Análise Sintática do Código Penal de Portugal e do Brasil Iva Svobodová Instituto de Línguas e Literaturas Românicas Universidade de Masaryk, Brno, Rep.Checa
Hierarquia de Investigação comparação PE x PB comparação linguística comparação sintática e lexicológica (terminologia) registro forense CP
Impacto de Investigação Contribuir para os estudos contrastivos PE x PB Contribuir para a área de Linguística Forense, embora com a predominância de estudo puramente linguístico Contribuir para a área de tratudologia oficial de língua portuguesa
Motivos de Investigação o número dos lusofalantes está a crescer no mundo a demanda pelas traduções e interpretações cada vez maior insuficientes estudos terminológicos e sintáticos na área da Lei e do Direito em geral Praticamente nenhuns estudos terminológicos e sintáticos diatopicamente orientados problemas de traduções e interpretações inadequadas, inexatas.
Descrição da Investigação Trabalho de habilitação (títulos universitários) bacheralado, mestrado, PhD (assistente catedrático), docente, professor) Terá uma parte sintática e uma parte lexicológica A parte sintática – o estudo contrastivo será baseado na teoria da sintaxe funcional, embora em parte também gerativa. Foi escolhido o Código Penal de Portugal e do Brasil (sendo o objeto dos processos judiciais mais frequente) Foi realizado um estudo pormenorizado textual, a classificação das estruturas hipotáticas de ambos os textos de acordo com a teoria previamente determinada Foi realizado um estudo contrastivo não apenas quantitativo como também qualitativo
Justificação da metodologia e do corpus escolhido ESTUDO CONTRASTIVO SINTÁTICO – PORQUE? Existem estudos diatópicos ortográficos, morfológicos (género dos substantivos PExPB, adjetivos, pronomes, verbos, etc.), lexicológicos, semânticos, mas poucos estudos sintáticos que nos mostrem mais exatamente EM QUE ASPETOS SINTÁTICAS AS VARIEDADES COMPARADAS CONVERGEM E DIVERGEM do ponto de vista das prioridades num registo. São, portanto, analisadas as estruturas hipotáticas finitas e não finitas nas variedades da língua portuguesa.
Justificação da metodologia e do corpus escolhido ESTUDO DO CÓDIGO PENAL –PORQUE? Além do maior motivo já mencionado (a demanda cada vez maior de traduções oficiais e a falta de estudos linguístico-forenses), é um texto que, secundariamente, em ambas as variedades, pode perfeitamente servir para os fins puramente linguísticos, sendo que abrange os mesmos modelos situacionais penais baseia-se nas mesmas premissas, hipóteses e teorias, tem um teor muito semelhante, tem praticamente a mesma estrutura.
A Língua e o Pensamento Não existem condições melhores que estas. Aquirimos, assim, um óptimo corpus que nos proporciona as melhores condições para comparar duas normas cultas utilizadas no mesmo registro da língua portuguesa. E como a língua serve para a organização das ideias e do pensamento, podemos dizer que existe, em ambas as variedaes, a mesma relação directa entre estas duas componentes.
Formulação das ideias A língua [PE //PB] [PE x PB] formulação das mesmas ideias Os memos modelos situacionais penais As mesmas hipóteses, premissas e teorias
Análise sintática ESTUDO SINTÁTICO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS ESTRUTURAS SUBORDINADAS – HIPOTÁCTICAS COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE DIFERENTES ESTRUTURAS tanto finitas como não finitas COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS Secundariamente: ESTUDO LEXICOLÓGICO (acervo dos verbos de subcategorização) ESTUDO SEMÂNTICO (diferentes tipos de modalidade)
classificação hipotáctica SUBORDINAÇÃO completiva nominal adjetival verbal relativa restritiva (determinativa) explicativa (apositiva) relativa livre adverbial condicional temporal concessiva comparativa-condicional explicativa – causal conformativa final
Comparação quantitativa PB x PE
Subordinação completiva Complementação Verbal Nominal Adjetival
comparação frequentativa
comparação quantitativa de diferentes tipos de complementação
complementação verbal finita x não finita
estruturas finitas x infinitivas PB Conjuntivo infinitivo
estruturas finitas x infinitivas PE
Complementação verbal - modalidade
complementação nominal – finita x não finita
fim de, impossibilida de de, intenção (intuito) de fim de, impossibilida de de, intenção (intuito) de. capaz de, susce(p)tível de
Subordinação relativa
Subordinação relativa - modo
subordinação relativa – antecedente definido
subordinação relativa – antecedente indefinido
Relativas infinitivas gerundivas Poucos casos em ambas as variantes: PE a fazer esperar, interesse a salvaguardar, a contar, tempo a curmpir, sentença a proferir PB – a executar, a ser pago, a pagar
Subordinação adverbial – classificação condicional temporal concessiva comparativa-condicional explicativa – causal conformativa final
Subordinação adverbial PE x PB
Subordinação adverbial PE x PB
Subordinação adverbial V+ x V-
subordinação adverbial V+ x V-
Ocorrência do infinitivo composto
Ocorrência do infinitivo composto
subordinação adverbial condicional
Condicionais introduzidas por “se”
Condicionais introduzidas por outras conjunções
Temporais- conjunções
Adverbiais temporais (condicionais) introduzidas por “quando”
Temporais introduzidas por outras conjunções
Construções enciclopédicas
Orações participativas
Orações gerundivas
Orações participativas