Gráfico 1 – Distribuição da amostra conforme resultado do teste

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Gráfico 1 – Distribuição da amostra conforme resultado do teste O USO DA OXIMETRIA DE PULSO NA TRIAGEM NEONATAL DE CARDIOPATIAS COMPLEXAS Autores: COSTA, Ana Beatriz Martins Peres*; GONÇALVES, Amaralina Duarte*; PINTO, Anny Priscila Gutemberg*; MOREIRA, Alessandra de Cássia Gonçalves**. *Discentes do curso de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde,**Docente do curso de medicina. medicina. INTRODUÇÃO RESULTADOS As cardiopatias congênitas representam cerca de 10% dos óbitos infantis e cerca de 20 a 40% dos óbitos decorrentes de malformações1. Aproximadamente 30% dos recém-nascidos (RNs) com estas patologias recebem alta hospitalar sem o diagnóstico2. A detecção precoce é fundamental para evitar complicações graves, sendo o ecocardiograma o método ideal, porém inviável como ferramenta de triagem. A oximetria de pulso em RNs, contudo, apresenta elevada sensibilidade e especificidade para a detecção precoce destas cardiopatias3. Conhecida como “teste do coraçãozinho”, a oximetria de pulso faz parte da triagem neonatal recomendada pelo SUS desde 2014 No ano de 2015, houveram 59285 nascidos vivos no DF, desses, 3796 nasceram no hospital escolhido para o estudo. A amostra analisada foi composta por 2269 RNs dos quais 30 foram excluídos por falta de registro adequado das informações. Conforme os registros de resultado do teste, 144 RNs (6,4%) tiveram resultados positivos, destes 124 (86,1%) não foram detectados pela equipe Gráfico 1 – Distribuição da amostra conforme resultado do teste OBJETIVOS Avaliar o uso da oximetria de pulso como exame de triagem das cardiopatias congênitas complexas no atendimento de um hospital de Brasília. Identificar os problemas encontrados durante a triagem, avaliar a sensibilidade e especificidade do referido exame e analisar quais as principais cardiopatias identificadas e o desfecho de morbidade e mortalidade. Gráfico 2 – Desfecho dos RNs com teste positivo MÉTODO Estudo longitudinal retrospectivo incluindo todos os RN vivos nascidos em 2015 e atendidos em um hospital de Brasília. Critérios de inclusão: idade gestacional acima de 35 semanas internados em alojamento conjunto. Critérios de exclusão: diagnóstico pré-natal de cardiopatia congênita, características de má formação ou sinais clínicos de cardiopatias ou ausência de registros dos dados da oximetria. Coleta de dados a partir de livro de registro dos resultados dos testes e do prontuário médico. Foram considerados testes positivos aqueles com diferença de valores de saturação de oxigênio (SO2) entre os membro superior direito e o membro inferior igual ou superior a 3% ou valor de SO2 menor que 95% em qualquer membro4. Na análise estatística dos dados foi utilizado o pacote estatístico SPSS 18. Para as variáveis contínuas de distribuição normal utilizamos a média com desvio padrão. Observou-se a conduta adotada nos casos de teste positivo, sendo prevista a repetição da oximetria em uma hora para confirmação e realizado ecocardiograma em caso de confirmação no 2º teste, conforme protocolo adotado pela Sociedade Brasileira de Pediatria4. O tempo demandado para a execução do teste foi descrito em apenas 167 pacientes (7,4%), tendo uma duração média de 67,86 segundos (DP 122,35). A equipe de profissionais envolvida na execução e análise do teste foram alertadas sobre as falhas de interpretação a fim de implementar medidas corretivas capazes de viabilizar a utilização segura e eficiente do método de triagem no hospital avaliado. CONCLUSÃO Não foi possível avaliar a sensibilidade e a especificidade do teste do coraçãozinho devido à falta de continuidade do rastreamento. A oximetria é um teste simples e rápido, entretanto, a alta taxa de testes positivos não detectados demonstra a importância do treinamento e controle periódico na aplicação do teste de forma a garantir sua efetividade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1. HOFFMAN JIE, Kaplan S. The incidence of congenital heart disease. J Am Coll Cardiol 2002; 39: 890–1900. 2. ABU-HARB M, Hey E, Wren C. Death in infancy from unrecognised congenital heart disease. Arch Dis Child 1994;71:3-7. 3. KOPPEL RI, et al. Effectiveness of pulse oximetry screening for congenital heart disease in asymptomatic newborns. Pediatrics 2003; 111(3): 451–455. 4. BRADSHAW EA., et al, Implementing pulse oximetry screening. Journal of Perinatology (2012), 1–6. 5. MELLANDER M, Sunnega°rdh J. Failure to diagnose critical heart malformations in newborns before discharge-an increasing problem? Acta Paediatrica 2006; 95: 407–413. 6. VALMARI P. Should pulse oximetry be used to screen for congenital heart disease?. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2007; 92. Contato: alemor.med@uol.com.br Agradecimentos: Dr Paulo R. Margotto