Gestação Saudável (Etapas Fisiológicas da Gestação)

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Transcrição da apresentação:

Gestação Saudável (Etapas Fisiológicas da Gestação) Nutrição nos Ciclos da Vida I / Profa. Léo

Etapas do Diagnóstico AVALIAR: Ciclo menstrual, data da última menstruação, atividade sexual ATRASO OU IRREGULARIDADE MENSTRUAL, NÁUSEAS, AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL Atraso em mulheres com atividade sexual Solicitar Teste Imunológico de Gravidez (TIG) Resultado Positivo Resultado Negativo Gravidez confirmada Repetir TIG após 15 dias Iniciar acompanhamento da gestante Resultado Negativo Persistindo amenorréia – avaliar causas ginecológicas

O Acompanhamento Pré Natal Nome, idade e endereço da gestante. Idade gestacional. Trimestre da gravidez na primeira consulta: Abaixo de 13 semanas = 1º trimestre Entre 13 e 27 semanas = 2º trimestre Acima de 28 semanas = 3º trimestre Avaliação nutricional. Vacinas e orientações de rotina.

Idade Gestacional A gestação dura 40 semanas (280 dias) Gestação a termo: para fetos que nascem entre 38 e 42 semanas de gestação Parto Imaturo: abaixo de 30 semanas Parto Prematuro: entre 30 e 37 semanas Parto Pós maduro (serotino): acima de 42 semanas.

Cálculo da Idade Gestacional Convenção: iniciar a contagem à partir do 1º dia (início) da última menstruação. Contar 40 semanas (ou 280 dias) para fixar a data provável do parto. Dica: somar 7 ao dia do início da última menstruação. Contar a gestação em semanas completas.

Os Trimestres Primeiro Trimestre (até 13 semanas): Desenvolvimento embrionário Período gestacional crítico Segundo Trimestre (entre 14 e 27 semanas): Crescimento fetal Ultra-sonografia e diagnóstico precoce de malformações e alterações do desenvolvimento Terceiro Trimestre (acima de 28 semanas): Preparação para o parto Avaliação e controle da vitalidade fetal

As Consultas Obstétricas Roteiro para Primeira Consulta

História Clínica Identificação Dados sócio-econômicos Motivos da consulta (foi encaminhada?, tem problemas?) Antecedentes familiares Antecedentes pessoais (HA, Cardiopatias, Diabete, Doenças Renais Crônicas, Anemia, Transfusões)

História Clínica Antecedentes ginecológicos Ciclos menstruais, intervalo, regularidade Uso de métodos anticoncepcionais Infertilidade e esterilidade Doenças sexualmente transmissíveis Cirurgias ginecológicas Mamas Último citopatológico (Papanicolaou)

História Clínica Antecedentes Obstétricos Número de gestações (inclui abortamentos, gravidez ectópica.) Número de partos Número de abortamentos Número de filhos vivos Idade da primeira gestação Condições dos recém nascidos Complicações nos puerpérios e gestações anteriores Amamentação

História Clínica Gestação atual DUM DPP Percepção dos primeiros movimentos fetais Sinais e sintomas na gestação em curso Medicamentos usados na gestação Hábitos: fumo, álcool, drogas ilícitas Ocupação habitual

Exames de Rotina Hemograma Completo Tipagem Sangüínea Glicemia Colesterol (Frações) Bacterioscópico de conteúdo vaginal HIV

Fatores de Risco Reprodutivo Individuais e Sociais: Idade menor que 17 e maior que 35 anos Ocupação: carga horária, rotatividade, exposição a agentes físicos, químicos, etc. Situação conjugal insegura Baixa escolaridade Condições ambientais desfavoráveis Altura menor que 145 cm Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg Dependência de drogas lícitas e ilícitas

Fatores de Risco Reprodutivo História Reprodutiva Anterior: Morte perinatal explicada ou inexplicada Recém-nascido pré termo ou malformado Abortamento habitual Esterilidade/infertilidade Intervalo menor que dois anos ou maior que sete anos Nuliparidade e multiparidade Síndrome hemorrágica ou hipertensiva Cirurgia uterina anterior

Fatores de Risco Reprodutivo Doença Obstétrica na Gravidez Atual: Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada Ganho ponderal inadequado Pré-eclâmpsia – eclâmpsia Hemorragias da gestação Óbito fetal

Fatores de Risco Reprodutivo Intercorrências Clínicas Cardiopatias Pneumopatias Nefropatias Endocrinopatias Hemopatias Hipertensão arterial Epilepsia Doenças infecciosas Ginecopatias Doenças auto-imunes

