Engenharia Cartográfica Instrumentos de Medição

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Tipo de elementos visores
Advertisements

Métodos de Levantamento Topográfico Planimétrico:
Topografia Medida de distância Prof. Me Jairo Ribeiro da Costa.
Prof.ª Letícia P. Finamore
AULA 5 TOPOGRAFIA AZIMUTES E RUMOS
TOPOGRAFIA APLICADA II Parte – Topometria semestre 2009.I
ONDULATÓRIA TEACHERS: PAULO HENRIQUE TEACHERS: ARNALDO NORONHA.
Distância Medida de distâncias:
3.1.1.Calor Específico molar do gás
PROFESSOR: ALEXSANDRO DE sOUSA
MAGNETISMO Professora Simone (IAM). Descoberta dos Imãs Os gregos descobriram na região onde hoje chamamos de Turquia antiga Magnésia, um minério com.
1Definição 2Energia potencial elétrica 3Relações matemáticas 4Legenda 5Gráfico do potencial elétrico 6Potencial criado por várias partículas 7Diferença.
DESENHO LINEAR GEOMÉTRICO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO HUMANO GERÊNCIA DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS E ADMINISTRATIVAS.
3. Dinâmica de um sistema de pontos materiais
Geografia.
Componentes de um Sistema Hidráulico Parte II
Cotagem em Desenho Técnico
Fontes de Luz Estrelas Fonte Primária Lâmpada acesa Fonte de luz Lua
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS Professora: Ana Elza Dalla Roza Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT – Campus Sinop – FACET – Engenharia.
INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
Lei de Gauss José Roberto.
TOPOGRAFIA Por Júlio Lopes.
ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO RODRIGUES LOBO. Sumário Movimento sob ação de uma força resultante constante. A importância das condições iniciais do movimento.
Ferramenta Linear para Tubos Ferramenta Linear OMS – Sistema de 4 Partes A Ferramenta Linear OMS é composta por 4 componentes: Cabeça de Laser Leitor.
EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS. FILÓSOFOS GREGOS Leucipo (450 a. C.)  pensamento filosófico Viveu por volta de 450 a. C. (à de anos atrás) e dizia.
Mecânica Teórica Introdução e conceitos básicos da Mecânica Teórica:  Campos de Física Teórica;  Objecto de estudo;  Métodos da mecânica teórica; 
Física I Aula 06 Forças e Movimentos IV Movimento Circular 2009/2010.
Para ter acesso a esse material acesse:
MOVIMENTO RETILÍNEO Prof. Bruno Farias
Experiência 07 Fluidos em Equilíbrio Simone Fraiha.
CAMPO MAGNÉTICO Quando colocamos uma bússola na presença de um íman, a agulha move-se, ou seja, foi actuada por uma força. N S.
2009/2010 Aulas 14 Rotação I.
Prof. Gustavo Fernandes de Lima Simbologia e Diagramas de Circuitos Eletrônicos.
OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS
O DESFIBRILADOR A desfibrilação é um procedimento terapêutico que visa corrigir arritmias cardíacas. A aplicação de uma grande corrente num tempo muito.
ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO. COORDENADAS GEOGRÁFICAS São um conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre o globo que permitem localizar qualquer ponto.
Aulas Multimídias – Santa Cecília
Hidrodinâmica Aula 04 (1 0 Sem./2016) 1. A função escoamento para fluxos bidimensionais A) Velocidade para um fluxo bidimensional em componentes cartesianas.
6. Andando na Superfície de Resposta Técnica de otimização baseada em planejamentos fatoriais Etapas distintas: Modelagem e deslocamento Modelagem: ajuste.
Prof. Dr. Evandro Rodrigo Dário INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA IFSC – Campus Joinville - SC Disciplina : Fenômenos de transporte Mecânica dos Fluidos.
Grandezas Vetoriais e as Leis de Newton Imagine um carro à 80 km/h? Quais as cenas que vieram à sua cabeça?
CICLO BÁSICO GEOMETRIA OBJETIVOS Espera-se que o aluno:
PROJETO DE NIVELAMENTO – ITEC/PROEX - UFPA PROJETO DE NIVELAMENTO – ITEC/PROEX - UFPA EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR DISCIPLINA: FÍSICA.
ONDA Propagação de energia em uma região do espaço, através de uma perturbação.
Sistemas Robotizados - Classificação de robôs
Cinemática Escalar Professor: Reinaldo.
Alvenaria Estrutural.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
FÍSICO-QUÍMICA II Profº. Dr. André Rosa Martins
SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS
Carlos Aurélio Dilli Gonçalves 2015 unipampa
Hidráulica.
PLANETÁRIO O ÚNICO PLANETÁRIO ITINERANTE A FAZER PARTE DO “GUIA DOS CENTROS DE MUSEUS DE CIÊNCIAS DO BRASIL”
Física I 14 Aula 12 Centro de Massa e Momento Linear I 2009/2010.
Geomagnetismo Física e Ciências da Terra (FCT) Astronomia (AST)
II Grupo Dilone Alexandre Ernesto Zeca Joaquim Orlando Zacarias Milvia Baçopo Parte I Polarímetro.
CORRENTE E RESISTÊNCIA
PRINCÍPIO DA DUALIDADE Embora a física clássica explique com clareza o movimento dos corpos em nossa volta, ela não o faz para partículas tão pequenas.
Aula 3 - Escalares, Vetores,
Gráficos Curso: Sistemas de Informação Disciplina: Estatística e Probabilidade Professor: Munelar de Assis Falcão 04 de março de 2009 Aula 3.
MEDIÇÃO, CALIBRAÇÃO E VERIFICAÇÃO EM BALANÇAS 1 Francisco E. Magalhães & Marcelo M. Campello Outubro de 2007.
X-RAY DIFFRACTION ANALYSIS (XRD) BIOMATERIAIS I Alexandre Cunha.
Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Sistemas Térmicos Prof. Luis Roberto de Mello e Pinto.
Perspectivas.
Microfone Converte uma onda sonora contendo informação num sinal elétrico que contém a mesma informação. Altifalante Converte o sinal elétrico numa onda.
Diagramas de fases Mapa onde pode-se visualizar as fases cristalinas de um determinado conjunto de componentes, em função da temperatura e/ou pressão.
ORÇAMENTO BASE ZERO.
MOVIMENTO OSCILATÓRIO Estamos familiarizados com diversos tipos de movimentos oscilatórios periódicos.
Transcrição da apresentação:

