PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES

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Transcrição da apresentação:

PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES CASOS CLINICOS PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES

CASO 1 Paciente de 30 anos com queixa de aumento submandibular esquerdo, com dor, fleimão local, e cacogeusia. Na HPP relata que com relativa freqüência, nos últimos quatro anos, sente desconforto na região submandibular esquerda tipo cólica em fisgada trans-prandial, que o impede de continuar comendo devido à dor e ao inchaço. Após alguns minutos de repouso o episódio cessa.

Exceto há 36 horas enquanto almoçava, não cedendo até o momento, e de maneira diferente evoluindo com fleimão e aumento doloroso e permanente da glândula.

Qual é o diagnóstico mais provável? Descreva o que falta do exame físico ORL para fechar seu diagnóstico. Qual o tratamento? Exames complementares (se necessários) e em que momento? Evolução?

CASO 2 Mulher de 45 anos, do lar, com massa na face direita. Relata que há nove meses notou uma pequena “bolinha” na face direita próxima à orelha, que aumentou progressivamente de tamanho até o estado atual. Nega a associação de dor, febre, ou qualquer outro sintoma local ou geral. Exame ORL: vias aéreas e digestivas superiores e pele normais.

O exame da face mostra, na região parotídea direita, massa nodular logo abaixo e anterior ao lobo da orelha; a palpação é móvel, indolor, dura, bem delimitada e de aprox. 3,0 cm de diâmetro.

Na pesquisa linfonodal cervical palpa-se nódulos de consistência branda a dura na região jugulodigástrica direita, submandibular e jugular média, todas homolaterais, sendo o maior de mais ou menos dois cm de diâmetro. Na inspeção da face se nota assimetria direita com desvio da comissura labial para o lado oposto. Tabagista de dois maços/ dia até 1993 quando parou devido a um infarto do miocárdio associado à hipertensão arterial. Mantém acompanhamento com o cardiologista desde então e faz uso de anti- hipertensivo e dieta. Nega outras doenças ou cirurgias. Nega alergias ou hipersensibilidade medicamentosa.

Qual o diagnóstico mais provável? Por quê? Conduta diagnóstica e terapêutica? Histopatológico mais provável? Por quê? Prognóstico? Por quê?

CASO 3 G.P., 38 anos, fem., branca, comerciária, E.S. Queixa Principal : massa na garganta do lado direito. História da Doença Atual: notou há mais ou menos 03 meses um caroço na garganta à direita, enquanto fazia a higiene oral. Parecendo ter aumentado de volume neste período. Nega febre, dor local, disfagia, cefaléia ou qualquer outro sintoma correlato. Fumante de 10 cigarros por dia e etilismo social leve.

Exame Físico: paciente muito tensa e preocupada com a evolução e possibilidades diagnósticas de seu achado. Eupnêica, hidratada, mucosas coradas. Exame ORL: cavidade oral com 2 pequenas aftas, respectivamente, no lábio inferior e bochecha já em involução. Restante da mucosa oral de aspecto normal. Apresenta um abaulamento recoberto por mucosa sadia no arco das fauces correspondendo ao pilar anterior direito, não havendo qualquer diminuição da mobilidade, apenas a assimetria. Restante da orofaringe e laringe normais. Palpação cervical negativa para linfadenomegalias. Restante do exame físico sem anormalidades

Diagnóstico mais provável? Justifique. Rotina para conclusão diagnóstica. Dê um diagnóstico diferencial

A queixa de Xerostomia é relativamente comum nos consultórios clínicos e de ORL. a)    Quais as principais causas? b)    Que outras queixas estariam associadas aos diagnósticos citados? c)    Que exames complementares devem ser pedidos? d)    Qual a conduta terapêutica durante este período de pesquisa diagnóstica?

CASO 4 Você está no ambulatório de ORL defronte da queixa de Trismus em um paciente do sexo masculino de 25 anos de idade com aspecto abatido, desidratado, com história de febre (38 – 39°C) há três dias e otalgia esquerda. Há 5 ou 6 dias começou com otalgia esquerda discreta e persistente associada a aumento ganglionar doloroso à palpação na região submandibular ipsilateral.

Ao procurar o clínico da família foi prescrito Amoxicilina 500mg de 8/8 h e diclofenaco de sódio 50 mg 3 x dia, ambos por via oral. Persistiu com dor, febre e o aparecimento do trismus a partir do 3° dia de evolução.

Na história pregressa o paciente informa que apresentou amigdalites de repetição apenas até os 05 anos de idade, não sendo submetido a qualquer cirurgia em ORL. E relata tratamento dentário que envolveu vários dentes cariados incluindo tratamento de dois molares inferiores com denervação e a obturação dos canais dentários.

Qual o diagnóstico provável ? Qual sua conduta semiótica para chegar até este diagnóstico ? Qual o tratamento a ser instituído, uma vez que o tratamento inicial, evidentemente, estava incorreto ? Porque ?

CASO 5 Criança de 04 anos, sexo masculino, apresenta a mais ou menos 03 dias um aumento da região parotídea direita, com aspecto avermelhado e quente à palpação. Aparentemente, os pais já haviam notado este mesmo episódio há 02 ou 03 meses atrás como um abaulamento de toda região parotídea do lado oposto sem qualquer queixa por parte do filho, tendo cedido espontaneamente após alguns dias. Na última semana quando apresentou um quadro viral rinofaringeo, com febre e desconforto na garganta, eles foram surpreendidos por esta ocorrência atual, a qual evoluiu com uma piora clínica e local progressiva. Ao exame temos uma criança inquieta, com dor espontânea e à palpação da face direita. Há um abaulamento, com calor e flogose, que é acompanhado de dor à mastigação. A orofaringe apresenta mucosa apenas hiperemiada e ao exame da cavidade oral temos um dado que confirma a suposição diagnóstica. Restante do exame ORL é normal.

a.     Qual o diagnóstico mais provável? b.    Qual a manifestação oral que ajuda no diagnóstico? c.     Qual o tratamento. d.     Quando e como orientar o paciente e seus pais?