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Transcrição da apresentação:

Ligue o som. Rolagem automática de Slides. Historiando Cabo Submarino parte I Ligue o som. Rolagem automática de Slides.

Um cabo submarino é um meio de transmissão de eletricidade, voz, dados, ou outro sinal utilizando de um cabo, especialmente construído para ser instalado sob ou sobre o leito oceânico, baías ou rios. Normalmente dispõe de alma de aço e de um isolamento e proteção mecânica especiais.

É utilizado principalmente em redes internacionais de telecomunicações, que interligam países e continentes. No Brasil, pelo seu tamanho continental, o cabo submarino é utilizado para interconectar toda a sua costa. Cabos Submarinos podem ser de três tipos: metálico, coaxial ou óptico, sendo que este último é o mais utilizado atualmente.

Breve Histórico da Telegrafia Submarina Desde os primórdios da civilização a comunicação a distância, entre pessoas, foi uma necessidade mas, até chegar ao Cabo Submarino, um longo caminho foi percorrido.

Partindo dos métodos naturais, como o acender fogueiras no cimo dos montes para emitir sinais de fumaça, chegando a telegrafia, grandes problemas foram enfrentados e só viabilizados com a descoberta da eletricidade.

Atualmente, quando estamos com pressa, nos valemos do fax ou do e-mail para uma comunicação escrita com outra pessoa, houve um tempo, no entanto, em que o telégrafo era o meio mais rápido de comunicação escrita usada popularmente.

Utilizava um interruptor, um eletroímã e um fio. O primeiro telégrafo realmente eficaz, na transmissão de mensagens a grandes distâncias, foi construído por Samuel Morse em 1832. As informações transmitidas em “código Morse”, eram rapidamente traduzidas. Utilizava um interruptor, um eletroímã e um fio. O Telégrafo através de fios e o Código Morse permitiram o primeiro sistema de comunicação a longa distância que o mundo conheceu.

“O telégrafo de Morse era um aparelho simples, mas muito engenhoso “O telégrafo de Morse era um aparelho simples, mas muito engenhoso. Uma vez acionado um interruptor, uma corrente elétrica era liberada e passava pelo eletroímã de uma campainha que, por sua vez, atraía uma peça de metal que batia numa sineta. Fonte: www.aticaeducacional.com.br Os sons podiam ser breves ou longos, conforme a intensidade com que o operador apertasse o interruptor. Assim, um aparelho receptor podia registrar com pontos e traços - os sinais básicos do código Morse - uma mensagem em uma tira de papel”.

Código Morse Os pontos correspondem a uma ação breve sobre o eletroímã, o traço a uma ação mais longa e o espaço a uma pausa. Baseia-se em emissões de dois tipos, longas e curtas; para as longas lê-se linha (_), para as curtas lê-se ponto (.). Da composição destas emissões formam-se as letras. Um ponto e uma linha (._) representa a letra A, uma linha e três pontos (_...) a letra B, e assim por diante formando-se palavras e frases. Ainda hoje o Código Morse é amplamente utilizado no mundo inteiro pelo radioamadorismo.

No Brasil, o telégrafo elétrico foi inaugurado em 11 de maio de 1852. Samuel Finley Breese Morse envia de Baltimore, em 24 de Maio de 1844, para a Primeira Corte no Capitólio em Washington, a primeira mensagem a distância através do Telégrafo. Assim que surgiu nos Estados Unidos o telégrafo de Morse, houve uma difusão do seu invento por todo o globo. No Brasil, o telégrafo elétrico foi inaugurado em 11 de maio de 1852.

O problema foi resolvido em 1849 com a descoberta da Gutta-Percha. O uso do telégrafo expandiu-se por todo o Mundo até esbarrar numa grande barreira: o oceano. Transmitir um corrente elétrica por baixo da água exigia um meio isolante realmente eficiente. O problema foi resolvido em 1849 com a descoberta da Gutta-Percha. Os fios, envolvidos num invólucro da resina, foram capazes de conduzir a corrente elétrica sob a água.

Seria Factível ? Havia chegado a hora do maior desafio: Em 1851, foi inaugurado o primeiro telégrafo submarino, ligando as cidades de Dover (Inglaterra) a Calais (França). Nos anos que se seguiram foram instalados cabos submarinos da Irlanda para Bélgica e Holanda, no Canal da Mancha; no Mediterrâneo, ligando a Europa e a África e no Mar Negro (1856). Havia chegado a hora do maior desafio: atravessar o Oceano Atlântico. Seria Factível ?