Engenharia Cartográfica Instrumentos de Medição Prof. Dr. Maria de Lourdes de Aquino Macedo Gonçalves prof.mlaquino@gmail.com Departamento de Cartografia Aula 2 – Continuação Teoria dos Erros

Medição de Direções Horizontais Reiteração: Teodolito reiterador – deslocar o limbo independentemente da alidade. Minimizar erro gravação. n – reiterações (utilizar todo o círculo horizontal)

Medição de Direções Horizontais

Medição de Direções Horizontais

Repetição: Medição de Direções Horizontais Técnica utilizada para para prevenir possível erro. Teodolito com movimento geral e particular (fixar direção).

Técnicas de medida de ângulos horizontais n – número de leituras

Técnicas de medida de ângulos horizontais

Medição de Direções Horizontais

Teodolito Teodolitos podem ser classificados: Finalidade – topográficos, geodésicos e astronômicos (em desuso) Forma – Mecânicos (ópticos) ou Eletrônicos, principal diferença se dá na substituição do leitor óptico de um círculo graduado por um sistema de captores eletrônicos Precisão - baixa 30”; média 07” e alta 02”

Goniômetros – equipamentos utilizados para medir ângulos Trânsito (mecânico, leitura externa) Ótico (prismático, leitura interna) Eletrônico (leitura digital)

Teodolitos Teodolito é essencialmente um instrumento óptico. Desde os modelos mais antigos e analógicos, até os mais modernos e eletrônicos, têm em comum as seguintes características:

Erros de fabricação

Teodolitos

Eixo vertical ou principal: Eixo vertical ou principal – tem como finalidade sustentar a alidade (montante da luneta) e garantir que todos os componentes do equipamento permaneçam centralizados com o círculo horizontal (Kahmen e Faig, 1988). Os equipamentos atuais são possuem eixo cilíndrico, que praticamente não precisa de manutenção e é mais fácil para a produção em grande quantidade.

