BARROCO.

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Transcrição da apresentação:

BARROCO

É a vaidade, Fábio, nesta vida  Rosa, que de manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida. É planta, que de abril favorecida, Por mares de soberba desatada, Florida galeota empavesada, Sulca ufana, navega destemida.   É nau enfim, que em breve ligeireza, Com presunção de Fênix generosa, Galhardias apresta, alentos preza: Mas ser planta, ser rosa, ser nau vistosa De que importa, se aguarda sem defesa Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?

Discreta, e formosíssima Maria, Enquanto estamos vendo a qualquer hora Em tuas faces a rosada Aurora, Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia: Enquanto com gentil descortesia O ar, que fresco Adônis te namora, Te espalha a rica trança voadora, Quando vem passear-te pela fria: Goza, goza da flor da mocidade, Que o tempo trota a toda ligeireza, E imprime em toda a flor sua pisada. Oh, não aguardes, que a madura idade Te converta em flor, essa beleza Em terra, em cinza, em pó, em sobra, em nada.

Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque quanto mais tenho delinqüido, Vos tenho a perdoar mais empenhado.   Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido; Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão .lisonjeado. Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história, Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. 

Um soneto começo em vosso gabo; Contemos esta regra por primeira, Já lá vão duas, e esta é a terceira, Já este quartetinho está no cabo. Na quinta torce agora a porca o rabo: A sexta vá também desta maneira, na sétima entro já com grã canseira, E saio dos quartetos muito brabo. Agora nos tercetos que direi? Direi, que vós, Senhor, a mim me honrais, Gabando-vos a vós, e eu fico um Rei. Nesta vida um soneto já ditei, Se desta agora escapo, nunca mais; Louvado seja Deus, que o acabei.

TEVE O POETA NOTICIA, QUE SEBASTIÃO DA ROCHA PITTA SENDO RAPAZ, SE ESTRAGAVA COM BRITES. Brás pastor inda donzelo, querendo desc******-se, viu Betica a recrear-se vinda ao prado de amarelo: e tendo duro o pinguelo, foi lho metendo já nu, fossando como Tatu: gritou Brites, inda bem, que tudo sofre, quem tem rachadura junto ao **.

Quando vejo de Anarda o rosto amado, Vejo ao Céu, e ao jardim ser parecido; Porque no assombro do primor luzido Tem o Sol em seus olhos duplicado. Nas faces considero equivocado De açucenas, e rosas o vestido; Porque se vê nas faces reduzido Todo o Império de Flora venerado. Nos olhos, e nas faces mais galharda Ao Céu prefere quando inflama os raios, E prefere ao jardim, se as flores guarda: Enfim dando ao jardim, e ao Céu desmaios, O Céu ostenta um Sol; dois sóis Anarda, Um Maio o jardim logra; ela dois Maios.

A uns mártires penduravam pelos cabelos, ou por um pé, ou por ambos, ou pelos dedos, polegares, e assim, no ar, despidos, batiam e martelavam com tal força e continuação, os cruéis e robustos carrascos, que ao princípio açoitavam os corpos, depois desfiavam as mesmas feridas, ou uma chaga até que não tinha já que açoitar nem ferir. A outros estirados e desconjuntados no ecúleo, ou estendidos na catasta, aravam os membros com pentes e garfos de ferro, a que propriamente chamavam escorpiões, ou metidos debaixo de grandes pedras de moinho, lhes espremiam como em pentear o sangue, e lhe moíam e imprensavam os ossos, até ficarem com uma pasta confusa, sem figura, nem semelhança do que dantes eram. A outros cobriam todos de piche, resina e enxofre, e ateando-lhes o fogo, os faziam arder em pé como tochas ou luminárias, nas festas dos ídolos, esforçando-os para este suplício como lhes dar a beber chumbo derretido.