AULA III Curso de Gestão Cultural em Cidades do Interior Paulista código 12986 Prof Edemilson José do Vale (sete)

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Transcrição da apresentação:

AULA III Curso de Gestão Cultural em Cidades do Interior Paulista código Prof Edemilson José do Vale (sete) -

2 O ser humano é o que escolhe ser O ser humano enquanto SER racional é único no mundo e ao acolher o mundo em que vive, acolhe tudo que no mundo existe, e ao ativar-se no mundo, ou seja, tornar-se existente neste mundo em que vive e que há pessoas é que o homem deve escolher o que deve ser e o que deve fazer de si, para si, e consequentemente para o mundo. O homem pode ser feliz quando escolhe ser autêntico e torna-se um indivíduo que cria e recria a si mesmo. O homem sempre estará livre para escolher. Poderá viver ou morrer, chorar ou rir, Lutar ou desistir da luta. Qual escolha o homem deve fazer? É sempre uma grande alegria ou angustia escolher, porém, o que deve ficar impregnado ao homem é que independente da escolha que vier a fazer na vida, toda escolha terá suas consequências. É justamente por isso que as escolhas devem estar sobre sólidos valores.

3 E o homem que não se arrisca? O homem que não escolhe seu caminho? Seu destino? Sua vida? Perguntas pertinentes que merecem respostas salutares. Com certeza, esse homem vive eternamente angustiado em seu mundo fechado. O Homem que escolhe não escolher vive e viverá sozinho, fechado em si mesmo e em sua vida rotineira. Ficará sempre acreditando no destino já determinado, na ordem divina ou maligna sobre os acontecimentos de sua vida, DA VELHA POLÍTICA REPRODUTORA DO CAOS. São os velhos chavões: “tinha que ser assim”, “Deus quis assim” ou “é coisa do capeta”, “eu preciso deles”.

4 O objetivo aqui é lembrá-lo/a que o Ser Humano deve FAZER-SE existir, para livrar-se de qualquer tipo de opressão, alienação ou influência a seu Ser. O homem existente é o homem da ousadia, da luta, da coragem, que não tem medo do desafio que a liberdade lhe impõe com todo o risco da solidão, incompreensão e angústia. O QUERER FAZER-SE deve levar o homem a enfrentar este risco. Aliás, autenticidade em FAZER-SE existir não deve levar o homem, pois ele deverá conduzir-se a isso. QUERER FAZER-SE já é um grande passo, se não, o essencial para o homem viver no mundo de maneira livre. O medo da escolha e suas consequências impossibilitam o homem de assumir compromissos. O que virá depois da livre decisão tomada? Tome a decisão e verás.

5 A LIBERDADE pode ser vista, em termos práticos, como um incentivo filosófico à construção de projetos de vida, e constitui, entre outras coisas, a resposta de cada um à famosa pergunta “QUEM SOU EU?”. A resposta a esta pergunta está dentro de cada um, basta ter coragem de mergulhar nas profundezas do ser, lá no âmago, no mais íntimo e ouvir a voz que ecoa da própria existência no próprio Ser evidenciado nas práticas do dia a dia. Apenas lembre-se, que o ser humano é o que escolhe ser. E para você, que está lendo este artigo agora: O QUE É QUE VOCÊ DESEJA SER? O QUE VOCÊ ESTA CONSTRUINDO EM SUA VIDA? O TEMPO ESTA PASSANDO E O QUE SE FOI NUNCA MAIS VOLTARÁ. O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO COM QUE TEMPO QUE LHE RESTA?

6 Sentir-se livre para tomar essa ou aquela decisão é angustiante quando não se sabe o que virá depois, porém contemplar mesmo que na angústia a fantástica possibilidade de escolher e na escolha decidir e na decisão se posicionar, é o que faz homem e mulher felizes. POSICIONAMENTO NA VIDA. Um beijo no coração de todos. E vamos fazer as escolhas em nossas vidas e não vamos deixar a vida em seus sistemas nos escolher, porque aí iremos nos tornar reféns da casualidade das coisas, do destino não traçado e não escolhido por nós. Texto: Prof. Edemilson José do Vale, o “Sete”, é formado em Filosofia Plena com habilitação em Psicologia, História e Sociologia, pela Universidade São Francisco e pós-graduado em Didática da Educação, pela Faculdade São Luis. É consultor cultural e microempresário. Está presidente da AGCIP – Associação de Gestão Cultural no Interior Paulista – Gestão 2014/2017. Está Secretário Executivo do Consórcio Intermunicipal Culturando, primeiro consórcio específico de cultura entre prefeituras do Brasil. Foi diretor de Cultura, de 2005 a 2008, em Monte Alto-SP. Contato –

7 Somos livres em nossas escolhas? Temos a consciência de que toda escolha traz consequências? Escolher atuar na cultura é um ato que visa alcançar qual objetivo? Viver de cultura, promover cultura, consumir cultura é uma escolha que suscita desafios, coragem, compreensão e, sobretudo, paciência. Tem consciência disso? Há divulgação dos editais e programas dos governos, aos fazedores de cultura no seu município?