Eixo vertical ou principal: Para reduzir o contato entre o eixo e o cone do eixo vertical são utilizados rolamentos.

Eixo vertical ou principal: Sistema de eixo com um anel de orientação e rolamentos Sistema de eixo bola de orientação

Eixo horizontal ou secundário: Eixo horizontal ou secundário – perpendicular ao eixo vertical e sob o qual se bascula a luneta. A linha que materializa o eixo horizontal é também normal ao eixo de colimação (Kahmen e Faig, 1988). O eixo cilindrico faz a ligação do eixo horizontal normalmente em um suporte em V, o qual tem duas superfícies de contato em 45º com o eixo vertical. Não possuiu movimento porque tem uma alta pressão concentrada em uma área relativamente pequena;

Eixo de colimação: Eixo de colimação – deve coincidir com o eixo óptico da luneta e ser perpendicular ao eixo horizontal (Dióptra, 2000).

Fontes: Antunes - FCUL

Componentes de um Teodolito As principais componentes de um teodolito, que são: círculo graduado horizontal (limbo) círculo graduado vertical elementos de auxilio na leitura dos círculos parafusos calantes (nivelamento do instrumento) luneta parafusos micrométricos parafusos movimento geral

Fontes: Antunes - FCUL

Elementos de leitura de ângulos: Nos teodolitos, as leituras de ângulos são feitas nos limbos graduados. Geralmente, quando se mede um determinado ângulo, o índice de leitura do visor cai entre duas divisões do limbo, de maneira que é preciso medir esta fração do limbo, para se ter o ângulo determinado com a aproximação do instrumento. Assim, torna-se necessário adaptar ao limbo dispositivos capazes de medir frações da menor divisão.

Círculos Graduados (Limbos) Leitura ângulo Círculos Graduados (Limbos) tinta sobre plástico; ranhuras sobre metal; traços gravados sobre cristal.

Leitura ângulo

Leitura ângulo Sistema de leitura de limbo Vernier ou nônio; Microscópio de escala; Parafuso micrométrico; Dupla graduação do limbo; Digital - rasterização.

Leitura ângulo Limbos ou círculos graduados: A leitura dos ângulos era feita num círculo metálico ou de cristal chamado limbo (vertical e horizontal); a graduação era feita com traços finos numa coroa presa ao mesmo e quase sempre, nos metálicos, constituida de uma liga de prata. Em 1924 começaram a ser produzidos círculos graduados sobre vidro, com divisões obtidas por processo fotográfico e depois com máquina de dividir.

Leitura ângulo Limbos ou círculos graduados: Somente os graus ou grados são lidos diretamente no limbo, os minutos e segundos são lidos no vernier, no micrômetro ou na escala micrométrica, que acompanha o movimento da luneta. A divisão do limbo pode ser o sexagesimal ou o centesimal.

Leitura ângulo Verniers e Nônios: Por ser impossível visualizar (acuidade visual humana) as divisões inferiores a 10 ou 15 minutos, utiliza-se o vernier para obter a fração complementar de menores divisões do limbo.

Leitura ângulo Verniers e Nônios: No exemplo o índice A está posicionado entre os valores 342º30’ e 343º, é necessário encontrar a fração de minuto que deve ser somada ao menor valor (342º30’). Inicialmente encontra-se a posição em que ocorre coincidência de traço (vernier e limbo)

Leitura ângulo Verniers e Nônios: 5’ logo a leitura será -> 342º35’ Na leitura externa temos: 17º e 17º30’ – a coincidência fica em 25’, logo o ângulo é -> 17º25’

Leitura ângulo

• nônio ou vernier;

Vernier ou Nônio Leitura ângulo

Vernier ou Nônio Leitura ângulo 44°05’

84°35’

Microscópio Os microscópios são utilizados para facilitar a leitura. Podem ser de: traço; escala; vernier; parafuso micrométrico; com micrômetro óptico; com justaposição de imagens em zonas opostas do limbo.

