Resultados e Discussão BIOMETRIA, GERMINAÇÃO E ANÁLISE DE CRESCIMENTO INICIAL DE Ocimum gratissimum L. JO Cruz1; ACC Rodrigues2; FP Sousa3; AF Anjos4 ¹Graduanda em Biotecnologia pela Universidade Federal da Bahia-IMS-CAT. E-mail: joelmaioliveia20@gmail.com 2 Docente orientadora UFBA-IMS-CAT. E-mail: carol_cunha2000@yahoo.com.br 3 Mestranda em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Estadual de Feira de Santana. E- mail: flavinhasousa2007@hotmail.com 4 Graduanda em Biologia pela Universidade Federal da Bahia- IMS-CAT. E- mail alinefanjos@hotmail.com Palavras chave: Tipos de substrato, fitorreguladores, crescimento de mudas. Resultados e Discussão Introdução Os resultados de biometria encontrados mostram uma média para as sementes de 0.9mm com um mínimo de 0.6mm e máximo de 1.2mm. Na pesquisa sobre o teor de umidade nas sementes de O. gratissimum foi encontrado uma média teor de água de 4%. O teor de umidade das plantas foi analisado por órgãos e todos apresentaram um maior valor no substrato vermiculita+ húmus, sendo que as médias são 23,45g, 9,2g, 58,0g e 2,6g para folha, caule, raiz e inflorescência respectivamente. Para a germinação o melhor substrato foi o Bioplant® apresentando uma média de 5,4 no teste estatístico. O comprimento, largura das folhas, e comprimento do caule, apresentaram valores estatisticamente significativos em todo o período de análise para o substrato vermiculita + húmus, ficando com a primeira e última média de 7,0cm e 10,4cm para o comprimento das folhas, 4,4cm e 6,24cm para largura das folhas, 14,7cm e 38,1cm para o comprimento do caule. O diâmetro do caule apresentou valores estatisticamente significativos somente para os dias 60, 75 e 90 e estes foram para o substrato vermiculita + húmus. Ocimum gratissimum L. é uma espécie da família Lamiaceae originária da Ásia, no Brasil é conhecida como manjericão ou alfavaca-de-folha-larga e é amplamente utilizada na medicina popular devido as suas propriedades curativas para tosse, dentre entre outras patologias conhecidas pela população. Diante de tal potencial medicinal de O. gratissimum a pesquisa foi desenvolvida com objetivo de buscar métodos de cultivo para o bom desenvolvimento da espécie. Metodologia O experimento foi realizado no Laboratório de Botânica da Universidade Federal da Bahia e no Viveiro, ambos localizados no Campus Anísio Teixeira, Instituto Multidisciplinar em Saúde. As sementes foram levadas ao laboratório para ser efetuada a biometria com auxílio de paquímetro digital e massa seca em estufa a 105ºC ± 3º por um período de 24h ou até que o peso se estabilizasse. 150 sementes foram plantadas em sacos de polietileno contendo seis tipos de substratos diferentes, que foram: 1- solo local (testemunha), 2- terra preta, 3- terra preta + areia (na proporção de 1:1), 4- areia lavada, 5- Bioplant® (substrato comercial) e 6 vermiculita + húmus (na proporção de 1:1), correspondendo a um Delineamento Experimental Inteiramente Casualizado, com 5 repetições de 25 sacos por tratamento. A rega foi feita diariamente de acordo com a capacidade de campo de cada substrato e a germinação foi observada por um período de três meses Quando a planta completava 60 dias dava-se inicio a análise de crescimento a cada 15 , depois disso foram analisada a massa seca das plantas. Conclusão Dessa forma conclui- se que o Bioplant® é o melhor substrato para a germinação e o substrato vermiculita + húmus como o melhor para o crescimento da espécie. Com a biometria das sementes encontrou-se uma média de tamanho para elas importante na seleção para o cultivo e o peso seco indicou uma baixa quantidade de água, sendo assim ela pode ser conservada por um maior tempo. Agradecimentos FAPESB, PIBIC/UFBA.