Leishmaniose Visceral Americana ou calazar - Brasil  infecção generalizada, crônica caracterizada por:  Febre intermitente com semanas de duração; 

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Transcrição da apresentação:

Leishmaniose Visceral Americana ou calazar - Brasil  infecção generalizada, crônica caracterizada por:  Febre intermitente com semanas de duração;  Anemia com leucopenia, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, palidez;  Hepatoesplenomegalia, linfadenopatia;  Comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.  Estado de debilidade progressivo, levando a óbito se não for submetido a tratamento específico.

Alguns canídeos (raposas, cães), roedores, edentados (tamanduás, preguiças) e equídeos podem ser reservatório do protozoário e fonte de infecção para os vetores, Nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cães, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem.

AGENTE ETIOLÓGICO Leishmania donovani; L. infantum; L. chagasi; MORFOLOGIA  AMASTIGOTAS: homem  órgãos linfóides como medula óssea, baço e linfonodos;  órgãos ricos em macrófagos – fígado (células Kupffer), rins, intestino, raramente leucócitos.  PROMASTIGOTAS: hospedeiro invertebrado  trato digestivo do inseto Lutzomyia (mosquito-palha).

PATOGENIA (origem doença) Formas amastigotas Multiplicam-se nos macrófagos Desenvolvem reação inflamatória Formação de NÓDULO que não ulcera (pele)

Ocorre VISCERALIZAÇÃO Formas amastigotas dentro macrófagos residentes nos órgãos como: Medula óssea, baço, fígado e linfonodos; Ocasionalmente demais células do sangue, pele, pulmões, rins, testículos, meninges e outros; Via de disseminação – hematogênica e/ou linfática.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO  variável - na maioria dos casos - de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses. ASPECTOS CLÍNICOS  sintomas da visceralização:  febre baixa recorrente  2 a 3 picos diários; ALTERAÇÕES ESPLÊNICAS:  esplenomegalia – aumento baço;  devido hiperplasia (aumento células) células do SFM do baço densamente parasitadas.

ALTERAÇÕES HEPÁTICAS: Hepatomegalia – fígado ocorre hiperplasia células SFM densamente parasitadas; Formação de edemas dos membros inferiores, icterícia (pele amarela devido presença bilirrubina no organismo), ascite e edema generalizado podem ocorrer na fase final.

ALTERAÇÕES NO TECIDO HEMOCITOPOÉTICO  Medula óssea densamente parasitada por leishmania  Anemia,  Leucopenia (eosinófilos e basófilos ausentes), linfócitos e monócitos baixos,  Plaquetas diminuídas (fase mais adiantada doença) facilitando hemorragias.

CICLO EPIDEMIOLÓGICO DO CALAZAR Ciclo doméstico ou peridoméstico :  cão e homem penetrando no ambiente silvestre;  fonte infecção no domicilio se tiver o vetor; PROFILAXIA  Tratamento de casos humanos – diminuindo os focos de infecção;  Eliminação dos cães infectados;  Combate ao vetor;  Vacinação – vacina eficaz contra leishamaniose canina.

LEISHMANIOSE DÉRMICA PÓS-CALAZAR  Após tratamento calazar  alguns parasitos não eliminados podem recrudescer na pele;  Podem eventualmente ulcerar mais proeminente na face;

DIAGNÓSTICO a)Exame sorológico: -imunofluorescência - visualização de antígenos, por meio da utilização de anticorpos específicos, marcados com fluorocromo, capazes de absorverem a luz ultra- violeta (UV), emitindo-a num determinado comprimento de onda, permitindo sua observação ao microscópio de fluorescência (com luz UV). - ELISA - (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos (ex: no plasma sanguíneo).

b) Parasitológico: realizado em material retirado preferencialmente do baço e da medula óssea (formas amastigotas no sangue). c) Exames inespecíficos: são importantes devido às alterações que ocorrem nas células sanguíneas e no metabolismo das proteínas; orientam o processo de cura do paciente. –Hemograma pode evidenciar uma: Pancitopenia: diminuição de hemáceas, Leucopenia: com linfocitose relativa, Plaquetopenia.

TRATAMENTO  mesma droga leishmaniose tegumentar - os antimoniais pentavalentes – atuam nas formas amastigotas  Desvantagens do medicamento:  Cardiotoxicidade  Pancreatite química, eventualmente clínica  tratamento inespecífico – correção manifestações clínicas próprias da doença.