2- O POTENCIAL DO MEIO AMBIENTE CONTEXTO ECONÓMICO E SOCIAL

O CONTEXTO ECONÓMICO E SOCIAL Para os fazedores de políticas ambientais é mais fácil quando os prejuízos causados pela poluição são expressos em termos de valores monetários. Ex: O decréscimo da produção de produtos comerciais em função da concentração de ozono, pode ser medido. O custo do prejuízo pode ser calculado a partir do preço dos produtos no mercado o qual é comparado com o custo da remoção do ozono. Para a saúde humana, tal cálculo torna-se mais complicado. Muitas vezes, as 1ªs pessoas afectadas pela poluição do ar são as crianças, os velhos e os doentes. É difícil conceber um valor para o seu sofrimento adicional.

O CONTEXTO ECONÓMICO E SOCIAL (CONT.) Deste modo, ao elaborar critérios de qualidade, isto e, ao tomar decisões políticas para o meio ambiente, é útil mencionar alguns aspectos do meio ambiente que devem ser levados em conta ao fazer decisão: A.Meio ambiente como recurso: O meio ambiente natural deve ser considerado como um recurso finito, pois:  Quando todas as árvores são abatidas, eventualmente, não haverá madeira.  Quando o solo é poluído de tal modo que as colheitas se tornam impróprias para o consumo, perde-se uma fonte para a produção de alimentos.

O CONTEXTO ECONÓMICO E SOCIAL (CONT.)  Quando as águas superficiais permanecem poluídas, o peixe torna-se impróprio para o consumo e perde-se outra fonte de proteínas. B. Meio Ambiente para Recreação: Há um grande desejo em adoptar fontes de energia renovável para poder reduzir a queima dos combustíveis fósseis. Alguns países, tem colocado duas opções:  Aumentar as instalações de energia hídrica  Aumentar o uso de energia geotérmica.

Meio ambiente para recreação (cont.) Em ambos casos são usadas terras que doutro modo seriam para outra finalidade como recreacao.  Para a provisão de energia potencial para as águas das barragens é necessário uma grande quantidade de água. Para isso, pode ocorrer a inundação de vales com pequenas povoações características e, algumas vezes monumentos históricos.  São erguidos edifícios e instalações, linhas de transporte de energia são construídas em volta da barragem. Sem dúvida, podem ser feitas mudanças desejadas e duma forma interessante na paisagem (construir possibilidades recreativas alternativas). Mesmo assim, a paisagem nunca mais será a mesma, pois outras opções recreativas são perdidas e alguns exemplos de beleza natural tornam-se lendas ou serão vistos em vídeos antigos.

Cont. C. ESCOLHAS POLÍTICAS O Homem sempre mudou o seu meio ambiente natural: O corte de árvores para:  a obtenção de combustível lenhoso  Material para a construção de aldeias  Material para a construção de canais ao longo dos rios e mares para a sua protecção e de suas propriedades contra as cheias e para a regulação da irrigação de suas plantas.

Cont. Portanto, a questão de como se deve lidar com o meio ambiente tem a ver com as escolhas políticas. O valor do meio ambiente depende do modo de vida que alguém considera aceitável. Em casos ideais, as escolhas são o resultado dum processo político no qual não só participam políticos profissionais, como também membros da sociedade civil a medida que vão percebendo que os seus interesses estão ser postos em causa. Caracteriza-se pela formação de grupos de cidadãos (activistas) para a protecção dos interesses públicos.

Escolhas políticas (cont) Tais grupos podem actuar à nível local, nacional ou ainda internacional. Independentemente do nível de acção do grupo, é preciso compreender que o meio ambiente está sendo ameaçado de duas formas:  Resíduos e emissões de todas as actividades humanas  O declínio dos recursos. O processo de obtenção de energia eléctrica a partir da energia solar ou a partir de qualquer outra fonte de energia renovável é caro que apenas poucas empresas podem fazer investimentos necessários.

Por isso a prática tem sido os governos:  Subsidiarem a pesquisa de energias renováveis com custos razoáveis.  Implementarem taxas de uso de recursos em extinção ou recursos de energias poluentes.  Colocarem limites para as emissões de equipamentos como: carros, campos de produção, indústrias, etc.