Poderia um cabo suficientemente resistente ser construído? A ligação entre a Europa e a América por meio de cabo submarino esbarrava em grandes dificuldades técnicas. Poderia um cabo suficientemente resistente ser construído? Poderia um sinal ser enviado a tão longa distância em condições submarinas? Havia de se melhorar, inicialmente, as transmissões do telégrafo com fio.

Em 1854, William Thomson (Lorde Kelvin) físico e engenheiro, cria o Galvanômetro de espelho de Kelvin para amplificar sinais recebidos através dos cabos e em 1856 torna-se diretor da Atlantic Telegraph Co.

Melhorou-se a transmissão. Conseguiu-se cabos mais resistentes e bem isolados mas, surgiu um novo problema, isso acarretava em peso extra. Havia de se encontrar um navio com grande capacidade de carga e estável o bastante para a delicada operação de lançamento do cabo através do oceano atlântico.

O transatlântico de luxo “Great Eastern” (Grande Oriental) foi escolhido para a façanha. Era um navio britânico construído em ferro e lançado em 1858. Cinco vezes maior que qualquer outro navio de sua época, contava com 211 metros de comprimento e era capaz de viajar a 13 nós (24 Km/h) e de transportar 3 500 pessoas. Possuía uma hélice e duas rodas de pás, e levava suficiente carvão para viajar da Europa até Austrália sem abastecer.

Assim, o vapor Great Eastern, marcado por infortúnios desde seu lançamento em 1858 e que fracassou como cruzeiro de linha, foi alugado pela Telegraph Construction Company em 1864, que viu no poderoso navio a estabilidade e a capacidade de carga necessária para uma operação segura de colocação de cabos transatlânticos.

Sua primeira grande missão ocorreu em julho de 1865 quando zarpou da Irlanda com cabo submarino tentando ligar a Europa à América.

Mas o infortúnio ainda acompanhava o grande navio, depois de lançar 1200 milhas de cabo submarino, este se quebrou e foi perdido nas profundezas abissais do atlântico.

Julho de 1865 - cabo quebra e se perde no mar.

Em 13 de julho de 1866, sob comando do Capitão James Anderson, numa segunda operação, o “Great Eastern”, partiu da Irlanda, com o cabo transatlântico a bordo e estendeu com sucesso o primeiro Cabo Submarino operativo.

Lançando o cabo submarino ao longo do caminho (2 Lançando o cabo submarino ao longo do caminho (2.600 quilômetros) o Great Eastern desembarcou na costa americana 14 dias após, coroando de êxito a ligação transatlântica. Em 27 de julho de 1866, os dois continentes estavam ligados por telégrafo.

O cabo telegráfico transatlântico marcou a comunicação do Novo e Velho Mundo. Merece registro que, devido à diferença nos fuso-horários dos dois continentes, as mensagens enviadas da França ou da Inglaterra chegavam à América cerca de seis horas antes do horário em que foram enviadas.

O ”Great Eastern” iniciava sua carreira de sucesso e no mês de setembro de 1866 seus marinheiros localizaram e recuperaram o cabo perdido em 1865. Após realizada a emenda  e distribuído o restante do cabo até a América, foi possível duplicar a capacidade telegráfica transatlântica.

1868 Descoberta a vocação do Great Eastern, ele lançou cabo da França à América, de Bombaim para Adem e ao longo do Mar Vermelho. No Brasil, em 1873, completou a ligação Pernambuco-Pará.

iniciava-se o processo de globalização. Assim, em 1866, graças aos grandes cientistas e empreendedores da época e ao navio Great Eastern, as Américas estavam ligadas à Europa através de cabos submarinos. A imprensa tinha um meio de conduzir suas notícias, os homens de negócios poderiam negociar à distância pelo meio rápido, pois através das telecomunicações as mesmas encurtaram. A comunicação a grande distância, em tempo real, por muito tempo ideal da humanidade havia se concretizado, encurtavam-se as distâncias ganhava-se tempo, iniciava-se o processo de globalização.

Formatação: Maiara - 2010 Músicas: - Panfluit 295. wav - “Conquest of Paradise” - Dana Winner

REFERÊNCIAS Atica Educaçional – O telégrafo de Morse www.aticaeducacional.com.br Carlos Henrique Brack - O Cabo Submarino - 2007 - www.google.com.br Cientistas de todos os tempos: www.cientistas720.blogspot.com Marcos Túlio - O telégrafo Submarino Transatlântico – www. twitter.com/histadual Teleco - Tutoriais Telefonia Fixa Ciclos Evolutivos: Grandes Descobertas www.teleco.com.br Wikipédia – Telegrafia - pt.wikipedia.org/wiki/Telegrafia