SOLOS Parte mais superficial da crosta terrestre. Trata-se de um complexo composto de mineral, material orgânico e gases. Pedologia – ramo da geografia.

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Transcrição da apresentação:

SOLOS Parte mais superficial da crosta terrestre. Trata-se de um complexo composto de mineral, material orgânico e gases. Pedologia – ramo da geografia que estuda os solos

Formação do solo Decomposição da rocha (intemperismo) Físico Originam os componentes minerais Material orgânico Húmus SOLO Responsável pela fertilidade do solo Químico

Horizontes do Solo

Os horizontes e suas características HorizonteCaracterística O É o horizonte superficial pode conter mais de 20% de matéria orgânica em diferentes graus de decomposição AApresenta grande quantidade de material decomposto e misturado com minerais. Sofre perca de minerais pesados como Ferro e Alumínio através da lixiviação BPouco afetado pela erosão natural e pela ação do homem. Pobre em matéria orgânica e rico em material mineralógico. CChamado de regolito, material decomposto, oriundo da rocha matriz.

Classificação dos solos Quanto a origem: Eluviais ou Zonais: Quando o solo se forma a partir do intemperismo local, ou seja, decomposição da rocha matriz local. Principais características: Tem o fator climático como principal elemento de formação. São solos maduros (fase podzólica), ou seja, possuem horizontes A, B e C. Tipos de solos zonais: Latossolo : Típico de clima quente e úmido, muito profundo; pobre em minerais. Podzol: Típico de clima temperado; fértil; pouco profundo, porém ácido. Brunizen ou Pradaria: Típico do clima temperado sub-úmido; raso; bastante fértil Desértico: Típico de climas árido; rasos; Horizonte A arenoso; pouco fértil. Tundra: Típico de clima frio; raso; fertilidade média

Aluviais ou Azonais: Quando se formam a partir de sedimentos oriundos de outros locais e transportados através dos rios e ventos. Principais características: Não se apresentam bem desenvolvidos São geralmente desprovidos de horizonte B. São solos jovens (litossólicos, podendo chegar a Cambissólicos) Típicos de regiões em declive Tipos de solos azonais: Litossolo: Típico de relevo inclinado; rasos Regossolo: Típico de locais com suave declividade; rasos Aluvião: Típico do desenvolvimento em função do acumulo de sedimentos fluviais; rasos Cambissolo: Com incipiente desenvolvimento do Horizonte B

Intrerzonal ou orgânico: Quando se formam a partir da erosão local e de sedimentos trazidos de outros locais. Principais características: Sofrem ação de um agente local Tipos de solos interzonais: Hidromórfico: Típicos de locais alagados; fértil (quando drenados); espessura média Salino ou Halomórfico: Típicos de locais áridos ou semi-áridos; baixa fertilidade e espessura média Grumossolo: Típico de topografia plana; argiloso; boa fertilidade; espessura média.

Classificação dos solos Quanto a cor: Escuro ou orgânico: que indicam grande presença de matéria orgânica e possuem alto valor agrícola; Avermelhados e Amarelados: forte presença de óxido de ferro; Claro: baixa presença de material orgânico.

Os principais solos férteis do Brasil e do mundo Tchenozion (orgânico) Considerado o solo mais fértil do mundo, presente nas estepes da Ucrânia, na Europa central, nas pradarias do Canadá e dos EUA e nos pampas argentinos. Loess (azonal) Muito procurado para a agricultura na Europa e na China. Forma-se a partir do acumulo de sedimentos. É constituído basicamente de argila e calcário. Massapê (zonal) Composto basicamente de gnaisse e calcário, comumente encontrado no litoral nordestino brasileiro, indicado para o plantio da cana-de-açúcar. Terra Roxa (zonal) Formado da decomposição basáltica, material magmático, comumente encontrado no norte do Paraná e Oeste de São Paulo, indicado para o plantio do café.

Degradação do solo O principal problema ambiental relacionado ao solo é a erosão superficial ou desgaste, que ocorre em três fases: intemperismo, transporte e sedimentação. A erosão, no solo, constitui na retirada ou transposição dos sedimentos, pela ação dos agentes externos. Os principais agentes que atuam na decomposição do solo são: as chuvas, os ventos, os animais e o homem.

Alguns processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo Lixiviação: Comum nas regiões equatoriais. Consiste na varredura dos nutrientes minerais leves, pela enxurrada, diminuindo o poder de reestruturação do solo, favorecendo o processo de empobrecimento do solo. Assoreamento: Deposito de acumulo sedimentos nos rios, geralmente provocada pela retirada das matas ciliares, para fins de agricultura, o que facilita o desmoronamento do leito. Desmatamento: A retirada da vegetação natural, favorece a quebra do equilíbrio original, favorecendo e desgaste acelerado do solo. Queimadas: Provoca a extinção dos nutrientes minerais, orgânicos e gasosos que compõem o solo. Exploração excessiva: O solo muito utilizado, principalmente para monocultura, tende a perder nutrientes, pois os vegetais consomem do solo esses elementos.

Atividades humanas responsáveis pela degradação do solo 28% 30% 35% 7% 1%

Áreas mundiais de solo apropriado para a agricultura 11% 6% 10% 22% 23% 28%

O comprometimento dos solos A expansão das áreas de cultivo se defrontam com uma série de problemas, como: relevo, desertificação, laterização, limitações climáticas, erosão, acidez e outros. A questão da acidez e alcalinidade: Essas características dos solos são medidas a partir do pH (potencial de hidrogênio), numa escala que vai de 0 a 14. O pH da água pura é 7, esse também é o valor ideal para o solo. Os solos ácidos têm pH inferior a 7 e os alcalinos superiores a esse número. Tanto a acidez quanto alcalinidade são prejudiciais ao solo que precisam de corretivos. No caso do solo ácido utiliza-se o calcário e o solo alcalino o enxofre.

A laterização: Com o processo de lixiviação decorrente das enxurradas das chuvas, muitos minerais são levados, (os chamados minerais hidrossolúveis: sódio, potássio, cálcio e outros) facilitando para que aflorem os minerais pesados como hidróxido de alumínio e ferro. O ferro cria uma coloração avermelhada e um pH alto, entre 8 e 9. Como resultado, forma-se a laterita (crosta endurecida), inviabilizando a fertilidade do solo. No Brasil o solo laterítico é chamado de Canga e aparece principalmente nas chapadas da região centro Oeste.

Salinização: Comum nas regiões áridas e semi-áridas; Também em regiões que em outrora (tempo geológico) fora coberta por oceanos A constante irrigação do solo também pode provocar esse fenômeno, pois quando a água evapora pode facilitar o afloramento do sal.

Formas de conservação do solo Para combater a erosão superficial são necessárias aplicar algumas técnicas e mudança de comportamento. Para evitar a lixiviação: Aplicar curvas de níveis no terreno inclinado; Fazer as plantações nos terraços; Eliminar a técnica das queimadas; Fazer uso de corretivo, com previa analise de profissionais especializados, como: geólogos, pedólogos e biólogos; Rotatividade de culturas, evitar o uso excessivo de monocultura; Praticar a rotatividade com pousio, ou seja, deixar uma parte do solo sem plantação comercial, recolocando de preferências as vegetações nativas, a fim de propiciar ao solo sua regeneração.