o desmatamento – nestes 6 anos foi o per í odo que a popula ç ão menos cresceu na região. Hoje é a pressão do crescimento econômico. Quem chega hoje est á muito mais capitalizado para investir na região, diferente dos movimentos migrat ó rios das d é cadas anteriores. Santarém

Par á - Lugar “ plural ” DFS: um complexo geoeconômico e social capaz de promover desenvolvimento local integrado com atividades baseadas na explora ç ão vegetal. Diferentes ESCALAS para analisar dinâmica M ú ltiplas situa ç ões – diferentes fatores Pol í ticas p ú blicas efetivas -> tra ç ar as dinâmicas de produ ç ão social e econômica para as diferentes á reas DFS como pol í tica para gestão territorial Itaituba Belterra

Novo Progresso To be continued…

Referências Alves, P. A., Amaral, S., Escada, M. I. S. & Monteiro, A. M. V. (2010). Explorando as relações entre a dinâmica demográfica, estrutura econômica e no uso e cobertura da terra no sul do Pará: lições para o Distrito Florestal Sustentável da BR-163. Geografia, 35(1):

Population & Environment (2011, submitted) How remote sensing data, spatial analysis methodologies and census tract data can improve the representation of spatial distribution of population for environmental related studies: the cases of Marabá and the Sustainable Forest District-BR163, Pará, Brazilian Amazon. Silvana Amaral · André Augusto Gavlak · Maria Isabel Sobral Escada · Antônio Miguel Vieira Monteiro

POEN (2011)

Community Fieldwork Population Population Density Surface Population Differences (%) 129 do Bode (17.2%) São Jorge (29.6%) Galiléia (38.0%) Divinópolis (17.9%) Itapacuru (46.0%) Itacimpasa (8.4%) Nova Canaã (-13.3%) Nova Esperança (-17.0%) Bela Vista do Caracol (1.1%) Jamanxim (14.6%) Moraes Almeida (0.4%) Alvorada (3.0%) Água Azul (-4.0%) Santa Júlia (20%)0 Três Bueiros (7.1%) Riozinho (13.2%) Santa Luzia (17.5%) Aruri (18.5%) Tucunaré (35.7%) Table 5 Population estimates obtained from key-informants in the field (2010) and from the population density surface (2007) for communities visited during the fieldwork.

POEN (2011) 2000, SFD-BR163 municipalities: 476,656 inhabitants, 532,457 (2007) Cumulative increase rate of 11.7% Instead of the intensification of population density in previously occupied areas, the population is scattered over the territory of SFD-BR163 concentration of inhabitants in the northern region, along the Amazonas River and in the vicinity of Santarém; however, the concentration of population along the axis formed by Rurópolis-Itaituba-Trairão, following Transamazônica and BR-163 highways observed in 2000 was substituted by larger areas with low population density. This change may be associated with the population decrease observed in Trairão

POEN (2011) concentration of population along the axis formed by Rurópolis-Itaituba-Trairão, following Transamazônica and BR- 163 highways observed in 2000 was substituted by larger areas with low population density. concentration of inhabitants in the northern region, along the Amazonas River and in the vicinity of Santarém; This change may be associated with the population decrease observed in Trairão

POEN (2011) Locality Municipality 2000 Municipality 2007 Cells inside SFD-BR Cells inside SFD-BR Cells inside SFD-BR % Brazil Pará State Altamira Aveiro Belterra Itaituba Jacareacanga Juruti Novo Progresso Óbidos Placas Prainha Rurópolis Santarém Trairão SFD-BR163 TOTAL Table 6 Total resident population for municipalities of SFD-BR163 for 2000 (IBGE Demographic Census, 2000), and 2007 (IBGE- Population Count, 2007), and the results from density surfaces for those cells of municipalities contained in SFD-BR163 physical limits.

POEN (2011) received an intense immigration flux in the 2000s Men at working age (20 to 40 years old) went to Novo Progresso to work in the numerous sawmills in the city. battle against deforestation and illegal timber practices and the creation of several conservation units in 2006, the population of this city faced a reduction of about 3,000 inhabitants from 2000 to 2007

Obrigada!