Modificações Gravídicas Desenvolvimento Gestacional

Desenvolvimento Embrionário Alterações Maternas Primeiro Trimestre Desenvolvimento Embrionário Alterações Maternas

Desenvolvimento Fetal

Desenvolvimento Fetal Embrião de 1 a 6 semanas

Desenvolvimento Fetal Embrião de 6 semanas

Desenvolvimento Fetal Período de 0 a 6 semanas No final do primeiro mês, o embrião tem o tamanho de um grão de arroz O tubo neural, que formará o cérebro e a medula espinhal, está em desenvolvimento O coração está em desenvolvimento e começará a bater no 25º dia O trato digestivo está em desenvolvimento Braços e pernas iniciam o desenvolvimento O cordão umbilical inicia o desenvolvimento

Desenvolvimento Fetal Embrião de 8 semanas

Desenvolvimento Fetal Embrião de 8 semanas

Desenvolvimento Fetal Embrião de 10 semanas

Desenvolvimento Fetal Embrião de 7 a 10 semanas O feto continua a se desenvolver O coração está batendo Dedos das mãos e dos pés estão se formando Desenvolvimento do estômago e fígado Estão se formando o nariz e as orelhas

Desenvolvimento Fetal Embrião de 15 semanas

Desenvolvimento Fetal Embrião de 10 a 15 semanas Os órgãos genitais estão em desenvolvimento, mas ainda não é possível identificar o sexo O sistema circulatório funciona normalmente Sua boca se abre e se fecha Os rins estão funcionando, produzindo urina, excretada para o líquido amniótico A cor dos olhos está sendo determinada e as pálpebras estão se desenvolvendo Os movimentos fetais são bastante amplos.

Alterações Maternas I Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12) A taxa metabólica aumenta em 10-25%, acelerando todas funções corporais. Os ritmos cardíaco e respiratório aumentam à medida que mais oxigênio tem que ser levado para o feto e mais dióxido de carbono é exalado. Ocorre expansão uterina pressionando a bexiga e aumentando a vontade de urinar.

Alterações Maternas II Primeiro Trimestre (Semana 1 a 12) Aumento do tamanho e peso dos seios, além de aumentar a sensibilidade dos mesmos logo nas primeiras semanas. Surgem novos ductos lactíferos As auréolas dos seios escurecem e as glândulas chamadas de tubérculo de Montgomery aumentam em número e tornam-se mais salientes. As veias dos seios ficam mais aparentes, resultado do aumento de sangue para essa região.

Desenvolvimento Fetal Alterações Maternas Segundo Trimestre Desenvolvimento Fetal Alterações Maternas

Alterações Maternas I Segundo Trimestre (Semana 13 a 28) Retardamento gástrico provocado pela diminuição das secreções gástricas, essa diminuição é resultado do relaxamento da musculatura do trato intestinal. Esse relaxamento também provoca um número menor de evacuações. Os seios podem formigar e ficar doloridos. Aumento da pigmentação da pele, principalmente em áreas já pigmentadas como sardas, pintas, mamilos.

Alterações Maternas II Segundo Trimestre (Semana 13 a 28) As gengivas podem se tornar esponjosas devido à ação aumentada dos hormônios. O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento do esfíncter no alto do estômago. O coração trabalha duas vezes mais do que uma mulher não grávida e faz circular 6 litros de sangue por minuto. O útero precisa de 50% a mais de sangue que o habitual. Os rins precisam de 25% a mais de sangue do que o habitual.

Desenvolvimento Fetal I 16ª semana O feto já não pode ser visto inteiro na tela do ultra-som: o médico o mostrará por partes. A ossificação do esqueleto fetal progride rapidamente nesse período. 17ª semana A movimentação fetal nessa fase é intensa, porém a mãe ainda não consegue percebê-la. 18ª semana Nos fetos de sexo feminino, os ovários já estão diferenciados. Os testículos, nos fetos masculinos, iniciam sua descida para a bolsa escrotal. 19ª semana Os sistemas circulatório, digestivo e urinário já funcionam harmoniosamente. O feto deglute parte do líquido amniótico e elimina urina no líquido.

Desenvolvimento Fetal II 20ª semana A partir dessa época a maioria das gestantes começa a sentir as movimentações fetais. As primigestas (primeira gestação) podem sentir mais tardiamente, por volta de 22 semanas. Entre 20 e 24 semanas de gestação pode se realizar o ultra-som morfológico, que é o exame não invasivo mais detalhado que existe atualmente para o estudo da função dos órgãos e sua morfologia. É a época apropriada para o rastreamento de várias malformações fetais e placentárias. O peso fetal está em torno de 500gramas. 21ª semana O soluço fetal pode ser percebido freqüentemente até o fim da gestação. 22ª semana Os pêlos começam a tornar-se visíveis, inicialmente nas sobrancelhas, nos lábios superiores e queixo, bem como os cabelos.

