Avaliação da dor na criança por enfermeiros Luís Batalha, PhD 1 Ana Lucas, MD 2 11th Iberoamerican Conference on Nursing Education of the ALADEFE and to.

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Avaliação da dor na criança por enfermeiros Luís Batalha, PhD 1 Ana Lucas, MD 2 11th Iberoamerican Conference on Nursing Education of the ALADEFE and to the 3rd Latin American-European Meeting Coimbra, de Setembro de ESEnfC, UICIA-E 2. CHP, EPE – Hospital Maria Pia

Sumário  Justificação  Pressupostos teóricos  Metodologia  Resultados  Principais conclusões

Introdução  A avaliação da intensidade da dor fundamenta as intervenções dos profissionais de saúde no seu controlo;  Uma dor não identificada não poderá ser tratada;  A sua não quantificação exacta impede uma avaliação das necessidades de intervenção ou da eficácia dos tratamentos.  Recomendações da:  DGS (2003, 2008, 2010);  SPP (2006)  OE (2008)  …..

Justificação  Apesar dos avanços realizados na avaliação da intensidade da dor na criança em Portugal, continua-se a :  Não incluir os pais na avaliação da dor dos seus filhos;  Não usar escalas para avaliar a dor;  Basear a avaliação apenas na observação do comportamento da criança;  Confiar na experiencia para decidir se a criança tem ou não dor;  A nossa experiencia e alguns estudos apontam para que em cerca de 20% dos casos, os enfermeiros quando não usam escalas de avaliação, não identificam a dor.

Objectivo  Identificar os indicadores de dor mais usados pelos enfermeiros para reconhecer a dor na criança;  Avaliar a validade (sensibilidade e especificidade) e capacidade preditiva na identificação da dor na criança sem uso de escalas.

Metodologia  Estudo descritivo e transversal;  Decorreu na unidade de Nefrologia, Internamento Médico-cirúrgico, Recobro do Bloco Operatório e Internamento de Curta Duração do Departamento da Crianças e Infância do Centro Hospitalar do Porto, EPE – Unidade Hospitalar Maria Pia de Março a Maio de 2009;

Metodologia  Participaram 67 enfermeiros na observação de crianças internadas com idade <18 anos;  Foram excluídas as crianças com multideficiência, em ventilação assistida e todas as que não compreenderam a utilização das escalas de autoavaliação da dor;  A selecção das crianças foi feita de forma consecutiva nos dias em que o investigador se disponibilizou para a recolha dos dados;

Metodologia  A recolha foi feita com recurso a:  Entrevista com base num formulário ao enfermeiro responsável pela criança;  Avaliação da intensidade da dor da criança com uso de escalas pelo enfermeiro responsável pela criança

Metodologia Instrumentos  Formulário  Neste momento considera que a criança tem ou não dor?;  Quais os indicadores valorizados para a sua decisão?.  Avaliação da intensidade da dor  anos  Face, Legs, Activity, Cry and Consolability (FLACC);  anos  Wong-Baker Faces Pain Rating Scale (WBFPRS);  ≥ 6 anos  Escala Visual Analógica (EVA).

Metodologia Tratamento estatístico  Statistical Packag for Social Sciences ® (SPSS), versão 17 para Windows;  Resumo dos dados: estatística descritiva;  Validade: Sensibilidade e especificidade  Capacidade preditiva: VPP e VPN

Resultados Dados demográficos dos enfermeiros

Resultados Dados demográficos e clínicos das crianças

Resultados Identificação de dor com base na impressão clínica

Resultados Indicadores que justificam a decisão do enfermeiro

Resultados Prevalência de avaliação da dor

Conclusão  Cerca de um terço das crianças tinha dor;  Mais de 1/5 das crianças não é identificada com dor, se não se usar um instrumento de avaliação; Recomenda-se o uso de instrumentos padronizados e validos para avaliar a dor na criança.