Bruno Carreira Marco Matos 11ºG Março 2010 Disciplina – Português Docente: Cristina Pimentel
A Questão Coimbrã ou o início do movimento realista em Portugal, deu-se em Uma acesa e prolongada polémica literária entre António Feliciano de Castilho e Antero de Quental. Com autores alinhados em duas vertentes ou tendências estéticas.
Questão Coimbrã foi o primeiro sinal de renovação ideológica do Século XIX. Entre os defensores do statu quo (desactualizados em relação à cultura europeia) sobressai um grupo de jovens escritores. estudantes em Coimbra (que tinham assimilado as ideias novas).
A Questão Coimbrã nasce, essencialmente, da polémica que resultou da confrontação entre duas concepções de Romantismo: Uma alienada e puramente decorativa, praticada pelos escritores ultra-românticos. Trata-se de uma literatura oficial que assentava no conservadorismo, defendida por António Feliciano de Castilho. Outra, defendida sobretudo por Antero de Quental, que defendia uma concepção empenhada da criação literária, à luz da qual os problemas de ordem social deviam ocupar a atenção do escritor.
A Questão Coimbrã provoca o nascimento da Escola dissidente de Coimbra. Mas para onde vai esta mocidade ambiciosa, no drama secular da cultura portuguesa? Eis o que seis anos depois, em 1871, fica esclarecido com as Conferências do Casino.
É, sobretudo, uma nova geração e um novo grupo que se afirma ruidosamente, pela sua inteligência, vigor, talento e irreverência, mas sem grande convicção.