Doenças Infecciosas e Parasitárias

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Doenças Infecciosas e Parasitárias

Definindo Saúde e Doença Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1948: “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença” Definições dos estados de saúde segundo epidemiologistas são simples: “doença presente” ou “doença ausente”

Definindo Saúde e Doença Perturbação de uma ou várias funções do organismo Condição patológica que ocorre em uma população susceptível

Doença Infecciosa Doença Infecciosa Doença clinicamente manifesta do ser humano ou de animais, resultado de uma infecção Infecção: Penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso (vírus, bactéria, protozoário, fungo, ricketsia) no organismo de uma pessoa ou animal

Doença Infecciosa = Doença Transmissível Doença cujo agente etiológico é vivo e transmissível. Organismo parasitante pode migrar do parasitato para o sadio. Contagiosa (contato direto) Agente infeccioso transmitido diretamente, de outros humanos ou animais infectados

Doença Infecciosa = Doença Transmissível Não Contagiosa Transmissão indireta: através de vetores, partículas aéreas ou outros veículos (objetos contaminados). Toda doença contagiosa é infecciosa mas nem toda doença infecciosa é contagiosa

Doença Infecciosa

Doenças Doença Crônica: desenvolvem a longo prazo Doença Aguda: curto prazo

Doença Infecciosa ou Transmissível São responsáveis por 14,2 milhões de óbitos a cada ano; Responsáveis por 30% dos óbitos em todo o mundo e por 39% da carga global de incapacidade. Outros 3,3 milhões de óbitos são atribuídos às condições maternas e perinatais e deficiências nutricionais.

Doença Infecciosa ou Transmissível Correspondem cerca de 80% dos óbitos por doenças infecciosas: Infecção respiratória aguda (3,76 milhões) HIV/AIDS (2,8 milhões) Doenças diarreicas (1,7 milhão) Tuberculose (1,6 milhão) Malária (1 milhão) Sarampo (0,8 milhão)

Doença Infecciosa ou Transmissível

Doença Infecciosa ou Transmissível O ambiente desempenha um papel importante no desenvolvimento das doenças transmissíveis. Condições sanitárias, temperatura, poluição aérea e qualidade da água estão entre os fatores que podem influenciar os estágios na cadeia de infecção. Fatores socioeconômicos, tais como, densidade populacional, aglomeração e pobreza, são de grande importância. Medidas - resumo úteis para dimensionar as condições de saúde de uma população magnitude e distribuição de problemas relacionados à saúde Identificação de grupos populacionais em maior risco de adoecer e/ou morrer

Doença Infecciosa ou Transmissível Medidas - resumo úteis para dimensionar as condições de saúde de uma população magnitude e distribuição de problemas relacionados à saúde Identificação de grupos populacionais em maior risco de adoecer e/ou morrer

Doença Infecciosa ou Transmissível Maioria está associada à pobreza e ao subdesenvolvimento; Doenças Negligenciadas: causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda (especialmente entre as populações pobres da África, Ásia e América Latina). Juntas, causam entre 500 mil e 1 milhão de óbitos anualmente; Medidas - resumo úteis para dimensionar as condições de saúde de uma população magnitude e distribuição de problemas relacionados à saúde Identificação de grupos populacionais em maior risco de adoecer e/ou morrer

Doenças Negligenciadas Malária Doença de Chagas Leishmaniose visceral e tegumentar Dengue Esquistossomose Tuberculose Tracoma Filariose linfática Hanseníase Doença do sono (tripanossomíase humana africana, THA) Prioridades de atuação – Programa em Doenças Negligenciadas

Doença Infecciosa ou Transmissível Período compreendido entre o início dos anos de 1980 até o presente momento, corresponde a um quadro complexo: Doenças transmissíveis com tendência declinante; Doenças transmissíveis com quadro de persistência; Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes.

Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante Reduções significativas na ocorrência de várias doenças transmissíveis; Dispõe de instrumentos eficazes de prevenção e controle; A varíola foi erradicada em 1973 e a Poliomielite em 1989;

Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante A transmissão contínua do Sarampo foi interrompida desde o final de 2000 (casos autóctones): Em 2006, ocorreu um surto epidêmico em dois municípios da Bahia. Em 2010 surto em Porto Alegre e Cachoeirinha Em 2013, foram confirmados 132 casos nos estados: São Paulo (5), Minas Gerais (2), Pernambuco (114), Santa Catarina (1) e Paraíba (9).

Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante Raiva humana transmitida por animais domésticos: Redução na incidência e na concentração nas regiões Norte e Nordeste, apontam para a perspectiva de eliminação. No ano de 2008: foram notificados 3 casos de Raiva humana, sendo 2 transmitidos por morcego e 1 por sagui.

Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante

Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante

Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante

Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante

Doenças Transmissíveis com Tendência Declinante

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Hepatites virais, especialmente as B e C Meningites: são registrados, aproximadamente, 24.000 casos de meningites por ano; Tuberculose: Embora persistindo com elevada magnitude, a taxa de incidência apresentou declínio no período de 2000 a 2007

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade. 

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Distribuição geográfica mais restrita às áreas que oferecem condições ambientais adequadas para a sua transmissão Relevância para a saúde pública  grande número de casos que ocorre nos meses mais chuvosos, bem como por sua alta letalidade  Tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias, mais comumente pulmonar.

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Leishmanioses (visceral e tegumentar) e a Esquistossomose: Elevadas prevalências; Expandindo sua área de ocorrência: Modificações ambientais provocadas pelo homem; Deslocamentos populacionais originados de áreas endêmicas; Insuficiente infra-estrutura na rede de água e esgoto ou na disponibilidade de outras formas de acesso a esses serviços;  

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Leishmanioses tegumentar americana (LTA): “úlcera de bauru” e “ferida brava” Transmitida pelo mosquito-palha; Caracteriza-se por apresentar feridas indolores na pele e nas mucosas do indivíduo afetado A LTA é uma infecção zoonótica que também afeta outros animais

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Dados da LTA no Estado de Goiás | Foto: Divulgação HDT/HAA

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Leishmaniose Visceral Canina: doença infecciosa que ataca as vísceras de animais Aumento preocupante nos últimos meses em Goiás: 206 casos confirmados em Goiânia e no interior em 2015. 2014 foram cerca de 481 casos com diagnóstico positivo em todo o Estado, com um índice alarmante em municípios como Porangatu, Pirenópolis e Teresina de Goiás. Em Goiânia foram confirmados 45 casos.

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Malária: A partir dos anos 60 e até 1976 apresentava menos de 100.000 casos por ano Nos anos seguintes: Tendência na elevação da doença em função da ocupação desordenada da região amazônica, com implantação de projetos de colonização e mineração sem a necessária estrutura de saúde para atender à população.

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Malária: A maioria dos casos se concentra na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a doença.

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Malária: 2000 a 2002: > declínio na ocorrência da Malária em relação aos 40 anos anteriores; Em 2005: aumento de 74% em relação ao numero de casos de 2002; Após ações de vigilância, prevenção e controle: Declínio no numero de casos, entre 2006 a 2008 550.930 para 313.922, uma redução de 43%.

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Febre Amarela: Causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Número de notificações é variável Manifesta-se em ciclos epidêmicos de transmissão silvestre como os ocorridos em 2000 (Goiás), 2001 e 2003 (Minas Gerais);

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Febre Amarela: Apesar da ampliação da área de transmissão para estados e municípios situados fora da área endêmica (região amazônica), houve redução na incidência, entre os anos de 2000 a 2007. 2008 e 2009, observou-se nova incursão do ciclo para além das áreas consideradas de transmissão;

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Foi ajustada para uma cobertura mais focalizada Pode provocar eventos adversos graves a proposta inicial, de vacinação universal

Doenças Transmissíveis com Quadro de Persistência Fortalecimento das ações de prevenção e controle, atualmente adotadas, que viabilizem maior integração entre as áreas de vigilância epidemiológica e a rede assistencial. Necessário ações multissetoriais para enfrentamento da situação de manutenção de endemicidade: reside na persistência dos seus fatores de determinantes, externos às ações típicas do setor saúde, como alterações do meio ambiente: desmatamento, ampliação de fronteiras agrícolas, processos migratórios e grandes obras de infra-estrutura (rodovias e hidroelétricas), entre outras.