Microscópio de traço É constituido por um microscópio que aumenta de 15 a 20 vezes, solidário à alidade, munido de um retículo com um traço paralelo aos traços de graduação e servindo de índice, gravado em uma pequena placa de cristal. Não teve muito êxito, por não ser prático. 108,35grados

Microscópio de escala São visualizados simultaneamente ao lado da luneta; Princípio semelhante ao Vernier -> utiliza sistemas de prismas e não é exposto. na mesma ocular simultâneo (horizontal e vertical) em visores diferentes aparecer ambas as imagens em alternância, botão comutador

Microscópio de escala No campo visual do microscópio de escala observa-se uma escala do comprimento igual a uma divisão do limbo, gravada em uma lâmina de cristal. A gravação está graduada a partir do zero no sentido contrário ao da graduação do limbo. As imagens dos dois limbos são trasnportadas por um sistema de prisma até a ocular do microscópio situado junto a luneta.

• microscópio de escala; 9412´44,2”

Microscópio de vernier A diferença com o de escala é que usa um vernier gravado na placa de cristal. 60º42’

Microscópio de parafuso micrométrico A medida é executada pelo deslocamento que é preciso dar aos traços do retículo com o auxilio de um parafuso de rosca fina. Pode-se ler as dezenas de segundo e estimar os segundo. Os minutos são numerados. 156º30’+7’+10,4” -> 156º37’10,4”

Microscópio com micrômetro óptico Neste dispositivo mede-se a fração complementar do grado deslocando os traços de graduação do retículo para coincidirem com uma divisão inteira do limbo. Desloca para o valor inteiro da fração de grado (0,40). 361,40g + 8,8 -> 361,488g

Microscópio com justaposição de imagens em zonas opostas do limbo Para eliminar o erro devido a não centragem do limbo, efetua leitura em zonas diametralmente opostas. 265º40’+7’23,¨6”=265º47’23,6”

Medição digital Os teodolitos digitais e estações totais eletrônicas possuem um sistema de leitura e armazenamento de ângulos e distâncias com precisão. Os ângulos medidos são apresentados num visor digital.

Elementos de leitura de ângulos Teodolito Eletrônico: A diferença essencial em relação aos teodolitos clássicos se dá na substituição do leitor ótico de um círculo graduado por um sistema de captores eletrônicos. A medida eletrônica dos ângulos é baseada na leitura digital de um círculo graduado em forma binária, são tratados e armazenados.

Para a operação binária são necessários dois “símbolos”, 0 e 1 ou claro e escuro. Nos instrumentos de medição eles são representados por dois estados, voltagem e não voltagem ou corrente e não corrente. É necessário converter o resultado em números decimais que serão arquivados por meio de códigos. Dependendo do dispositivos de medição muitos códigos são utilizados.

De acordo com CINTRA(1995) os principais componentes físicos de um sistema de medição eletrônica são: circulo de cristal com gravações de regiões claras e escuras (transparentes e opacas), codificadas por meio de um processo de fotolitografia; fotodiodos detectores de luz. São basicamente dois princípios de codificação de medição: o absoluto e o incremental. O absoluto fornece o valor angular para cada posição do círculo. A codificação incremental fornece o valor com relação a uma posição inicial.

A codificação pelo método absoluto utiliza um sistema absoluto de leitura. Esse sistema faz a leitura do círculo de vidro com graduação em códigos, através de um sistema optico-eletrônico. Este círculo de vidro graduado apresenta uma seqüência de trilhas opacas dispostas concentricamente. O número de trilhas é dado em função do raio do circulo. zero (0) quando a luz não atravessa o círculo graduado um (1) quando a luz atravessa

Sistema de codificação absoluto

Em relação a posição e fixação dos fotosensores, o método absoluto de leitura ainda pode ser dividido em dois métodos: o dinâmico e o estático. Dinâmicos - os fotosensores se movem conjuntamente com a alidade Estáticos - os fotosensores estão fixos

Medição Estática Os fotosensores lêem o circulo graduado por meio dos códigos binários, determinando dessa forma a posição sobre o círculo. Neste método para se obter o valor dos minutos são necessários limbos com grandes diâmetros ou introduzindo um micrômetro eletrônico (MOSCOSO, 2000, p.144).

MEDIÇÃO DINÂMICA É utilizado um disco onde são gravados 2.048 espaços iguais, formados por segmentos opacos e transparentes. Com este método são eliminados os erros de graduação (todos os traços do círculo são explorados) e os erros de excentricidade (passagem do eixo principal pelo centro do limbo horizontal - são colocados dois pares de fotosensores em posições diametralmente opostas) (MOSCOSO, 2000, p.144).

