Instalações Elétricas Entrada de Serviço: Conjunto de componentes elétricos compreendido entre o ponto de derivação da rede secundária de distribuição e a medição: Divide-se: em atendimento BT e AT . Ramal de Distribuição: Conjunto de componentes elétricos compreendido entre a medição e o quadro de distribuição geral da unidade consumidora.
Instalações Elétricas Entrada de Serviço em Baixa Tensão (SM04.14-01.001 e SM04.14-01.003): Edificações individuais com carga instalada igual ou menor do que 75kW. (Ds) Edificações de uso coletivo com demanda igual ou menor do que 112,5kVA. (Dr)
Instalações Elétricas Entrada de Serviço em Baixa Tensão: (SM04.14-01.001) Ramal de Ligação; Ponto de Entrega; Ramal de Entrada; Padrão de Entrada; Ramal de Distribuição:
Instalações Elétricas Entrada de Serviço em Média Tensão (SM04.08-01.002 e SM04.08-01.003): Edificações individuais com carga instalada acima de 75kW. Edificações de uso coletivo com demanda superior a 112,5kVA.
Instalações Elétricas Entrada de Serviço de Uso Coletivo em Média Tensão (SM04.08-01.002): Entradas subterrâneas para edificações com potência instalada inferior a 500kVA devem ser interligadas a rede através de chaves fusíveis de 100A com elo máximo de 25k; Subestações com um único transformador com potência até 225kVA e ramal de ligação exclusivo, inferior a 40m, derivado de rede aérea: Pode-se dispensar o cubículo de proteção. Unidades transformadoras de 500kVA: Cubículo modular para proteção e seccionamento. Subestações com duas ou mais unidades transformadoras. Um Cubículo modular por unidade transformadora, independente da potência. Subestações derivadas de redes subterrâneas: Dois Cubículos modulares de linha, e um de proteção por unidade transformadora.
Instalações Elétricas Projeto de Subestação: Unidades Consumidoras do Grupo A, com carga instalada superior a 75KW, devem possuir subestação própria; e Edificações de Uso Coletivo com demanda máxima maior que 112,5kVA devem dispor de compartimento de livre acesso para instalação de equipamentos de transformação, proteção e outros necessários ao atendimento das unidades (subestação). Área com condições adequadas de acesso; Com destinação única a subestação; Distancia máxima de 40m do limite de propriedade; Pode ser efetuado fornecimento a unidades do grupo A, por meio de subestações compartilhadas; Fornecimento em tensões primárias de distribuição: Trifásico 11,9kV; 13,8kV; 34,5kV Monofásico 7,9kV; 6,9kV.
Instalações Elétricas Subestação Predial: Equipamentos: Potencias padronizadas para os transformadores com buchas especiais para conexão com desconectáveis de média tensão: 75kVA; 112,5kVA; 150kVA; 225kVA e 500kVA; Número de unidades transformadoras é função da demanda edificação; Malha de terra com no mínimo 4 hastes dispostas em formato retangular espaçadas de 3m e interligadas com cabo de cobre de 35mm2; Todas as partes metálicas não energizadas da subestação devem ser interligadas à malha de terra existente F:
Instalações Elétricas Arranjos para subestações abrigadas: Arranjos para Montagem de Subestações Abrigadas Demanda da Instalação Número de Trafos Potência Máxima do Transformador Número de Bases para Transformadores até 150 kVA 1 150 kVA 01 acima de 150 até 225 kVA 225 kVA 02 acima de 225 até 450 kVA 2 03 acima de 450 até 900 kVA 3 ou 4 04 acima de 900 kVA n 500 kVA n +1
Instalações Elétricas Quadro de Distribuição Geral e de Medição: Deve ser previsto um Quadro de Distribuição Geral com dispositivo de proteção e seccionamento; O QDG deve ser instalado em parede contígua a subestação e interligado a malha de terra; O QDG, QM e QD’s em edificações sem subestação devem ser conectadas a uma malha de terra formada por pelo menos 3 hastes; O dispositivo de proteção e geral BT deve possuir capacidade de interrupção mínima de 10kA Os pontos de medição devem ser agrupados em um ou mais Quadros de distribuição e Medição em locais facilmente acessíveis, e serem identificadas as unidades consumidoras; O centro de Medição deve situar-se: Em edificações com até 4 pavimentos, no pavimento térreo ou garagem; Com mais de 4 pavimentos e elevador, é permitida a instalação de vários centro de medição ( com mais de 8 medidores) distribuídos nos diferentes pavimentos.
Instalações Elétricas Unidades do Grupo A atendidas em média tensão: (Fonte: SM04.08-01.003/Coelba) Potência instalada maior que 75kW; Demanda contratada ou estimada inferior a 2500kW; Possuírem equipamentos com corrente de partida superior a 105A; Possuírem motores elétricos com potência superior a 30cv em sistemas de 380/220V ou 15cv em 220/127V. Possuírem aparelhos de raios X com potência superior a 2kVA.
Instalações Elétricas Entrada de Serviço de Unidades do Grupo A (Fonte: SM04.08-01.003/Coelba) Cada unidade consumidora deve ser atendida através de uma única entrada de serviço e um só ponto de entrega; Dimensionamento da entrada de serviço da edificação deve ser efetuado com base na demanda máxima da unidade consumidora; Ponto de entrega Em casos de ramais de entrada subterrâneos o ponto de entrega deve situar-se em câmara, cubículo ou em caixa de emenda situada no máximo a 10 metros do limite da propriedade com a via pública. Quando se tratar de rede particular, o ponto de entrega deve situar-se na primeira estrutura dessa rede no interior da propriedade privada, e sua distância em relação ao ponto de derivação da rede da Coelba não pode exceder 40 m:
Instalações Elétricas Subestações de Unidades do Grupo A (Fonte: SM04.08-01.003/Coelba) Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios destinados ä proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas. As subestações devem ser projetadas conforme as normas NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV e NBR 5410 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão, da ABNT.