Desenvolvimento Fetal III 23ª semana O feto mexe bastante nessa fase gestacional, podendo dar cambalhotas, virar de um lado para o outro e inclusive dormir no útero materno. 24ª semana O comprimento céfalo-nádegas é em torno de 21cm, e o peso em torno de 650g. 25ª semana As medidas do feto tornam-se mais proporcionais a partir dessa fase.

Desenvolvimento Fetal IV 26ª semana A partir dessa semana inicia-se o terceiro trimestre da gestação que se caracteriza pelo ganho de peso fetal, além do amadurecimento de seus órgãos. 27ª semana A pele encontra-se enrugada devido à escassez de gordura subcutânea. Os olhos começam a abrir. O feto tem aparência magra. 28ª semana O peso fetal está em torno de 1kg.

Desenvolvimento Fetal Alterações Maternas Terceiro Trimestre Desenvolvimento Fetal Alterações Maternas

Alterações Maternas I Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40) A taxa de ventilação aumenta cerca de 40%, passando de 7 litros de ar por minuto da mulher não grávida para 10 litros por minuto, enquanto o consumo aumenta apenas 20%. A maior sensibilidade das vias respiratórias pode causar falta de ar. As costelas são empurradas para fora decorrente do crescimento fetal. Os ligamentos inclusive da pelve ficam distendidos, podendo causar desconforto ao andar.

Alterações Maternas II Terceiro Trimestre (Semana 29 a 40) Desconforto causado pelas mãos e pés inchados, podendo ser sinal de pré-eclâmpsia. Podem ocorrer dores nas costas devido a mudanças do centro de gravidade e por um ligeiro relaxamento das articulações pélvicas. Os mamilos podem secretar colostro. Aumenta a freqüência e vontade de urinar. Aumenta a necessidade de repousar e dormir.

Desenvolvimento Fetal I 29ª semana A gordura subcutânea já está desenvolvida, ou seja, a pele enrugada desaparece. O sistema nervoso central atinge um grau de desenvolvimento satisfatório, permitindo já um certo controle de regulação térmica corporal. O feto já ensaia movimentos respiratórios intra-uterinos. 30ª semana Daqui para frente a implantação placentária é definitiva, ou seja, não há mais deslocamento da mesma. Normalmente após esse período o feto já fica na posição correta, que é de ponta cabeça, ou seja, dificilmente dará uma cambalhota para ficar sentado. 31ª semana Os núcleos de ossificação do fêmur (osso principal do corpo humano) já se formaram, indicando que o amadurecimento ósseo está adequado.

Desenvolvimento Fetal II 32ª semana As contrações uterinas fisiológicas, que preparam o útero para o trabalho de parto, iniciam-se lentamente nessa fase. A gestante pode sentir a barriga "endurecer" por curtos períodos de tempo e não rítmicos. 33ª semana A partir dessa semana é interessante que a gestante vá preparando os últimos detalhes do enxoval do bebê, que conheça a maternidade e o melhor caminho para chegar lá. 34ª semana O peso fetal está em torno de 2kg.

Desenvolvimento Fetal III 35ª semana A partir dessa época, os pulmões já produzem surfactante, uma substância fabricada pelo próprio organismo que faz com que eles sequem, e eles deixam de ser imaturos. 36ª semana A média de peso fetal é de 2,5kg. A partir dessa semana é comum a realização de um exame chamado cardiotocografia anteparto ou monitoragem fetal. É feito semanalmente e tem o intuito de avaliar o bem estar fetal, ou seja, a sua vitalidade. 37ª semana Ao final desta semana o feto já é considerado maduro por isso, caso a paciente entre em trabalho de parto espontaneamente, o recém-nascido não será prematuro. Porém nesse período o feto freqüentemente ainda está em fase de ganho de massa corporal, em torno de 200-250g/semana.

Desenvolvimento Fetal IV 38ª semana As gestantes em geral apresentam contrações uterinas ainda não rítmicas que preparam o organismo para o trabalho de parto. Fique atenta às movimentações fetais e a uma eventual perda de líquido. 39ª semana No fim da gestação é importante o controle médico semanal. Muitas mulheres já apresentam dilatação do colo uterino. 40ª semana O final desta semana coincidirá com a data que o médico calculou como a data provável do parto no início do pré-natal. Em alguns casos, a duração da gestação pode ser superior a 40 semanas, mas o acompanhamento médico é fundamental nesse período para garantir o bem estar materno e fetal.