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9 Construir o MAPA cultural do município permitirá entre outras coisas: Trabalhar a história da cultura popular local e da região, nos saberes escolares, no âmbito educacional, com conteúdos trabalhados de forma transversal, inseridos nas diversas disciplinas escolares, ligados Folclore Regional e História Popular. Valorizar, valorar e levar a arte local e regional para as grandes capitais; para isto, é fundamental a criação dos Conselhos e Secretarias Municipais de Cultura para efetivar este movimento. Criar a Bienal das Artes e do Livro Itinerante. Trabalho junto às Associações, entidades, Agências de Desenvolvimento e do empresariado da região para conseguir custear a vinda de espetáculos e expressões culturais, inclusive com previsão de isenção de impostos e tributos a quem apoiar essa circulação cultural. Dialogar com a comunidade cultural local.

10 4. Divisão dos Grupos de trabalho 4.1 Cada grupo/cidade escolhe o tema/seguimento cultural e, apartir, daí será elaborado um projeto cultural para ser apresentado ao PROAC/ICMS – PROAC/EDITAL OU LEI ROUANET. 4.2 Música: Paratodos de Chico Buarque

11 CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA A participação popular na gestão cultural é uma estratégia eficaz para democratizar a prefeitura e combater o clientelismo. Na maioria dos municípios, as ações de política cultural dependem somente da vontade da prefeitura, raramente envolvendo a sociedade civil na elaboração e execução. As verbas para as ações culturais, em geral, destinam-se para atendimento de lobbies culturais organizados. A centralização de informações e do processo decisório no governo municipal criam condições para que o clientelismo possa se utilizar da Cultura como seu instrumento de ação. O fato de, em geral, se considerar a Cultura como uma política pública secundária facilita essa centralização e concentração. Os governos que buscam fugir do clientelismo, todavia, em grande parte também tratam as decisões no campo da política cultural com o mesmo enfoque centralizador. Assim, por não considerar devidamente a multiplicidade de atores sociais envolvidos, esses governos municipais não conseguem ir além de gestões burocráticas da política cultural. A criação de um Conselho Municipal de Cultura pode ser um instrumento adequado para abrir a gestão cultural para a sociedade civil.

12 “Porque para o homem o clima ‘certo’ é um só: o da liberdade. Só neste clima o homem se sente feliz e prospera harmoniosamente. Quando muda o clima e a liberdade desaparece, vem a tristeza, a aflição, o desespero e a decadência.” O Minotauro, MONTEIRO LOBATO

13 Tudo é loucura ou sonho no começo. Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira - mas já tantos sonhos se realizaram que não temos o direito de duvidar de nenhum. Monteiro Lobato Monteiro Lobato

CONSELHO MUNICIOPLA DE CULTURAL * MODELO DE LEI DE CRIAÇÃO - CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA. * MODELO REGIMENTO INTERNO – CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA * MODELO DECRETO QUE REGULAMENTA O CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA. CULTURALISTAS – AMBOS MODELOS ACIMA ESTÃO NO SITE: e

Obrigações dos Municípios  Criar e implantar ou reestruturar o Conselho Municipal de Política Cultural, garantindo o funcionamento e a composição de, no mínimo, 50% de representantes da Sociedade Civil, eleitos democraticamente;  Criar e implantar, manter ou reestruturar o Sistema Municipal de Financiamento à Cultura, aprimorando, articulando e fortalecendo os diversos mecanismos de financiamento da cultura, em especial, o Fundo Municipal de Cultura, garantindo recursos para o seu funcionamento;

Obrigações dos Municípios  Realizar as Conferências Municipais de Cultura, previamente às Conferências Estaduais e Nacionais, seguindo o calendário estabelecido pelo MinC;  Apoiar a realização e participar das Conferências Estaduais e Nacionais de Cultura;  Compartilhar recursos para a execução de ações, programas e projetos culturais no âmbito do SNC;

