Trabalho de Português Série: 9º ano B Profª: Eliane dos Anjos Alunos: Vinicius, Diego Tema: Os Objetivos do Milênio.

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Transcrição da apresentação:

Trabalho de Português Série: 9º ano B Profª: Eliane dos Anjos Alunos: Vinicius, Diego Tema: Os Objetivos do Milênio

No ano de 2000, as Nações Unidas convidaram sociedade civil e governos a olhar com atenção alguns desafios que o planeta enfrentava e convidou todas a se engajarem em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: metas a serem atingidas até o ano de Muitas delas foram alcançadas, outras não e novamente o a sociedade está sendo convidada a se mobilizar para novos desafios a serem acompanhados nos próximos 15 anos.

Dentro dessas metas se consistiam em: 1. Acabar com a fome e a miséria 2. Educação básica a todos 3. Igualdade entre sexos e valorização a mulher 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a Saúde das gestantes 6. Combater a AIDS,malaria e outras doenças 7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente 8. Todos trabalhando pelo desenvolvimento

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio trouxeram aos países uma nova perspectiva de lidar com os problemas de natureza social, ambiental e desenvolvimentista. Um dos objetivos do qual tratarei aqui é “Melhorar a Saúde das Gestantes”. Este nos remete a um problema muito comum e uma triste realizada enfrentada por milhões de mulheres em idades fértil (10 a 49 anos de idade) em todo o mundo, é a precária situação de insalubridade que a maioria destas convive diariamente, com fatores como falta de acompanhamento médico e pré-natal, carência de serviços básicos de saúde e assistência familiar atenuam os problemas que uma gravidez pode trazer para a mulher.

A ONU nos retrata que a mortalidade materna continua inaceitavelmente elevada em muitos dos países em desenvolvimento. Mais de 350 mil mulheres morrem anualmente de complicações durante a gravidez ou o parto, quase todas elas nos países em desenvolvimento. Na África Subsariana, o risco de mortalidade materna é 1 em 30, comparado com 1 em nas regiões desenvolvidas. Todos os anos, mais de 1 milhão de crianças são deixadas sem mãe, e as crianças que perderam suas mães têm até 10 vezes mais chances de morrer prematuramente. No Brasil foi registrada uma redução na mortalidade materna, desde 1990, de praticamente 50%. A Razão de Mortalidade Materna (RMM) corrigida para 1990 era de 140 óbitos por 100 mil nascidos, enquanto em 2007 declinou para 75 óbitos. Algo muito preocupante é que na sua maioria, as mortes maternas são evitáveis. Mais de 80% das mortes maternas são causadas por hemorragias, sépsis, aborto em condições de risco, obstrução do parto e doenças hipertensivas da gravidez. Alguns projetos estão sendo desenvolvidos no Brasil com objetivo de reduzir todos os problemas de saúde pública e comunitária, com ações voltadas principalmente para a mortalidade infantil e materna, como também para conscientização de cuidados necessários para uma gravidez saudável.

A ideia chave é reduzir a mortalidade materna e infantil, através de uma nova gestão do cuidado materno-infantil e da mobilização da sociedade em prol da intervenção. A estratégia Trevo de Quatro Folhas foi implantada pela Secretaria da Saúde e Ação Social, em 2001 no Município de Sobral, com o propósito de combater os fatores de risco biológico e social para a gestante e o bebê e corrigir as falhas na assistência destes. Foram identificados os principais problemas relacionados à mortalidade materna e infantil, tais como: início tardio do pré-natal; parto prematuro por impossibilidade da gestante cumprir o repouso médico prescrito; falta de apoio às mães para cuidar do bebê, dos outros filhos e da casa; dificuldades para o aleitamento materno e falta de articulação entre os níveis de atenção. Foram percebidos vários problemas, e assim foram traçados alguns objetivos da intervenção, como: reduzir a mortalidade materna e infantil através da reorganização da atenção no pré-natal, no parto e nascimento, no puerpério e nos dois primeiros anos de vida, partindo de um sistema integral de monitoramento que retroalimenta as ações; e melhorar a qualidade de vida das gestantes, parturientes, puérperas, nutrizes e crianças em situação de risco clínico e social mediante a mobilização de madrinhas e padrinhos sociais.

Como resultado houve a mobilização dos cidadãos com ações de Voluntariado e a participação da sociedade é assegurada pelo trabalho das mães sociais, pela contrapartida das famílias beneficiadas, e pela mobilização de madrinhas e padrinhos sociais. São 15 articuladoras sociais voluntárias que trabalham na captação de recursos e 100 mães sociais que apesar de serem remuneradas como diaristas atuam a partir do ideário do voluntariado, dada a necessidade de articulação da rede social primária de apoio à gestante e à criança. Além disso, 120 madrinhas e padrinhos sociais se envolvem nas ações.

São dadas sugestões para a solução deste problema como: Fazer campanhas sobre: -Planejamento familiar. -Prevenção do câncer de mama e de colo de útero. -Gravidez de risco. -A importância do exame pré-natal. -Nutrição da mãe e aleitamento materno. Não se automedicar e não receitar remédios para gestantes. Propiciar um ambiente agradável, afetivo e pacífico às gestantes em casa, no trabalho, no dia a dia, dando prioridade a elas, cedendo a vez em filas, auxiliando-as em seu deslocamento e no carregamento de pacotes. Presentear uma grávida em situação de desvantagem social com um enxoval para seu bebê. Acompanhar uma gestante, garantindo a realização do pré-natal, oferecendo transporte para as consultas e facilitando a aquisição de medicamentos, quando necessário. Divulgar informações sobre saúde para gestantes e articular palestras em Postos de Saúde, Centros Comunitários e instituições como a Pastoral da Criança. Participar de iniciativas comunitárias voltadas para a melhoria da saúde materna e o atendimento à gestante (pré-natal e pós-parto). Incentivar o debate entre a universidade, a escola e a comunidade. Reunir mulheres grávidas para troca de experiências. Incentivar a educação para gestantes.