Renascimento / Classicismo

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Transcrição da apresentação:

Renascimento / Classicismo Séc. XVI

Sandro Botticelli O Nascimento de Vênus - 1498

Donatello, David, c. 1416

A Última Ceia - Leonardo da Vinci A pintura foi feita no refeitório do Convento de Santa Maria delle Grazie, em Milão - Itália

Mona Lisa

Michelangelo Buonarroti (1475-1564)

Michelangelo Buonarroti (1475-1564)

Interior da Capela Sistina

Estátua de Davi

Pietá

RAFAEL

Camões

BARROCO – SÉC. XVII O homem em conflito

- Apogeu do Absolutismo e da Contra-Reforma - Colonialismo - Ciclo da cana-de-açúcar   - Dualismo: Teocentrismo e Antropocentrismo - Fusionismo: mitologia pagã e cristã - Sinuosidade labiríntica

- Angústia mística: salvação / perdição Angústia existencial:       - vida / morte       - efemeridade da vida       - fugacidade do tempo - Angústia erótica       - sensualismo / platonismo       - carpe diem (“colhe o dia”) / pessimismo

- Ornamentalismo (figuração abundante)       - antítese, paradoxo e oxímoro       - hipérbato, gradação       - hipérbole e sinestesia       - aliteração e assonância       -  metonímia e metáfora

- Cultismo: sensorialismo / descrição - Conceptismo: intelectualismo / argumentação Obras portuguesas essenciais: - Sermões (1679 a 1748), Pe. Antônio Vieira Obra brasileira fundamental: - Obras Completas (1968), Gregório de Matos

Principais Representantes Padre Antônio Vieira Vieira nasceu em Lisboa, em 1608. Com sete anos vem para a Bahia; em 1623 entra para a Companhia de Jesus. Quando Portugal se liberta da Espanha (1640), retorna à terra natal, saudando o rei D. João IV, de quem se tornaria confessor. Politicamente, Vieira tinha contra si a pequena burguesia cristã, por defender o capitalismo judaico e os cristãos-novos; os pequenos comerciantes, por defender um monopólio comercial; os administradores e colonos, por defender os índios. Essas posições, principalmente a defesa dos cristãos-novos, custam a Vieira uma condenação pela Inquisição: fica preso de 1665 a 1667. Falece em 1697, no Colégio da Bahia.

Podemos dividir sua obra em: Profecias – constam de três obras: História do futuro, Esperanças de Portugal e Clavis prophetarum, em que se notam Sebastianismo e as esperanças de Portugal se tornar o Quinto Império do Mundo, pois tal fato estaria escrito na Bíblia. Cartas – são cerca de 500 cartas, que versam sobre o relacionamento entre Portugal e Holanda, sobre a Inquisição e os cristãos-novos. Sermões – são quase 200 sermões. De estilo barroco conceptista o pregador português joga com asa idéias e os conceitos, segundo os ensinamentos da retórica dos jesuítas. Um de seus principais sermões é o Sermão da sexagésima (ou A palavra de Deus), pregado na Capela Real de Lisboa em 1655. "... Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregdores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está branco, da outra há de estar negro; se de um parte dizem luz, da outra hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu. Basta, que não havemos de ver num sermão duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira com o seu contrário? ..." (Fragmento do Sermão da Sexagésima do Padre Antônio Vieira)

Gregório de Matos O escritor Gregório de Matos Guerra, nascido na Bahia, provavelmente a 20 de dezembro de 1633, Gregório de Matos firma-se como o primeiro poeta brasileiro. Após os primeiros estudos no Colégio de Jesuítas, vai para Coimbra, onde se gradua em Direito. Formado, vive alguns anos em Lisboa exercendo a profissão; por sua sátiras, é obrigado a retornar à Bahia. Em sua terra natal, é convidado a trabalhar com o jesuítas no cargo de tesoureiro-mor da Companhia de Jesus. Ainda por sua sátiras, abandona os padres e é degredado para Angola; já bastante doente volta ao Brasil, mas sob duas condições: estava proibido de pisar em terras baianas e de apresentar sua sátiras. Morreu em Recife, no ano de 1696.

Apesar de ser conhecido como poeta satírico – daí o apelido "Boca do Inferno" –, Gregório também praticou, e com esmero, a poesia religiosa e a lírica. Cultivou tanto o estilo cultista como o conceptista, apresentando jogo de palavras ao lado de raciocínios sutis, sempre como o uso abusivo de linguagem. Sua obra permaneceu inédita até o século XX, quando a Academia Brasileira de Letras, entre 1923 e 1933, publicou seis volumes, assim distribuídos: I. Poesia sacra; II. Poesia lírica; III. Poesia graciosa; IV e V. Poesia satírica; e VI. Últimas.

Poeta religioso: Gregório coloca-se diante de Deus, como um pecador, pedindo perdão por seus erros e confiante na misericórdia divina. "Eu sou, Senhor, Ovelha desgarrada; cobrais: e não queiras, Pastor Divino, perder na nossa ovelha a vossa glória." - Poeta satírico: criticava os letrados, os políticos, a corrupção, o relaxamento dos costumes, a cidade da Bahia, ... "Que os brasileiros são Bestas, e estão sempre a trabalhar toda a vida, por manter Maganos de Portugal." - Poeta lírico: seu lirismo amoroso se define pelo erotismo, revelando uma sensualidade ora grosseira, ora de rara fineza. Gregório de Matos foi o primeiro poeta que admirou e glorificou a mulata: "Minha rica mulatinha Desvelo e cuidado meu."

Gregório de Matos Poesia Satírica Que falta nesta cidade?............. Verdade Que mais por sua desonra?........... Honra Que mais que se lhe ponha?.......... Vergonha O demo a viver se exponha, por mais que a fama a exalta numa cidade onde falta Verdade, Honra,Vergonha. Que vai pela clerezia?............... Simonia E pelos membros da Igreja?........... Inveja Cuidei, que mais se lhe punha........ Unha. Sazonada caramunha! Enfim que na Santa Sé O que se pratica, é Simonia, Inveja, Unha

Outros Representantes Bento Teixeira Pinto (1565 – 1600) É autor de Prosopopéia, poema épico em decassílabos, dispostos em oitava rima, publicado em 1601. Apesar da deficiência, o texto é visto por alguns críticos como iniciador do Barroco no Brasil.  Durante muito tempo pensou-se que fosse natural de Recife, cidade descrita no poema, que narra um naufrágio sofrido por Jorge Albuquerque Coelho, donatário da Capitania de Pernambuco. Hoje se admite que teria nascido em Portugal, embora tivesse morado a maior parte da vida no Recife.   Botelho de Oliveira O primeiro escritor nascido no Brasil a ter um livro publicado, Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711) nasceu em uma família afastada de Salvador e estudou Direito em Coimbra. Foi vereador, advogado e agiota. Escreveu Música do Parnaso, o primeiro livro impresso de autor nascido no Brasil. A sua fama perdurou como autor do poemeto (silva) A Ilha da Maré, apontando como precursor do nativismo pitoresco.

Na pintura caracteriza-se como a estética do chiaroscuro

BARROCO

As Meninas - Velazquez

Os Bêbados - Velazquez

Aula de anatomia - Rembrant

Apolo de Daphne - Bernini

Êxtase se Santa Tereza

Arte Barroca no Brasil

MÚSICA Johann Sebastian Bach

Antonio Vivaldi – Itália (1678 – 1741)