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Doenças Emergentes: Doenças que surgiram, ou foram identificadas, em período recente, ou Aquelas que assumiram novas condições de transmissão: Modificações das características do agente infeccioso; Passaram de doenças raras e restritas para constituírem problemas de saúde pública.

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes AIDS Regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste  incidência de aids tende à estabilização No Norte e Nordeste  a tendência é de crescimento. Segundo critérios da OMS, o Brasil tem uma epidemia concentrada, com taxa de prevalência da infecção pelo HIV de 0,6% na população de 15 a 49 anos.

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Global summary of the AIDS epidemic  2014 Number of people living with HIV Total Adults Women Children (<15 years) 36.9 million [34.3 million – 41.4 million] 34.3 million [31.8 million – 38.5 million] 17.4 million [16.1 million – 20.0 million] 2.6 million [2.4 million – 2.8 million] 2.0 million [1.9 million – 2.2 million] 1.8 million [1.7 million – 2.0 million] 220 000 [190 000 – 260 000] 1.2 million [980 000 – 1.6 million] 1.0 million [760 000 – 1.8 million] 150 000 [140 000 – 170 000] People newly infected with HIV in 2014 AIDS deaths in 2014

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Doenças Reemergentes: São as que ressurgiram como problema de saúde pública, após terem sido controladas no passado. Exemplos: Dengue, Hantavirose, Cólera, H1N1.

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Cólera Reintroduzida no país em 1991, apresentou pico epidêmico em 1993, com 60.340 casos; Passou a manifestar-se sob a forma de surtos, principalmente nas pequenas localidades do Nordeste, com deficiência de saneamento básico; 2000 e 2008, uma redução significativa no número de casos e óbitos por Cólera no Brasil: 766 casos e 20 óbitos, todos na região Nordeste e o estado de Pernambuco liderou o número de registros (511 casos e 12 óbitos).

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Cólera Reintroduzida no país em 1991, apresentou pico epidêmico em 1993, com 60.340 casos; Passou a manifestar-se sob a forma de surtos, principalmente nas pequenas localidades do Nordeste, com deficiência de saneamento básico; 2000 e 2008, uma redução significativa no número de casos e óbitos por Cólera no Brasil: 766 casos e 20 óbitos, todos na região Nordeste e o estado de Pernambuco liderou o número de registros (511 casos e 12 óbitos).

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Dengue Reintroduzida no país em 1982, após retorno do mosquito transmissor na década de 1970, que tinha sido eliminado na década de 50 e 60; 2012, os quatro sorotipos DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4 estão circulando no país; Presença de novos sorotipos pressiona o aumento da incidência dos casos de Dengue, levando a uma nova epidemia.

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Influenza (gripe) Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. Influenza C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Influenza (gripe) Subtipos de vírus influenza A, os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam atualmente em humanos. Alguns vírus influenza A de origem aviária também podem infectar humanos causando doença grave: A (H7N9).

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes Influenza (gripe) 2009: 24.729 casos de Influenza, sendo que 91% destes foram causados pela Influenza pandêmica (H1N1); As regiões mais afetadas foram as regiões Sul e Sudeste (49/100.000 e 9/100.000 habitantes, respectivamente); Os estados mais atingidos foram o Paraná com 109, Santa Catarina com 15 e São Paulo com 14 casos por 100.000 habitantes.

Doenças Transmissíveis Emergentes e Reermegentes

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