Desenvolvimento Humano e IDH O conceito de Desenvolvimento Humano é a base do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicado anualmente, e também do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Pressuposto: para aferir o avanço de uma população não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana. Enfoque apresentado desde 1990 nos RDHs, que propõem uma agenda sobre temas relevantes ligados ao desenvolvimento humano e reúnem tabelas estatísticas e informações sobre o assunto. A cargo do PNUD, o relatório foi idealizado pelo economista paquistanês Mahbud ul Hag ( ). Atualmente, é publicado em dezenas de idiomas e em mais de cem países.

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano Criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen Objetivo: contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. IDH: medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. Não abrange todos os aspectos de desenvolvimento; não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Além de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação.

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. –Municipal = países  esperança de vida ao nascer (n anos) –Sintetiza as condições de saúde e salubridade do local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida.

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino. Municipal: dois indicadores com pesos diferentes. A taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade tem peso = 2: –% pessoas com mais de 15 anos capaz de ler e escrever um bilhete simples, considerados adultos alfabetizados. –O calendário do Ministério da Educação indica que, se a criança não se atrasar na escola, ela completará esse ciclo aos 14 anos de idade, daí a medição do analfabetismo se dar a partir dos 15 anos. A taxa bruta de frequência à escola, peso =1: –Somatório de pessoas, independentemente da idade, que freqüentam os cursos fundamental, secundário e superior, dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos da localidade. –Estão também incluídos na conta os alunos de cursos supletivos de primeiro e de segundo graus, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária. Apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano A renda é mensurada pelo PIB per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). Municipal: renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente no município. Soma da renda de todos os residentes dividida pelo número de pessoas que moram no município (inclusive crianças ou pessoas com renda igual a zero). –No caso brasileiro, o cálculo da renda municipal per capita é feito a partir das respostas ao questionário expandido do Censo - um questionário mais detalhado do que o universal e que é aplicado a uma amostra dos domicílios visitados pelos recenseadores. –Os dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são expandidos para o total da população municipal e então usados para o cálculo da dimensão renda do IDH-M.

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano As três dimensões têm a mesma importância no índice, que varia de zero a um. –IDH <= 0,499 - países com desenvolvimento humano baixo; –IDH entre 0,500 e 0,799 - médio desenvolvimento humano; –IDH > 0,800 - desenvolvimento humano alto.

f

IDH Mundial

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano Publicado pela primeira vez em 1990, o índice foi recalculado para os anos anteriores, a partir de Aos poucos, o IDH tornou-se referência mundial. É um índice-chave dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas e, no Brasil, tem sido utilizado pelo governo federal e por administrações estaduais e municipais Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) que pode ser consultado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, um banco de dados eletrônico com informações sócio- econômicas sobre os municípios do país, os 26 Estados e o Distrito Federal.

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano Críticas não considerar ordem ecológica, não incluir o desenvolvimento global. "redundante“, medindo aspectos do desenvolvimento bastante estudados. Tratamento inadequado de renda, falta de comparabilidade de ano para ano, e por avaliar o desenvolvimento de forma diferente em diferentes grupos de países. Bryan Caplan criticou as pontuações. Países ricos não podem melhorar a sua classificação em certas categorias, embora haja muito espaço para o crescimento econômico e longevidade. –"Isso efetivamente significa que um país de imortais, com um infinito PIB per capita iria obter uma pontuação de 0,666 (menor do que a África do Sul e Tajiquistão), se sua população fosse analfabeta e nunca tivesse ido à escola." –Ele argumenta: "A Escandinávia sai por cima de acordo com o IDH, porque o IDH é basicamente uma medida de quão escandinavo um país é.“

O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano Críticas que é um meio de dar legitimidade às ponderações arbitrárias de alguns aspectos do desenvolvimento social; inútil para comparações inter-temporais; difícil comparar o progresso ou regresso de um país uma vez que o IDH de um país num dado ano depende dos níveis de expectativa de vida ou PIB per capita de outros países no mesmo ano No entanto, a cada ano, os estados-membros da ONU são listados e classificados de acordo com o IDH. –Se for alta, a classificação na lista pode ser facilmente usado como um meio de engrandecimento nacional, alternativamente, se baixa, ela pode ser utilizada para destacar as insuficiências nacionais. Usando o IDH como um indicador absoluto de bem-estar social, alguns autores utilizaram dados do painel de IDH para medir o impacto das políticas econômicas na qualidade de vida.

