República Oligárquica (1894 – 1930):

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A REPÚBLICA VELHA OU REPÚBLICA DO (CAFÉ COM LEITE)
Advertisements

3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
A República Velha Brasileira ( )
3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
BRASIL REPÚBLICA (1889 – ) REPÚBLICA VELHA (1889 – 1930) 3 - República Oligárquica (1894 – 1930): OLIGARQUIA = Governo de poucos. Período em que o Brasil.
3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
Café: principal produto (agroexportação). Funding Loan (1898):
República Oligárquica (1894 – 1930):
República Oligárquica (1894 – 1930)
3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
República Oligárquica
3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
República Oligárquica
O Domínio Oligárquico na República Velha
ENGENHARIA ECONÔMICA  Prof.- Alexandre Cerff de Ornelas  Facear- Faculdade Educacional de Araucária.
30/5/2016 Ministério do Turismo Plano Nacional de Turismo Diretrizes,Metas e Programa
TRABALHO 2º ano Questionário Livro de Sociologia pg. 41 a 44.
AUDIÊNCIA PÚBLICA A SOBREVIVÊNCIA DA CADEIA DO LIVRO NO BRASIL COMISSÃO DE CULTURA CÂMARA DOS DEPUTADOS Luís Antônio Torelli Presidente da CBL 17/11/2015.
PRIMEIRA REPÚBLICA (PARTE I) Natania Nogueira
Aula Teórica nº 12 Bibliografia: Obrigatória: Amaral et al. (2007), cap. 4 Complementar: Frank e Bernanke (2003), cap. 29 (secção “Taxas de Câmbio”) Sumário:
REPÚBLICA OLIGÁRQUICA REPÚBLICA OLIGÁRQUICA: café, indústria e movimento operário.
História do Brasil No tempo dos Coronéis
Regionalização Brasileira Educador: Luiz Lourenço.
TRANSIÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE
A Adesão ao FMI e as “Décadas Perdidas”  Fernanda Pacheco de Souza  Greice Petri Machado.
A PRIMEIRA REPÚBLICA ( ) DISCIPLINA : HISTÓRIA PROF. PABLO DA ROCHA.
REINTEGRA Audiência Pública Câmara de Deputados 19 de Novembro de 2013.
A República Velha 1894 / 1930 Aulas 60 à 65. República das Oligarquias ou Café com Leite: Hegemonia da aristocracia rural no poder federal (presidência.
AS FASES DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA
FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL PFF Prof. Abimael Costa.
Audiência Pública Medida Provisória nº 663, de 2014 Mansueto Almeida – 15 de abril de 2015.
Presidência da República Secretaria Especial dos Direitos Humanos Brasília - DF Outubro de 2009 COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.
Crises Imperialistas e a Primeira Guerra Mundial ( ) Prof. Alan
GEOGRAFIA DO BRASIL PROFESSOR JHONNY. AULA QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL.
AGREGADOS MACROECONOMICOS
CAPÍTULO 45 – SEGUNDO REINADO: O PROBLEMA DA MÃO DE OBRA 1888 – Abolição da escravatura => Final de um processo de substituição da mão de obra escrava.
O desenvolvimento ecologicamente auto-sustentável A partir da década de 1970, em meio a Guerra Fria, surgiram em vários países “movimentos ambientalistas”
República Velha Período que se estende da Proclamação da República (1889) à Revolução de Período que se estende da Proclamação da República (1889)
DA COLÔNIA À POTÊNCIA ECONÔMICA, ATÔMICA E DEMOGRÁFICA
Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança Sami Hassuani Presidente AUDIÊNCIA PÚBLICA CRE- Comissão de Relações Exteriores.
O Fim do Regime Monárquico e a Primeira República- Final do século XIX Prof. Alan.
Prof. Marcelo Santana Silva Macroeconomia 1 Teoria e Política Macroeconômica Instrumentos de Política Macroeconômica Atuação do Governo Capacidade Produtiva.
O PROBLEMA DA ESCASSEZ Necessidades humanas X Recursos produtivos
Assuntos Finais Concurso Banco do Brasil Prof.Nelson Guerra (Jan / 2011)
Capítulo 40 pág.571 a 583.   Atualmente passa por mudanças politicas e sociais.  Possui a maior cadeia de montanas da América.  Possui o maior Bioma.
O AVANÇO DA AGROPECUÁRIA NO BRASIL
IDADE CONTEMPORÂNEA – SÉCULO XX Prof. Iair I GUERRA MUNDIAL (1914 – 1918) 1 - Antecedentes/causas: Disputas imperialistas; Rivalidades.
Causas e efeitos mundiais A CRISE ECONÔMICA DE 1929.
REGIÃO NORTE.
A República das Oligarquias
1930: REVOLUÇÕES E GOLPES Profª Karina Oliveira Bezerra.
Mercado Financeiro e de Capitais Professor: Manoel Messias Santos de Oliveira Graduado em Economia - UEFS Especialista em Administração Pública - FUNDESP.
UNIP – Universidade Paulista Prof. Wesley Vieira Borges Jogo de Empresas Todos os direitos reservados Fase de Preparação.
PROJETO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E DE APOIO AO PEQUENO PRODUTOR PRAPEM/MICROBACIAS 2 GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA.
I NSTRUÇÃO 70 DA S UMOC Luis Gustavo Baricelo. O BJETIVOS Compreender o contexto político e econômico anterior a Instrução 70 da SUMOC Analisar a instrução.
A economia portuguesa no Antigo Regime.  A agricultura continuava a ser a principal actividade económica portuguesa.  Apesar da sua importância era.
PIB. .. O PIB (Produto Interno Bruto) é uma das mais importantes estatísticas de um país, por destinar-se ao estudo dos valores agregados da produção,
UMA ABORDAGEM HISTÓRICA DA ECONOMIA BRASILEIRA O MILAGRE ECONÔMICO AULA 4 CURSO COMEX-UNIS Prof. Ms. Frade.
Globalização e Integração Econômica. Economia Global define uma nova era na história da humanidade, em que a interdependência entre os povos será tão.
POLÍTICA CAMBIAL.  Mercado cambial são os mercados nos quais se compram e vendem as moedas dos diferentes países. A TROCA DA MOEDA NACIONAL PELAS MOEDAS.
INSTITUTO SANTA LUZIA GEOGRAFIA Prof. Gustavo Macieira 3ª Série – EM.
Pós-graduação em Políticas Públicas Introd. Pol. Macroeconômica Aula 4 O Balanço de Pagamentos Paulani & Braga (2000), cap. 5 Curado (2008), cap. 3.
FELIPE LEONARDE AMARAL A Política dos Governadores (1898 a 1902)
3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
Primeira República no Brasil
REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (1894 – 1930).
Economia Imperial (XIX)
3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
3 - República Oligárquica (1894 – 1930):
Transcrição da apresentação:

República Oligárquica (1894 – 1930): OLIGARQUIA = Governo de poucos. Período em que o Brasil foi controlado por cafeicultores da região sudeste, especialmente de SP e MG. No âmbito regional, outras oligarquias ligadas ao setor rural estavam no poder.

Estrutura Política: Política do Café-com-Leite: Oligarquias de SP e MG alternavam-se na presidência da República. As oligarquias menos expressivas apoiavam o acordo em troca de cargos ou ministérios, como por exemplo o RS, BA, RJ, entre outros.

Política dos Governadores: acordo firmado entre o presidente (a partir do governo de Campos Sales 1898 – 1902) e os governadores estaduais que previa o apoio mútuo e a não interferência de ambos em seus governos. Assim, o presidente conseguia os votos dos estados para a continuidade de seus projetos e em troca, não interferia em disputas de poder local das oligarquias.

Coronelismo: poder local dos coronéis Coronelismo: poder local dos coronéis. Coronel era o nome pelo qual os latifundiários eram conhecidos. Usavam seu prestígio pessoal para conseguir votos em troca dos quais obtinham financiamentos. Quanto maior o “curral eleitoral” (número de eleitores que o coronel podia controlar) do coronel, maior o seu poder.

Fraudes eleitorais: Clientelismo – voto em troca de pequenos favores ou “presentes”. Voto de Cabresto – voto a partir de intimidações pessoais. Manipulação de dados com votos repetidos e/ou “criação” de eleitores fantasmas.

“Degola” política em caso de vitória de opositores: não reconhecimento e titulação da vitória por parte da Comissão Verificadora de Poderes.

Café: principal produto (agroexportação). Funding Loan (1898): Estrutura Econômica: Café: principal produto (agroexportação). Funding Loan (1898): Renegociação da dívida brasileira. Novo empréstimo. Suspensão de juros por 3 anos. 13 anos para início do pagamento e 63 anos para a quitação integral.

Plano de valorização artificial do café; Convênio de Taubaté (1906): Plano de valorização artificial do café; Governo comprava os excedentes de café e estocava. Diminuindo a oferta do produto, seu preço mantinha-se estável. O governo contraía empréstimos para comprar esse excedente. Cobrava-se impostos para equilibrar as contas do governo e honrar compromissos.

O país se endividava e ampliava sua dependência com o exterior. O governo almejava vender o estoque de café quando a procura aumentasse, no entanto, isso nunca ocorria, então o café estragava e o governo amargava prejuízos. O bolso dos cafeicultores estava salvo.

Importante entre 1890 e 1910 (aproximadamente). Borracha: Importante entre 1890 e 1910 (aproximadamente). Utilizada na fabricação de pneus (expansão da indústria automotiva). Extraída na região Norte (PA e AM). Decadência associada a produção inglesa em suas colônias asiáticas.

Cacau: Importante durante a primeira guerra mundial (1914 – 1918). Demais produtos: açúcar, couro, algodão e mate. Todos agrícolas ou do setor primário, destinados basicamente a exportação. Nenhum deles com números expressivos.

Indústria: Impulsionada pela I Guerra Mundial (1914 – 1918). Substituição de importações (dificuldade de importar dos países em guerra). Capitais acumulados decorrentes do café. Basicamente na região Sudeste Entrada de um grande número de imigrantes (disponibilidade de mão-de-obra).

Impulso aos centros urbanos. Bens de consumo não duráveis. A Política Externa durante a República Velha: Barão do Rio Branco – principal responsável pela política externa brasileira no período.

A questão de Palmas (1893 – 1895): Disputa de BRA e ARG pela antiga região missioneira, no atual estado de Santa Catarina. BRA tem ganho de causa com aval dos EUA.

Questão do Amapá (1900): BRA e FRA disputavam a região fronteiriça entre o estado do Amapá e a Guiana Francesa. BRA tem ganho de causa com arbítrio da Suíça e incorpora definitivamente toda a região a leste do Rio Oiapoque.

Anexação do Acre (1903): Interesse na extração do látex. Atritos entre seringueiros brasileiros e bolivianos. BRA compra a região da Bolívia pelo valor de 10 milhões de dólares (Tratado de Petrópolis). Bolívia recebe em troca do território área que lhe dava acesso ao Rio Madeira, e, portanto ao Oceano Atlântico.