LITERATURA. VERSO – PROSA PROSA FORÇA DO HÁBITO Um dia o meu cavalo voltará sozinho e, assumindo sem querer a minha própria imagem e semelhança, virá.

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LITERATURA.
Poema Poema é um texto que expressa sentimentos, emoções e desejos de um eu lírico; é construído em versos, que podem ser agrupados em uma ou mais estrofes;
Transcrição da apresentação:

LITERATURA

VERSO – PROSA PROSA FORÇA DO HÁBITO Um dia o meu cavalo voltará sozinho e, assumindo sem querer a minha própria imagem e semelhança, virá ler, naquele café de sempre, nosso jornal de cada dia... MÁRIO QUINTANA

VERSO O VELHO POETA Um dia o meu cavalo voltará sozinho E assumindo Sem saber A minha própria imagem e semelhança Ele virá ler Como sempre Neste mesmo café O nosso jornal de cada dia inteiramente alheio ao murmurar das gentes... MÁRIO QUINTANA

DENOTAÇÃO Linguagem informativa, comum a todos. Objetiva um conhecimento prático, científico. A palavra empregada no seu sentido real Exemplo : O funcionário feriu-se no braço. CONOTAÇÃO Linguagem afetiva, individual, subjetiva. Objetiva uma apreciação estética(bela, criativa). A palavra empregada no seu sentido figurado ou poético. Exemplo: Não faltam braços para o trabalho no campo.

FUNÇÕES DA LITERATURA FUNÇÃO CATÁRTICA FUNÇÃO COGNITIVA FUNÇÃO POLÍTICO-SOCIAL FUNÇÃO ESTÉTICA FUNÇÕES DA LINGUAGEM FUNÇÃO REFERENCIAL FUNÇÃO APELATIVA OU CONATIVA FUNÇÃO EMOTIVA FUNÇÃO POÉTICA FUNÇÃO METALINGUÍSTICA FUNÇÃO FÁTICA

TEXTO LITERÁRIO CONOTAÇÃO FIGURAS DE LINGUAGEM FUNÇÃO EMOTIVA FUNÇÃO POÉTICA FUNÇÃO METALINGUÍSTICA FUNÇÃO CATÁRTICA COMUNICAÇÃO INDIRETA APRESENTA PLURISSIGNIFICAÇÃO SUBJETIVIDADE TEXTO NÃO-LITERÁRIO VALORIZAÇÃO DA OBJETIVIDADE DENOTAÇÃO FUNÇÃO REFERENCIAL COMUNICAÇÃO DIRETA

Versificação Verso – representa cada unidade construtiva rítmica de uma poesia. Métrica – é a quantidade de sílabas poéticas. Escansão - é a contagem do número de sílabas poéticas. Estrofe – é o agrupamento de versos Importante: Contam-se as sílabas até a última tônica. Es|tou | de | vol|ta | pro | meu | a|con|che|go - átona Sem|pre | quis | te | dar | ca|ri|nho e | pai|xão – tônica (O fenômeno que se verifica na sílaba poética chama-se elisão. Exemplo: “To / do o / di / a...” (Além da elisão na sílaba poética, há crase quando a vogal é a mesmo.)

O número de sílabas é determinante para sua classificação: Uma – Monossílabos; Duas – Dissílabos; Três – Trissílabos Quatro – Tetrassílabos Cinco – Pentassílabos ou redondilha menor Seis – Hexassílabos Sete – Heptassílabos ou redondilha maior Oito – Octossílabos Nove – Eneassílabos Dez – Decassílabos Onze – Hendecassílabos Doze – Dodecassílabos Mais de doze – Bárbaros

. SOBRE A AMBIÇÃO Só/ de /pó / Deus/ o/ fez/ mas/ e/le, em/ vez / de/ se /con/for/mar,/ quis/ ser /sol/, quis/ ser/ mar,/ e/ ser /céu./.. – ser/ tu/do, en/fim!/ Mas/ na/da /pô/de! E/ foi /a/ssim/ que/ se/ pôs /a /cho/rar /de /fu/ror../. Mas/–ah !/ –foi /so/bre a /su/a/ pró/pria/ dor/ que as/ lá/gri/mas/ tris/tes/ ro/la/ram./ E o /pó / mo/lha/do,/ fi/cou /sen/do/ lo/do – e/ lo/do/ só ! / Guilherme de Almeida

TIPOS DE ESTROFES MONÓSTICO – 1 verso DÍSTICO - 2 versos TERCETO - 3 versos QUARTETO – 4 versos QUINTILHA - 5 versos SEXTILHA - 6 versos SÉTIMA - 7 versos OITAVA - 8 versos NONA - 9 versos DÉCIMA - 10 versos

A INICIAL Os sons transportam o sino. MONÓSTICO Abro a gaiola do céu, DÍSTICO Dei a vida àquela nuvem. As águas me bebem. MONÓSTICO As criações orgânicas SEXTILHA Que eu levantei do caos Sobem comigo Sem o suporte da máquina, Deixam este exílio composto De água, terra, fogo e ar.... MURILO MENDES

VERSIFICAÇÃO VERSOS LIVRES – sem métrica VERSOS BRANCOS – sem rimas VERSOS POLIMÉTRICOS – quando o poema apresenta mais de uma medida silábica. VERSOS ISOMÉTRICOS - quando o poema apresenta o mesmo número de sílabas poéticas.

Soneto De Separação Vinicius de Moraes De/ re/pen/te/ do/ ri/so /fez-/se o /pran/to A Si/len/ci/o/so e/ bran/co/ co/mo a /bru/ma B E /das/ bo/cas/ u/ni/das /fez/-se a es/pu/ma B E/ das /mãos/ es/pal/ma/das/ fez/-se o es/pan/to. A De/ re/pen/te/ da/ cal/ma/ fez/-se o/ ven/to C Que/ dos/ o/lhos/ des/fez/ a úl/ti/ma/ cha/ma D E/ da/ pai/xão/ fez/-se o/ pre/ssen/ti/men/to C E /do/ mo/men/to i/mó/vel /fez/-se o /dra/ma. D “De repente... “De repente...” Anáfora “...como a bruma...” comparação

De/ re/pen/te/ não/ mais/ que/ de/ re/pen/te E Fez/-se/ de/ tris/te o/ que/ se/ fez/ a/man/te F E /de/ so/zi/nho o/ que/ se/ fez/ con/ten/te. E Fez/-se/ do a/mi/go/ pró/xi/mo/, dis/tan/te F Fez/-se/ da/ vi/da u/ma a/ven/tu/ra e/rran/te F De/ re/pen/te/, não/ mais/ que/ de/ re/pen/te. E “De repente... De repente...” Anáfora

ANÁLISE DA ESTRUTURA DO POEMA “SONETO DE SEPARAÇÃO” DE VINÍCIUS DE MORAES Versos decassílabos ABBA – Rimas enlaçadas ou interpoladas CDCD – Rimas cruzadas ou alternadas Versos graves – todos os versos terminam por palavras paroxítonas. “...de repente /...contente” – Rima rica “... a bruma / a espuma “ - Rima pobre