Teóricos do Absolutismo e Mercantilismo Idade Moderna (1453 – 1789) Teóricos do Absolutismo e Mercantilismo Disciplina: História Professora: Janaína Vargas

Teóricos do absolutismo (Cap. 15/ livro 4/ pg. 8) Não foram não apenas as questões políticas e econômicas que unicamente sustentaram os poderes exercidos pelo rei. Diversos pensadores se esforçaram em refletir sobre esse novo tipo de governo. Entre outras questões, se preocuparam em arquitetar quais medidas, comportamentos e valores seriam mais bem empregados na manutenção do poder real. 

1- Nicolau Maquiavel Obra: O Príncipe (1513) Diplomata e historiador italiano, que defendia que o monarca deveria utilizar de qualquer meio – lícito ou não – para manter o controle do seu reino. A frase que resume suas ideias é: “Os fins justificam os meios”. A Itália foi uma das últimas regiões unificadas na Europa (1870).

2- Thomas Hobbes Obra: Leviatã (1651)  Matemático e filósofo inglês, que discorreu sobre a natureza humana e a necessidade de governos e sociedades. Dizia que o ser humano, no estado natural, é cruel e vingativo, necessitando de um governo forte e centralizado para manter o seu controle (fazendo um Contrato social). A frase que resume suas ideias: “O homem é o lobo do homem”.

3- Jacques Bossuet Obra: Política tirada da Sagrada Escritura (postumamente em 1709) Bispo e teólogo francês que criou o argumento que o governo era divino e os reis recebiam o seu poder de Deus. Assim, desobedecer a autoridade real seria considerado um pecado mortal. Um dos reis que se valeu de suas ideias foi o monarca absolutista Luís XIV.

Pirâmide Social nos Estados Modernos Absolutistas:

1° Estado ou estamento Luís XIV da França, o Rei Sol. Pintura(1701). Reinado de 1643-1715) Maria Antonieta, Rainha da França e Navarra. Reinado de 1774- 1791)

2° Estado ou estamento Quadro retratando uma cena comum na França do século XVIII: a nobreza ouve os iluministas declamarem seus textos e manifestos.

Ilustração que mostra burgueses no Comércio 3° estado ou estamento Ilustração que mostra burgueses no Comércio

O quê foi o Mercantilismo? (cap. 15/ livro 4/ pg.10) Foi o conjunto de ideias e práticas econômicas, adotadas e desenvolvidas na Europa durante a fase do capitalismo comercial. Começou a surgir na Baixa Idade Média (X a XV), época em que teve início o processo de formação das monarquias nacionais, mas foi somente na Idade Moderna (XV a XVIII) que ele se firmou como política econômica nacional e atingiu o seu desenvolvimento.

Principais características do Mercantilismo: Metalismo: defendiam a ideia de que a riqueza de um país era medida pela quantidade de ouro e prata que possuíssem. Na prática essa ideia provou não ser verdadeira. Exploração Colonial e Concessão de monopólios: visava o maior controle do rei sobre os lucros das trocas comerciais. O Estado deva a algumas companhias de comércio direitos exclusivos sobre os novos mercados instalados nas colônias de exploração. O preço da matéria- prima diminuia para as companhias que tinham monopólio e o colonialismo era incentivado.

Principais características do Mercantilismo: Protecionismo Alfandegário: para realizar um equilíbrio favorável, os estados passaram a tributar pesadamente produtos importados e estimular a produção nacional. Balança comercial favorável: consistia na ideia de que a riqueza de uma nação estava associada a sua capacidade de exportar mais do que importar, ou seja, vender mais do que comprar , consequentemente , ter mais lucro. Controle estatal da economia: Controle do Estado (reis) na economia.

Quadro de Claude Lorrain que representa um porto de mar francês de 1638, no momento fundamental do mercantilismo.

Obrigada pela atenção!

EXERCÍCIOS EM CASA Organizando as Ideias: Livro 04/ Capitulo 15 Exercícios- 01 (a e b) e 02; (páginas 09 e 10) Exercícios- 01 (a e b) e 02: (Página 11) Trazer pronto