Obrigações dos Municípios  Compartilhar informações por meio do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais disponibilizado pela União;  Implantar e regulamentar as normas específicas locais dos sistemas setoriais de cultura;  Fomentar a participação social por meio da criação de Fóruns Municipais de Cultura;

ARTIGO: CULTURA: SINFONIA QUE O MUNDO NÃO CAPTA NEM COMPREENDE É justamente pela maioria da elite dominante e governos em geral não valorizarem a cultura que surge o desafio e o apelo estimulante, no sentido de ser crítico e criativo e aberto às revisões. Renovar e revitalizar a prática. Inovar os hábitos mentais. Procurar o que está além do visível e do possível. Fugir “para frente”. Crer e caminhar. Revisar ideias e rumos. Decidir-se pelo melhor. Uma atenção vigilante frente ao faz-de-conta que tanto impede fazer. Fazer melhor o que sempre se fez, em cada ano, provoca as diferenças e uma emoção maior. É momento dos fatos e atitudes anteciparem as palavras. 19

Vivemos cercados de ruídos, com indesejável reflexo sobre tudo o que constituiu o que somos. Culturalmente, vimos aprendendo que capital, bens, posse, poder, status, beleza estética e um respeito inquestionável à ORDEM (que não criamos), são elementos essenciais para a construção do ser social. Estes elementos fazem parte do universo social capitalista. É fato notório. Dispensa, portanto, prova. É “canibalesca” a relação entre a rede de fáceis interesses e a pessoa. Quanto vale o ser? O que fazer com quem não possui o notório fato de corresponder as exigências capitalista? A cultura mete medo. No entanto, a cultura favorece substancialmente a descoberta do essencial, do subjetivo, do invisível às razões desorientadas que nos orientam. 20

A cultura significa um avanço em muitas sociedades. A cultura é de fertilidade incomum. Urge, ainda, a cultura como manifestação histórica da humanidade subdivida da singularidade de cada civilização, comunidade, tribo, sociedade construída de maneira institucional ou não. A minha cultura, a sua cultura, a cultura de cada um cria um círculo virtuoso no qual, quando respeitadas as diferenças culturais, reduz o espaço para a indiferença com o outro e sua manifestação cultural. Amplia a aceitação de que é na junção das diferenças compreendidas que a sociedade evolui. Seria o investimento ao acesso à cultura, resultado final dos problemas existentes na sociedade? Não. Não é isto. O investimento no acesso a cultura em todos os níveis, a passos mansos, aqui e ali, cá e acolá, fluindo imperceptível como um rio límpido que se esconde sob o arco dos bambus no coração da mata, é matriz geradora de revelações de histórias pessoais e novas. 21

O cidadão com maior acesso à cultura, torna-se, em sua maioria, referência, que orienta e inspira de maneira simples e objetiva. Trata-se de um investimento para criar caminhos e oportunidades em uma sociedade amplamente capitalista e excludente. Contudo, a cultura é essencial à busca de resgatar cidadãos em seu contexto histórico, político, religioso e social. Notório que valorizar a cultura e investimento na mesma é, para a sociedade e governos atuais, um desafio. A história é mestra da vida. Sendo assim, o desafio torna-se sinônimo de luta e empenho para cumprir o dever de facilitar acesso de qualidade à cultura. Pois na ignorância, valorizando somente a condição socioeconômica do outro, o mal avança, domina, destrói. Infelizmente, nem todos prestam a devida atenção à importância vital do investimento na cultura para o bem de uma sociedade. 22

A ignorância é fonte de males sem conta, seja no campo social, espiritual, material. O verdadeiro desafio é manter-se na luta pela importância “invisível" da cultura que é uma sinfonia que o mundo não capta nem compreende. CULTURA É SEMENTE, SE GERMINAR SALVARÁ A HUMANIDADE “Prof Edemilson (sete) 23

Prof Edemilson José do Vale, o “Sete”, é formado em Filosofia Plena com habilitação em Psicologia, História e Sociologia, pela Universidade São Francisco e pós-graduado em Didática da Educação, pela Faculdade São Luis. Escritor, é consultor cultural e microempresário. É fundador e está presidente da AGCIP – Associação de Gestão Cultural no Interior Paulista – Gestão 2014/2017. Foi diretor de Cultura, de 2005 a 2008, em Monte Alto- SP. É Fundador e atual presidente da AGCIP – Associação Gestão Cultural no Interior Paulista. É um dos idealizadores do Consórcio Intermunicipal Culturando – Primeiro Consórcio Público Específico de Cultura do Brasil, onde está como Secretário Executivo. - WhatsApp (16) e

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