Método Incremental Série de traços opacos e transparentes igualmente espaçados. Uma fonte de luz é colocada de um lado do circulo e um fotodetector do lado oposto. Dessa forma, detecta-se o número de pulsos (claros e escuros) que ocorrem quando o teodolito é rotacionado de uma posição para outra, determinando a medida do ângulo. O número de pulsos é convertido e apresentado na forma digital (ERBA et al., 2003, p. IV-12).

Este procedimento de contagem de pulsos fornece um ângulo com pouca precisão. Para refinar a leitura, empregam-se mais fotodetectores. Um segundo fotodetector indica o sentido de giro. E em outra região são utilizados mais quatro fotodetectores para realizar a leitura de precisão por interpolação (MOSCOSO, 2000, p.143).

Modelo de limbo incremental

O teodolito eletrônico apresenta fundamentalmente três vantagens com relação aos teodolitos mecânicos: (a) os ângulos medidos são exibidos diretamente em um visor de cristal líquido; (b) os distanciômetros eletrônicos conectados diretamente ao teodolito; o processador central do teodolito passou a controlar também o distanciômetros; (c) a leitura automática dos ângulos e das distâncias, na composição teodolito eletrônico/distanciômetro, permitiu a adição de uma caderneta eletrônica ao conjunto.

Ângulos e direções Ângulos verticais: Ângulo vertical; Ângulo zenital ou distância zenital; Ângulo Nadiral.

Utilização Medida do ângulo vertical: Ângulo formado entre a linha do horizonte (plano horizontal) e a linha de visada. Varia de 0˚ a ±90˚.

Verificação Medida da distância zenital Ângulo formado entre a vertical local (zênite) e a linha de visada. Varia de 0˚ a 360˚ (Topcon), sendo a origem contada a partir do zênite.

Verificação Medida da distância zenital Par conjugado (PD/PI)

Verificação Medida do ângulo nadiral: Ângulo formado entre a vertical local (nadir) e a linha de visada. Varia de 0˚ a 360˚, ou 0º a 180º (dependendo do equipamento, sendo a origem contada a partir do nadir.

Ângulos e direções Unidade Angular: Sexagesimal: Divide o círculo em 360 partes iguais ou graus. Os graus são divididos em minutos e segundos. Centesimal: Divide o círculo em 400 partes iguais ou gon (até recentemente grados). 100 gon = 90º

Ângulos e direções Radianos: É definido como o ângulo inscrito no centro do círculo, por um arco de comprimento exatamente igual ao raio dessa círculo. A circunferência do círculo é igual a 2 vezes o raio r, assim existem 2 radianos no círculo, 1 radiano é:

Ângulos e direções Milésimo: Divide o círculo em 6400 partes ou milésimos. Utilizado principalmente na ciência militar. Meridiano: São linhas imaginárias paralelas que ligam os polos norte e sul.

Ângulos e direções Azimute: Termo utilizado para designar a direção de uma linha. O azimute de uma linha é definido pelo ângulo em sentido horário do extremo norte do meridiano de referência para a linha em questão. O valor do azimute varia de 0º a 360º. Toda linha possui dois azimutes – direto e inverso ou contra-azimute. Seus valores diferem entre si por 180º.

Ângulos e direções Azimute: Verdadeiro – contado a partir do norte verdadeiro; Magnético – contado a partir do norte magnético. O norte verdadeiro é baseado na direção da gravidade e no eixo de rotação da Terra, é determinado pela observação do Sol ou outras estrelas cujas posições astronômicas são conhecidas.

Ângulos e direções Azimute: Magnético – contado a partir do norte magnético. Declinação magnética – ângulo entre o norte verdadeiro e o norte magnético.

Ângulos e direções

Orientações Rumo: É outro método para determinar a direção de uma linha. É definido como o menor ângulo que a linha faz com o meridiano de referência. Não pode ser maior que 90º. São medidos em relação às extremidades norte ou sul e estão dispostos em um dos quadrantes.