Índice de GINI  Índice de Gini Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Varia: 0 = não há desigualdade; (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor) ; 1= desigualdade máxima; (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).

Índice de GINI  Índice de Gini Criado pelo matemático italiano Conrado Gini, e publicado no documento "Veriabilità e Mutabilità" (italiano:"variabilidade e mutabilidade"), em 1912; Pode ser utilizado para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística ( o grau de concentração de posse de terra em uma região; da distribuição da população urbana de um país pelas cidade; etc)

Índice de GINI  Índice de Gini Razão das áreas no diagrama da curva de Lorenz. Se a área entre a linha de perfeita igualdade e a curva de Lorenz é A, e a área abaixo da curva de Lorenz é B coeficiente de Gini é igual a A/(A+B). Esta razão se expressa como percentagem ou como equivalente numérico dessa percentagem, que é sempre um número entre 0 e 1. Pode ser calculado com a Fórmula de Brown:

Índice de GINI  Índice de Gini O índice de Gini, foi criado pelo matemático italiano Conrado Gini, e publicado no documento "Veriabilità e Mutabilità" (italiano:"variabilidade e mutabilidade"), em 1912; O índice de Gini, pode ser utilizado para medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística, tais como: o grau de concentração de posse de terra em uma região; da distribuição da população urbana de um país pelas cidade; etc Na prática, o índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007 (PNUD) o Brasil aparece com um índice de 0,580, sendo um dos últimos de um ranking composto de 180 países, superando apenas os seguintes países: Namíbia, Lesotho, Botswana, Sierra Leoa, República Africana, Swzilândia, Bolívia, Haiti e Colômbia.

Índice de Gini Na prática, o índice compara os 20% mais pobres com os 20% mais ricos. Na média, segundo o Pnud, o Índice de Gini da América Latina e do Caribe é 36% maior que o dos países do leste asiático e 18% maior que os da África Subsaariana. No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007 (PNUD) o Brasil aparece com um índice de 0,580, sendo um dos últimos de um ranking composto de 180 países, superando apenas os seguintes países: Namíbia, Lesotho, Botswana, Sierra Leoa, República Africana, Swzilândia, Bolívia, Haiti e Colômbia. A concentração de renda na AS é influenciada pela falta de acesso aos serviços básicos e de infraestrutura, baixa renda, além da estrutura fiscal injusta e da falta de mobilidade educacional entre as gerações.

Índice de Gini “ E por anda o País campeão de desigualdade? Não nos enganemos: mantém níveis ainda alarmantes de desigualdade, mas em queda contínua e expressiva. Em oito anos, de dezembro de 2002 a dezembro de 2010, reduzimos a pobreza em 50,64%, segundo pesquisa divulgada, no início deste mês, pelo economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas. A taxa de desigualdade, medida pelo índice de Gini, ficou em 0,5304 em 2010, a menor desde “ Na última década: -renda dos 50% mais pobres aumentou 67,93% (crescimento “chinês”) -enquanto a dos 10% mais ricos teve aumento de 10,03% (“estagnados”) (economia brasileira cresce menos, mais qualidade, em relação à China) -Entre 2001 e 2009, a renda dos analfabetos cresceu 47%, e caiu 17% para quem tem nível superior. -Os negros aumentaram a renda em 43%; os brancos, em 21%. -Empregos concentraram-se, basicamente, no mercado da base: empregadas domésticas, trabalhadores da construção civil, agricultores. Onde ficou a Belíndia? 24 de maio de 2011, Miguel Jorge - O Estado de S.Paulo

Tarefa Editar texto de dinâmica demográfica da sua área de estudo na WIKI !!