Instalações Elétricas Subestações: (Fonte ABNT NBR14039/2005) Subestações abrigadas: Seus componentes estão ao abrigo das intempéries. Subestações subterrâneas: Impermeabilização total contra infiltração de água. Subestações ao tempo: Componentes estão sujeitos a ação das intempéries. Subestações instaladas na superfície do solo: Subestações instaladas acima da superfície do solo: Devem estar situadas no mínimo a 5m acima da superfície do solo. Instaladas em postes, torres, plataformas elevadas.
Instalações Elétricas Subestações Simplificada: (Fonte SM04.08-01.003/Coelba) Potência de, no máximo, 225kVA; A medição deve ser executada no circuito secundário do transformador de forma indireta com três transformadores de corrente e medidor; Subestações aéreas devem ser protegidas por chaves fusíveis, cuja capacidade de interrupção deve ser compatível com os níveis de curto circuito no ponto da instalação (mínimo de 10kA); Para qualquer potência de transformação, é obrigatória a utilização de disjuntor de baixa tensão como proteção geral dos circuitos secundários; A proteção geral das subestações simplificadas abrigadas deve utilizar chaves seccionadoras e fusíveis, cuja capacidade de interrupção deve ser compatível com os níveis de curto circuito possíveis de ocorrer no ponto de instalação, respeitado o valor mínimo de 10 kA.
Instalações Elétricas Subestações Plena: (Fonte SM04.08-01.003/Coelba) Potencia acima de 225kVA; A medição deve ser efetuada no circuito primário com três transformadores de potencial e três de corrente; A proteção das instalações elétricas contra sobretensões transitórias (surtos) deve ser feita com a utilização de pára-raios de óxidos metálicos em invólucro polimérico e devem possuir desligador automático, observando-se as recomendações da NBR 14039. A proteção das instalações de baixa tensão deve ser feita de acordo com as prescrições da NBR-5410/ABNT e das instalações de média tensão deve atender às prescrições da NBR-14039/ABNT. Em subestações com potência superior a 300 kVA a proteção geral da instalação deve ser através de disjuntor de média tensão, acionado por relés secundários e capacidade de interrupção compatível com os níveis de curto circuito possíveis de ocorrer no ponto de instalação, ( valor mínimo de 16 kA); No interior das subestações plenas cada unidade transformadora deve possuir chave de seccionamento específica provida ou não de elos fusíveis.
Instalações Elétricas O projeto mínimo, a ser carimbado com a liberação para construção, deve conter a seguinte documentação: Memorial Descritivo onde devem constar todas as principais características do projeto Memorial de cálculo da demanda; Projeto e cálculo da malha de terra se a demanda máxima superar 1MVA; Planta de situação, contendo dados referentes à localização em relação à rede elétrica da Coelba, Indicação de vias de acesso, acidentes geográficos, localidades próximas e norte geográfico. Planta de situação da subestação dentro do imóvel; Planta da entrada de serviço ou de redes elétricas, com detalhes necessários à compreensão; Plantas detalhadas da medição e proteção geral com no mínimo três cortes. Corte transversal e longitudinal da subestação com visualização de todos os equipamentos Diagrama unifilar desde a interligação com a rede da Coelba até os transformadores da subestação. Carteira de registro (ou visto) no CREA Regional, do profissional responsável pelo projeto; Anotação de Responsabilidade Técnica pela autoria do projeto. Anotação de Responsabilidade Técnica pela execução da obra relativa ao projeto. Documentos relativos a outorga de água em caso de existência de irrigação. Liberação do Órgão de Recursos Ambientais em casos de atividades consideradas poluentes. Certificado de Licença Ambiental, quando a edificação estiver situada em área protegida; Autorização do IBAMA ou órgão estadual equivalente se a atividade implicar em desmatamento; Termo de Utilização de Grupo Gerador - Responsável por acidentes causados pela geração própria. Cronograma de ligação da subestação e escalonamento de cargas; Graduação dos equipamentos de proteção que fazem interface com a rede da Coelba.
Instalações Elétricas O Memorial descritivo deve ser composto das seguintes informações: Nome do empreendimento, endereço, e atividade a ser desenvolvida. Descrição básica da entrada de serviço; Descrição dos principais equipamentos de operação e proteção; Sugestão da localização do ponto de entrega de energia pela Coelba. Características das estruturas e dos condutores do ramal de ligação. Características do sistema de geração para emergências se houver. Descrição detalhada da medição e proteção geral AT; Proteção contra curto-circuito; Precauções aplicáveis em face das influencias externas; Os princípios funcionais dos dispositivos de proteção, destinados à segurança das pessoas; Descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.
Instalações Elétricas O Diagrama unifilar deve conter os seguintes aspectos: Caminhamento dos circuitos desde o ponto de entrega até os transformadores das subestações Indicativo das grandezas elétricas dos circuitos projetados. Características construtivas e elétricas dos condutores projetados; Indicação dos equipamentos instalados nos circuitos primários; Principais características elétricas dos equipamentos previstos no projeto. Projeto Adicional (plantas/numeração exclusivas) com características dos equipamentos especiais.
Instalações Elétricas FIM