Orientações

Orientações

Orientações

Orientações

Orientações

Orientações

Orientações

Orientações

Equipamentos Bússola: Um excelente indicador de direção – pólos magnéticos O campo magnético da Terra e o uso da bússola são velhos conhecidos dos navegadores e topógrafos. Os pólos magnéticos não são pontos, são áreas ovais localizadas a pouca distância dos pólos geográficos.

Equipamentos

Equipamentos Bússola: A bússola se compõe essencialmente de uma agulha imantada que se move livremente sobre uma ponta, que tem o nome de pião, instalada dentro de uma caixa, geralmente circular ou quadrada, contendo um limbo graduado, comumente em graus. A agulha da bússola se alinha ao norte magnético.

Equipamentos Bússola: Linha de fé – linha marcada NS, tem a mesma direção da linha de visada do instrumento. Como a agulha se movimenta sobre o pião com o tempo há o desgaste da ponta, reduzindo a mobilidade. A maioria das bússolas possuem um dispositivo que suspende a agulha deixando- a imobilizada para evitar seu desgaste.

Equipamentos Bússola: Existem diversos tipos de bússolas, algumas funcionam na mão, outras sobre um bastão ou bengala, outras sobre tripé e finalmente a suspensa presa por dois ganchos e um fio, geralmente de naylon de pequeno diâmetro. As bússolas americanas tem a letra E no lugar do O e vice-versa, a vantagem dessa inversão é facilitar a leitura do rumo, sendo as letras que seguem ao valor do ângulo o quadrante em que se encontra a ponta.

Equipamentos Bússola:

Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola de Algibeira – pequenas e de baixa precisão, podem ser usadas no pulso. São utilizadas por caçadores, madeireiros, pessoas que trabalham em terreno coberto e pouco explorado.

Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Prismática, de Kater ou de Schmalcalder – idealizada pelo físico inglês Henry Kater e simultaneamente pelo mecânico alemão Schmalcalder. Pode ser usada sobre um tripé ou bastão, seu aparelho de visada é de pinulas, tendo a pinula ocular na sua parte anterior um prisma.

Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Americana – pode ser usada sobre um bastão ou tripé, tem forma circular e aparelho de pontaria de pinulas. São vendidas como bússolas de agrimensor.

Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Declinatória – tem o limbo reduzido a dois pequenos trechos situados nas extremidades de uma caixa retangular, gravados a partir do zero para a direita e esquerda atingindo apenas 30º e tem a finalidade de determinar a declinação ou traçar a direção norte quando se trabalha com a prancheta.

Equipamentos

Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Declinada – são de fabricação americana, são bússolas comuns de forma circular, vem embutidas no prato do teodolito Keuffel.

Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Agrimensor – são de forma quadrada, tem aparelho de pontaria de luneta excêntrica e pode ser usada em tripé ou bastão.

Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola de Brunton – além da agulha possui em seu interior um clinometro* que permite medir a inclinação das camadas geológicas, por este motivo muito utilizadas por engenheiros de minas. * mede a declividade

Equipamentos Tipos de Bússola: Bússola Suspensa – vem geralmente em um estojo acompanhada de um clisimetro*, servindo em conjunto para o levantamento de galerias subterrâneas. *clinometro que determina a tangente do ângulo de inclinação

Equipamentos Teodolito Instrumento óptico de medição de direções horizontais e ângulos verticais. Principal equipamento de campo em um levantamento topográfico. direções horizontais ângulos verticais

Teodolito é essencialmente um instrumento óptico. Teodolitos Teodolito é essencialmente um instrumento óptico.

Teodolitos Medida de ângulos horizontais/verticais: Teodolitos

distâncias por ondas eletromagnéticas Estação Total Estação total - São teodolitos com um distânciometro eletrônico e um processador matemático. direções horizontais ângulos verticais distâncias por ondas eletromagnéticas armazenar e processar os dados coletados em uma memória interna.

Descrição e utilização As estações totais eletrônicas possuem um sistema de leitura e armazenamento de ângulos e distâncias com precisão. Os ângulos medidos são apresentados num visor digital.

