Bronquiolite Viral Aguda

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Distúrbios do trato respiratório
Advertisements

Virus Respiratório Sincicial (RSV)
CORIZA INFECCIOSA João Miterer João Benedet Mauro kazmierczak
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Natália Silva Bastos Ribas R1 pediatria/HRAS
Bronquiolite Internato em Pediatria Amanda Valença de Melo Quadrado
Doenças Respiratórias na Infância
A criança internada na Unidade Intermediária
Resfriado comum e gripe
Bronquiolite aguda Ana Paula Rosa
Viroses Respiratórias
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo BronquiolitesConstritivas José Antônio Baddini Martinez.
Infecções virais respiratórias associadas à assistência à saúde em pediatria Felipe T de M Freitas NCIH /HMIB Brasília, 12/6/2012.
DPOC.
Síndrome do bebê chiador
Bronquiolite INTERNATO EM PEDIATRIA
APNÉIA DA PREMATURIDADE
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COm PNEUMONIA
Escola Superior de Ciências da Saúde Internato 5º ano
Bronquiolite Aguda Rosana de Paula Laurindo
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS Pediátrica
Acadêmico(a): Julia Amorim Cruz Coordenação: Carmen Lívia
AVALIADORES DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA PROFESSORA: Priscilla Indianara Di Paula Pinto.
Politraumatismo. Lesões de dois ou mais segmentos do corpo, que podem evoluir ao óbito em minutos. Causa mortis: Insuficência respiratória, lesões do.
© 2003 By Default! A Free sample background from Slide 1 Febre.
Como funciona o coração?
USO DE MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ
HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR. INFLUENZA A (H1 N1)‏ HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA 27 de abril DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA INFECTOLOGIA.
Bronquiolite viral aguda APRESENTAÇÃO: BRUNA CAIXETA COORDENAÇÃO: DRA CARMEN MARTINS INTERNATO EM PEDIATRIA – 6ª SÉRIE-FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE.
OTITE A otite média aguda é uma infecção no ouvido médio causada por um germe (bactéria). É muito comum nas crianças. O ouvido é dividido em 3 partes:
Universidade Católica de Brasília Internato de Pediatria Orientadora: Profª Dra Carmen Lívia Martins Interna: Rafaela Viegas
SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO
CASOS CLÍNICOS LARINGE. Nome: L.F.A Sexo: F Idade: 3m Menor trazida pela mãe ao ambulatório de Pediatria com queixa de ruído respiratório, o qual foi.
Influenza Equina.
IVAS 1 (Rinossinusite, Faringite, Amigdalite, Adenoidite, Otite)
Orientações sobre Influenza Fábio Gaudenzi de Faria Médico Infectologista Hospital Nereu Ramos – SES/SC Vigilância Epidemiológica – SMS/Fpolis.
Hemope Grupo: Gabriel Monteiro nº 32 Geórgia Linhares nº 33 Giselle Lisbôa nº 34 Isadora Nunes nº 35 Jordão Leite nº 36.
TERAPIA TRANSFUSIONAL
ADENITE ESTRÉPTOCOCICA EQUINA
Infectologia Caso clínico 01. Caso: ASF, 10 anos, masculino. HMA: Febre elevada(39,5C), cefaléia holocraniana e vômitos frequentes e espontâneos há 2.
ANATOMIA.
Unidade: Cie-Curitiba
CIE C ENTRO I NTEGRADO DE E STUDOS Curso:Técnico em Radiologia Título: Patologias Nomes: Amauri Pampuche Juliane Pampuche Leandra Perin Turma: 95 Módulo:
TESTES DIAGNÓSTICOS 1 Epidemiologia Analítica. CASO CLÍNICO (1) Passo 1: Queixa principal e HPP Homem de 61 anos, comerciário, atendido na UPA QP: tosse.
Docente: Claudia Paredes Discentes: Francileine Andrade Maria Socorro Araujo Nilce Barbosa Talita Moreira de Souza Valdir Junior.
FEBRE.
Ciências Naturais – 9.o ano
DOENÇAS PULMONARES MAIS FREQUENTES EM RECÉM- NASCIDOS
SUPERIORES NA INFÂNCIA
Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília
Viroses respiratórias - 2ª parte
do sistema respiratório
CASO CLINICO: ASMA BRENNER FLORENCIO ALVES DRA CARMEN LÍVIA Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília Internato em Pediatria-6a Série.
VÍRUS INIMIGOS ÚTEIS. CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS VÍRUS Acelulares. Parasitas intracelulares obrigatórios (piratas celulares). Material genético na forma.
Paracoccidioidomicose
Saúde e Trabalho CASO CLINICO.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PATOLOGIA
Doenças Auto imunes Trabalho realizado por: Disciplina : Biologia
Neoplasias Prof. MSc. Joaquim Xavier.
ASMA Carlos Alberto Mauricio Júnior Coordenação: Elisa de Carvalho Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF.
Serviço de Medicina Nuclear e Imagem Molecular
Sintomas Relativos: Tórax
Superintendência de Vigilância em Saúde - SVS Superintendência de Vigilância em Saúde - SVS Centro de Epidemiologia - CEPI VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA E.
BRONQUIOLITE (Caso Clínico) Apresentação: Marlon Sousa Lopes Coordenação: Carmen Lívia Universidade Católica de Brasília Turma XIX
1 Vírus. 2 Características Organismos microscópicos; Significa veneno; Não faz parte de nenhum grupo de seres vivos; Possui capsídeo e DNA ou RNA.
Bronquiolite Aguda Rosana de Paula Laurindo
Natália Silva Bastos Ribas R1 pediatria/HRAS
Pneumonia associada à Ventilação Mecânica/Viroses Respiratórias
Transcrição da apresentação:

Bronquiolite Viral Aguda

Definição Síndrome infecciosa viral aguda que se apresenta, inicialmente, no trato respiratório superior e que progride com manifestações no trato respiratório inferior, afetando sobretudo os bronquíolos.

Etiologia O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é o agente etiológico que acomete até 75% dos lactentes, ainda que outros vírus, como o parainfluenza tipo 3, o influenza tipos A e B, caxumba, os adenovírus e os rinovírus, possam ser identificados; Acomete crianças com até 2 anos de idade, particularmente os menores de 1 ano; Doença sazonal: incidência aumenta no outono e inverno.

Infecção das vias aéreas superiores Fisiopatogênese Patogênese Vírus Inoculação Mucosa nasal Incubação: 4-5 dias Resolução Infecção das vias aéreas superiores Aspiração de secreção Bronquiolite

Fisiopatogênese Patogênese Resposta inflamatória Descamação celular + Exsudação de proteínas plasmáticas Tampões de muco + infiltrados peribronquiolares com acúmulo de linfócitos e polimorfonucleares Edema da submucosa Obstrução rápida de pequenas VA Transtorno de ventilação/perfusão Redução de pH sanguíneo Retenção de CO2 Hipoxemia

Quadro Clínico Inicialmente: Coriza; Rinorréia; Redução do apetite/anorexia; Febre baixa ou ausente; Irritabilidade. Posteriormente: - Taquipnéia; - Respiração superficial; - Sinais de desconforto respiratório com uso da musculatura acessória, balanceio da cabeça,BAN e tiragens;

Quadro Clínico É frequente aparecer: Febre; Tosse produtiva; Expiração prolongada; Dispnéia; Crises de sibilância. Ausculta Pulmonar: Sibilos; Roncos; Estertoração; Murmúrio vesicular presente ou diminuído.

Quadro radiológico Hiperinsuflação torácica difusas; Hipertansparência; Retificação das hemicúpulas diafragmáticas; Broncograma aéreo com infiltrado padrão intersticial.

Quadro radiológico

Quadro radiológico

Tratamento Casos leves e moderados: - Repouso; - Boa hidratação oral; Aleitamento materno; Dieta adequada; - Vestimentas adequadas; - Banhos mornos; Antipiréticos em caso de febre. Casos de hospitalização: - Oxigenoterapia; Hidratação adequada; Broncodilatadores; Suporte ventilatório; Fisioterapia.

Tratamento Fisioterapêutico Manobras de higiene brônquica (MHB): Percussão; Tapotagem; Vibrocompressão no tórax; Técnicas que estimulem a tosse; AFEr e AFEl; ELPR (expiração lenta prolongada); DRR (drenagem rinofaringe retrograda); Posicionamento adequado para drenagem de secreções ( segundo o Conselho de Bronquiolite 2000 a posição ideal é D.D, com cabeceira 30° de elevação e com uma leve extensão de cabeça). Evitar complicações pulmonares. Orientar os pais.