O teodolito eletrônico apresenta fundamentalmente três vantagens com relação aos teodolitos mecânicos: (a) os ângulos medidos passaram a ser exibidos diretamente em um visor de cristal líquido; (b) os distanciômetros eletrônicos passaram a ser conectados diretamente ao teodolito; o processador central do teodolito passou a controlar também o distanciômetros; (c) a leitura automática dos ângulos e das distâncias, na composição teodolito eletrônico/distanciômetro, permitiu a adição de uma caderneta eletrônica ao conjunto.

Equipamentos Taqueômetro Teodolito que possui fios estadimetricos, permitindo a leitura dos 3 fios (FS, FM e FI) em miras verticais.

Instalação do Equipamento: Diversos procedimentos de campo em Topografia são realizados com o auxílio de equipamentos como estações totais e teodolitos. Para que estes equipamentos possam ser utilizados, os mesmos devem estar corretamente “estacionados” sobre um determinado ponto. Estacionar um equipamento significa que o mesmo deverá estar nivelado e centrado sobre o ponto topográfico.

Instalação do Equipamento: As medições somente poderão iniciar após estas condições serem verificadas. Existem diferentes forma de estacionar o equipamento.

Instalando o tripé: Para estacionar o equipamento de medida sobre um determinado ponto topográfico, o primeiro passo é instalar o tripé sobre o ponto. Um ponto topográfico pode ser materializado de diversas maneiras, como por piquetes, pregos ou chapas metálicas, entre outros.

Instalando o tripé:

Instalando o tripé:

Instalando o tripé:

Instalando o tripé: Inicialmente posiciona-se o tripé sobre a estação, este deve estar centralizado de tal maneira que ao olhar sobre sua base seja possível visualizar a estação no centro.

Nivelar e centrar Instalando o tripé: O tripé deve estar com a base ± horizontalizada.

Instalando o tripé:

Instalando o equipamento:

Instalando o equipamento:

Nivelar e centrar Instalação do Equipamento: Após o tripé estar fixado no solo instalar o equipamento sobre sua base. Visualizar na ocular do prumo ótico (ou com o prumo laser) se o equipamento esta aproximadamente centralizado. Se não estiver é necessário mover o tripé, procurando manter a horizontalidade de sua base, até que o centro do equipamento esteja próximo ao centro do prumo ótico.

Inicialmente é necessário centrar e nivelar o equipamento. Centralizar – posicionar o centro do equipamento com o centro da estação ocupada. Para tanto utiliza-se o prumo que pode ser: ótico; fio de prumo ou laser.

Centralizando:

Componentes Nivelar ou calar: Equivale a verticalizar o eixo principal, para tanto utiliza-se os níveis, que podem ser: Nível esférico; Nível tubular; Nível digital.

Componentes

Componentes Nivelar ou calar: Inicialmente é realizado um nivelamento grosseiro (nível esférico). Este nivelamento é realizado com o movimento de extensão das pernas do tripé (apenas duas pernas).

Componentes Nivelar ou calar:

Nivelar Instalação do Equipamento Nivela o nível tubular utilizando os parafusos calantes: eixo do nível tubular paralelo ao eixo que passa sobre dois parafusos calantes;

Nivelar Instalação do Equipamento Girar o equipamento até que o nível tubular esteja perpendicular ao eixo dos parafusos calantes que foram usados anteriormente;

Nivelar Instalação do Equipamento Centraliza a bolha do nível atuando no terceiro parafuso calante (ainda não utilizado;

Nivelar e centrar Para equipamentos com níveis digitais não é necessário rotacionar o equipamento, basta atuar diretamente no parafuso que está ortogonal a linha definida pelos outros dois. Repete-se o procedimento até que, ao girar o equipamento, este esteja sempre calado em qualquer posição. Ao terminar este procedimento, verifica-se a posição do prumo. Se o mesmo não está sobre o ponto, solta-se o parafuso de fixação do equipamento e desloca-se o mesmo com cuidado até que o prumo esteja coincidindo com o ponto.

Nivelar e centrar Deve-se tomar o cuidado de não rotacionar o equipamento durante este procedimento, realizando somente uma translação do mesmo. Feito isto, deve-se verificar se o instrumento está calado e caso isto não seja verificado, realiza-se novamente o nivelamento fino. Este procedimento deve ser repetido até que o equipamento esteja perfeitamente calado e centrado. Ao final desta etapa, o equipamento estará pronto para a realização das medições.

Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Antes de iniciar o trabalho ou a operação, esteja seguro que o instrumento funciona corretamente com a atuação normal. Não mergulhe o instrumento na água Este instrumento não pode ser mergulhado embaixo d’água. Este instrumento foi projetado baseado no “International Standard IP66” e portanto é protegido contra a chuva.

Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Instalando o instrumento sobre o tripé Sempre que possível, utilize um tripé de madeira. As vibrações que eventualmente possam ocorrer quando se utiliza um tripé metálico, podem afetar a precisão das medições. Instalando a Base Nivelante Se a base nivelante está instalada incorretamente, a precisão da medição pode ser afetada. Ocasionalmente, cheque o ajuste dos parafusos da base nivelante.

Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Assegure-se de que a base de fixação esteja travada e o parafuso da base de fixação apertado. Isso pode afetar contrariamente sua performance. Mudanças bruscas de temperatura Qualquer mudança brusca de temperatura, tanto na estação total como no prisma, pode comprometer o alcance da medição de distância. Portanto, é importante deixar que o instrumento se climatize à temperatura ambiente, uma vez tirado do interior de um veículo muito quente.

Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Verificando o nível da bateria Verifique o nível de carga da bateria antes da operação. Retirando a bateria Não é recomendável a retirada da bateria ou da bateria externa com o instrumento ligado. É possível que todos os dados armazenados sejam apagados. Portando, coloque ou retire a bateria com o instrumento desligado.

Cuidados ATENÇÃO PRECAUÇÕES GERAIS DE USO Fonte de Energia Externa Use somente baterias e fontes de energia externa recomendados. O uso de baterias ou fontes de energia externa não recomendada por nós pode causar falha no instrumento.

Cuidados

Cuidados

Cuidados

Cuidados

Cuidados ATENÇÃO Prender o equipamento na base do tripé, não deixar solto de maneira nenhuma; Sempre colocar o equipamento na caixa antes de deslocá-lo entre as estações; O equipamento deve ser destravado antes de ser colocado na caixa; Nunca deixar o equipamento sozinho em campo, sempre deve ter um aluno próximo ao mesmo; Nunca forçar os parafusos quando a rosca chegar ao final, pode danificar o mesmo.

Cuidados ATENÇÃO

Componentes Nível: Destinado a calar (nivelar) o instrumento. O nível é preenchido com álcool ou éter (por não congelarem), deixando uma pequena bolha de ar. A sensibilidade do nível é proporcional ao raio de curvatura. Nos níveis mais precisos existe uma escala, que pode estar graduado ou não, cuja menor divisão é normalmente de 2mm; nos níveis menos precisos apenas existem dois ou mais traços de enquadramento da bolha.

Componentes Nível Esférico (bull´s eye) Consiste de uma calota de vidro redondo dentro de uma base de metal. A parte superior do vidro possui uma curvatura com um raio específico e preenchido com um liquido de pouca viscosidade como o álcool ou éter, onde é deixada uma bolha de ar. O ar por ser mais leve que o líquido ocupa o ponto culminante da curva vertical.

Componentes Nível Esférico (bull´s eye) É graduado com círculos concêntricos, quando a bolha de ar está no centro, o eixo está na horizontal. É ajustado por um plano tangencial ao centro da esfera e paralelo a superfície do nível, ou normal ao eixo vertical. É usado para um nivelamento grosseiro, anterior ao nivelamento com o nível tubular ou digital.

Componentes Nível Esférico (bull´s eye)

Componentes Nível Tubular Foi idealizado por Thevenot, em Paris, no ano de 1661. Consiste em um tubo de vidro cilíndrico. Sua seção longitudinal é um arco. O tubo é preenchido com éter e possuiu uma bolha de ar. Possuiu uma graduação com espaços de 2mm (geralmente). O ângulo de curvatura do cilindro define a sensibilidade do nível.

Componentes Nível Tubular A graduação dos níveis podem ser de 3 tipos: Central; Interrompida; Corrida.

Componentes Sensibilidade dada por segundo de arco: 05” – nível de precisão; 20” – média precisão; 45” – baixa precisão. Os níveis tubulares tem precisão na ordem de segundos, os esféricos fica aproximadamente em torno de 1 minuto.